sexta-feira, 10 de junho de 2016

Motorista / Operador de Máquinas



1.   A Importância da Viscosidade de um Lubrificante para o Motor
2.   Tipos de Óleos Lubrificantes
3.   Direção Defensiva
4.   Manual de operação para operadores de retroescavadeira
5.   Máquinas Rodoviárias
6.   Noções de Primeiros Socorros no Trânsito - Resumo
7.   Placas e Sinais de Trânsito

    Viscosidade é a resistência de um líquido ao escoamento. A viscosidade é a principal característica de um óleo lubrificante para o motor de um automóvel.
    A viscosidade deve ser medida em equipamentos específicos (viscosímetro) e não nas pontas dos dedos, atitude de alguns profissionais de outra geração, onde se podia fazer tal experimento. Atualmente existe uma gama muito grande de diferentes produtos e composições no mercado não sendo possível a verificação da viscosidade sem instrumentos apropriados.
Na escolha de um óleo lubrificante para o motor, a viscosidade é um fator importante. Esta escolha é influenciada por diversas condições de aplicação. Vamos conhecer algumas.
    Velocidade; quanto maior for a rotação do motor e conseqüentemente das peças móveis, menor deve ser a viscosidade, para facilitar o movimento e vice-versa.
Pressão; quanto maior for a carga no motor, maior deve ser a viscosidade, para poder suportá-la, e assim evitar o rompimento da película protetora formada por óleo nas peças em movimento.
    Temperatura; a medida que a temperatura do óleo aumenta, ele se torna mais fino. Com a diminuição da temperatura, o óleo se torna mais grosso (mais viscoso). Para se ter uma lubrificação ideal e evitar o rompimento da película protetora nas peças é necessário ter um óleo adequadamente viscoso em altas temperaturas, e menos viscoso em baixas de operação. Os lubrificantes multiviscosos têm essa propriedade, ajustando-se á temperatura de funcionamento do motor.
   Folgas; menores folgas entre os conjuntos móveis exigem um óleo de menor viscosidade. Por isto os motores mais antigos tendem a usar óleos de maior viscosidade para preencher melhor estes espaços.
   Acabamento; está muito ligado ao processo de fabricação das peças, fundição, usinagem e tratamento superficial ao material. As peças com melhor acabamento exigem óleos com menor viscosidade.
   
O estudo da viscosidade adequada a cada tipo de motor deve ser feito por técnicos especializados, já que certas situações solicitam óleos de alta e baixa viscosidade ao mesmo tempo, que é o caso da lubrificação de motores de combustão interna. O índice de viscosidade representa o comportamento da viscosidade do óleo ao variar a sua temperatura. Quanto mais alto é o índice, mais estável é sua viscosidade com a variação da temperatura, exemplo                                                    15W-60.
   O que significa a classificação SAE nos óleos lubrificantes automotivos? SAE- Sociedade Americana dos Engenheiros Automotivos, classifica os produtos pela viscosidade, classifica os óleos de motor de acordo com seu comportamento sob diferentes temperaturas: monoviscosos e multiviscosos. O que significa a classificação API nos lubrificantes? API- Instituto Americano do Petróleo especifica o grau de desempenho, classifica os óleos de acordo com sua capacidade de proteger contra desgaste e formação de borra em condições mais ou menos severas de uso.
http://www.infomotor.com.br/site/2009/03/667/

TIPOS DE ÓLEOS LUBRIFICANTES
    A escolha do óleo lubrificante para o motor do seu carro é um dos assuntos automotivos mais carregado de mitos. Quando chega o momento da troca, tem sempre um frentista, um mecânico ou mesmo um amigo com dicas do tipo: "use óleo sintético que roda 15.000 quilômetros" ou "use óleo mais fino que lubrifica melhor com o motor frio".
    Você não escolhe o óleo do seu carro. Bem, pode escolher a marca, mas nunca a especificação! A escolha do tipo de óleo já foi feita lá atrás, durante o projeto do motor. Assim, por que você usaria algo diferente do que os engenheiros testaram exaustivamente para o motor do seu carro?
    Pois muita gente usa. Já ouvi o vendedor de uma grande rede de serviços oferecer óleos diferentes para rodar mais ou menos quilômetros. Isso para o mesmo carro! Talvez inspirado naquele programa automotivo dominical da TV aberta...
   Quando um motor é criado, um dos parâmetros de projeto é a folga entre as peças móveis, que deverá ser preenchida pelo óleo lubrificante. Motores com folgas menores exigem óleos menos viscosos (mais "finos") para preencher esses espaços, motores projetados com folgas maiores exigem um óleo mais viscoso (mais "grosso"), pois um óleo mais fino escorreria sem lubrificar adequadamente o espaço entre as peças.
    A classificação do óleo se dá por uma série de letras e números. O manual do proprietário da Fiat Strada Fire, modelo 2012, por exemplo, preconiza o óleo SAE 5W30 API SL, de base sintética.
    O que isso significa?
    A classificação "SAE" (sigla em inglês de Sociedade dos Engenheiros Automotivos dos Estados Unidos) indica a viscosidade do óleo. O primeiro número indica o grau de viscosidade do óleo em temperatura ambiente e o segundo número indica a viscosidade do óleo em temperatura de serviço do motor. Quanto maior o número, mais viscoso ("grosso") é o lubrificante.
  A classificação "API" (sigla em inglês de Instituto Americano do Petróleo) indica a qualidade e o nível desenvolvimento do lubrificante. A letra "S" indica óleos para motores quatro tempos, álcool, gasolina ou ambos. A letra "L" indica a fase de desenvolvimento. Quanto mais para o final do alfabeto, mais moderno é o lubrificante.
Qual óleo lubrificante o proprietário da Fiat Strada deverá utilizar então?
O lubrificante a ser utilizado na picapinha deverá ser, obrigatoriamente sintético, obrigatoriamente um 5W30 e, no mínimo, um SL. No caso da classificação API, poderá ser utilizado um óleo superior, como um SM, SN ou SO. Porém, a classificação mínima atenderá perfeitamente as necessidades de lubrificação do motor.
Não importa a marca, importa a especificação
   E o prazo para troca? O mesmo manual do proprietário da Fiat Strada preconiza a troca a cada 15.000 quilômetros ou um ano, o que ocorrer primeiro, já que o óleo perde suas características também por envelhecimento. Também faz uma ressalva ao uso severo, indicando a troca na metade da quilometragem ou do tempo, o que ocorrer primeiro, neste caso.
    Assim, não é o tipo de óleo, seja sintético ou mineral, 5W30 ou 20W40, que ditará o momento da troca, mas sim o projeto do motor, com seu intervalo de troca indicado no manual do proprietário.
   E quanto ao tal uso severo? Bem, a pior situação que o motor do seu carro pode enfrentar é não atingir a chamada temperatura de serviço. Veículos que rodam poucos quilômetros por dia nunca atingem a temperatura de serviço e tem a lubrificação comprometida, exigindo mais do óleo, que deverá ser substituído num intervalo menor.
http://gostardecarros.blogspot.com.br/2013/10/tipos-de-oleo-o-oleo-correto-para-o-seu.html


CARGAS PERIGOSAS
O transporte de produtos perigosos como explosivos, gases, materiais radioativos, líquidos inflamáveis e qualquer outro material que represente riscos ao meio ambiente e/ou à saúde, ainda que encontrados na natureza, devem cumprir algumas normas de segurança. De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), há que se ter atenção a certos cuidados. “Expedições contendo produtos perigosos devem atender a todas as prescrições contidas na regulamentação referentes à adequação, marcação e rotulagem de embalagens, sinalização das unidades de transporte, documentação, entre outros.”
Segundo o Artigo 22 da Resolução da ANTT nº 3665/11, o condutor de veículo utilizado no transporte de produtos perigosos, além das qualificações e habilitações previstas na legislação de trânsito, deve ter sido aprovado no Curso de Condutores de Veículos Transportadores de Produtos Perigosos, popularmente conhecido como Mopp (Movimentação e Operação de Produtos Perigosos).
No momento do transporte, ele também deve portar os seguintes documentos:
• Declaração de carga emitida pelo expedidor contendo a descrição correta do produto perigoso transportado;
• Instruções escritas para o caso de qualquer acidente indicando procedimentos a serem adotados;
• Documento comprobatório de realização de Curso de Movimentação de Produtos Perigosos para o motorista;
• Certificado de capacitação dos veículos e dos equipamentos de transporte de produtos perigosos a granel;
• Documento de inspeção técnica veicular;
• Demais declarações, autorizações e licenças previstas.
Podem ser veículos de carga, segundo informa o Código de Trânsito Brasileiro: motoneta; motocicleta; triciclo; quadriciclo; caminhonete; caminhão; reboque ou semirreboque; carroça e carro de mão. Não é necessário solicitar nenhuma autorização ou licença para se transportar produtos perigosos, porém, para realizar atividades econômicas, de natureza comercial, de transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante remuneração, é necessária prévia inscrição no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas.
Como saber o quanto uma carga pode ser perigosa?
Para se obter essa informação, é necessário calcular como os riscos da substância se relacionam com outros fatores, como exposição, transporte, contato etc. Além disso, é somada a esses resultados a análise de como será a operação de movimentação da carga.
Os veículos contam também com sinalização especial em que constam os “rótulos de risco”, indicando o risco apresentado pela carga perigosa transportada, e os “painéis de segurança”, onde há o número de risco e o número ONU do produto, ou seja, o número que identifica o produto de acordo com a listagem de produtos perigosos utilizada internacionalmente e estabelecida pela Organização das Nações Unidas (por exemplo, a gasolina tem o nº 1203 registrado no órgão). Entenda melhor com as figuras a seguir:



DIREÇÃO DEFENSIVA
Introdução - Educando com valores
O trânsito é feito pelas pessoas. E, como nas outras atividades humanas, quatro princípios são importantes para o relacionamento e a convivência social no trânsito.
O primeiro deles é a dignidade da pessoa humana, do qual derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes fundamentais para o convívio social democrático, como o respeito mútuo e o repúdio às discriminações de qualquer espécie, atitude necessária à promoção da justiça.
O segundo princípio é a igualdade de direitos. Todos têm a possibilidade de exercer a cidadania plenamente e, para isso, é necessário ter equidade, isto é, a necessidade de considerar as diferenças das pessoas para garantir a igualdade que, por sua vez, fundamenta a solidariedade.
Outro é o da participação, que fundamenta a mobilização da sociedade para organizar-se em torno dos problemas do trânsito e de suas consequências.
Finalmente, o princípio da corresponsabilidade pela vida social, que diz respeito à formação de atitudes e a aprender a valorizar comportamentos necessários à segurança no trânsito, à efetivação do direito de mobilidade em favor de todos os cidadãos e a exigir dos governantes ações de melhoria dos espaços públicos.
Comportamentos expressam princípios e valores que a sociedade constrói e referenda e que cada pessoa toma para si e leva para o trânsito. Os valores, por sua vez, expressam as contradições e conflitos entre os segmentos sociais e mesmo entre os papéis que cada pessoa desempenha. Ser “veloz”, “esperto”, “levar vantagem” ou “ter o automóvel como status”, são valores presentes em parte da sociedade. Mas são insustentáveis do ponto de vista das necessidades da vida coletiva, da saúde e do direito de todos. É preciso mudar. Mudar comportamentos para uma vida coletiva com qualidade e respeito exige uma tomada de consciência das questões em jogo no convívio social, portanto, na convivência no trânsito. É a escolha dos princípios e dos valores que irá levar a um trânsito mais humano, harmonioso, seguro e justo.
Riscos, perigos e acidentes
Em tudo o que fazemos há uma dose de risco: seja no trabalho, quando consertamos alguma coisa em casa, brincando, dançando, praticando um esporte ou mesmo transitando pelas ruas da cidade.
Quando uma situação de risco não é percebida, ou quando uma pessoa não consegue visualizar o perigo, aumentam as chances de acontecer um acidente.
Os acidentes de trânsito resultam em danos aos veículos e suas cargas e geram lesões em pessoas. Nem é preciso dizer que eles são sempre ruins para todos. Mas Você pode ajudar a evitá-los e colaborar para diminuir:
Trânsito seguro é um direito de todos!
• O sofrimento de muitas pessoas, causado por mortes e ferimentos, inclusive com sequelas físicas e/ou mentais, muitas vezes irreparáveis;
• Prejuízos financeiros, por perda de renda e afastamento do trabalho;
• Constrangimentos legais, por inquéritos policiais e processos judiciais, que podem exigir o pagamento de indenizações e até mesmo a prisão dos responsáveis.
Custa caro para a sociedade brasileira pagar os prejuízos dos acidentes: são estimados em R$ 10 bilhões/ano, valor esse que poderia ser aproveitado, por exemplo, na construção de milhares de casas populares para melhorar a vida de muitos brasileiros.
Por isso, é fundamental a capacitação dos motoristas para o comportamento seguro no trânsito, atendendo à diretriz da “preservação da vida, da saúde e do meio ambiente” da Política Nacional de Trânsito.
Esta é uma excelente oportunidade que Você tem para ler com atenção este material didático e conhecer e aprender como evitar situações de perigo no trânsito, diminuindo as possibilidades de acidentes. Estude-o bem. Aprender os conceitos de Direção Defensiva vai ser bom para Você, para seus familiares, para seus amigos e também para o País.
Direção defensiva
Direção defensiva ou direção segura é a melhor maneira de dirigir e de se comportar no trânsito, porque ajuda a preservar a vida, a saúde e o meio ambiente. Mas, o que é a direção defensiva? É a forma de dirigir que permite a Você reconhecer antecipadamente as situações de perigo e prever o que pode acontecer com Você, com seus acompanhantes, com o seu veículo e com os outros usuários da via.
Para isso, Você precisa aprender os conceitos de direção defensiva e usar esse conhecimento com eficiência. Dirigir sempre com atenção, para poder prever o que fazer com antecedência e tomar as decisões certas para evitar acidentes.
A primeira coisa a aprender é que acidente não acontece por acaso, por obra do destino ou por azar. Na grande maioria dos acidentes, o fator humano está presente, ou seja, cabe aos condutores e aos pedestres uma boa dose de responsabilidade. Toda ocorrência trágica, quando previsível, é evitável.
Os riscos e os perigos a que estamos sujeitos no trânsito estão relacionados com:
• Os veículos;
• Os condutores;
• As vias de trânsito;
• O ambiente;
• O comportamento das pessoas.
Vamos examinar separadamente os principais riscos e perigos.
O veículo
Seu veículo dispõe de equipamentos e sistemas importantes para evitar situações de perigo que podem levar a acidentes, como freios, suspensão, sistema de direção, iluminação, pneus e outros. Outros equipamentos são destinados a diminuir os impactos causados em caso de acidente, como cinto de segurança, “air-bag” e carroçaria. Manter esses equipamentos em boas condições é importante para que eles cumpram suas funções.
Manutenção periódica e preventiva
Todos os sistemas e componentes do seu veículo se desgastam com o uso. O desgaste de um componente pode prejudicar o funcionamento de outros e comprometer sua segurança. Isso pode ser evitado, observando a vida útil e a durabilidade definida pelos fabricantes para os componentes, dentro de certas condições de uso. Para manter seu veículo em condições seguras, crie o hábito de fazer periodicamente a manutenção preventiva. Ela é fundamental para minimizar o risco de acidentes de trânsito. Respeite os prazos e as orientações do manual de instruções do veículo e, sempre que necessário, consulte profissionais habilitados. Uma manutenção feita em dia evita quebras, custos com consertos e, principalmente, acidentes.
Funcionamento do veículo
Você pode observar o funcionamento de seu veículo seja pelas indicações do painel ou por uma inspeção visual simples:
• Combustível: veja se o indicado no painel é suficiente para chegar ao destino;
• Nível de óleo do freio, do motor e da direção hidráulica: observe os respectivos reservatórios, conforme o manual de instruções do veículo;
• Nível de óleo do sistema de transmissão (câmbio): para veículos com transmissão automática, veja o nível do reservatório. Nos demais veículos, procure vazamentos sob o veículo;
• Água do radiador: nos veículos refrigerados a água, veja o nível do reservatório de água;
• Água do sistema limpador de pára-brisa: verifique o reservatório de água;
• Palhetas do limpador de pára-brisa: troque se estiverem ressecadas;
• Desembaçadores dianteiro e traseiro: verifique se estão funcionando corretamente;
• Funcionamento dos faróis: verifique visualmente se todos estão acendendo (luzes baixa e alta);
• Regulagem dos faróis: faça por meio de profissionais habilitados;
• Lanternas dianteiras e traseiras, luzes indicativas de direção, luz de freio e luz de ré: inspeção visual.
Pneus
Os pneus têm três funções importantes: impulsionar, frear e manter a dirigibilidade do veículo.
Confira sempre:
• Calibragem: siga as recomendações do fabricante do veículo, observando a situação de carga (vazio e carga máxima). Pneus murchos têm sua vida útil diminuída, prejudicam a estabilidade, aumentam o consumo de combustível e reduzem a aderência ao piso com água.
• Desgaste: o pneu deve ter sulcos de, no mínimo, 1,6 milímetro de profundidade. A função dos sulcos é permitir o escoamento da água para garantir perfeita aderência ao piso e a segurança, em caso de piso molhado.
• Deformações na carcaça: veja se os pneus não têm bolhas ou cortes. Essas deformações podem causar um estouro ou uma rápida perda de pressão.
• Dimensões irregulares: não use pneus de modelo ou dimensões diferentes das recomendadas pelo fabricante, para não reduzir a estabilidade e desgastar outros componentes da suspensão.
Você pode identificar outros problemas de pneus com facilidade. Vibrações
do volante indicam possíveis problemas com o balanceamento das rodas. Veículo “puxando”
para um dos lados indica um possível problema com a calibragem dos pneus ou com o alinhamento da direção. Tudo isso pode reduzir a estabilidade e a capacidade de frenagem do veículo. Não se esqueça de que todas essas recomendações também se aplicam ao pneu sobressalente (estepe), nos veículos em que ele é exigido.
Cinto de segurança
O cinto de segurança existe para limitar a movimentação dos ocupantes de um veículo, em caso de acidente ou numa freada brusca. Nesses casos, o cinto impede que as pessoas se choquem com as partes internas do veículo ou sejam lançadas para fora dele, reduzindo assim a gravidade das possíveis lesões. Por isso, os cintos de segurança devem estar em boas condições de conservação e todos os ocupantes devem usá-los, inclusive os passageiros do banco traseiro, mesmo gestantes e crianças.
Faça sempre inspeção dos cintos:
• Veja se os cintos não têm cortes, para não se romperem numa emergência;
• Confira se não existem dobras que impeçam a perfeita elasticidade;
• Teste o travamento para ver se estão funcionando perfeitamente;
• Verifique se os cintos do banco traseiro estão disponíveis para utilização dos ocupantes.
Uso correto do cinto:
• Ajuste-o firmemente ao corpo, sem deixar folgas;
• A faixa inferior deve ficar abaixo do abdome, sobretudo para as gestantes;
• A faixa transversal deve vir sobre o ombro, atravessando o peito, sem tocar o pescoço;
• Não use presilhas. Elas anulam os efeitos do cinto de segurança.
Transporte as crianças menores de 10 anos apenas no banco traseiro, acomodadas em dispositivo de retenção afixado ao cinto de segurança, adequado a sua estatura, peso e idade.
Alguns veículos não possuem banco traseiro. Excepcionalmente, e só nesses casos, Você pode transportar crianças menores de 10 anos no banco dianteiro, utilizando o cinto de segurança.
Dependendo da idade, elas devem ser acomodadas em cadeiras apropriadas, com a utilização do cinto de segurança. Se o veículo tiver “air-bag” para o passageiro, é recomendável que Você o desligue enquanto estiver transportando crianças nessa situação.
O cinto de segurança é de utilização individual. Transportar criança no colo, ambos com o mesmo cinto, pode acarretar lesões graves e até a morte da criança.
As pessoas, em geral, não têm a noção exata do significado do impacto de uma colisão no trânsito. Saiba que, segundo as leis da física, colidir com um poste ou com um objeto fixo semelhante, a 80; quilômetros por hora, é o mesmo que cair de um prédio de 9 andares.
Suspensão
A finalidade da suspensão e dos amortecedores é manter a estabilidade do veículo. Quando gastos, podem causar a perda de controle do veículo e seu capotamento, especialmente em curvas e nas frenagens. Verifique periodicamente o estado de conservação e o funcionamento deles, usando como base o manual do fabricante e levando o veículo a pessoal especializado.
Direção
A direção é um dos mais importantes componentes de segurança do veículo, um dos responsáveis pela dirigibilidade. Folgas no sistema de direção fazem o veículo “puxar” para um dos lados, podendo levar o condutor a perder seu controle. Ao frear, esses defeitos são aumentados. Você deve verificar periodicamente o funcionamento correto da direção e fazer as revisões preventivas nos prazos previstos no manual do fabricante, com pessoal especializado.
Sistema de iluminação
O sistema de iluminação de seu veículo é fundamental, tanto para Você ver bem seu trajeto como para ser visto por todos os outros usuários da via e, assim, garantir a segurança no trânsito. Sem iluminação, ou com iluminação deficiente, Você pode ser causa de colisão e de outros acidentes.
Confira e evite as principais ocorrências:
• Faróis queimados, em mau estado de conservação ou desalinhados: reduzem a visibilidade panorâmica e Você não consegue ver tudo o que deveria;
• Lanternas de posição queimadas ou com defeito, à noite ou em ambientes escurecidos (chuva, penumbra): comprometem o reconhecimento do seu veículo pelos demais usuários da via;
• Luzes de freio queimadas ou em mau funcionamento (à noite ou de dia): Você freia e isso não é sinalizado aos outros motoristas. Eles vão ter menos tempo e distância para frear com segurança;
• Luzes indicadoras de direção (pisca-pisca) queimadas ou em mau funcionamento: impedem que os outros motoristas compreendam sua manobra e isso pode causar acidentes. Verifique periodicamente o estado e o funcionamento das lanternas.
Freios
O sistema de freios desgasta-se com o uso e tem sua eficiência reduzida. Freios gastos exigem maiores distâncias para frear com segurança e podem causar acidentes.
Os principais componentes do sistema de freios são: sistema hidráulico, fluido, discos e pastilhas ou lonas, dependendo do tipo de veículo.
Veja as principais razões de perda de eficiência e como inspecionar:
• Nível de fluido baixo: é só observar o nível do reservatório;
• Vazamento de fluido: observe a existência de manchas no piso sob o veículo;
• Disco e pastilhas gastos: verifique com profissional habilitado;
• Lonas gastas: verifique com profissional habilitado.
Quando Você atravessa locais encharcados ou com poças de água, utilizando veículo com freios a lona, pode ocorrer a perda de eficiência momentânea do sistema de freios. Observando as condições do trânsito no local, reduza a velocidade e pise no pedal de freio algumas vezes para voltar à normalidade. Nos veículos dotados de sistema ABS (central eletrônica que recebe sinais provenientes das rodas e que gerencia a pressão no cilindro e no comando dos freios, evitando o bloqueio das rodas), verifique, no painel, a luz indicativa de problemas no funcionamento.
Ao dirigir, evite freadas bruscas e desnecessárias, que desgastam mais rapidamente os componentes do sistema de freios. É só dirigir com atenção, observando a sinalização, a legislação e as condições do trânsito.
O condutor - Como evitar desgaste físico relacionado à maneira de sentar e dirigir
A posição correta ao dirigir evita desgaste físico e contribui para evitar situações de perigo. Siga as orientações:
• Dirija com os braços e pernas ligeiramente dobrados, evitando tensões;
• Apoie bem o corpo no assento e no encosto do banco, o mais próximo possível de um ângulo de 90 graus;
• Ajuste o encosto de cabeça de acordo com a altura dos ocupantes do veículo, de preferência na altura dos olhos;
• Segure o volante com as duas mãos, como os ponteiros do relógio na posição de 9 horas e 15 minutos. Assim Você vê melhor o painel, acessa melhor os comandos do veículo e nos veículos com “air-bag” não impede seu funcionamento;
• Procure manter os calcanhares apoiados no assoalho do veículo e evite apoiar os pés nos pedais, quando não os estiver usando;
• Utilize calçados que fiquem bem fixos a seus pés, para poder acionar os pedais rapidamente
e com segurança;
• Coloque o cinto de segurança, e de maneira que ele se ajuste firmemente a seu corpo. A faixa inferior deve passar pela região do abdome e a faixa transversal, sobre o peito, e não sobre o pescoço;
• Fique em posição que permita ver bem as informações do painel e verifique sempre o funcionamento de sistemas importantes, como, por exemplo, a temperatura do motor.
Uso correto dos retrovisores
Quanto mais Você vê o que acontece a sua volta enquanto dirige, maior a possibilidade de evitar situações de perigo. Nos veículos com retrovisor interno, sente-se na posição correta e ajuste-o numa posição que dê a Você uma visão ampla do vidro traseiro. Não coloque bagagens ou objetos que impeçam sua visão por meio do retrovisor interno. Os retrovisores externos, esquerdo e direito, devem ser ajustados de maneira que Você, sentado na posição de direção, veja o limite traseiro do seu veículo e com isso reduza a possibilidade de “pontos cegos” ou sem alcance visual. Se não conseguir eliminar esses “pontos cegos”, antes de iniciar uma manobra, movimente a cabeça ou o corpo para encontrar outros ângulos de visão pelos espelhos externos, ou por meio da visão lateral. Fique atento também aos ruídos dos motores dos outros veículos e só faça a manobra se estiver seguro de que não irá causar acidentes.
O problema da concentração: telefones, rádios e outros mecanismos que diminuem sua atenção ao dirigir
Muitas das coisas que fazemos no trânsito são automáticas, feitas sem que pensemos nelas. Depois que aprendemos a dirigir, não mais pensamos em todas as coisas que temos que fazer ao volante. Esse automatismo acontece após repetirmos muitas vezes os mesmos movimentos ou procedimentos. Isso, no entanto, esconde um problema que está na base de muitos acidentes. Em condições normais, nosso cérebro leva alguns décimos de segundo para registrar as imagens que enxergamos. Isso significa que, por mais atento que Você esteja ao dirigir um veículo, vão existir, num breve espaço de tempo, situações que Você não consegue observar.
Os veículos em movimento mudam constantemente de posição. Por exemplo, a 80 quilômetros por hora, um veículo percorre 22 metros em um único segundo. Se acontecer uma emergência, entre perceber o problema, tomar a decisão de frear, acionar o pedal e o veículo parar totalmente, serão necessários, pelo menos, 44 metros.
Se Você estiver pouco concentrado ou não puder se concentrar totalmente na direção, seu tempo normal de reação vai aumentar, transformando os riscos do trânsito em perigos no trânsito. Alguns dos fatores que diminuem a sua concentração e retardam os reflexos são:
• Consumir bebida alcoólica;
• Usar drogas;
• Usar medicamento que modifica o comportamento, de acordo com seu médico;
• Ter participado, recentemente, de discussões fortes com familiares, no trabalho, ou por qualquer outro motivo;
• Ficar muito tempo sem dormir, dormir pouco ou dormir mal;
• Ingerir alimentos muito pesados, que acarretam sonolência.
Ingerir bebida alcoólica ou usar drogas, além de reduzir a concentração, afeta a coordenação motora, muda o comportamento e diminui o desempenho, limitando a percepção de situações de perigo e reduzindo a capacidade de ação e reação.
Outros fatores que reduzem a concentração, apesar de muitos não perceberem isso, são:
• Usar o telefone celular ao dirigir, mesmo que seja pelo viva-voz;
• Assistir televisão a bordo ao dirigir;
• Ouvir aparelho de som em volume que não permita ouvir os sons do seu próprio veículo e dos demais;
• Transportar animais soltos e desacompanhados no interior do veículo;
• Transportar no interior do veículo objetos que possam se deslocar durante o percurso.
Ao dirigir, não conseguimos manter a atenção concentrada durante todo o tempo. Constantemente somos levados a pensar em outras coisas, sejam elas importantes ou não.
Force a sua concentração no ato de dirigir, acostumando- se a observar sempre e alternadamente:
• As informações no painel do veículo, como velocidade, combustível e sinais luminosos;
• Os espelhos retrovisores;
• A movimentação de outros veículos a sua frente, a sua traseira ou nas laterais;
• A movimentação dos pedestres, em especial nas proximidades dos cruzamentos;
• A posição de suas mãos ao volante.
O constante aperfeiçoamento
O ato de dirigir apresenta riscos e pode gerar graves consequências, tanto físicas como financeiras. Por isso, dirigir exige aperfeiçoamento e atualização constantes, para a melhoria do desempenho e dos resultados.
Você dirige um veículo que exige conhecimento e habilidade, passa por lugares diversos e complexos, nem sempre conhecidos, nos quais também circulam outros veículos, pessoas e animais. Por isso, Você tem muita responsabilidade sobre tudo o que faz ao volante.
É muito importante para Você conhecer as regras de trânsito, a técnica de dirigir com segurança e saber como agir em situações de risco. Procure sempre revisar e aperfeiçoar seus conhecimentos sobre tudo isso.
Via de trânsito
Via pública é a superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, a ilha e o canteiro central. Podem ser urbanas ou rurais (estradas ou rodovias). Cada via tem suas características, que devem ser observadas para diminuir os riscos de acidentes.
Fixação da velocidade
Você tem a obrigação de dirigir numa velocidade compatível com as condições da via, respeitando os limites de velocidade estabelecidos.
Embora os limites de velocidade sejam os que estão nas placas de sinalização, há determinadas circunstâncias momentâneas nas condições da via — tráfego, condições do tempo, obstáculos, aglomeração de pessoas — que exigem que Você reduza a velocidade e redobre sua atenção, para dirigir com segurança. Quanto maior a velocidade, maior é o risco e mais graves são os acidentes e maior a possibilidade de morte no trânsito. O tempo que se ganha utilizando uma velocidade mais elevada não compensa os riscos e o estresse. Por exemplo, a 80 quilômetros por hora Você percorre uma distância de 50 quilômetros, em 37 minutos, e a 100 quilômetros por hora Você vai demorar 30 minutos para percorrer a mesma distância.
Curvas
Ao fazer uma curva, sentimos o efeito da força centrífuga, a força que nos “joga” para fora da
curva e exige um certo esforço para não deixar o veículo sair da trajetória. Quanto maior a velocidade, mais sentimos essa força. Ela pode chegar ao ponto de tirar o veículo de controle,
provocando um capotamento ou a travessia na pista, com colisão com outros veículos ou atropelamento de pedestres e ciclistas.
A velocidade máxima permitida numa curva leva em consideração aspectos geométricos de construção  da via. Para sua segurança e conforto, acredite na sinalização e adote os seguintes procedimentos:
• Diminua a velocidade, com antecedência, usando o freio e, se necessário, reduza a marcha antes de entrar na curva e de iniciar o movimento do volante;
• Comece a fazer a curva com movimentos suaves e contínuos no volante, acelerando gradativamente e respeitando a velocidade máxima permitida. À medida que a curva for terminando, retorne o volante à posição inicial, também com movimentos suaves;
• Procure fazer a curva movimentando o menos que puder o volante, evitando movimentos bruscos e oscilações na direção.
Declives
Você percebe que à frente há um declive acentuado: antes que a descida comece, teste os freios e mantenha o câmbio engatado numa marcha reduzida durante a descida.
Nunca desça com o veículo desengrenado. Porque, em caso de necessidade, Você não vai ter a força do motor para ajudar a parar, ou a reduzir a velocidade, e os freios podem não ser suficientes. Não desligue o motor nas descidas. Com ele desligado, os freios não funcionam adequadamente, e o veículo pode atingir velocidades descontroladas. Além disso, a direção pode travar se Você desligar o motor.
Ultrapassagem
Onde houver sinalização proibindo a ultrapassagem, não ultrapasse. A sinalização é a representação da lei e foi implantada por pessoal técnico, que já calculou que naquele trecho não é possível a ultrapassagem, porque há perigo de acidente. Nos trechos onde houver sinalização permitindo a ultrapassagem, ou onde não houver qualquer tipo de sinalização, só ultrapasse se a faixa do sentido contrário de fluxo estiver livre e, mesmo assim, só tome a decisão considerando a potência do seu veículo e a velocidade do veículo que vai à frente.
Nas subidas, só ultrapasse quando estiver disponível a terceira faixa, destinada a veículos lentos. Não existindo essa faixa, siga as mesmas orientações anteriores, mas considere que a potência exigida do seu veículo vai ser maior que na pista plana.
Para ultrapassar, acione a seta para a esquerda, mude de faixa a uma distância segura do veículo à sua frente e só retorne à faixa normal de tráfego quando puder ver o veículo ultrapassado pelo retrovisor.
Nos declives, as velocidades de todos os veículos são muito maiores. Para ultrapassar, tome cuidado adicional com a velocidade necessária para a ultrapassagem. Lembre-se que Você não pode exceder a velocidade máxima permitida naquele trecho da via.
Outros veículos podem querer ultrapassá-lo. Não dificulte a ultrapassagem, mantenha a velocidade do seu veículo, ou até mesmo reduza-a ligeiramente.
Estreitamento de pista
Qualquer estreitamento de pista aumenta riscos. Pontes estreitas ou sem acostamento, obras, desmoronamento de barreiras, presença de objetos na pista, por exemplo, provocam estreitamentos. Assim que Você enxergar a sinalização ou perceber o estreitamento, redobre sua atenção, reduza a velocidade e a marcha e, quando for possível a passagem de apenas um veículo por vez, aguarde o momento oportuno, alternando a passagem com os outros veículos que vêm em sentido oposto.
Acostamento
É uma parte da via, mas diferenciada da pista de rolamento, destinada à parada ou ao estacionamento de veículos em situação de emergência, à circulação de pedestres e de bicicletas, neste último caso, quando não houver local apropriado.
É proibido trafegar com veículos automotores no acostamento, pois isso pode causar acidentes com outros veículos parados ou atropelamentos de pedestres ou ciclistas.
Pode ocorrer em trechos da via um desnivelamento do acostamento em relação à pista de rolamento, um “degrau” entre um e outro. Nesse caso, Você deve redobrar sua atenção. Concentre-se no alinhamento da via e permaneça a uma distância segura do seu limite, evitando que as rodas caiam no acostamento e isso possa causar um descontrole do veículo. Se precisar parar no acostamento, procure um local onde não haja desnível ou ele seja reduzido. Se for extremamente necessário parar, primeiro reduza a velocidade, o mais suavemente possível, para não causar acidente com os veículos que vêm atrás, e sinalize com a seta. Após parar o veículo, sinalize com o triângulo de segurança e o pisca-alerta.
Condições do piso da pista de rolamento
Ondulações, buracos, elevações, inclinações ou alterações do tipo de piso podem desestabilizar o veículo e provocar a perda do controle dele. Passar por buracos, depressões ou lombadas pode causar desequilíbrio em seu veículo, danificar componentes ou ainda fazer Você perder a dirigibilidade. Ainda Você pode agravar o problema se usar incorretamente os freios ou se fizer um movimento brusco com a direção. Ao perceber antecipadamente essas ocorrências na pista, reduza a velocidade, usando os freios. Mas evite acioná-los durante a passagem por buracos, depressões e lombadas, porque isso vai aumentar o desequilíbrio de todo o conjunto do veículo.
Trechos escorregadios
O atrito do pneu com o solo é reduzido pela presença de água, óleo, barro, areia, outros líquidos ou materiais na pista, e essa perda de aderência pode causar derrapagens e descontrole do veículo. Fique sempre atento ao estado do pavimento da via e procure adequar sua velocidade a essa situação. Evite mudanças abruptas de velocidade e frenagens bruscas, que tornam mais difícil o controle do veículo nessas condições.
Sinalização
A sinalização é um sistema de comunicação para ajudar Você a dirigir com segurança. As várias formas de sinalização mostram o que é permitido e o que é proibido fazer, advertem sobre perigos na via e também indicam direções a seguir e pontos de interesse.
A sinalização é projetada com base na engenharia e no comportamento humano, independentemente das habilidades individuais do condutor e do estado particular de conservação do veículo. Por essa razão, Você deve respeitar sempre a sinalização e adequar seu comportamento aos limites de seu veículo. Veja, a respeito, o capítulo 7 deste Manual.
Calçadas ou passeios públicos
As calçadas ou passeios públicos são de uso exclusivo de pedestres e só podem ser utilizados pelos veículos para acesso a lotes ou garagens. Mesmo nesses casos, o tráfego de veículos sobre a calçada deve ser feito com muito cuidado, para não ocasionar atropelamento de pedestres.
A parada ou estacionamento de veículos sobre as calçadas retira o espaço próprio do pedestre, levando-o a transitar na pista de rolamento, na qual evidentemente corre o perigo de ser atropelado.
Por essa razão, é proibida a circulação, parada ou estacionamento de veículos automotores nas calçadas. Você também deve ficar atento em vias sem calçadas, ou quando elas estiverem em construção ou deterioradas, o que força o pedestre a caminhar na pista de rolamento.
Árvores e vegetação
Árvores e vegetação nos canteiros centrais de avenidas ou nas calçadas podem esconder as placas de sinalização. Por não ver essas placas, os motoristas podem ser induzidos a fazer manobras que trazem perigo de colisões entre veículos ou de atropelamento de pedestres e de ciclistas. Ao notar árvores ou vegetação que podem encobrir a sinalização, redobre sua atenção, até reduzindo a velocidade, para identificar restrições de circulação e com isso evitar acidentes.
Cruzamentos de vias
Em um cruzamento, a circulação de veículos e de pessoas se altera a todo instante. Quanto mais movimentado, mais conflito há entre veículos, pedestres e ciclistas, aumentando os riscos de colisões e atropelamentos.
É muito comum, também, a presença de equipamentos como “orelhões”, postes, lixeiras, banca de jornais e até mesmo cavaletes com propaganda nas esquinas, reduzindo ainda mais a percepção dos movimentos de pessoas e veículos. Assim, ao se aproximar de um cruzamento, independentemente de existir algum tipo de sinalização, Você deve redobrar a atenção e reduzir a velocidade do veículo.
Lembre-se sempre de algumas regras básicas:
• Se não houver sinalização, a preferência de passagem é do veículo que se aproxima do cruzamento pela direita;
• Se houver a placa PARE no seu sentido de direção, Você deve parar, observar se é possível atravessar e só aí movimentar o veículo;
• Numa rotatória, a preferência de passagem é do veículo que nela já estiver circulando;
• Havendo sinalização por semáforo, o condutor deve fazer a passagem sob a luz verde. Sob a luz amarela, Você deve reduzir a marcha e parar. Sob a luz amarela, Você só deve fazer a travessia se já tiver entrado no cruzamento ou se essa condição for a mais segura para impedir que o veículo que vem atrás colida com o seu. Nos cruzamentos com semáforos, Você deve observar apenas o foco de luz que controla o tráfego da via em que Você está e aguardar o sinal verde antes de movimentar seu veículo, mesmo que outros veículos, a seu lado, se movimentem antes.
O ambiente
Algumas condições climáticas e naturais afetam as condições de segurança do trânsito. Sob essas condições, Você deve adotar atitudes que garantam a sua segurança e a dos demais usuários da via.
Chuva
A chuva reduz a visibilidade de todos, deixa a pista molhada e escorregadia e pode criar poças de água se o piso da pista for irregular, não tiver inclinação favorável ao escoamento de água ou se estiver com buracos.
É bom ficar alerta desde o início da chuva, quando a pista, geralmente, fica mais escorregadia, devido à presença de óleo, areia ou outras impurezas. E tomar ainda mais cuidado no caso de chuvas intensas, quando a visibilidade é ainda mais reduzida e a pista é recoberta por uma lâmina de água, podendo aparecer mais poças.
Nessa situação, redobre sua atenção, acione a luz baixa do farol, aumente a distância do veículo a sua frente e reduza a velocidade até sentir conforto e segurança. Evite pisar no freio de maneira brusca, para não travar as rodas e não deixar o veículo derrapar pela perda de aderência. Se o seu veículo tem freio ABS (que não deixa travar as rodas), aplique força no pedal, mantendo-o pressionado até seu controle total.
No caso de chuva de granizo (chuva de pedra), o melhor a fazer é parar o veículo em local seguro e aguardar o fim da chuva. Ela não dura muito nessas circunstâncias. Ter os limpadores de pára-brisa sempre em bom estado e o desembaçador e o sistema de sinalização do veículo funcionando perfeitamente aumenta as suas condições de segurança e seu conforto nessas ocasiões.
O estado de conservação dos pneus e a profundidade dos seus sulcos são muito importantes para evitar a perda de aderência sob a chuva.
Aquaplanagem ou hidroplanagem
Com água na pista, pode ocorrer a aquaplanagem, que é a perda da aderência do pneu com o solo. É quando o veículo flutua na água e Você perde totalmente o controle dele. A aquaplanagem pode acontecer com qualquer tipo de veículo e em qualquer piso.
Para evitar essa situação de perigo, Você deve observar com atenção a presença de poças de água sobre a pista, mesmo não havendo chuva, e reduzir a velocidade utilizando os freios, antes de entrar na região empoçada. Na chuva, aumenta a possibilidade de perda de aderência. Nesse caso, reduza a velocidade e aumente a distância do veículo a sua frente.
Quando o veículo estiver sobre poças de água, não é recomendável a utilização dos freios. Segure a direção com força para manter o controle de seu veículo.
O estado de conservação dos pneus e a profundidade de seus sulcos são igualmente importantes para evitar a perda de aderência.
Neblina ou cerração
Sob neblina ou cerração, Você deve imediatamente acender a luz baixa do farol (e o farol de neblina, se tiver), aumentar a distância do veículo a sua frente e reduzir a velocidade, até sentir mais segurança e conforto. Não use o farol alto porque ele reflete a luz nas partículas de água, reduzindo ainda mais a visibilidade.
Lembre-se de que nessas condições o pavimento fica úmido e escorregadio, reduzindo a aderência dos pneus.
Caso sinta muita dificuldade em continuar trafegando, pare em local seguro, como um posto de abastecimento. Em virtude da pouca visibilidade sob neblina, geralmente não é seguro parar no acostamento. Use o acostamento somente em caso extremo e de emergência e utilize, nesses casos, o pisca-alerta.
Vento
Ventos muito fortes, ao atingirem seu veículo em movimento, podem deslocá-lo, ocasionando a perda de estabilidade e o descontrole, que podem ser causa de colisões com outros veículos ou ainda de capotamentos.
Há trechos de rodovias onde são frequentes os ventos fortes. Acostume-se a observar o movimento da vegetação às margens da via. É uma boa orientação para identificar a força do vento. Em alguns casos, esses trechos encontram- se sinalizados. Notando movimentos fortes da vegetação ou vendo a sinalização correspondente, reduza a velocidade para não ser surpreendido e para manter a estabilidade.
Os ventos também podem ser gerados pelo deslocamento de ar de outros veículos maiores em velocidade, no mesmo sentido ou no sentido contrário de tráfego ou ainda na saída de túneis.
A velocidade deve ser reduzida, adequando- se a marcha do motor para diminuir a probabilidade de desestabilização do veículo.
Fumaça proveniente de queimadas
A fumaça produzida pelas queimadas nos terrenos à margem da via provoca redução da visibilidade. Além disso, a fuligem proveniente da queimada pode reduzir a aderência ao piso.
Nos casos de queimadas, redobre sua atenção e reduza a velocidade. Ligue a luz baixa do farol e, depois que entrar na fumaça, não pare o veículo na pista, já que, com a falta de visibilidade, os outros motoristas podem não vê-lo parado na pista.
Condição da luz
A falta ou o excesso de luminosidade pode aumentar os riscos no trânsito. Ver e ser visto é uma regra básica para a direção segura. Confira como agir:
• Farol alto ou farol baixo desregulado
A luz baixa do farol deve ser utilizada obrigatoriamente à noite, mesmo em vias com iluminação pública. A iluminação do veículo à noite, ou em situações de escuridão, sob chuva ou em túneis, permite aos outros condutores e especialmente aos pedestres e aos ciclistas observarem com antecedência o movimento dos veículos e, com isso, se protegerem melhor.
Usar o farol alto ou o farol baixo desregulado ao cruzar com outro veículo pode ofuscar a visão do outro motorista. Por isso, mantenha sempre os faróis regulados e, ao cruzar com outro veículo, acione com antecedência a luz baixa.
Quando ficamos de frente a um farol alto ou a um farol desregulado, perdemos momenta-neamente a visão (ofuscamento). Nessa situação, procure desviar sua visão para uma referência na faixa à direita da pista. Quando a luz do farol do veículo que vem atrás refletir no espelho retrovisor interno, ajuste-o para desviar o facho de luz. A maioria dos veículos tem esse dispositivo. Verifique a respeito o manual de instruções do veículo.
Recomenda-se o uso da luz baixa do veículo nas rodovias durante o dia. No caso dos ciclos motorizados e do transporte coletivo de passageiros, este último quando trafegar em faixa própria, o uso da luz baixa do farol é obrigatório durante o dia e a noite.
• Penumbra (ausência de luz)
A penumbra (lusco-fusco) é uma ocorrência frequente na passagem do final da tarde para o início da noite ou do final da madrugada para o nascer do dia ou, ainda, quando o céu está nublado ou chove com intensidade.
Sob essas condições, tão importante quanto ver é também ser visto. Ao menor sinal de iluminação precária, acenda o farol baixo.
• Inclinação da luz solar
No início da manhã ou no final da tarde, a luz do sol “bate na cara”. O sol, devido a sua inclinação, pode causar ofuscamento, reduzindo sua visão. Nem é preciso dizer que isso representa perigo de acidentes. Procure programar sua viagem para evitar essas condições.
O ofuscamento pode acontecer também pelo reflexo do sol em alguns objetos polidos, como garrafas, latas ou pára-brisas.
Sob todas essas condições, reduza a velocidade do veículo, utilize o quebra-sol (pala de proteção interna) ou até mesmo óculos protetores (óculos de sol), e procure observar uma referência no lado direito da pista.
O ofuscamento também pode acontecer com os motoristas que vêm em sentido contrário, quando são eles que têm o sol pela frente. Nesse caso, redobre sua atenção, reduza a velocidade para seu maior conforto e segurança e acenda o farol baixo para garantir que Você seja visto por eles.
Nos cruzamentos com semáforos, o sol, ao incidir sobre focos luminosos, pode impedir que Você identifique corretamente a sinalização. Nesse caso, reduza a velocidade e redobre a atenção, até que tenha certeza da indicação do semáforo.
Outras regras gerais e importantes
Antes de colocar seu veículo em movimento, verifique as condições de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, como cintos de segurança, encostos de cabeça, extintor de incêndio, triângulo de segurança, pneu sobressalente, limpador de pára-brisa, sistema de iluminação e buzina, além de observar se o combustível é suficiente para chegar ao local de destino. Tenha, a todo o momento, domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e com os cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Dê preferência de passagem aos veículos que se deslocam sobre trilhos, respeitadas as normas de circulação.
Ao dirigir um veículo de maior porte, tome todo o cuidado e seja responsável pela segurança dos veículos menores, pelos não motorizados e pela segurança dos pedestres.
Reduza a velocidade quando for ultrapassar um veículo de transporte coletivo (ônibus) que esteja parado efetuando embarque ou desembarque de passageiros.
Aguarde uma oportunidade segura e permitida pela sinalização para fazer uma ultrapassagem, quando estiver dirigindo em vias com duplo sentido de direção e pista única, e também nos trechos em curvas e em aclives.
Não ultrapasse veículos em pontes, viadutos e nas travessias de pedestres, exceto se houver sinalização que o permita.
Numa rodovia, para fazer uma conversão à esquerda ou um retorno, aguarde uma oportunidade segura no acostamento. Nas rodovias sem acostamento, siga a sinalização indicativa de permissão.
Não freie bruscamente seu veículo, exceto por razões de segurança.
Não pare seu veículo nos cruzamentos, bloqueando a passagem de outros veículos. Nem mesmo se Você estiver na via preferencial e com o semáforo verde para Você.
Aguarde, antes do cruzamento, o trânsito fluir e vagar um espaço no trecho de via à frente.
Use a sinalização de advertência (triângulo de segurança) e o pisca-alerta quando precisar parar temporariamente o veículo na pista de rolamento.
Em locais onde o estacionamento é proibido, Você deve parar apenas durante o tempo suficiente para o embarque ou desembarque de passageiros. Isso, desde que a parada não venha a interromper o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres.
Não abra a porta nem a deixe aberta, sem ter certeza de que isso não vai trazer perigo para Você ou para os outros usuários da via. Cuide para que seus passageiros não abram ou deixem abertas as portas do veículo. O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre do lado da calçada, exceto no caso do condutor.
Mantenha a atenção ao dirigir, mesmo em vias com tráfego denso e com baixa velocidade, observando atentamente o movimento de veículos, pedestres e ciclistas, tendo em conta a possibilidade da travessia de pedestres fora da faixa e a aproximação excessiva de outros veículos, ações que podem acarretar acidentes.
Essas situações ocorrem em horários preestabelecidos, conhecidos como “horários de pico”. São os horários de entrada e saída de trabalhadores e acesso a escolas, sobretudo em pólos geradores de tráfego, como “shopping-centers”, supermercados, praças esportivas etc.
Mantenha uma distância segura do veículo à frente. Uma boa distância permite que Você tenha  tempo de reagir e acionar os freios diante de uma situação de emergência e haja tempo também para que o veículo, uma vez freado, pare antes de colidir.
Em condições normais da pista e do clima, o tempo necessário para manter a distância segura é de aproximadamente dois segundos.
Existe uma regra simples — a regra dos dois segundos — que pode ajudar Você a manter a distância segura do veículo à frente:
1. Escolha um ponto fixo à margem da via;
2. Quando o veículo que vai a sua frente passar pelo ponto fixo, comece a contar;
3. Conte dois segundos pausadamente. Uma maneira fácil é contar seis palavras em sequência: “cinquenta e um, cinquenta e dois”;
4. A distância entre o seu veículo e o que vai à frente vai ser segura se seu veículo passar pelo ponto fixo após a contagem de dois segundos;
5. Caso contrário, reduza a velocidade e faça nova contagem. Repita até estabelecer a distância segura. Para veículos com mais de 6 metros de comprimento, ou sob chuva, aumente o tempo de contagem: “cinquenta e um, cinquenta e dois, cinquenta e três”.
Respeito ao meio ambiente e convívio social
Poluição veicular e sonora
A poluição do ar nas cidades é hoje uma das mais graves ameaças à qualidade de vida. Os principais causadores da poluição do ar são os veículos automotores. Os gases que saem do escapamento contêm monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos, óxidos de enxofre e material particulado (fumaça preta). A quantidade desses gases depende do tipo e da qualidade do combustível e do tipo e da regulagem do motor. Quanto melhor é a queima do combustível ou, melhor dizendo, quanto melhor regulado estiver seu veículo, menor será a poluição.  A presença desses gases na atmosfera não é só um problema para cada uma das pessoas, é um problema para toda a coletividade do planeta.
O monóxido de carbono não tem cheiro, nem gosto e é incolor, sendo difícil sua identificação pelas pessoas. Mas é extremamente tóxico e causa tonturas, vertigens, alterações no sistema nervoso central e pode ser fatal, em altas doses, em ambientes fechados.
O dióxido de enxofre, presente na combustão do diesel, provoca coriza, catarro e danos irreversíveis aos pulmões e também pode ser fatal, em doses altas.
Os hidrocarbonetos, produtos da queima incompleta dos combustíveis (álcool, gasolina ou diesel), são responsáveis pelo aumento da incidência de câncer no pulmão, provocam irritação nos olhos, no nariz, na pele e no aparelho respiratório.
A fuligem, que é composta por partículas sólidas e líquidas, fica suspensa na atmosfera e pode atingir o pulmão das pessoas e agravar quadros alérgicos de asma e bronquite, irritação de nariz e garganta e facilitar a propagação de infecções gripais.
A poluição sonora provoca muitos efeitos negativos. Os principais são distúrbios do sono, estresse, perda da capacidade auditiva, surdez, dores de cabeça, distúrbios digestivos, perda de concentração, aumento do batimento cardíaco e alergias.
Preservar o meio ambiente é uma necessidade de toda a sociedade, para a qual todos devem contribuir. Alguns procedimentos contribuem para reduzir a poluição atmosférica e a poluição sonora. São eles:
• Regule e faça a manutenção periódica do motor;
• Calibre periodicamente os pneus;
• Não carregue excesso de peso;
• Troque de marcha na rotação correta do motor;
• Evite reduções constantes de marcha, acelerações bruscas e freadas excessivas;
• Desligue o motor numa parada prolongada;
• Não acelere quando o veículo estiver em ponto morto ou parado no trânsito;
• Mantenha o escapamento e o silencioso em boas condições;
• Faça a manutenção periódica do equipamento destinado a reduzir os poluentes — catalisador
Você e o meio ambiente
A sujeira jogada na via pública ou nas margens das rodovias estimula a proliferação de insetos e de roedores, o que favorece a transmissão de doenças contagiosas.
Outros materiais jogados no meio ambiente, como latas e garrafas plásticas, levam muito tempo para ser absorvidos pela natureza. Custa muito caro para a sociedade manter limpos os espaços públicos e recuperar a natureza afetada. Por isso:
• Mantenha sempre sacos de lixo no veículo. Não jogue lixo na via, nos terrenos baldios ou na vegetação à margem das rodovias;
• Entulhos devem ser transportados para locais próprios. Não jogue entulho nas vias e suas margens;
• Em caso de acidente com transporte de produtos perigosos (químicos, inflamáveis, tóxicos), procure isolar a área e impedir que eles atinjam rios, mananciais e flora;
• Faça a manutenção, conservação e limpeza do veículo em local próprio. Não derrame óleo ou descarte materiais na via e nos espaços públicos;
• Ao observar situações que agridem a natureza, sujam os espaços públicos ou que também podem causar riscos para o trânsito, solicite ou colabore com sua remoção e limpeza;
• O espaço público é de todos, faça sua parte mantendo-o limpo e conservado.
Você e a relação com o outro
Na introdução deste capítulo, falamos sobre o relacionamento das pessoas no trânsito. Para melhorar o convívio e a qualidade de vida, existem alguns princípios que devem ser a base das nossas relações no trânsito, a saber:
• Dignidade da pessoa humana Princípio universal do qual derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes fundamentais para o convívio social democrático.
• Igualdade de direitos é a possibilidade de exercer a cidadania plenamente por meio da equidade, isto é, a necessidade de considerar as diferenças das pessoas para garantir a igualdade, fundamentando a solidariedade.
• Participação é o princípio que fundamenta a mobilização das pessoas para se organizarem em torno dos problemas do trânsito e suas consequências para a sociedade.
• Co-responsabilidade pela vida social
Valorizar comportamentos necessários à segurança no trânsito e à efetivação do direito de mobilidade a todos os cidadãos. Tanto o Governo quanto a população têm sua parcela de contribuição para um trânsito melhor e mais seguro. Faça sua parte.
Este texto está disponível no site www.denatran.gov.br, item Material Educativo.



Manual de operação para operadores de retroescavadeira
Nome das partes da retroescavadeira
1 – Caçamba do carregador frontal
2 – Braços do carregador frontal
3 – Caçamba da retroescavadeira
4 – Lança de profundidade
5 – Lança de levante ou coluna
6 – Estabilizadores laterais
7 – Toldo refletivo
8 – Espelhos retrovisores
9 – Plataforma de operação
10 – Faróis dianteiros de serviço
11 – Faróis dianteiros de tráfego (ou transporte)
12 – Faróis traseiros de serviço
13 – Sinaleiras, pisca-pisca e luz de freio
14 – Cilindro de basculamento da caçamba dianteira
15 – Cilindro de levante da caçamba dianteiro
16 – Cilindro de levante da caçamba traseira
17 – Cilindro da lança de profundidade
18 – Cilindro de basculamento da caçamba traseira

Todas as retroescavadeiras têm um conjunto de componentes padrão. Em qualquer escavadeira, você encontrará:
Um motor - em uma retroescavadeira, o trator, a carregadeira e a escavadeira são todos movidos por um motor a diesel. O motor 3054 da Caterpillar de 80 cavalos-força abaixo tem uma arquitetura de 4 cilindros, 4 tempos e injeção direta. Também apresenta um filtro de ar de dois estágios de vedação radial do tipo seco e um auxiliar de partida térmico que permite que o motor seja ligado mesmo a -29º C (-20° F). O modelo básico é naturalmente aspirado, mas algumas escavadeiras Caterpillar têm uma arquitetura turbocarregada.
Uma transmissão - para aplicar a potência do
motor ao trator e aos sistemas hidráulicos da escavadeira e carregadeira, você precisa de uma transmissão. A transmissão de uma escavadeira faz o mesmo trabalho básico da transmissão em seu carro - permite que o operador alterne entre marchas, avance ou recue e use a potência do motor eficientemente. As retroescavadeiras vêm com transmissões automáticas ou manuais. A transmissão servo-comandada Caterpillar abaixo proporciona quatro velocidades, bem como avanço ou retrocesso. Ela tem embreagens servo-mudadas hidraulicamente de avanço e ré, que permitem que o operador mude a direção e a velocidade de deslocamento durante o trajeto. Ela também tem um conversor de torque que permite a máxima eficiência da potência. 
Eixos - as rodas em uma retroescavadeira são acionadas por eixos. O eixo traseiro padrão da Caterpillar mostrado abaixo tem uma arquitetura especial incluída que o protege dos elementos. Permite que a escavadeira opere confiavelmente, mesmo em ambientes extremamente hostis.
Freios - exatamente como seu carro, as retroescavadeiras precisam de freios para pararem de se mover. As escavadeiras Caterpillar usam freios a disco acionados hidraulicamente e auto-ajustáveis para parar o trator. Elas têm um freio de estacionamento em separado que o operador aplica com uma alavanca manual.

Esses componentes, bem como as outras partes da escavadeira que observamos neste artigo, são todos montados em uma robusta armação de aço.

Dicas de Segurança para Operadores de Retroescavadeiras.
Quando movimentar as cargas, mantenha-a o mais próximo do chão.
Somente Operadores treinados e qualificados devem operar as devidas maquinas.
Antes de iniciar o serviço com as maquinas deve ser feita uma inspeção diária ou check-list. 
Não trabalhe próximo a barrancos ou valas profundas, muita atenção em terrenos inclinados.
O levantamento de pessoas só é permitido se forem plataformas construídas para este fim.
Nunca deixe pessoas passarem debaixo da carga e ao redor da maquina em operação, se possível isole a área. 
Observar cuidadosamente o espaço livre e movimentar suavemente o equipamento até seu destino. 
Cuidados especiais com cargas instáveis e/ou trabalhos sujeitos à queda. 
Não fumar ou falar ao celular enquanto estiver operando ou abastecendo, causa distração na operação e risco de explosão no abastecimento. 
Verificar sempre o tipo de material a ser movimentado, seu peso e volume da carga.
Ao operar mantenha uma distância segura das linhas elétricas.
Antes de elevar a carga verificar o nível da maquina e os apoios das sapatas.
Nunca colocar ou deixar a maquina em movimento estando fora dela
Ao sair da maquina, desligue o motor, deixe engatada, baixe a carga, acione o freio de mão e calce as rodas.
Ao dirigir deve respeitar a distância de segurança do do veículo da frente e de paredes.
Evite movimentos bruscos que possam prejudicar a instabilidade da maquina.
Nunca operar com as mãos molhadas ou sujas de graxa, causa instabilidade ao volante.
Use sempre os EPI's, tais como: botas de segurança, protetores auditivos, entre outros de uso especifico exigido pela Empresa.
O MELHOR OPERADOR É AQUELE QUE RESPEITA CUIDADOSAMENTE AS NORMAS DE SEGURANÇA.
https://pt.scribd.com/doc/130586303/Apostila-ou-manual-de-operacao-para-operadores-de-retroescavadeira




     Os serviços de terraplenagem eram executados pelo homem, com auxílio de instrumentos rudimentares (pá, picareta, galeotas...), antes do aparecimento da mecanização.
Como consequência da industrialização e desenvolvimento tecnológico, surgiram novos equipamentos, que na sua diversidade, realizam trabalhos nos setores da construção pesada, mineração, compactação e elevação.
A primeira empresa de máquinas rodoviárias no Brasil (fundada em 1953) dedicava-se inicialmente à produção de rolos compactadores e, posteriormente, de motoniveladoras, contribuindo com o desenvolvimento do Plano Rodoviário Nacional.
Ao longo do tempo, surgiram outras empresas nacionais progredindo notoriamente.
* Os tipos de unidades
Para a execução de tarefas referente a terraplenagem (ou movimentação de terra), construção, escavação, mineração e elevação, existem uma gama de equipamentos que, desempenhando uma determinada tarefa, permite economizar muito tempo e selecionando-o de acordo com os fatores naturais, de projeto e econômicos. Ei-los:
Aplainadoras (ou fresadoras)
Caminhões articulados
Caminhões fora-de-estrada
Carregadeiras de esteiras
Escavadeiras
Escrêiperes
Minicarregadeiras
Miniescavadeiras
Motoniveladoras
Pás-carregadeiras
Pavimentadoras (ou vibro acabadoras)
Recuperadoras de rodovias (ou recicladoras/estabilizadoras de solos)
Retroescavadeiras
Rolos compactadores
Tratores de esteiras (ou buldôzeres)
Tratores de pneus (ou buldôzeres de rodas)
Valetadeiras 
Guindastes móveis (*) 
No próximo capítulo conheceremos à parte cada tipo de equipamento, bem como as suas características e funções nos setores (**), conforme mencionados anteriormente.
(*) Para alguns professores, somente os modelos rodoviários (guindastes todo terreno, guindastes para terrenos acidentados, guindastes montados sobre caminhão e guindastes sobre rodas com lança treliçada) pertencem ao ramo de máquinas rodoviárias.
(**) Setores da construção pesada, mineração, compactação e elevação (guindastes móveis). Outros setores como o agroflorestal (agropecuário e florestal) e construção civil utilizam máquinas rodoviárias, interagindo dessa forma com o setor. 

Nós sabemos que o primeiro modelo de escavadeira surgiu sob autoria do engenheiro civil William Smith Otis (1813 – 1839). Sua invenção, denominada “Crane-Excavator for Excavating and Removing Earth” e patenteada em 24 de fevereiro de 1839, número 1089, consistia em um braço articulado montado em um pequeno vagão ferroviário, com um motor a vapor responsável por um conjunto de polias e cabos de aço que moviam a caçamba, responsável por escavar a terra.
O sucesso dessa invenção foi adotado por empresas de construção de ferrovias e para a construção de canais e, empresas americanas passaram a produzir as escavadeiras a partir de 1865.
No período de 1834 a 1954, surgiram os equipamentos de terraplenagem (ou movimentação de terra) que conhecemos atualmente.
Por outro lado, durante a Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945) é que foram introduzidas as primeiras máquinas de terraplenagem no Brasil.
* O conceito
O conceito de máquinas rodoviárias é geralmente relacionado ao contexto de máquinas de terraplenagem (ou movimentação de terra), de compactação, de construção e/ou máquinas pesadas.
Todavia, qualquer semelhança é mera coincidência. Esse veículo construído para a realizar trabalhos de terraplenagem, construção, obras públicas, pavimentação e manutenção das rodovias e vias públicas, dá-se o nome de máquinas rodoviárias.
* Classificação dos equipamentos
Em 01 de janeiro de 1968, foi publicado pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, a classificação e terminologia das máquinas rodoviárias – equipamentos e máquinas para compactação, denominada “ABNT TB 94:1968”.
Essa classificação e terminologia tinham por fim classificar e definir os equipamentos, máquinas e implementos utilizados na construção, manutenção ou sinalização de rodovias. Essas normas substituíram a classificação de máquinas rodoviárias P-NG-103 de 1962.
Aos 08 de janeiro de 2009, devido ao seu conteúdo estar ultrapassado e não ser recomendado para os novos equipamentos, produtos e serviços, estas normas não foram mais utilizadas pelo setor. Todavia, pode ser mantido em função da existência dos equipamentos em utilização no mercado brasileiro.
Já a norma P-NG-103 classifica os equipamentos em três grupos: máquinas de terraplenagem, máquinas para elevação e escavação e máquinas de compactação.
As máquinas de terraplenagem estão divididas em unidades automotrizes e rebocadas, pertencendo a cada categoria, os equipamentos.
As máquinas para elevação e escavação são classificadas em unidades de estrutura giratória, com propulsão conjugada ou independente.
As máquinas de compactação dividem em rolos compactadores automotores e rebocados.
A norma ABNT NBR 6142, publicada em 30 de novembro de 1980, define os termos correlatos a equipamentos, máquinas e implementos de terraplenagem. Essa norma foi cancelada em junho de 1997.
Outras normas seguiram: a ABNT NBR 6141:1997(Máquinas Rodoviárias – Equipamentos, máquinas e implementos de terraplenagem e compactação – Terminologia e classificação), cancelada em setembro de 2007; a ABNT NBR NM-ISO 6165:2004 (Máquinas Rodoviárias – Tipos básicos – Vocabulário), cancelada em outubro de 2008; e a ABNT NBR MN-ISO 6165:2008 2ª Edição (Máquinas Rodoviárias – Tipos básicos – Identificação, termos e definições), em vigor desde outubro de 2008.
Assim, de caráter educacional e informativo, irei salientar a seguinte nomenclatura para a classificação dos equipamentos:
a) Unidades de tração;
b) Unidades escavo-empurradoras;
c) Unidades escavo-transportadoras;
d) Unidades escavo-carregadoras;
e) Unidades aplainadoras;
f) Unidades de transporte;
g) Unidades compactadoras;
h) Unidades escavo-elevadoras.
Essa classificação é usada por estudantes em trabalhos acadêmicos, embora divirja a opinião de professores e educadores da área. Contudo, há outras mais usadas que seria conveniente fixar.
No capítulo de hoje, conheceremos um pouco sobre os escrêiperes (ou scrapers). Essas máquinas são classificadas como unidades escavo-transportadoras.
* Tipos de escrêiperes: São representadas por dois tipos básicos: scraper rebocadoe os moto-escrêiper (ou motoscraper).
O scraper rebocado consiste numa caçamba montada sobre dois eixos com pneumáticos, normalmente tracionado por trator de esteira.
O scraper automotriz ou moto-escrêiper consta de um scraper de único eixo que se apoia sobre um rebocador de um ou dois eixos, através do pescoço.
A razão dessa montagem reside no ganho de aderência que as rodas motrizes do trator passam a ter, em consequência do aumento do peso que incide sobre elas (peso aderente).
O moto-escrêiper é um dos equipamentos responsável pela viabilização da utilização maciça da terraplenagem mecanizada; o que possibilitou a diminuição do preço do m³ (metro cúbico) transportado, foi o invento do pescoço que quando do moto-escrêiper em movimento, transmite aproximadamente 60% do peso da carga para a roda motriz, consequentemente aumentando a aderência, possibilitando a utilização de grandes potência usável.
* Máquinas especiais:
c) moto-escrêiperes com 2 (dois) motores: é o que possui o eixo traseiro também provido de força motriz - “twin” ou seja motores germinados que funcionam em conjunto.
Vantagens:
· maior potência
· maior ADERÊNCIA
· trabalho em rampas mais acentuados
· maior volume transportado
b) escrêiper com elevador: na parte dianteira coloca-se um elevador inclinado, com palhetas, acionado por motor elétrico ou por sistema hidráulico independente.
Esta montagem elimina o pusher ou o pusher-pull, e só utilizaremos 2 (dois) motores quando tivermos que vencer grandes rampas. Quando a aderência estiver baixa (patinamento das rodas) ou a potência disponível foi insuficiente, usaremos trator de esteira ou de rodas para auxiliar no carregamento, denominando esta operação de pusher. O pusher-pull é o aproveitamento dos motores dos moto-escrêiperes que vão se acoplar e ajudarem mutuamente no operação de carga.
Enquanto a máquina da frente carrega é auxiliada pela outra que fornece o esforço trator adicional necessário e posteriormente traciona o outro para o seu carregamento.
Algumas questões relacionadas às escavadeiras como, por exemplo, características, classificação, tipos de lanças, rendimento, nem sempre são devidamente conhecidos e divulgados, como oriundas de uma preocupação diretamente revelada por estudiosos e professores.
Dentre uma das características das escavadeiras, posso mencionar o tipo de escavação, que é feito diretamente pela caçamba e é acionada por elementos móveis (cabos de aços, cilindros hidráulicos e motores elétricos independentes).
Geralmente em serviços de mineração, as escavadeiras são acionadas a motor diesel, havendo muito poucas acionadas a motor elétrico.
No artigo de hoje, conheceremos um pouco sobre as escavadeiras com caçamba frontal (shovel).
* Conceito e emprego
De acordo com o Engenheiro Civil, Tadeu Jaworski, a escavadeira com caçamba frontal (shovel) “é uma máquina automotora ou estacionária, provida de lança articulada, (também chamada de torre, em algumas publicações), combraço igualmente articulado, tendo na sua extremidade umacaçamba de fundo móvel” (Equipamentos para Escavação - Compactação e Transporte, 2011, p. 49, destaque meu).
Esse tipo de caçamba é ideal para serviços pesados, devido à grande força de escavação obtida na borda cortante da mesma e à segurança que possui em seus movimentos.
Dentre os empregos, o “shovel” é ideal para escavação detaludes (*) situados acima do nível em que a máquina se encontra e áreas restritas; carregamento de unidades de transporte (caminhão basculante e fora-de-estrada) e bocas de alimentação de correias transportadoras; e formação de depósitos a céu aberto de materiais.
* Escavadeiras com caçamba frontal (shovel)
Existem dois tipos de escavadeiras com caçamba frontal:escavadeiras a cabo e hidráulica (**).
As escavadeiras a cabo (ou pás elétricas a cabo) em seu aprimoramento de design, fornecem máxima produtividade e eficiência de custo. Isso, graças aos esforços dos fabricantes, com a mais recente tecnologia, maior capacidade de carregamento, força de escavação superior e templo de ciclo mais rápido. Esse tipo de escavadeira é usado em mineração de superfície.
A máquina pode ser analisada pela parte inferior e frontal. Aparte inferior é composta pelos chassis do truque, chassis (esquerdo e direito) da tração por esteiras, maquinário de propulsão, cremalheira de rotação, disco de rolamento, sistema de anéis coletores e esteiras.
A lança giratória, roldanas da ponta da lança, trava, bloco de sela, suporte para caçamba, mecanismo de movimentação da caçamba, polias e cabos de sustentação da lança, fazem parte dos equipamentos da parte frontal.
s cabos de suspensão são planejados para manter a lança no ângulo correto. Os cabos móveis são os de elevação, escavação/retração e de movimentação da caçamba. Os cabos duplos de elevação passam por uma roldana da lança através de uma trava e retorna para a roldana do tambor de elevação.
As escavadeiras com caçamba frontal englobam asescavadeiras de cabos (cable excavators) ou mecância(power shovel) que se dividem em: a vapor (steam shovel) eelétrica (electric shovel). As escavadeiras hidráulicas(hydraulic excavators) utilizadas em mineração são equipadas com caçamba frontal (ou pá frontal) de sua escolha e categoria.
Nota: Em seu livro “Power Shovels: The World's Mightiest Mining and Construction Excavators”, Eric C. Orlemann cita as escavadeiras a vapor, gasolina, diesel e elétricas. As escavadeiras mecânicas (power shovels) se enquadram numa categoria ampla das escavadeiras, incluindo as escavadeiras de arrasto (draglines). Não devem ser desconsideradas, as escavadeiras de remoção de rejeitos (stripping shovels), consideradas as verdadeiras gigantes do mundo dos equipamentos móveis.
(*) Terreno em declive. Os taludes também são chamados de encostas, rampas ou morros.

No capítulo de hoje, conheceremos um pouco sobre a  escavadeira hidráulica. Elas podem ser construídas, quanto a sua base de apoio, sobre esteiras, pneus, chassi de caminhão e barcaças, podendo em alguns casos, em chassi ferroviário.
Uma escavadeira hidráulica pode ser analisada por três setores: equipamentos de escavação, estrutura superior e estrutura inferior.
Os equipamentos de escavação são compostos pela lança, braço e caçamba. A estrutura superior pela cabine, motor e respectivos componentes, sistema hidráulico, tanque de combustível e óleo. A estrutura inferior pelas sapatas com respectivos roletes, motores de translação, rodas de guia, etc.
* Equipamentos de escavação
A lança pode ser do tipo monobloco (peça inteira) ou bipartido (duas peças). O braço pode ter diversos comprimentos, dependente do modelo da máquina e de fabricante para fabricante.
A caçamba pode ser de diversas medidas, dependente do trabalho a realizar. Contudo, estes três vetores não podem ser selecionados indiscriminadamente. A máquina tem de possuir estabilidade.
Se utilizarmos um braço comprido podemos "ganhar" nas distâncias e profundidade alcançadas, mas perdemos na força de escavação. Se aumentarmos as medidas da caçamba, "ganhamos" na capacidade, mas perdemos capacidade de penetração.
As forças de escavação dependem da força do braço e da caçamba. Estas forças podem ser medidas em Kilonewton(kN).
* Estrutura superior
Três pontos fundamentais: cabine, motor e sistema hidráulico.
A cabine terá de ser analisada pela sua insonorização, conforto do operador e visibilidade. O motor pelas suas características e dimensionamento potencial para a operacionalidade da máquinas e suas funções. O sistema hidráulico é, no fundo, o coração de uma escavadeira.
As escavadeiras atuais otimizam o desempenho do sistema hidráulico recorrendo à eletrônica. Dependendo de fabricante para fabricante, conseguem-se as adaptações ideais das capacidades de uma máquina às diversas tarefas a desempenhar. Muitos fabricantes conseguem controlar automaticamente os modos de trabalho; somar os fluxos de óleo das bombas hidráulicas; dar prioridade aos circuitos da lança, braço e rotação.
Há ainda a ter em atenção aspectos que nos parecem fundamentais para a segurança. As válvulas de retenção nos circuitos da lança e braço são fatores de segurança, fundamentais, para a situação de a carga não cair bruscamente quando, por qualquer motivo, houve uma rotura nos tubos hidráulicos.
Outro fator que me parece de grande importância reside no amortecimento no sistema de rotação. Quando uma máquina possui válvulas de amortecimento neste sistema, suaviza os momentos de travagem e minimiza o efeito de "ricochete" contribuindo para um melhor conforto do operador e menor desgaste da máquina e respectivos equipamentos. Isto, sem esquecer uma possível queda de material contido na caçamba, que normalmente ocorre durante uma paragem brusca no movimento de rotação.
* Estrutura inferior
Na estrutura inferior fica situado o distribuidor central de óleo que alimenta o motor hidráulico para os motores de translação. A estrutura inferior pode possuir por 4 estabilizadores ou lâmina frontal e dois estabilizadores. As rodas podem ser duplas - é conveniente possuírem, entre elas, uma cinta de borracha para evitar a acumulação de pedras - ou de pneu largo.
Foto:  caminhão fora-de-estrada de Bell
 Equipment Limited.
Outros dos pontos fundamentais nesta estrutura, residem nas sapatas. Normalmente, 600 mm de largura é o standard para todas as máquinas. Contudo, podem existir sapatas com outras medidas a selecionar de acordo com o tipo de trabalho específico. Não nos podemos esquecer que, quanto maior for a largura e comprimento das sapatas, menor é a pressão ao solo.
Nota: a escavadeira é uma unidade escavo-carregadora, cuja finalidade é escavar e carregar o material para uma unidade de transporte. Conforme artigo anterior, a classificação baseia-se nos tipos de lanças com caçambas pá-frontal (ou shovel), de arrasto (ou dragline), de mandíbulas (ou clamshell) e retroescavadeira (ou pull shovel).



NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS NO TRÂNSITO - resumo

Por que um motorista deve conhecer noções de Primeiros Socorros relacionados aos acidentes de trânsito?
Para reduzir alguns riscos e prestar auxílio inicial em um acidente de trânsito.

Para que você possa auxiliar uma vítima em um acidente de trânsito é necessário:
Ter o espírito de solidariedade e os conhecimentos básicos sobre o que fazer e o que não fazer nestas situações.

Se após um acidente de trânsito, você adotar corretamente algumas ações iniciais mínimas de socorro, espera-se que:
Os riscos de ampliação do acidente fiquem reduzidos.

Uma boa sequência no atendimento ou auxílio inicial em caso de acidente é:
1. Recobrar a calma; 2. Garantir a segurança inicial, mesmo parcial; 3. Pedir socorro.

Considerando a sequência das ações que devem ser realizadas em um acidente antes da chegada dos profissionais de socorro, podemos afirmar:
Podemos passar para a ação seguinte e depois retornar para ações anteriores para completá-las, melhorá-las ou revisá-las.

Respirar profundamente algumas vezes, observar o seu próprio corpo em busca de ferimentos e confortar os ocupantes do seu veículo, são providências que devem ser tomadas para:
Recobrar a calma.

Você pode assumir a liderança das ações após um acidente automobilístico:
Sentindo-se em condições, e até a chegada do profissional que deverá prestar o socorro.

Você sabe quais as providências iniciais que devem ser tomadas em um acidente. Quais maneiras abaixo são mais adequadas na tentativa de assumir a liderança?
Sempre motivar a todos, elogiando e agradecendo cada ação bem sucedida

Na maioria das regiões do Brasil, os telefones dos Bombeiros, SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Polícia, são:
Bombeiro: 193, SAMU: 192 e Polícia: 190

Por que devemos sinalizar o local de um acidente?
Para alertar outros motoristas sobre a existência de um perigo, antes mesmo que tenham visto o acidente.

Em um acidente com vítimas, quando possível, devemos manter o tráfego fluindo por vários motivos. Para a vítima, o motivo mais importante é:
Possibilitar a chegada mais rápida de uma equipe de socorro

Qual a distância correta para iniciar a sinalização em uma avenida com velocidade máxima permitida de 60 quilômetros por hora, em caso de acidente?
60 passos largos ou 60 metros.

Qual a distância correta para iniciar a sinalização em uma rua com velocidade máxima permitida de 40 quilômetros por hora, em caso de acidente?
40 passos largos ou 40 metros

Você está medindo a distância para sinalizar o local de um acidente, mas existe uma curva antes de completar a medida necessária. O que você deverá fazer?
Iniciar novamente a contagem a partir da curva

Em relação às condições adotadas durante o dia, a distância para sinalizar o local de um acidente à noite ou sob chuva deverá ser:
Dobrada com a utilização de dispositivos luminosos.

Ao utilizar o extintor de incêndio de um veículo, o jato de seu conteúdo deverá ser:
Dirigido para a base das chamas, com movimentos horizontais na forma de um leque.

O extintor de incêndio de um veículo deve ser recarregado sempre que:
O ponteiro estiver no vermelho ou se já venceu o prazo de validade.

O extintor de incêndio de um veículo sempre deverá estar posicionado:
Em um local de fácil acesso para o motorista, sem que ele precise sair do veículo.

Sempre que auxiliar vítimas que estejam sangrando é aconselhável que:
Utilize uma luva de borracha ou similar

Quais são os aspectos que você deve ter em mente ao fazer contato com a vítima?
Informar, ouvir, aceitar e ser solidário

Em que situação e como você deve soltar o cinto de segurança de uma vítima que sofreu um acidente?
Quando o cinto de segurança dificultar a respiração, solte-o sem movimentar o corpo da vítima.

Segurar a cabeça da vítima, pressionando a região das orelhas é procedimento para:
Impedir que a vítima movimente a cabeça.

O que você pode fazer para controlar uma hemorragia externa de um ferimento?
Fazer uma compressão no local do ferimento com gaze ou pano limpo.

Qual é o procedimento inicial mais adequado, se você não estiver treinado e encontrar uma vítima inconsciente (desmaiada), após acidente de trânsito?
Ligar novamente para o serviço de emergência, se a ligação já tiver sido feita, completar as informações e depois indagar entre as pessoas que estão no local, se existe alguém treinado e preparado para atuar nesta situação.

Que atitude você deve tomar quando uma vítima sai andando após um acidente?
Aconselhá-la a parar de se movimentar e aguardar o socorro em local seguro.

As lesões da coluna vertebral são algumas das principais consequências dos acidentes de trânsito. O que fazer para não agravá-las?
Não movimentar a vítima e aguardar o socorro profissional.

Em qual situação devemos retirar uma vítima do veículo, antes da chegada do socorro profissional?
Quando houver perigo imediato de incêndio ou outros riscos evidentes.

Quanto ao uso de torniquete, podemos afirmar que:
É utilizado apenas por profissionais e, mesmo assim, em caráter de exceção.

Como proceder diante de um motociclista acidentado?
Não retirar o capacete, porque movimentar a cabeça pode agravar uma lesão da coluna.

Por que é importante termos algum treinamento em Primeiros Socorros?
Porque são diversas as situações em que uma ação imediata e por vezes simples, pode melhorar a chance de sobrevida de uma vítima ou evitar que ela fique com graves sequelas.

Por que é importante frequentarmos um curso prático se quisermos aprender Primeiros Socorros?
Porque muitas técnicas precisam ser praticadas na presença de um instrutor para que possamos realizar as ações de socorro de forma correta.

Um curso prático de Primeiros Socorros deve ser ministrado por um instrutor qualificado". Com esta afirmação podemos considerar que:
Um instrutor qualificado está preparado para nos ensinar técnicas atuais e corretas em Primeiros Socorros.


PLACAS E SINAIS DE TRÂNSITO
PLACAS DE REGULAMENTAÇÃO 
PLACAS DE ADVERTÊNCIA







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