1.
A
Importância da Viscosidade de um Lubrificante para o Motor
2.
Tipos
de Óleos Lubrificantes
3. Direção
Defensiva
4.
Manual
de operação para operadores de retroescavadeira
5. Máquinas
Rodoviárias
6.
Noções
de Primeiros Socorros no Trânsito - Resumo
7.
Placas
e Sinais de Trânsito
|
A IMPORTÂNCIA DA VISCOSIDADE DE UM LUBRIFICANTE PARA O MOTOR
Viscosidade é a resistência de um líquido ao escoamento. A viscosidade é a principal característica de um óleo lubrificante para o motor de um automóvel.
A viscosidade deve ser medida em equipamentos específicos (viscosímetro) e não nas pontas dos dedos, atitude de alguns profissionais de outra geração, onde se podia fazer tal experimento. Atualmente existe uma gama muito grande de diferentes produtos e composições no mercado não sendo possível a verificação da viscosidade sem instrumentos apropriados.
Velocidade; quanto maior for a rotação do motor e conseqüentemente das peças móveis, menor deve ser a viscosidade, para facilitar o movimento e vice-versa.
Pressão; quanto maior for a carga no motor, maior deve ser a viscosidade, para poder suportá-la, e assim evitar o rompimento da película protetora formada por óleo nas peças em movimento.
Temperatura; a medida que a temperatura do óleo aumenta, ele se torna mais fino. Com a diminuição da temperatura, o óleo se torna mais grosso (mais viscoso). Para se ter uma lubrificação ideal e evitar o rompimento da película protetora nas peças é necessário ter um óleo adequadamente viscoso em altas temperaturas, e menos viscoso em baixas de operação. Os lubrificantes multiviscosos têm essa propriedade, ajustando-se á temperatura de funcionamento do motor.
Folgas; menores folgas entre os conjuntos móveis exigem um óleo de menor viscosidade. Por isto os motores mais antigos tendem a usar óleos de maior viscosidade para preencher melhor estes espaços.
Acabamento; está muito ligado ao processo de fabricação das peças, fundição, usinagem e tratamento superficial ao material. As peças com melhor acabamento exigem óleos com menor viscosidade.
O estudo da viscosidade adequada a cada tipo de motor deve ser feito por técnicos especializados, já que certas situações solicitam óleos de alta e baixa viscosidade ao mesmo tempo, que é o caso da lubrificação de motores de combustão interna. O índice de viscosidade representa o comportamento da viscosidade do óleo ao variar a sua temperatura. Quanto mais alto é o índice, mais estável é sua viscosidade com a variação da temperatura, exemplo 15W-60.
O que significa a classificação SAE nos óleos lubrificantes automotivos? SAE- Sociedade Americana dos Engenheiros Automotivos, classifica os produtos pela viscosidade, classifica os óleos de motor de acordo com seu comportamento sob diferentes temperaturas: monoviscosos e multiviscosos. O que significa a classificação API nos lubrificantes? API- Instituto Americano do Petróleo especifica o grau de desempenho, classifica os óleos de acordo com sua capacidade de proteger contra desgaste e formação de borra em condições mais ou menos severas de uso.
http://www.infomotor.com.br/site/2009/03/667/
Você não escolhe o óleo do seu carro. Bem, pode escolher a marca, mas nunca a especificação! A escolha do tipo de óleo já foi feita lá atrás, durante o projeto do motor. Assim, por que você usaria algo diferente do que os engenheiros testaram exaustivamente para o motor do seu carro?
Pois muita gente usa. Já ouvi o vendedor de uma grande rede de serviços oferecer óleos diferentes para rodar mais ou menos quilômetros. Isso para o mesmo carro! Talvez inspirado naquele programa automotivo dominical da TV aberta...
Quando um motor é criado, um dos parâmetros de projeto é a folga entre as peças móveis, que deverá ser preenchida pelo óleo lubrificante. Motores com folgas menores exigem óleos menos viscosos (mais "finos") para preencher esses espaços, motores projetados com folgas maiores exigem um óleo mais viscoso (mais "grosso"), pois um óleo mais fino escorreria sem lubrificar adequadamente o espaço entre as peças.
A classificação do óleo se dá por uma série de letras e números. O manual do proprietário da Fiat Strada Fire, modelo 2012, por exemplo, preconiza o óleo SAE 5W30 API SL, de base sintética.
O que isso significa?
A classificação "SAE" (sigla em inglês de Sociedade dos Engenheiros Automotivos dos Estados Unidos) indica a viscosidade do óleo. O primeiro número indica o grau de viscosidade do óleo em temperatura ambiente e o segundo número indica a viscosidade do óleo em temperatura de serviço do motor. Quanto maior o número, mais viscoso ("grosso") é o lubrificante.
A classificação "API" (sigla em inglês de Instituto Americano do Petróleo) indica a qualidade e o nível desenvolvimento do lubrificante. A letra "S" indica óleos para motores quatro tempos, álcool, gasolina ou ambos. A letra "L" indica a fase de desenvolvimento. Quanto mais para o final do alfabeto, mais moderno é o lubrificante.
Qual óleo lubrificante o proprietário da Fiat Strada deverá utilizar então?
O lubrificante a ser utilizado na picapinha deverá ser, obrigatoriamente sintético, obrigatoriamente um 5W30 e, no mínimo, um SL. No caso da classificação API, poderá ser utilizado um óleo superior, como um SM, SN ou SO. Porém, a classificação mínima atenderá perfeitamente as necessidades de lubrificação do motor.
Não importa a marca, importa a especificação
E o prazo para troca? O mesmo manual do proprietário da Fiat Strada preconiza a troca a cada 15.000 quilômetros ou um ano, o que ocorrer primeiro, já que o óleo perde suas características também por envelhecimento. Também faz uma ressalva ao uso severo, indicando a troca na metade da quilometragem ou do tempo, o que ocorrer primeiro, neste caso.
Assim, não é o tipo de óleo, seja sintético ou mineral, 5W30 ou 20W40, que ditará o momento da troca, mas sim o projeto do motor, com seu intervalo de troca indicado no manual do proprietário.
E quanto ao tal uso severo? Bem, a pior situação que o motor do seu carro pode enfrentar é não atingir a chamada temperatura de serviço. Veículos que rodam poucos quilômetros por dia nunca atingem a temperatura de serviço e tem a lubrificação comprometida, exigindo mais do óleo, que deverá ser substituído num intervalo menor.
http://gostardecarros.blogspot.com.br/2013/10/tipos-de-oleo-o-oleo-correto-para-o-seu.html
TIPOS DE ÓLEOS LUBRIFICANTES
A escolha do óleo lubrificante para o motor do seu carro é um dos assuntos automotivos mais carregado de mitos. Quando chega o momento da troca, tem sempre um frentista, um mecânico ou mesmo um amigo com dicas do tipo: "use óleo sintético que roda 15.000 quilômetros" ou "use óleo mais fino que lubrifica melhor com o motor frio".Você não escolhe o óleo do seu carro. Bem, pode escolher a marca, mas nunca a especificação! A escolha do tipo de óleo já foi feita lá atrás, durante o projeto do motor. Assim, por que você usaria algo diferente do que os engenheiros testaram exaustivamente para o motor do seu carro?
Pois muita gente usa. Já ouvi o vendedor de uma grande rede de serviços oferecer óleos diferentes para rodar mais ou menos quilômetros. Isso para o mesmo carro! Talvez inspirado naquele programa automotivo dominical da TV aberta...
Quando um motor é criado, um dos parâmetros de projeto é a folga entre as peças móveis, que deverá ser preenchida pelo óleo lubrificante. Motores com folgas menores exigem óleos menos viscosos (mais "finos") para preencher esses espaços, motores projetados com folgas maiores exigem um óleo mais viscoso (mais "grosso"), pois um óleo mais fino escorreria sem lubrificar adequadamente o espaço entre as peças.
A classificação do óleo se dá por uma série de letras e números. O manual do proprietário da Fiat Strada Fire, modelo 2012, por exemplo, preconiza o óleo SAE 5W30 API SL, de base sintética.
O que isso significa?
A classificação "SAE" (sigla em inglês de Sociedade dos Engenheiros Automotivos dos Estados Unidos) indica a viscosidade do óleo. O primeiro número indica o grau de viscosidade do óleo em temperatura ambiente e o segundo número indica a viscosidade do óleo em temperatura de serviço do motor. Quanto maior o número, mais viscoso ("grosso") é o lubrificante.
A classificação "API" (sigla em inglês de Instituto Americano do Petróleo) indica a qualidade e o nível desenvolvimento do lubrificante. A letra "S" indica óleos para motores quatro tempos, álcool, gasolina ou ambos. A letra "L" indica a fase de desenvolvimento. Quanto mais para o final do alfabeto, mais moderno é o lubrificante.
Qual óleo lubrificante o proprietário da Fiat Strada deverá utilizar então?
O lubrificante a ser utilizado na picapinha deverá ser, obrigatoriamente sintético, obrigatoriamente um 5W30 e, no mínimo, um SL. No caso da classificação API, poderá ser utilizado um óleo superior, como um SM, SN ou SO. Porém, a classificação mínima atenderá perfeitamente as necessidades de lubrificação do motor.
Não importa a marca, importa a especificação
E o prazo para troca? O mesmo manual do proprietário da Fiat Strada preconiza a troca a cada 15.000 quilômetros ou um ano, o que ocorrer primeiro, já que o óleo perde suas características também por envelhecimento. Também faz uma ressalva ao uso severo, indicando a troca na metade da quilometragem ou do tempo, o que ocorrer primeiro, neste caso.
Assim, não é o tipo de óleo, seja sintético ou mineral, 5W30 ou 20W40, que ditará o momento da troca, mas sim o projeto do motor, com seu intervalo de troca indicado no manual do proprietário.
E quanto ao tal uso severo? Bem, a pior situação que o motor do seu carro pode enfrentar é não atingir a chamada temperatura de serviço. Veículos que rodam poucos quilômetros por dia nunca atingem a temperatura de serviço e tem a lubrificação comprometida, exigindo mais do óleo, que deverá ser substituído num intervalo menor.
http://gostardecarros.blogspot.com.br/2013/10/tipos-de-oleo-o-oleo-correto-para-o-seu.html
CARGAS PERIGOSAS
O transporte de produtos perigosos como explosivos, gases, materiais
radioativos, líquidos inflamáveis e qualquer outro material que represente
riscos ao meio ambiente e/ou à saúde, ainda que encontrados na natureza,
devem cumprir algumas normas de segurança. De acordo com a Agência Nacional
de Transportes Terrestres (ANTT), há que se ter atenção a certos cuidados.
“Expedições contendo produtos perigosos devem atender a todas as prescrições
contidas na regulamentação referentes à adequação, marcação e rotulagem de
embalagens, sinalização das unidades de transporte, documentação, entre
outros.”
Segundo o Artigo 22 da Resolução da ANTT nº 3665/11, o condutor de veículo utilizado
no transporte de produtos perigosos, além das qualificações e habilitações
previstas na legislação de trânsito, deve ter sido aprovado no Curso de
Condutores de Veículos Transportadores de Produtos Perigosos, popularmente
conhecido como Mopp (Movimentação e Operação de Produtos Perigosos).
No momento do transporte, ele também deve portar os seguintes documentos:
• Declaração de carga emitida pelo expedidor contendo a descrição
correta do produto perigoso transportado;
• Instruções escritas para o caso de qualquer acidente indicando
procedimentos a serem adotados;
• Documento comprobatório de realização de Curso de Movimentação de
Produtos Perigosos para o motorista;
• Certificado de capacitação dos veículos e dos equipamentos de
transporte de produtos perigosos a granel;
• Documento de inspeção técnica veicular;
• Demais declarações, autorizações e licenças previstas.
Podem ser veículos de carga, segundo informa o Código de Trânsito
Brasileiro: motoneta; motocicleta; triciclo; quadriciclo; caminhonete;
caminhão; reboque ou semirreboque; carroça e carro de mão. Não é necessário
solicitar nenhuma autorização ou licença para se transportar produtos
perigosos, porém, para realizar atividades econômicas, de natureza comercial,
de transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros e mediante
remuneração, é necessária prévia inscrição no Registro Nacional de
Transportadores Rodoviários de Cargas.
Como
saber o quanto uma carga pode ser perigosa?
Para se obter essa informação, é necessário calcular como os riscos da
substância se relacionam com outros fatores, como exposição, transporte,
contato etc. Além disso, é somada a esses resultados a análise de como será a
operação de movimentação da carga.
Os veículos contam também com sinalização especial em que constam os
“rótulos de risco”, indicando o risco apresentado pela carga perigosa
transportada, e os “painéis de segurança”, onde há o número de risco e o
número ONU do produto, ou seja, o número que identifica o produto de acordo
com a listagem de produtos perigosos utilizada internacionalmente e
estabelecida pela Organização das Nações Unidas (por exemplo, a gasolina tem
o nº 1203 registrado no órgão). Entenda melhor com as figuras a seguir:
|
DIREÇÃO DEFENSIVA
Introdução - Educando com
valores
O trânsito é feito pelas
pessoas. E, como nas outras atividades humanas, quatro princípios são
importantes para o relacionamento e a convivência social no trânsito.
O primeiro deles é a dignidade
da pessoa humana, do qual derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes
fundamentais para o convívio social democrático, como o respeito mútuo e o
repúdio às discriminações de qualquer espécie, atitude necessária à promoção da
justiça.
O segundo princípio é a
igualdade de direitos. Todos têm a possibilidade de exercer a cidadania
plenamente e, para isso, é necessário ter equidade, isto é, a necessidade de
considerar as diferenças das pessoas para garantir a igualdade que, por sua
vez, fundamenta a solidariedade.
Outro é o da participação, que
fundamenta a mobilização da sociedade para organizar-se em torno dos problemas
do trânsito e de suas consequências.
Finalmente, o princípio da corresponsabilidade
pela vida social, que diz respeito à formação de atitudes e a aprender a
valorizar comportamentos necessários à segurança no trânsito, à efetivação do
direito de mobilidade em favor de todos os cidadãos e a exigir dos governantes
ações de melhoria dos espaços públicos.
Comportamentos expressam
princípios e valores que a sociedade constrói e referenda e que cada pessoa
toma para si e leva para o trânsito. Os valores, por sua vez, expressam as
contradições e conflitos entre os segmentos sociais e mesmo entre os papéis que
cada pessoa desempenha. Ser “veloz”, “esperto”, “levar vantagem” ou “ter o
automóvel como status”, são valores presentes em parte da sociedade. Mas são
insustentáveis do ponto de vista das necessidades da vida coletiva, da saúde e
do direito de todos. É preciso mudar. Mudar comportamentos para uma vida
coletiva com qualidade e respeito exige uma tomada de consciência das questões
em jogo no convívio social, portanto, na convivência no trânsito. É a escolha
dos princípios e dos valores que irá levar a um trânsito mais humano,
harmonioso, seguro e justo.
Riscos, perigos e acidentes
Em tudo o que fazemos há uma
dose de risco: seja no trabalho, quando consertamos alguma coisa em casa,
brincando, dançando, praticando um esporte ou mesmo transitando pelas ruas da
cidade.
Quando uma situação de risco
não é percebida, ou quando uma pessoa não consegue visualizar o perigo,
aumentam as chances de acontecer um acidente.
Os acidentes de trânsito
resultam em danos aos veículos e suas cargas e geram lesões em pessoas. Nem é
preciso dizer que eles são sempre ruins para todos. Mas Você pode ajudar a
evitá-los e colaborar para diminuir:
Trânsito seguro é um direito
de todos!
• O sofrimento de muitas
pessoas, causado por mortes e ferimentos, inclusive com sequelas físicas e/ou
mentais, muitas vezes irreparáveis;
• Prejuízos financeiros, por
perda de renda e afastamento do trabalho;
• Constrangimentos legais, por
inquéritos policiais e processos judiciais, que podem exigir o pagamento de
indenizações e até mesmo a prisão dos responsáveis.
Custa caro para a sociedade
brasileira pagar os prejuízos dos acidentes: são estimados em R$ 10
bilhões/ano, valor esse que poderia ser aproveitado, por exemplo, na construção
de milhares de casas populares para melhorar a vida de muitos brasileiros.
Por isso, é fundamental a
capacitação dos motoristas para o comportamento seguro no trânsito, atendendo à
diretriz da “preservação da vida, da saúde e do meio ambiente” da Política
Nacional de Trânsito.
Esta é uma excelente
oportunidade que Você tem para ler com atenção este material didático e
conhecer e aprender como evitar situações de perigo no trânsito, diminuindo as
possibilidades de acidentes. Estude-o bem. Aprender os conceitos de Direção
Defensiva vai ser bom para Você, para seus familiares, para seus amigos e
também para o País.
Direção defensiva
Direção defensiva ou direção
segura é a melhor maneira de dirigir e de se comportar no trânsito, porque
ajuda a preservar a vida, a saúde e o meio ambiente. Mas, o que é a direção
defensiva? É a forma de dirigir que permite a Você reconhecer antecipadamente
as situações de perigo e prever o que pode acontecer com Você, com seus
acompanhantes, com o seu veículo e com os outros usuários da via.
Para isso, Você precisa
aprender os conceitos de direção defensiva e usar esse conhecimento com
eficiência. Dirigir sempre com atenção, para poder prever o que fazer com
antecedência e tomar as decisões certas para evitar acidentes.
A primeira coisa a aprender é
que acidente não acontece por acaso, por obra do destino ou por azar. Na grande
maioria dos acidentes, o fator humano está presente, ou seja, cabe aos
condutores e aos pedestres uma boa dose de responsabilidade. Toda ocorrência
trágica, quando previsível, é evitável.
Os riscos e os perigos a que
estamos sujeitos no trânsito estão relacionados com:
• Os veículos;
• Os condutores;
• As vias de trânsito;
• O ambiente;
• O comportamento das pessoas.
Vamos examinar separadamente
os principais riscos e perigos.
O veículo
Seu veículo dispõe de equipamentos
e sistemas importantes para evitar situações de perigo que podem levar a
acidentes, como freios, suspensão, sistema de direção, iluminação, pneus e
outros. Outros equipamentos são destinados a diminuir os impactos causados em
caso de acidente, como cinto de segurança, “air-bag” e carroçaria. Manter esses
equipamentos em boas condições é importante para que eles cumpram suas funções.
Manutenção periódica e
preventiva
Todos os sistemas e
componentes do seu veículo se desgastam com o uso. O desgaste de um componente
pode prejudicar o funcionamento de outros e comprometer sua segurança. Isso
pode ser evitado, observando a vida útil e a durabilidade definida pelos
fabricantes para os componentes, dentro de certas condições de uso. Para manter
seu veículo em condições seguras, crie o hábito de fazer periodicamente a
manutenção preventiva. Ela é fundamental para minimizar o risco de acidentes de
trânsito. Respeite os prazos e as orientações do manual de instruções do
veículo e, sempre que necessário, consulte profissionais habilitados. Uma
manutenção feita em dia evita quebras, custos com consertos e, principalmente,
acidentes.
Funcionamento do veículo
Você pode observar o
funcionamento de seu veículo seja pelas indicações do painel ou por uma inspeção
visual simples:
• Combustível: veja se o
indicado no painel é suficiente para chegar ao destino;
• Nível de óleo do freio, do
motor e da direção hidráulica: observe os respectivos reservatórios, conforme o
manual de instruções do veículo;
• Nível de óleo do sistema de
transmissão (câmbio): para veículos com transmissão automática, veja o nível do
reservatório. Nos demais veículos, procure vazamentos sob o veículo;
• Água do radiador: nos
veículos refrigerados a água, veja o nível do reservatório de água;
• Água do sistema limpador de
pára-brisa: verifique o reservatório de água;
• Palhetas do limpador de
pára-brisa: troque se estiverem ressecadas;
• Desembaçadores dianteiro e
traseiro: verifique se estão funcionando corretamente;
• Funcionamento dos faróis:
verifique visualmente se todos estão acendendo (luzes baixa e alta);
• Regulagem dos faróis: faça
por meio de profissionais habilitados;
• Lanternas dianteiras e
traseiras, luzes indicativas de direção, luz de freio e luz de ré: inspeção
visual.
Pneus
Os pneus têm três funções
importantes: impulsionar, frear e manter a dirigibilidade do veículo.
Confira sempre:
• Calibragem: siga as
recomendações do fabricante do veículo, observando a situação de carga (vazio e
carga máxima). Pneus murchos têm sua vida útil diminuída, prejudicam a
estabilidade, aumentam o consumo de combustível e reduzem a aderência ao piso
com água.
• Desgaste: o pneu deve ter
sulcos de, no mínimo, 1,6 milímetro de profundidade. A função dos sulcos é
permitir o escoamento da água para garantir perfeita aderência ao piso e a
segurança, em caso de piso molhado.
• Deformações na carcaça: veja
se os pneus não têm bolhas ou cortes. Essas deformações podem causar um estouro
ou uma rápida perda de pressão.
• Dimensões irregulares: não
use pneus de modelo ou dimensões diferentes das recomendadas pelo fabricante,
para não reduzir a estabilidade e desgastar outros componentes da suspensão.
Você pode identificar outros
problemas de pneus com facilidade. Vibrações
do volante indicam possíveis
problemas com o balanceamento das rodas. Veículo “puxando”
para um dos lados indica um
possível problema com a calibragem dos pneus ou com o alinhamento da direção.
Tudo isso pode reduzir a estabilidade e a capacidade de frenagem do veículo. Não
se esqueça de que todas essas recomendações também se aplicam ao pneu
sobressalente (estepe), nos veículos em que ele é exigido.
Cinto de segurança
O cinto de segurança existe
para limitar a movimentação dos ocupantes de um veículo, em caso de acidente ou
numa freada brusca. Nesses casos, o cinto impede que as pessoas se choquem com
as partes internas do veículo ou sejam lançadas para fora dele, reduzindo assim
a gravidade das possíveis lesões. Por isso, os cintos de segurança devem estar
em boas condições de conservação e todos os ocupantes devem usá-los, inclusive os
passageiros do banco traseiro, mesmo gestantes e crianças.
Faça sempre inspeção dos
cintos:
• Veja se os cintos não têm
cortes, para não se romperem numa emergência;
• Confira se não existem
dobras que impeçam a perfeita elasticidade;
• Teste o travamento para ver
se estão funcionando perfeitamente;
• Verifique se os cintos do
banco traseiro estão disponíveis para utilização dos ocupantes.
Uso correto do cinto:
• Ajuste-o firmemente ao
corpo, sem deixar folgas;
• A faixa inferior deve ficar
abaixo do abdome, sobretudo para as gestantes;
• A faixa transversal deve vir
sobre o ombro, atravessando o peito, sem tocar o pescoço;
• Não use presilhas. Elas
anulam os efeitos do cinto de segurança.
Transporte as crianças menores
de 10 anos apenas no banco traseiro, acomodadas em dispositivo de retenção
afixado ao cinto de segurança, adequado a sua estatura, peso e idade.
Alguns veículos não possuem
banco traseiro. Excepcionalmente, e só nesses casos, Você pode transportar crianças
menores de 10 anos no banco dianteiro, utilizando o cinto de segurança.
Dependendo da idade, elas
devem ser acomodadas em cadeiras apropriadas, com a utilização do cinto de
segurança. Se o veículo tiver “air-bag” para o passageiro, é recomendável que
Você o desligue enquanto estiver transportando crianças nessa situação.
O cinto de segurança é de
utilização individual. Transportar criança no colo, ambos com o mesmo cinto,
pode acarretar lesões graves e até a morte da criança.
As pessoas, em geral, não têm
a noção exata do significado do impacto de uma colisão no trânsito. Saiba que,
segundo as leis da física, colidir com um poste ou com um objeto fixo
semelhante, a 80; quilômetros por hora, é o mesmo que cair de um prédio de 9
andares.
Suspensão
A finalidade da suspensão e
dos amortecedores é manter a estabilidade do veículo. Quando gastos, podem
causar a perda de controle do veículo e seu capotamento, especialmente em
curvas e nas frenagens. Verifique periodicamente o estado de conservação e o
funcionamento deles, usando como base o manual do fabricante e levando o
veículo a pessoal especializado.
Direção
A direção é um dos mais
importantes componentes de segurança do veículo, um dos responsáveis pela
dirigibilidade. Folgas no sistema de direção fazem o veículo “puxar” para um
dos lados, podendo levar o condutor a perder seu controle. Ao frear, esses
defeitos são aumentados. Você deve verificar periodicamente o funcionamento
correto da direção e fazer as revisões preventivas nos prazos previstos no manual
do fabricante, com pessoal especializado.
Sistema de iluminação
O sistema de iluminação de seu
veículo é fundamental, tanto para Você ver bem seu trajeto como para ser visto
por todos os outros usuários da via e, assim, garantir a segurança no trânsito.
Sem iluminação, ou com iluminação deficiente, Você pode ser causa de colisão e
de outros acidentes.
Confira e evite as principais
ocorrências:
• Faróis queimados, em mau
estado de conservação ou desalinhados: reduzem a visibilidade panorâmica e Você
não consegue ver tudo o que deveria;
• Lanternas de posição
queimadas ou com defeito, à noite ou em ambientes escurecidos (chuva,
penumbra): comprometem o reconhecimento do seu veículo pelos demais usuários da
via;
• Luzes de freio queimadas ou
em mau funcionamento (à noite ou de dia): Você freia e isso não é sinalizado
aos outros motoristas. Eles vão ter menos tempo e distância para frear com segurança;
• Luzes indicadoras de direção
(pisca-pisca) queimadas ou em mau funcionamento: impedem que os outros motoristas
compreendam sua manobra e isso pode causar acidentes. Verifique periodicamente
o estado e o funcionamento das lanternas.
Freios
O sistema de freios
desgasta-se com o uso e tem sua eficiência reduzida. Freios gastos exigem
maiores distâncias para frear com segurança e podem causar acidentes.
Os principais componentes do
sistema de freios são: sistema hidráulico, fluido, discos e pastilhas ou lonas,
dependendo do tipo de veículo.
Veja as principais razões de
perda de eficiência e como inspecionar:
• Nível de fluido baixo: é só
observar o nível do reservatório;
• Vazamento de fluido: observe
a existência de manchas no piso sob o veículo;
• Disco e pastilhas gastos:
verifique com profissional habilitado;
• Lonas gastas: verifique com
profissional habilitado.
Quando Você atravessa locais
encharcados ou com poças de água, utilizando veículo com freios a lona, pode
ocorrer a perda de eficiência momentânea do sistema de freios. Observando as
condições do trânsito no local, reduza a velocidade e pise no pedal de freio
algumas vezes para voltar à normalidade. Nos veículos dotados de sistema ABS
(central eletrônica que recebe sinais provenientes das rodas e que gerencia a
pressão no cilindro e no comando dos freios, evitando o bloqueio das rodas), verifique,
no painel, a luz indicativa de problemas no funcionamento.
Ao dirigir, evite freadas
bruscas e desnecessárias, que desgastam mais rapidamente os componentes do
sistema de freios. É só dirigir com atenção, observando a sinalização, a
legislação e as condições do trânsito.
O condutor - Como evitar
desgaste físico relacionado à maneira de sentar e dirigir
A posição correta ao dirigir
evita desgaste físico e contribui para evitar situações de perigo. Siga as
orientações:
• Dirija com os braços e
pernas ligeiramente dobrados, evitando tensões;
• Apoie bem o corpo no assento
e no encosto do banco, o mais próximo possível de um ângulo de 90 graus;
• Ajuste o encosto de cabeça
de acordo com a altura dos ocupantes do veículo, de preferência na altura dos
olhos;
• Segure o volante com as duas
mãos, como os ponteiros do relógio na posição de 9 horas e 15 minutos. Assim Você
vê melhor o painel, acessa melhor os comandos do veículo e nos veículos com
“air-bag” não impede seu funcionamento;
• Procure manter os calcanhares
apoiados no assoalho do veículo e evite apoiar os pés nos pedais, quando não os
estiver usando;
• Utilize calçados que fiquem
bem fixos a seus pés, para poder acionar os pedais rapidamente
e com segurança;
• Coloque o cinto de
segurança, e de maneira que ele se ajuste firmemente a seu corpo. A faixa
inferior deve passar pela região do abdome e a faixa transversal, sobre o
peito, e não sobre o pescoço;
• Fique em posição que permita
ver bem as informações do painel e verifique sempre o funcionamento de sistemas
importantes, como, por exemplo, a temperatura do motor.
Uso correto dos retrovisores
Quanto mais Você vê o que
acontece a sua volta enquanto dirige, maior a possibilidade de evitar situações
de perigo. Nos veículos com retrovisor interno, sente-se na posição correta e ajuste-o
numa posição que dê a Você uma visão ampla do vidro traseiro. Não coloque
bagagens ou objetos que impeçam sua visão por meio do retrovisor interno. Os
retrovisores externos, esquerdo e direito, devem ser ajustados de maneira que
Você, sentado na posição de direção, veja o limite traseiro do seu veículo e
com isso reduza a possibilidade de “pontos cegos” ou sem alcance visual. Se não
conseguir eliminar esses “pontos cegos”, antes de iniciar uma manobra,
movimente a cabeça ou o corpo para encontrar outros ângulos de visão pelos
espelhos externos, ou por meio da visão lateral. Fique atento também aos ruídos
dos motores dos outros veículos e só faça a manobra se estiver seguro de que
não irá causar acidentes.
O problema da concentração:
telefones, rádios e outros mecanismos que diminuem sua atenção ao dirigir
Muitas das coisas que fazemos
no trânsito são automáticas, feitas sem que pensemos nelas. Depois que
aprendemos a dirigir, não mais pensamos em todas as coisas que temos que fazer
ao volante. Esse automatismo acontece após repetirmos muitas vezes os mesmos
movimentos ou procedimentos. Isso, no entanto, esconde um problema que está na
base de muitos acidentes. Em condições normais, nosso cérebro leva alguns
décimos de segundo para registrar as imagens que enxergamos. Isso significa que,
por mais atento que Você esteja ao dirigir um veículo, vão existir, num breve
espaço de tempo, situações que Você não consegue observar.
Os veículos em movimento mudam
constantemente de posição. Por exemplo, a 80 quilômetros por hora, um veículo
percorre 22 metros em um único segundo. Se acontecer uma emergência, entre
perceber o problema, tomar a decisão de frear, acionar o pedal e o veículo
parar totalmente, serão necessários, pelo menos, 44 metros.
Se Você estiver pouco
concentrado ou não puder se concentrar totalmente na direção, seu tempo normal
de reação vai aumentar, transformando os riscos do trânsito em perigos no
trânsito. Alguns dos fatores que diminuem a sua concentração e retardam os
reflexos são:
• Consumir bebida alcoólica;
• Usar drogas;
• Usar medicamento que modifica o comportamento, de acordo com seu
médico;
• Ter participado, recentemente, de discussões fortes com
familiares, no trabalho, ou por qualquer outro motivo;
• Ficar muito tempo sem dormir, dormir pouco ou dormir mal;
• Ingerir alimentos muito pesados, que acarretam sonolência.
Ingerir bebida alcoólica ou
usar drogas, além de reduzir a concentração, afeta a coordenação motora, muda o
comportamento e diminui o desempenho, limitando a percepção de situações de perigo
e reduzindo a capacidade de ação e reação.
Outros fatores que reduzem a
concentração, apesar de muitos não perceberem isso, são:
• Usar o telefone celular ao dirigir, mesmo que seja pelo
viva-voz;
• Assistir televisão a bordo ao dirigir;
• Ouvir aparelho de som em volume que não permita ouvir os sons do
seu próprio veículo e dos demais;
• Transportar animais soltos e desacompanhados no interior do
veículo;
• Transportar no interior do veículo objetos que possam se
deslocar durante o percurso.
Ao dirigir, não conseguimos
manter a atenção concentrada durante todo o tempo. Constantemente somos levados
a pensar em outras coisas, sejam elas importantes ou não.
Force a sua concentração no
ato de dirigir, acostumando- se a observar sempre e alternadamente:
• As informações no painel do veículo, como velocidade, combustível
e sinais luminosos;
• Os espelhos retrovisores;
• A movimentação de outros veículos a sua frente, a sua traseira
ou nas laterais;
• A movimentação dos pedestres, em especial nas proximidades dos
cruzamentos;
• A posição de suas mãos ao volante.
O constante aperfeiçoamento
O ato de dirigir apresenta
riscos e pode gerar graves consequências, tanto físicas como financeiras. Por
isso, dirigir exige aperfeiçoamento e atualização constantes, para a melhoria
do desempenho e dos resultados.
Você dirige um veículo que
exige conhecimento e habilidade, passa por lugares diversos e complexos, nem
sempre conhecidos, nos quais também circulam outros veículos, pessoas e
animais. Por isso, Você tem muita responsabilidade sobre tudo o que faz ao
volante.
É muito importante para Você
conhecer as regras de trânsito, a técnica de dirigir com segurança e saber como
agir em situações de risco. Procure sempre revisar e aperfeiçoar seus
conhecimentos sobre tudo isso.
Via de trânsito
Via pública é a superfície por
onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o
acostamento, a ilha e o canteiro central. Podem ser urbanas ou rurais (estradas
ou rodovias). Cada via tem suas características, que devem ser observadas para
diminuir os riscos de acidentes.
Fixação da velocidade
Você tem a obrigação de
dirigir numa velocidade compatível com as condições da via, respeitando os
limites de velocidade estabelecidos.
Embora os limites de
velocidade sejam os que estão nas placas de sinalização, há determinadas circunstâncias
momentâneas nas condições da via — tráfego, condições do tempo, obstáculos, aglomeração
de pessoas — que exigem que Você reduza a velocidade e redobre sua atenção,
para dirigir com segurança. Quanto maior a velocidade, maior é o risco e mais
graves são os acidentes e maior a possibilidade de morte no trânsito. O tempo
que se ganha utilizando uma velocidade mais elevada não compensa os riscos e o
estresse. Por exemplo, a 80 quilômetros por hora Você percorre uma distância de
50 quilômetros, em 37 minutos, e a 100 quilômetros por hora Você vai demorar 30
minutos para percorrer a mesma distância.
Curvas
Ao fazer uma curva, sentimos o
efeito da força centrífuga, a força que nos “joga” para fora da
curva e exige um certo esforço
para não deixar o veículo sair da trajetória. Quanto maior a velocidade, mais
sentimos essa força. Ela pode chegar ao ponto de tirar o veículo de controle,
provocando um capotamento ou a
travessia na pista, com colisão com outros veículos ou atropelamento de
pedestres e ciclistas.
A velocidade máxima permitida
numa curva leva em consideração aspectos geométricos de construção da via. Para sua segurança e conforto, acredite
na sinalização e adote os seguintes procedimentos:
• Diminua a velocidade, com
antecedência, usando o freio e, se necessário, reduza a marcha antes de entrar
na curva e de iniciar o movimento do volante;
• Comece a fazer a curva com
movimentos suaves e contínuos no volante, acelerando gradativamente e
respeitando a velocidade máxima permitida. À medida que a curva for terminando,
retorne o volante à posição inicial, também com movimentos suaves;
• Procure fazer a curva
movimentando o menos que puder o volante, evitando movimentos bruscos e
oscilações na direção.
Declives
Você percebe que à frente há
um declive acentuado: antes que a descida comece, teste os freios e mantenha o
câmbio engatado numa marcha reduzida durante a descida.
Nunca desça com o veículo
desengrenado. Porque, em caso de necessidade, Você não vai ter a força do motor
para ajudar a parar, ou a reduzir a velocidade, e os freios podem não ser
suficientes. Não desligue o motor nas descidas. Com ele desligado, os freios
não funcionam adequadamente, e o veículo pode atingir velocidades
descontroladas. Além disso, a direção pode travar se Você desligar o motor.
Ultrapassagem
Onde houver sinalização
proibindo a ultrapassagem, não ultrapasse. A sinalização é a representação da
lei e foi implantada por pessoal técnico, que já calculou que naquele trecho
não é possível a ultrapassagem, porque há perigo de acidente. Nos trechos onde
houver sinalização permitindo a ultrapassagem, ou onde não houver qualquer tipo
de sinalização, só ultrapasse se a faixa do sentido contrário de fluxo estiver
livre e, mesmo assim, só tome a decisão considerando a potência do seu veículo
e a velocidade do veículo que vai à frente.
Nas subidas, só ultrapasse quando
estiver disponível a terceira faixa, destinada a veículos lentos. Não existindo
essa faixa, siga as mesmas orientações anteriores, mas considere que a potência
exigida do seu veículo vai ser maior que na pista plana.
Para ultrapassar, acione a
seta para a esquerda, mude de faixa a uma distância segura do veículo à sua
frente e só retorne à faixa normal de tráfego quando puder ver o veículo ultrapassado
pelo retrovisor.
Nos declives, as velocidades
de todos os veículos são muito maiores. Para ultrapassar, tome cuidado adicional
com a velocidade necessária para a ultrapassagem. Lembre-se que Você não pode exceder
a velocidade máxima permitida naquele trecho da via.
Outros veículos podem querer
ultrapassá-lo. Não dificulte a ultrapassagem, mantenha a velocidade do seu
veículo, ou até mesmo reduza-a ligeiramente.
Estreitamento de pista
Qualquer estreitamento de
pista aumenta riscos. Pontes estreitas ou sem acostamento, obras,
desmoronamento de barreiras, presença de objetos na pista, por exemplo,
provocam estreitamentos. Assim que Você enxergar a sinalização ou perceber o estreitamento,
redobre sua atenção, reduza a velocidade e a marcha e, quando for possível a passagem
de apenas um veículo por vez, aguarde o momento oportuno, alternando a passagem
com os outros veículos que vêm em sentido oposto.
Acostamento
É uma parte da via, mas
diferenciada da pista de rolamento, destinada à parada ou ao estacionamento de
veículos em situação de emergência, à circulação de pedestres e de bicicletas,
neste último caso, quando não houver local apropriado.
É proibido trafegar com veículos
automotores no acostamento, pois isso pode causar acidentes com outros veículos
parados ou atropelamentos de pedestres ou ciclistas.
Pode ocorrer em trechos da via
um desnivelamento do acostamento em relação à pista de rolamento, um “degrau”
entre um e outro. Nesse caso, Você deve redobrar sua atenção. Concentre-se no
alinhamento da via e permaneça a uma distância segura do seu limite, evitando
que as rodas caiam no acostamento e isso possa causar um descontrole do
veículo. Se precisar parar no acostamento, procure um local onde não haja
desnível ou ele seja reduzido. Se for extremamente necessário parar, primeiro
reduza a velocidade, o mais suavemente possível, para não causar acidente com os
veículos que vêm atrás, e sinalize com a seta. Após parar o veículo, sinalize
com o triângulo de segurança e o pisca-alerta.
Condições do piso da pista
de rolamento
Ondulações, buracos,
elevações, inclinações ou alterações do tipo de piso podem desestabilizar o veículo
e provocar a perda do controle dele. Passar por buracos, depressões ou lombadas
pode causar desequilíbrio em seu veículo, danificar componentes ou ainda fazer
Você perder a dirigibilidade. Ainda Você pode agravar o problema se usar
incorretamente os freios ou se fizer um movimento brusco com a direção. Ao
perceber antecipadamente essas ocorrências na pista, reduza a velocidade,
usando os freios. Mas evite acioná-los durante a passagem por buracos,
depressões e lombadas, porque isso vai aumentar o desequilíbrio de todo o
conjunto do veículo.
Trechos escorregadios
O atrito do pneu com o solo é
reduzido pela presença de água, óleo, barro, areia, outros líquidos ou materiais
na pista, e essa perda de aderência pode causar derrapagens e descontrole do
veículo. Fique sempre atento ao estado do pavimento da via e procure adequar
sua velocidade a essa situação. Evite mudanças abruptas de velocidade e
frenagens bruscas, que tornam mais difícil o controle do veículo nessas
condições.
Sinalização
A sinalização é um sistema de
comunicação para ajudar Você a dirigir com segurança. As várias formas de
sinalização mostram o que é permitido e o que é proibido fazer, advertem sobre
perigos na via e também indicam direções a seguir e pontos de interesse.
A sinalização é projetada com
base na engenharia e no comportamento humano, independentemente das habilidades
individuais do condutor e do estado particular de conservação do veículo. Por
essa razão, Você deve respeitar sempre a sinalização e adequar seu
comportamento aos limites de seu veículo. Veja, a respeito, o capítulo 7 deste
Manual.
Calçadas ou passeios
públicos
As calçadas ou passeios
públicos são de uso exclusivo de pedestres e só podem ser utilizados pelos
veículos para acesso a lotes ou garagens. Mesmo nesses casos, o tráfego de
veículos sobre a calçada deve ser feito com muito cuidado, para não ocasionar
atropelamento de pedestres.
A parada ou estacionamento de
veículos sobre as calçadas retira o espaço próprio do pedestre, levando-o a
transitar na pista de rolamento, na qual evidentemente corre o perigo de ser
atropelado.
Por essa razão, é proibida a
circulação, parada ou estacionamento de veículos automotores nas calçadas. Você
também deve ficar atento em vias sem calçadas, ou quando elas estiverem em
construção ou deterioradas, o que força o pedestre a caminhar na pista de
rolamento.
Árvores e vegetação
Árvores e vegetação nos
canteiros centrais de avenidas ou nas calçadas podem esconder as placas de
sinalização. Por não ver essas placas, os motoristas podem ser induzidos a
fazer manobras que trazem perigo de colisões entre veículos ou de atropelamento
de pedestres e de ciclistas. Ao notar árvores ou vegetação que podem encobrir a
sinalização, redobre sua atenção, até reduzindo a velocidade, para identificar
restrições de circulação e com isso evitar acidentes.
Cruzamentos de vias
Em um cruzamento, a circulação
de veículos e de pessoas se altera a todo instante. Quanto mais movimentado,
mais conflito há entre veículos, pedestres e ciclistas, aumentando os riscos de
colisões e atropelamentos.
É muito comum, também, a
presença de equipamentos como “orelhões”, postes, lixeiras, banca de jornais e
até mesmo cavaletes com propaganda nas esquinas, reduzindo ainda mais a
percepção dos movimentos de pessoas e veículos. Assim, ao se aproximar de um
cruzamento, independentemente de existir algum tipo de sinalização, Você deve
redobrar a atenção e reduzir a velocidade do veículo.
Lembre-se sempre de algumas
regras básicas:
• Se não houver sinalização, a
preferência de passagem é do veículo que se aproxima do cruzamento pela
direita;
• Se houver a placa PARE no
seu sentido de direção, Você deve parar, observar se é possível atravessar e só
aí movimentar o veículo;
• Numa rotatória, a
preferência de passagem é do veículo que nela já estiver circulando;
• Havendo sinalização por
semáforo, o condutor deve fazer a passagem sob a luz verde. Sob a luz amarela,
Você deve reduzir a marcha e parar. Sob a luz amarela, Você só deve fazer a
travessia se já tiver entrado no cruzamento ou se essa condição for a mais
segura para impedir que o veículo que vem atrás colida com o seu. Nos
cruzamentos com semáforos, Você deve observar apenas o foco de luz que controla
o tráfego da via em que Você está e aguardar o sinal verde antes de movimentar
seu veículo, mesmo que outros veículos, a seu lado, se movimentem antes.
O ambiente
Algumas condições climáticas e
naturais afetam as condições de segurança do trânsito. Sob essas condições,
Você deve adotar atitudes que garantam a sua segurança e a dos demais usuários
da via.
Chuva
A chuva reduz a visibilidade
de todos, deixa a pista molhada e escorregadia e pode criar poças de água se o
piso da pista for irregular, não tiver inclinação favorável ao escoamento de
água ou se estiver com buracos.
É bom ficar alerta desde o
início da chuva, quando a pista, geralmente, fica mais escorregadia, devido à
presença de óleo, areia ou outras impurezas. E tomar ainda mais cuidado no caso
de chuvas intensas, quando a visibilidade é ainda mais reduzida e a pista é
recoberta por uma lâmina de água, podendo aparecer mais poças.
Nessa situação, redobre sua
atenção, acione a luz baixa do farol, aumente a distância do veículo a sua
frente e reduza a velocidade até sentir conforto e segurança. Evite pisar no freio
de maneira brusca, para não travar as rodas e não deixar o veículo derrapar
pela perda de aderência. Se o seu veículo tem freio ABS (que não deixa travar
as rodas), aplique força no pedal, mantendo-o pressionado até seu controle
total.
No caso de chuva de granizo
(chuva de pedra), o melhor a fazer é parar o veículo em local seguro e aguardar
o fim da chuva. Ela não dura muito nessas circunstâncias. Ter os limpadores de
pára-brisa sempre em bom estado e o desembaçador e o sistema de sinalização do
veículo funcionando perfeitamente aumenta as suas condições de segurança e seu
conforto nessas ocasiões.
O estado de conservação dos
pneus e a profundidade dos seus sulcos são muito importantes para evitar a
perda de aderência sob a chuva.
Aquaplanagem ou
hidroplanagem
Com água na pista, pode
ocorrer a aquaplanagem, que é a perda da aderência do pneu com o solo. É quando
o veículo flutua na água e Você perde totalmente o controle dele. A
aquaplanagem pode acontecer com qualquer tipo de veículo e em qualquer piso.
Para evitar essa situação de
perigo, Você deve observar com atenção a presença de poças de água sobre a
pista, mesmo não havendo chuva, e reduzir a velocidade utilizando os freios,
antes de entrar na região empoçada. Na chuva, aumenta a possibilidade de perda
de aderência. Nesse caso, reduza a velocidade e aumente a distância do veículo
a sua frente.
Quando o veículo estiver sobre
poças de água, não é recomendável a utilização dos freios. Segure a direção com
força para manter o controle de seu veículo.
O estado de conservação dos
pneus e a profundidade de seus sulcos são igualmente importantes para evitar a
perda de aderência.
Neblina ou cerração
Sob neblina ou cerração, Você
deve imediatamente acender a luz baixa do farol (e o farol de neblina, se
tiver), aumentar a distância do veículo a sua frente e reduzir a velocidade,
até sentir mais segurança e conforto. Não use o farol alto porque ele reflete a
luz nas partículas de água, reduzindo ainda mais a visibilidade.
Lembre-se de que nessas
condições o pavimento fica úmido e escorregadio, reduzindo a aderência dos
pneus.
Caso sinta muita dificuldade
em continuar trafegando, pare em local seguro, como um posto de abastecimento.
Em virtude da pouca visibilidade sob neblina, geralmente não é seguro parar no
acostamento. Use o acostamento somente em caso extremo e de emergência e
utilize, nesses casos, o pisca-alerta.
Vento
Ventos muito fortes, ao
atingirem seu veículo em movimento, podem deslocá-lo, ocasionando a perda de
estabilidade e o descontrole, que podem ser causa de colisões com outros
veículos ou ainda de capotamentos.
Há trechos de rodovias onde
são frequentes os ventos fortes. Acostume-se a observar o movimento da vegetação
às margens da via. É uma boa orientação para identificar a força do vento. Em
alguns casos, esses trechos encontram- se sinalizados. Notando movimentos
fortes da vegetação ou vendo a sinalização correspondente, reduza a velocidade
para não ser surpreendido e para manter a estabilidade.
Os ventos também podem ser
gerados pelo deslocamento de ar de outros veículos maiores em velocidade, no
mesmo sentido ou no sentido contrário de tráfego ou ainda na saída de túneis.
A velocidade deve ser
reduzida, adequando- se a marcha do motor para diminuir a probabilidade de
desestabilização do veículo.
Fumaça proveniente de
queimadas
A fumaça produzida pelas
queimadas nos terrenos à margem da via provoca redução da visibilidade. Além
disso, a fuligem proveniente da queimada pode reduzir a aderência ao piso.
Nos casos de queimadas,
redobre sua atenção e reduza a velocidade. Ligue a luz baixa do farol e, depois
que entrar na fumaça, não pare o veículo na pista, já que, com a falta de
visibilidade, os outros motoristas podem não vê-lo parado na pista.
Condição da luz
A falta ou o excesso de
luminosidade pode aumentar os riscos no trânsito. Ver e ser visto é uma regra
básica para a direção segura. Confira como agir:
• Farol alto ou farol baixo
desregulado
A luz baixa do farol deve ser
utilizada obrigatoriamente à noite, mesmo em vias com iluminação pública. A
iluminação do veículo à noite, ou em situações de escuridão, sob chuva ou em
túneis, permite aos outros condutores e especialmente aos pedestres e aos
ciclistas observarem com antecedência o movimento dos veículos e, com isso, se
protegerem melhor.
Usar o farol alto ou o farol
baixo desregulado ao cruzar com outro veículo pode ofuscar a visão do outro
motorista. Por isso, mantenha sempre os faróis regulados e, ao cruzar com outro
veículo, acione com antecedência a luz baixa.
Quando ficamos de frente a um
farol alto ou a um farol desregulado, perdemos momenta-neamente a visão (ofuscamento).
Nessa situação, procure desviar sua visão para uma referência na faixa à
direita da pista. Quando a luz do farol do veículo que vem atrás refletir no
espelho retrovisor interno, ajuste-o para desviar o facho de luz. A maioria dos
veículos tem esse dispositivo. Verifique a respeito o manual de instruções do
veículo.
Recomenda-se o uso da luz
baixa do veículo nas rodovias durante o dia. No caso dos ciclos motorizados e
do transporte coletivo de passageiros, este último quando trafegar em faixa
própria, o uso da luz baixa do farol é obrigatório durante o dia e a noite.
• Penumbra (ausência de luz)
A penumbra (lusco-fusco) é uma
ocorrência frequente na passagem do final da tarde para o início da noite ou do
final da madrugada para o nascer do dia ou, ainda, quando o céu está nublado ou
chove com intensidade.
Sob essas condições, tão
importante quanto ver é também ser visto. Ao menor sinal de iluminação
precária, acenda o farol baixo.
• Inclinação da luz solar
No início da manhã ou no final
da tarde, a luz do sol “bate na cara”. O sol, devido a sua inclinação, pode
causar ofuscamento, reduzindo sua visão. Nem é preciso dizer que isso representa
perigo de acidentes. Procure programar sua viagem para evitar essas condições.
O ofuscamento pode acontecer
também pelo reflexo do sol em alguns objetos polidos, como garrafas, latas ou
pára-brisas.
Sob todas essas condições,
reduza a velocidade do veículo, utilize o quebra-sol (pala de proteção interna)
ou até mesmo óculos protetores (óculos de sol), e procure observar uma
referência no lado direito da pista.
O ofuscamento também pode
acontecer com os motoristas que vêm em sentido contrário, quando são eles que
têm o sol pela frente. Nesse caso, redobre sua atenção, reduza a velocidade
para seu maior conforto e segurança e acenda o farol baixo para garantir que
Você seja visto por eles.
Nos cruzamentos com semáforos,
o sol, ao incidir sobre focos luminosos, pode impedir que Você identifique
corretamente a sinalização. Nesse caso, reduza a velocidade e redobre a
atenção, até que tenha certeza da indicação do semáforo.
Outras regras gerais e
importantes
Antes de colocar seu veículo
em movimento, verifique as condições de funcionamento dos equipamentos de uso
obrigatório, como cintos de segurança, encostos de cabeça, extintor de
incêndio, triângulo de segurança, pneu sobressalente, limpador de pára-brisa,
sistema de iluminação e buzina, além de observar se o combustível é suficiente
para chegar ao local de destino. Tenha, a todo o momento, domínio de seu
veículo, dirigindo-o com atenção e com os cuidados indispensáveis à segurança
do trânsito.
Dê preferência de passagem aos
veículos que se deslocam sobre trilhos, respeitadas as normas de circulação.
Ao dirigir um veículo de maior
porte, tome todo o cuidado e seja responsável pela segurança dos veículos
menores, pelos não motorizados e pela segurança dos pedestres.
Reduza a velocidade quando for
ultrapassar um veículo de transporte coletivo (ônibus) que esteja parado
efetuando embarque ou desembarque de passageiros.
Aguarde uma oportunidade
segura e permitida pela sinalização para fazer uma ultrapassagem, quando estiver
dirigindo em vias com duplo sentido de direção e pista única, e também nos trechos
em curvas e em aclives.
Não ultrapasse veículos em
pontes, viadutos e nas travessias de pedestres, exceto se houver sinalização que
o permita.
Numa rodovia, para fazer uma conversão
à esquerda ou um retorno, aguarde uma oportunidade segura no acostamento. Nas
rodovias sem acostamento, siga a sinalização indicativa de permissão.
Não freie bruscamente seu
veículo, exceto por razões de segurança.
Não pare seu veículo nos
cruzamentos, bloqueando a passagem de outros veículos. Nem mesmo se Você
estiver na via preferencial e com o semáforo verde para Você.
Aguarde, antes do cruzamento,
o trânsito fluir e vagar um espaço no trecho de via à frente.
Use a sinalização de
advertência (triângulo de segurança) e o pisca-alerta quando precisar parar
temporariamente o veículo na pista de rolamento.
Em locais onde o
estacionamento é proibido, Você deve parar apenas durante o tempo suficiente para
o embarque ou desembarque de passageiros. Isso, desde que a parada não venha a
interromper o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres.
Não abra a porta nem a deixe
aberta, sem ter certeza de que isso não vai trazer perigo para Você ou para os
outros usuários da via. Cuide para que seus passageiros não abram ou deixem
abertas as portas do veículo. O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre
do lado da calçada, exceto no caso do condutor.
Mantenha a atenção ao dirigir,
mesmo em vias com tráfego denso e com baixa velocidade, observando atentamente
o movimento de veículos, pedestres e ciclistas, tendo em conta a possibilidade da
travessia de pedestres fora da faixa e a aproximação excessiva de outros
veículos, ações que podem acarretar acidentes.
Essas situações ocorrem em
horários preestabelecidos, conhecidos como “horários de pico”. São os horários
de entrada e saída de trabalhadores e acesso a escolas, sobretudo em pólos
geradores de tráfego, como “shopping-centers”, supermercados, praças esportivas
etc.
Mantenha uma distância segura
do veículo à frente. Uma boa distância permite que Você tenha tempo de reagir e acionar os freios diante de
uma situação de emergência e haja tempo também para que o veículo, uma vez
freado, pare antes de colidir.
Em condições normais da pista
e do clima, o tempo necessário para manter a distância segura é de aproximadamente
dois segundos.
Existe uma regra simples — a
regra dos dois segundos — que pode ajudar Você a manter a distância segura do
veículo à frente:
1. Escolha um ponto fixo à
margem da via;
2. Quando o veículo que vai a
sua frente passar pelo ponto fixo, comece a contar;
3. Conte dois segundos
pausadamente. Uma maneira fácil é contar seis palavras em sequência: “cinquenta
e um, cinquenta e dois”;
4. A distância entre o seu
veículo e o que vai à frente vai ser segura se seu veículo passar pelo ponto
fixo após a contagem de dois segundos;
5. Caso contrário, reduza a
velocidade e faça nova contagem. Repita até estabelecer a distância segura. Para
veículos com mais de 6 metros de comprimento, ou sob chuva, aumente o tempo de
contagem: “cinquenta e um, cinquenta e dois, cinquenta e três”.
Respeito ao meio ambiente e
convívio social
Poluição veicular e sonora
A poluição do ar nas cidades é
hoje uma das mais graves ameaças à qualidade de vida. Os principais causadores
da poluição do ar são os veículos automotores. Os gases que saem do escapamento
contêm monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos, óxidos de
enxofre e material particulado (fumaça preta). A quantidade desses gases
depende do tipo e da qualidade do combustível e do tipo e da regulagem do
motor. Quanto melhor é a queima do combustível ou, melhor dizendo, quanto
melhor regulado estiver seu veículo, menor será a poluição. A presença desses gases na atmosfera não é só
um problema para cada uma das pessoas, é um problema para toda a coletividade
do planeta.
O monóxido de carbono não tem
cheiro, nem gosto e é incolor, sendo difícil sua identificação pelas pessoas.
Mas é extremamente tóxico e causa tonturas, vertigens, alterações no sistema
nervoso central e pode ser fatal, em altas doses, em ambientes fechados.
O dióxido de enxofre, presente
na combustão do diesel, provoca coriza, catarro e danos irreversíveis aos
pulmões e também pode ser fatal, em doses altas.
Os hidrocarbonetos, produtos
da queima incompleta dos combustíveis (álcool, gasolina ou diesel), são
responsáveis pelo aumento da incidência de câncer no pulmão, provocam irritação
nos olhos, no nariz, na pele e no aparelho respiratório.
A fuligem, que é composta por
partículas sólidas e líquidas, fica suspensa na atmosfera e pode atingir o
pulmão das pessoas e agravar quadros alérgicos de asma e bronquite, irritação
de nariz e garganta e facilitar a propagação de infecções gripais.
A poluição sonora provoca
muitos efeitos negativos. Os principais são distúrbios do sono, estresse, perda
da capacidade auditiva, surdez, dores de cabeça, distúrbios digestivos, perda
de concentração, aumento do batimento cardíaco e alergias.
Preservar o meio ambiente é
uma necessidade de toda a sociedade, para a qual todos devem contribuir. Alguns
procedimentos contribuem para reduzir a poluição atmosférica e a poluição sonora.
São eles:
• Regule e faça a manutenção periódica do motor;
• Calibre periodicamente os pneus;
• Não carregue excesso de peso;
• Troque de marcha na rotação correta do motor;
• Evite reduções constantes de marcha, acelerações bruscas e
freadas excessivas;
• Desligue o motor numa parada prolongada;
• Não acelere quando o veículo estiver em ponto morto ou parado no
trânsito;
• Mantenha o escapamento e o silencioso em boas condições;
• Faça a manutenção periódica do equipamento destinado a reduzir
os poluentes — catalisador
Você e o meio ambiente
A sujeira jogada na via
pública ou nas margens das rodovias estimula a proliferação de insetos e de
roedores, o que favorece a transmissão de doenças contagiosas.
Outros materiais jogados no
meio ambiente, como latas e garrafas plásticas, levam muito tempo para ser
absorvidos pela natureza. Custa muito caro para a sociedade manter limpos os
espaços públicos e recuperar a natureza afetada. Por isso:
• Mantenha sempre sacos de
lixo no veículo. Não jogue lixo na via, nos terrenos baldios ou na vegetação à
margem das rodovias;
• Entulhos devem ser
transportados para locais próprios. Não jogue entulho nas vias e suas margens;
• Em caso de acidente com
transporte de produtos perigosos (químicos, inflamáveis, tóxicos), procure
isolar a área e impedir que eles atinjam rios, mananciais e flora;
• Faça a manutenção,
conservação e limpeza do veículo em local próprio. Não derrame óleo ou descarte
materiais na via e nos espaços públicos;
• Ao observar situações que
agridem a natureza, sujam os espaços públicos ou que também podem causar riscos
para o trânsito, solicite ou colabore com sua remoção e limpeza;
• O espaço público é de todos,
faça sua parte mantendo-o limpo e conservado.
Você e a relação com o outro
Na introdução deste capítulo,
falamos sobre o relacionamento das pessoas no trânsito. Para melhorar o
convívio e a qualidade de vida, existem alguns princípios que devem ser a base
das nossas relações no trânsito, a saber:
• Dignidade da pessoa humana Princípio
universal do qual derivam os Direitos Humanos e os valores e atitudes
fundamentais para o convívio social democrático.
• Igualdade de direitos é a
possibilidade de exercer a cidadania plenamente por meio da equidade, isto é, a
necessidade de considerar as diferenças das pessoas para garantir a igualdade,
fundamentando a solidariedade.
• Participação é o princípio
que fundamenta a mobilização das pessoas para se organizarem em torno dos
problemas do trânsito e suas consequências para a sociedade.
• Co-responsabilidade pela
vida social
Valorizar comportamentos
necessários à segurança no trânsito e à efetivação do direito de mobilidade a
todos os cidadãos. Tanto o Governo quanto a população têm sua parcela de
contribuição para um trânsito melhor e mais seguro. Faça sua parte.
Este texto está disponível no
site www.denatran.gov.br, item
Material Educativo.
Manual de operação para operadores de retroescavadeira
Nome
das partes da retroescavadeira
1
– Caçamba do carregador frontal
2 – Braços do carregador frontal
3 – Caçamba da retroescavadeira
4 – Lança de profundidade
5 – Lança de levante ou coluna
6 – Estabilizadores laterais
7 – Toldo refletivo
8 – Espelhos retrovisores
9 – Plataforma de operação
10 – Faróis dianteiros de serviço
11 – Faróis dianteiros de tráfego (ou transporte)
12 – Faróis traseiros de serviço
13 – Sinaleiras, pisca-pisca e luz de freio
14 – Cilindro de basculamento da caçamba dianteira
15 – Cilindro de levante da caçamba dianteiro
16 – Cilindro de levante da caçamba traseira
17 – Cilindro da lança de profundidade
18 – Cilindro de basculamento da caçamba traseira
Todas
as retroescavadeiras têm um conjunto de componentes padrão. Em qualquer
escavadeira, você encontrará:
Um
motor - em uma retroescavadeira, o trator, a carregadeira e a escavadeira são
todos movidos por um motor a diesel. O motor 3054 da Caterpillar de 80
cavalos-força abaixo tem uma arquitetura de 4 cilindros, 4 tempos e injeção
direta. Também apresenta um filtro de ar de dois estágios de vedação radial
do tipo seco e um auxiliar de partida térmico que permite que o motor seja
ligado mesmo a -29º C (-20° F). O modelo básico é naturalmente aspirado, mas
algumas escavadeiras Caterpillar têm uma arquitetura turbocarregada.
Uma transmissão - para
aplicar a potência do
motor ao trator e aos sistemas hidráulicos da
escavadeira e carregadeira, você precisa de uma transmissão. A transmissão de
uma escavadeira faz o mesmo trabalho básico da transmissão em seu carro -
permite que o operador alterne entre marchas, avance ou recue e use a
potência do motor eficientemente. As retroescavadeiras vêm com transmissões
automáticas ou manuais. A transmissão servo-comandada Caterpillar abaixo
proporciona quatro velocidades, bem como avanço ou retrocesso. Ela tem
embreagens servo-mudadas hidraulicamente de avanço e ré, que permitem que o
operador mude a direção e a velocidade de deslocamento durante o trajeto. Ela
também tem um conversor de torque que permite a máxima eficiência da
potência.
Eixos - as rodas em uma
retroescavadeira são acionadas por eixos. O eixo traseiro padrão da
Caterpillar mostrado abaixo tem uma arquitetura especial incluída que o
protege dos elementos. Permite que a escavadeira opere confiavelmente, mesmo
em ambientes extremamente hostis.
Freios - exatamente como
seu carro, as retroescavadeiras precisam de freios para pararem de se mover.
As escavadeiras Caterpillar usam freios a disco acionados hidraulicamente e
auto-ajustáveis para parar o trator. Elas têm um freio de estacionamento em separado
que o operador aplica com uma alavanca manual.
Esses componentes, bem
como as outras partes da escavadeira que observamos neste artigo, são todos
montados em uma robusta armação de aço.
Dicas de Segurança para
Operadores de Retroescavadeiras.
Quando movimentar as
cargas, mantenha-a o mais próximo do chão.
Somente Operadores treinados e qualificados devem operar as devidas maquinas. Antes de iniciar o serviço com as maquinas deve ser feita uma inspeção diária ou check-list.
Não trabalhe próximo a
barrancos ou valas profundas, muita atenção em terrenos inclinados.
O levantamento de pessoas
só é permitido se forem plataformas construídas para este fim.
Nunca deixe pessoas
passarem debaixo da carga e ao redor da maquina em operação, se possível isole
a área.
Observar cuidadosamente o
espaço livre e movimentar suavemente o equipamento até seu destino.
Cuidados especiais com
cargas instáveis e/ou trabalhos sujeitos à queda.
Não fumar ou falar ao
celular enquanto estiver operando ou abastecendo, causa distração na operação
e risco de explosão no abastecimento.
Verificar sempre o tipo de
material a ser movimentado, seu peso e volume da carga.
Ao operar mantenha uma
distância segura das linhas elétricas.
Antes de elevar a carga
verificar o nível da maquina e os apoios das sapatas.
Nunca colocar ou deixar a
maquina em movimento estando fora dela
Ao sair da maquina,
desligue o motor, deixe engatada, baixe a carga, acione o freio de mão e
calce as rodas.
Ao dirigir deve respeitar
a distância de segurança do do veículo da frente e de paredes.
Evite movimentos bruscos
que possam prejudicar a instabilidade da maquina.
Nunca operar com as mãos
molhadas ou sujas de graxa, causa instabilidade ao volante.
Use sempre os EPI's, tais
como: botas de segurança, protetores auditivos, entre outros de uso especifico
exigido pela Empresa.
O MELHOR OPERADOR É AQUELE
QUE RESPEITA CUIDADOSAMENTE AS NORMAS DE SEGURANÇA.
https://pt.scribd.com/doc/130586303/Apostila-ou-manual-de-operacao-para-operadores-de-retroescavadeira
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NOÇÕES
DE PRIMEIROS SOCORROS NO TRÂNSITO - resumo
Por que um motorista deve conhecer
noções de Primeiros Socorros relacionados aos acidentes de trânsito?
Para reduzir alguns riscos e prestar
auxílio inicial em um acidente de trânsito.
Para que você possa auxiliar uma
vítima em um acidente de trânsito é necessário:
Ter o espírito de solidariedade e os
conhecimentos básicos sobre o que fazer e o que não fazer nestas situações.
Se após um acidente de trânsito, você
adotar corretamente algumas ações iniciais mínimas de socorro, espera-se que:
Os riscos de ampliação do acidente
fiquem reduzidos.
Uma boa sequência no atendimento ou
auxílio inicial em caso de acidente é:
1. Recobrar a calma; 2. Garantir a
segurança inicial, mesmo parcial; 3. Pedir socorro.
Considerando a sequência das ações
que devem ser realizadas em um acidente antes da chegada dos profissionais de
socorro, podemos afirmar:
Podemos passar para a ação seguinte e
depois retornar para ações anteriores para completá-las, melhorá-las ou
revisá-las.
Respirar profundamente algumas vezes,
observar o seu próprio corpo em busca de ferimentos e confortar os ocupantes
do seu veículo, são providências que devem ser tomadas para:
Recobrar a calma.
Você pode assumir a liderança das
ações após um acidente automobilístico:
Sentindo-se em condições, e até a
chegada do profissional que deverá prestar o socorro.
Você sabe quais as providências
iniciais que devem ser tomadas em um acidente. Quais maneiras abaixo são mais
adequadas na tentativa de assumir a liderança?
Sempre motivar a todos, elogiando e
agradecendo cada ação bem sucedida
Na maioria das regiões do Brasil, os
telefones dos Bombeiros, SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e
Polícia, são:
Bombeiro: 193,
SAMU: 192 e Polícia: 190
Por que devemos sinalizar o local de
um acidente?
Para alertar outros motoristas sobre
a existência de um perigo, antes mesmo que tenham visto o acidente.
Em um acidente com vítimas, quando
possível, devemos manter o tráfego fluindo por vários motivos. Para a vítima,
o motivo mais importante é:
Possibilitar a chegada mais rápida de
uma equipe de socorro
Qual a distância correta para iniciar
a sinalização em uma avenida com velocidade máxima permitida de 60
quilômetros por hora, em caso de acidente?
60 passos largos ou 60 metros.
Qual a distância correta para iniciar
a sinalização em uma rua com velocidade máxima permitida de 40 quilômetros
por hora, em caso de acidente?
40 passos largos ou 40 metros
Você está medindo a distância para
sinalizar o local de um acidente, mas existe uma curva antes de completar a
medida necessária. O que você deverá fazer?
Iniciar novamente a contagem a partir
da curva
Em relação às condições adotadas
durante o dia, a distância para sinalizar o local de um acidente à noite ou
sob chuva deverá ser:
Dobrada com a utilização de
dispositivos luminosos.
Ao utilizar o extintor de incêndio de
um veículo, o jato de seu conteúdo deverá ser:
Dirigido para a base das chamas, com
movimentos horizontais na forma de um leque.
O extintor de incêndio de um veículo
deve ser recarregado sempre que:
O ponteiro estiver no vermelho ou se
já venceu o prazo de validade.
O extintor de incêndio de um veículo
sempre deverá estar posicionado:
Em um local de fácil acesso para o
motorista, sem que ele precise sair do veículo.
Sempre que auxiliar vítimas que
estejam sangrando é aconselhável que:
Utilize uma luva de borracha ou
similar
Quais são os aspectos que você deve
ter em mente ao fazer contato com a vítima?
Informar, ouvir, aceitar e ser
solidário
Em que situação e como você deve
soltar o cinto de segurança de uma vítima que sofreu um acidente?
Quando o cinto de segurança
dificultar a respiração, solte-o sem movimentar o corpo da vítima.
Segurar a cabeça da vítima, pressionando
a região das orelhas é procedimento para:
Impedir que a vítima movimente a
cabeça.
O que você pode fazer para controlar
uma hemorragia externa de um ferimento?
Fazer uma compressão no local do
ferimento com gaze ou pano limpo.
Qual é o procedimento inicial mais
adequado, se você não estiver treinado e encontrar uma vítima inconsciente
(desmaiada), após acidente de trânsito?
Ligar novamente para o serviço de
emergência, se a ligação já tiver sido feita, completar as informações e
depois indagar entre as pessoas que estão no local, se existe alguém treinado
e preparado para atuar nesta situação.
Que atitude você deve tomar quando
uma vítima sai andando após um acidente?
Aconselhá-la a parar de se movimentar
e aguardar o socorro em local seguro.
As lesões da coluna vertebral são
algumas das principais consequências dos acidentes de trânsito. O que fazer
para não agravá-las?
Não movimentar a vítima e aguardar o
socorro profissional.
Em qual situação devemos retirar uma
vítima do veículo, antes da chegada do socorro profissional?
Quando houver perigo imediato de
incêndio ou outros riscos evidentes.
Quanto ao uso de torniquete, podemos
afirmar que:
É utilizado apenas
por profissionais e, mesmo assim, em caráter de exceção.
Como proceder diante de um
motociclista acidentado?
Não retirar o capacete, porque
movimentar a cabeça pode agravar uma lesão da coluna.
Por que é importante termos algum
treinamento em Primeiros Socorros?
Porque são diversas as situações em
que uma ação imediata e por vezes simples, pode melhorar a chance de
sobrevida de uma vítima ou evitar que ela fique com graves sequelas.
Por que é importante frequentarmos um
curso prático se quisermos aprender Primeiros Socorros?
Porque muitas técnicas precisam ser
praticadas na presença de um instrutor para que possamos realizar as ações de
socorro de forma correta.
Um curso prático de Primeiros
Socorros deve ser ministrado por um instrutor qualificado". Com esta
afirmação podemos considerar que:
Um instrutor qualificado está preparado
para nos ensinar técnicas atuais e corretas em Primeiros Socorros.
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