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COLETA E TRANSPORTE DE LIXO URBANO
O
principal objetivo da remoção regular do lixo gerado pela comunidade é evitar
a proliferação de vetores causadores de doenças. Ratos, baratas, moscas
encontram nos restos do que consumimos as condições ideais para se
desenvolverem.
Entretanto,
se o lixo não é coletado regularmente os efeitos sobre a saúde pública só
aparecem um pouco mais tarde e, quando as doenças ocorrem as comunidades nem
sempre associam à sujeira.
Quando
o lixo não é recolhido, a cidade fica com mau aspecto e mau cheiro. É isto
que costuma incomodar mais diretamente a população, que passa a criticar a
Administração Municipal. As possibilidades de desgaste político são grandes e
é principalmente por isto que muitas Prefeituras acabam por promover
investimentos no setor de coleta de lixo.
O
sistema de coleta
Na
coleta do lixo existe um relacionamento estreito entre administração do
serviço e população. Todos sabem como a coisa funciona na prática, mas a
maioria jamais parou para pensar na complexidade de ações que exigem
envolvimentos e responsabilidades dos dois lados.
É
só observar como é, no dia-a-dia de uma cidade:
-
os moradores de uma rua colocam os recipientes de lixo em um lugar certo,
prevendo sua posterior remoção;
-
isso não se faz a qualquer tempo, mas em dias preestabelecidos, quando passam
veículos e funcionários recolhendo o lixo dos recipientes;
-
os usuários sabem a hora aproximada em que o serviço é executado e tratam de
tomar suas providencias antes;
-
há diversas maneiras de efetuar a coleta. É preciso um método que coordene
todos os movimentos necessários, buscando o máximo de rendimento com o menor
esforço;
-
existem também muitos tipos de veículos e equipamentos coletores que devem
ser adequados aos lugares onde se presta o serviço.
O
conjunto de ações e elementos mencionados se chama sistema de coleta.
A
Prefeitura tomará decisões em relação a cada uma de suas etapas. Assim,
definirá o padrão de serviço que irá oferecer a sua comunidade.
O
planejamento da coleta
Planejar
a coleta consiste em agrupar informações sobre as condições de saúde pública,
a capacidade técnica do órgão que prestará o serviço, as possibilidades
financeiras do Município , as características da cidade e os hábitos e as
reivindicações da população, para então discutir a maneira de tratar tais
fatores e definir os métodos que forem julgados mais adequados. Planejar
significa tomar decisões de forma prudente, procurando sempre imaginar
consequências. É, portanto, um ato político. Não há “receitas de bolo”. Podem,
porém, ser apresentadas alternativas que ajudem a dimensionar as atividades
em cada cidade.
Entre
os levantamentos que deverão ser executados, destacam-se:
-
as características topográficas e o sistema viário urbano. Registrados em
mapas, deverão caracterizar o tipo de pavimentação das vias, declividade,
sentido e intensidade de tráfego;
-
a definição das zonas de ocupação da cidade. As áreas delimitadas em mapas
deverão indicar os usos predominantes, concentrações comerciais, setores
industriais, áreas de difícil acesso e/ou de baixa renda,
-
os dados sobre população total, urbana, quantidade média de moradores por
residência e, caso houver, o número expressivo de moradores temporários;
-
a geração e a composição do lixo;
-
os costumes da população, onde deverão ser destacados os mercados e feiras
livres, exposições permanentes ou em certas épocas do ano, festas religiosas
e locais preferidos para a prática do lazer;
-
a disposição final do lixo.
Tipos
de lixo que são coletados
A
Prefeitura ou o órgão prestador do serviço devera regulamentar os tipos de
resíduos a serem removidos pelo serviço de coleta.
Geralmente
são coletados os seguintes tipos de lixo:
-
domiciliar;
- de grandes estabelecimentos comerciais;
-
industrial, quando não tóxico ou perigoso;
-
de unidades de saúde e de farmácias;
-
animais mortos de pequeno porte;
-
folhas e pequenos arbustos provenientes de jardins particulares;
-
resíduos volumosos, como móveis, veículos abandonados e materiais de demolição.
Estes necessitam de um serviço especial para sua retirada, devendo, portanto,
ser cobrado dos usuários.
Modernamente,
para a remoção do lixo domiciliar, vem sendo difundida a ideia da separação,
na fonte geradora (domicílios), dos seus diversos componentes recicláveis
(papel, plásticos, vidros, metais, etc.) e da sua fração orgânica. Trata-se
de coleta seletiva do lixo
O
principal objetivo da remoção regular do lixo gerado pela comunidade é evitar
a proliferação de vetores causadores de doenças. Ratos, baratas, moscas
encontram nos restos do que consumimos as condições ideais para se
desenvolverem.
Entretanto,
se o lixo não é coletado regularmente os efeitos sobre a saúde pública só
aparecem um pouco mais tarde e, quando as doenças ocorrem as comunidades nem
sempre associam à sujeira.
Quando
o lixo não é recolhido, a cidade fica com mau aspecto e mau cheiro. É isto
que costuma incomodar mais diretamente a população, que passa a criticar a
Administração Municipal. As possibilidades de desgaste político são grandes e
é principalmente por isto que muitas Prefeituras acabam por promover
investimentos no setor de coleta de lixo.
Cobertura
do serviço
A
coleta do lixo de uma cidade deverá ter como meta atender indistintamente a
toda a população, pois o lixo não coletado de uma determinada área e lançado
em terrenos baldios, por exemplo, causará problemas sanitários que afetarão
não apenas à população das proximidades.
Ponto
de coleta dos recipientes
Normalmente
os moradores devam deixar os recipientes com o lixo na calçada, em frente às
suas casas, apenas pouco tempo antes da coleta. Assim, evita-se que animais
espalhem os resíduos, entre outros aspectos negativos.
Frequência
de coleta
Frequência
de coleta é o número de vezes na semana em que é feita a remoção de lixo num
determinado local da cidade. Os fatores que influenciam esta decisão são:
-
tipo de lixo gerado;
-
as condições climáticas;
-
os recursos materiais e humanos à disposição do órgão prestador de serviço;
-
a limitação do espaço necessário ao armazenamento do lixo pelo usuário em sua
casa ou negócio.
Frequência
na semana
Diária
(exceto domingo) - ideal para o usuário, principalmente no que diz respeito à
saúde pública. O usuário não precisa guardar o lixo por mais de um dia.
Três
vezes - ideal para o sistema, considerando-se a relação entre custo e
benefício.
Duas
vezes - o mínimo admissível sob o ponto de vista sanitário, para países de
clima tropical.
Horário
da coleta
A
regra fundamental para definição do horário de coleta consiste em evitar ao
máximo perturbar a população. Para começar e preciso decidir se a coleta será
diurna ou noturna:
Diurna
Vantagens:
·
é a mais econômica;
·
possibilita melhor fiscalização do serviço.
Desvantagens
·
interfere muitas vezes no trânsito de veículos;
·
maior desgaste dos trabalhadores em regiões de climas quentes, com a consequente
redução de produtividade.
Noturna
Vantagens:
-
indicada para áreas comerciais e turísticas;
·
não interfere no trânsito em áreas de tráfego muito intenso durante o dia;
·
o lixo não fica à vista das pessoas durante o dia.
Desvantagens:
·
causa incômodo pelo excesso de ruído provocado pela manipulação dos
recipientes de lixo e pelos veículos coletores;
·
dificulta a fiscalização;
·
aumenta o custo de mão-de-obra (há um adicional pelo trabalho noturno).
Método
de coleta
O
método, ou melhor, a maneira empregada pelos garis para a coleta de lixo, é
consequência de um conjunto de fatores. Os mais importantes são:
-
a forma de utilização da mão-de-obra;
-
tipo de recipientes usados pela população no acondicionamento do lixo;
-
a densidade populacional da área;
-
as condições de acesso existentes.
Quanto
à utilização da mão-de-obra, a fórmula mais usual consiste em entregar a cada
equipe ou guarnição de coleta (o motorista e os coletores) a responsabilidade
pela execução do serviço em um determinado setor da cidade.
Operacionalmente
cada setor corresponde a um roteiro de coleta, isto é, ao itinerário por onde
deverá trafegar um dado veículo coletor para que a guarnição possa efetuar a
remoção do lixo dentro de uma jornada normal de trabalho.
Em
locais de densidade populacional alta há uma maior concentração do lixo
gerado. Os garis não precisam se deslocar muito para recolher grandes
quantidades. A produtividade de coleta é alta.
Nos
locais de baixa densidade populacional o uso de carrinhos com rodas de
borracha para transporte de latões de 200 litros passa a ser uma opção
interessante para agilizar o serviço. Os mesmos carinhos são também indicados
para a coleta do lixo em ruas que, pelas suas características, impeçam a
manobra ou até mesmo a entrada do caminhão coletor. Nas ruas de trânsito
intenso a coleta deve começar em um dos lados da via pública e depois serem
recolhidos os recipientes do outro lado.
Veículos
coletores
Tipos
Os
veículos normalmente indicados para as atividades de coleta são caminhões com
carrocerias sem compactação e/ou com carrocerias compactadoras.
As
carrocerias sem compactação mais empregadas na limpeza urbana são:
Basculante
Convencional
Vantagens
-
possibilidade de utilização em outros serviços do Município.
Desvantagens
-
lixo pode se espalhar pela rua devido à ação do vento;
-
a altura da carroceria exige dos garis grande esforço na manipulação do lixo.
Baú
ou Prefeitura
Vantagens
-
lixo coletado fica bem acondicionado, evitando-se que seja visto pelas
pessoas
ou se espalhe pelas ruas
Desvantagens
-
dificulta a arrumação no interior da carroceria.
Já
os caminhões compactadores apresentam as seguintes características:
Vantagens
-
capacidade de transportar muito mais lixo que as carrocerias sem compactação;
-
baixa altura de carregamento (no nível da cintura), facilitando o serviço dos
coletores que consequentemente
apresentam
maior produtividade;
-
rapidez na operação de descarga do material, já que são providos de
mecanismos de ejecção;
-
eliminação dos inconvenientes sanitários decorrentes da presença de trabalhador
arrumando o lixo na carroceria ou do espalhamento do material na via pública.
Desvantagens
-
preço elevado do equipamento;
-
complicada manutenção;
-
relação custo x benefício desfavorável em áreas de baixa densidade
populacional.
Os
principais tipos de carrocerias compactadoras utilizados no Brasil são:
Escolha
do veículo coletor
A
escolha do veículo coletor é feita considerando-se principalmente:
-
a natureza e a quantidade do lixo;
-
as condições de operação do equipamento;
-
preço de aquisição do equipamento;
-
mercado de chassis e equipamentos (facilidade em adquirir peças de
reposição);
-
os custos de operação e manutenção;
-
as condições de tráfego da cidade.
Deve-se
estar atento para o bom “casamento” de chassis e equipamentos.
Os
equipamentos compactadores são recomendados para áreas de média a alta
densidades, em vias que apresentem condições favoráveis de tráfego.
Nas
cidades pequenas, onde a população não é concentrada, os equipamentos sem
compactação são os mais indicados.
Nunca
é demais lembrar que, em cidades médias e grandes, existem áreas com
características diferentes que podem justificar o uso de diversos tipos de
equipamentos.
Guarnição
de coleta
Embora
se dependa do tipo de veículo coletor a ser empregado para o dimensionamento
da guarnição, ou seja, da equipe de trabalhadores que irão efetuar a coleta,
pode-se utilizar o seguinte quadro:
Estes
números são dados apenas como referência, já que determinadas peculiaridades
locais poderão exigir variações. Uma coisa porém é certa: quanto menor o
número de coletores, maior será a produtividade de cada um.
É
importante que a coleta em cada um dos setores seja sempre responsabilidade
de uma mesma guarnição. O conhecimento da área contribui bastante para
agilizar o serviço e também facilitar a fiscalização.
Determinação
dos roteiros de coleta
Finalidade
Os
roteiros ou itinerários de coleta são definidos para que o serviço se torne o
mais eficiente possível. Para tanto, a regularidade do serviço e o
conhecimento dos dias e horários de coleta pela população são medidas
fundamentais à consolidação dos roteiros.
Critérios
Deve-se
contar, sempre que possível, com a colaboração da equipe de coleta e dos
fiscais no planejamento ou nas alterações de roteiros. Eles, mais do que
ninguém, conhecem as características e peculiaridades do serviço.
Para
que os setores sejam bem dimensionados, torna-se necessário adotar o seguinte
critério básico:
-
utilizar ao máximo a capacidade de carga dos veículos coletores, isto é,
evitar as viagens com carga incompleta;
-
aproveitar integralmente a jornada normal de trabalho da mão-de-obra;
-
reduzir os trajetos improdutivos, ou seja, aqueles em que não se está coletando;
-
fazer uma distribuição equilibrada da carga de trabalho para cada dia e também
para todas as guarnições;
-
estabelecer que o começo de um itinerário seja próximo à garagem e o término
próximo ao local de destino, sempre que for possível;
-
a coleta em áreas com fortes declividades deve ser programada para o início
da viagem (o caminhão está mais leve);
-
sempre que possível, coletar nos dois lados da rua ao mesmo tempo, mediante
trajetos com poucas voltas.
Como
já mencionado anteriormente, deve-se ainda lembrar:
-
em ruas muito largas ou de trânsito intenso é aconselhável fazer a coleta
primeiro de um lado e depois do outro;
-
quando a rua servir de estacionamento a muitos veículos e/ou possuir trânsito
intenso, é aconselhável escolher os horários em que esteja mais desimpedida
(horário noturno para ás área comerciais e diurno para áreas residenciais);
-
não é recomendável a entrada dos caminhões coletores em travessas de curta
extensão ou em ruas sem saída. Nestes casos, a coleta deve ser efetuada com
os trabalhadores portando, por exemplo, tambores de 200 litros sobre
carrinhos de roda de borracha.
Dimensionamento
Para
se efetuar a divisão da cidade em roteiros, é fundamental que as características
particulares de seus bairros se conhecidas. Um método bastante simples e que
pode adotado em qualquer cidade é o da “cubagem.”, que consiste:
-
escolher um recipiente-padrão de transferência para os trabalhadores
utilizarem na operação de coleta. Latões de 100 litros são uma boa opção;
-
determinar o número de recipientes-padrão coletado cada quarteirão da cidade
no decorrer da semana.
Deve
ser anotada também a quantidade de recipientes-padrão necessária para
completar uma carga do veiculo empregado;
-
registrar as cubagens diárias, quadra por quadra, em mapas, onde também
estarão as sentido de tráfego e topografia;
-
determinar a extensão do itinerário, que será limitado pelo número de viagens
que o veículo coletor fará do local de destino em cada dia.;
-
multiplicar o número de viagens diárias previstas pela quantidade de
recipientes-padrão que o veículo coletor pode conter. Este será o tamanho do
itinerário medido em número de recipientes;
-
traçar em mapa o itinerário que parecer mais apropriado, somando o número de
recipientes por quadra até que se atinja o total calculado no item anterior.
Implantação
do serviço
Após
explicar aos trabalhadores (guarnição, motoristas e fiscalização) sobre os
objetivos das novas medidas, os roteiros serão colocados em prática
procedendo-se a um acompanhamento dos tempos empregados no deslocamento do
veículo em todos os percursos. Este estudo possibilitara alguns ajustes. As
ocorrências mais comuns são:
-
alguns veículos carregarão, na última viagem prevista para o dia, apenas uma
parcela da carga para a qual estão dimensionados e, neste caso, o último
roteiro deve ser aumentado;
-
outros veículos estarão sobrecarregados, não conseguindo recolher o lixo do
setor no número de viagens programadas, havendo necessidade de se diminuir o
itinerário.
Coleta
contratada
As
vezes as Prefeituras repassam a responsabilidade total ou parcial do serviço
de coleta de lixo a empresas privadas. As condições de execução do serviço,
bem como os pré-requisitos para participação das firmas interessadas, deverão
estar explicitas em edital de licitação.
O
pagamento do serviço pode ser feito com base na quantidade de lixo coletada,
quando houver possibilidade de pesar os caminhões em balança rodoviária, ou
através de um valor fixo mensal preestabelecido.
As
vantagens dessa medida são:
-
a redução significativa dos investimentos na compra de equipamentos e
implantação de instalações físicas;
-
a eficiência da mão-de-obra;
-
a agilidade na aquisição de material sobressalente para os veículos
coletores;
-
a eliminação de procedimentos burocráticos e injunções políticas, quando se
desejar modificações imediatas de equipe e pessoal;
-
conhecimento prévio dos gastos com o sistema, facilitando, entre outros
aspectos, a fixação de valores para eventual cobrança de taxa ou tarifa.
As
principais desvantagens são:
-
a necessidade de fiscalização rigorosa por parte da Prefeitura, sobretudo se
o pagamento do serviço se der em função de quantidade de lixo coletado;
-
a pouca flexibilidade do sistema em atender a situações não previstas na
ocasião do contrato, como por exemplo, a remoção de resíduos decorrentes de
inundações, greves, etc.
Estações
de transferência
As
estações de transferência, ou transbordo, são locais onde os caminhões
coletores vazam sua carga dentro de veículos com carrocerias de maior
capacidade que seguem até o destino final. Têm como objetivo reduzir o tempo
gasto de transporte e consequentemente os custos com o deslocamento do
caminhão coletor desde o ponto final do roteiro até o local de disposição
final do lixo.
Esta
solução costuma ser empregada quando as áreas disponíveis para disposição do
lixo se encontram muito afastadas dos locais de coleta.
Tipos
Existem
duas alternativas básicas para a construção de estações de transferência: sem
compactação e com compactação.
Os
dois tipos de estação de transferência com compactação apresentados devem ser
complementados por silos ou pátios de acumulação, com a finalidade de
permitir o vazamento de carga de carros coletores, sem a eventual presença de
carretas na estação de transferência.
Viabilidade
Em
cidades de maior porte, para viabilizar a implantação de uma estação de
transferência em moldes convencionais, costuma-se admitir como pré-requisito
que:
-
a área de coleta esteja situada a pelo menos 30 km (ida e volta) do local de
destinação;
-
trajeto até o local de destinação se faça em tempo superior a 60 minutos (ida
e volta);
-
a quantidade de lixo coletado na área em estudo seja significativa.
E
tudo isso tem de acontecer ao mesmo tempo!
Porém,
antes de qualquer decisão, devem ser feitos estudos cuidadosos. As vantagens
de uma estação tem de ser comparadas com os custos de aquisição, operação e
manutenção de equipamentos e dos veículos de transferência.
Controles
operacionais
Os
formulários de controle são necessários para que se mantenha o padrão do
serviço dentro do que foi planejado. Servem também para indicar a necessidade
de alguma alteração no sistema implantado, já que este deve ser dinâmico,
acompanhando as transformações continuas que ocorrem na cidade.
Os
formulários deverão conter as seguintes informações básicas:
-
controle de execução do serviço;
-
controle da carga do veículo coletor;
-
controle dos tempos onde serão anotados os horários de chegada e saída dos
seguintes locais:
a)
garagem;
b)
inicio da coleta;
c)
termino da primeira viagem;
d)
chegada ao local de destino;
Tipo
-
sem compactação
-
com compactador
-
com veículo compactador
Vantagens
-
opção de menor
investimento
-
permite o melhor aproveitamento da capacidade de carga das carretas
-
facilita a descarga da carreta
Desvantagens
-
condiciona o vazamento à presença das carretas;
-
é o tipo mais caro;
-
alto custo;
e)
saída do local de destino;
f)
inicio da segunda viagem e assim por diante até ...;
g)
volta a garagem (conclusão do serviço).
Na
garagem e no local de destinação os horários deverão ser verificados e
rubricados por um funcionário designado pela chefia.
Controles
operacionais
Os
formulários de controle são necessários para que se mantenha o padrão do
serviço dentro do que foi planejado. Servem também para indicar a necessidade
de alguma alteração no sistema implantado, já que este deve ser dinâmico,
acompanhando as transformações continuas que ocorrem na cidade.
Os
formulários deverão conter as seguintes informações básicas:
-
controle de execução do serviço;
-
controle da carga do veículo coletor;
-
controle dos tempos onde serão anotados os horários de chegada e saída dos
seguintes locais:
a)
garagem;
b)
inicio da coleta;
c)
termino da primeira viagem;
d)
chegada ao local de destino;
Tipo
-
sem compactação
-
com compactador
-
com veículo compactador
Vantagens
-
opção de menor investimento
-
permite o melhor aproveitamento da capacidade de carga das carretas
-
facilita a descarga da carreta
Desvantagens
-
condiciona o vazamento à presença das carretas;
-
é o tipo mais caro;
-
alto custo;
e)
saída do local de destino;
f)
inicio da segunda viagem e assim por diante até ...;
g)
volta a garagem (conclusão do serviço).
Na
garagem e no local de destinação os horários deverão ser verificados e
rubricados por um funcionário designado pela chefia.
Sistemas
alternativos
Aspectos
gerais
A
necessidade de uma melhor aplicação dos recursos financeiros disponíveis nas
Prefeituras tem levado as Administrações Municipais à redescoberta da
simplicidade como o caminho mais adequado para a resolução dos problemas.
Alternativas eficientes e de baixo custo passam a ser valorizadas. Imagina-se
que valham mais que tecnologias sofisticadas, caras e nem sempre adequadas às
realidades regional e local.
http://www.resol.com.br/cartilha/coleta.php
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SANEAMENTO BÁSICO
1. INTRODUÇÃO
1.1 Definição
Segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS), saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem,
que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem estar físico, mental
e social. De outra forma, pode-se dizer que saneamento caracteriza o conjunto
de ações socioeconômicas que têm por objetivo alcançar Salubridade Ambiental.
A oferta do saneamento associa sistemas
constituídos por uma infraestrutura física e uma estrutura educacional, legal
e institucional, que abrange os seguintes serviços:
· abastecimento
de água às populações, com a qualidade compatível com a proteção de sua saúde
e em quantidade suficiente para a
· garantia
de condições básicas de conforto;
· coleta,
tratamento e disposição ambientalmente adequada e sanitariamente segura de
águas residuárias (esgotos sanitários, resíduos líquidos industriais e
agrícola;
· acondicionamento,
coleta, transporte e/ou destino final dos resíduos sólidos (incluindo os
rejeitos provenientes das atividades doméstica, comercial e de serviços,
industrial e pública);
· coleta
de águas pluviais e controle de empoçamentos e inundações;
· controle
de vetores de doenças transmissíveis (insetos, roedores, moluscos, etc.);
· saneamento
dos alimentos;
· saneamento
dos meios transportes;
· saneamento
e planejamento territorial;
· saneamento
da habitação, dos locais de trabalho, de educação e de recreação e dos
hospitais; e
· controle
da poluição ambiental – água, ar e solo, acústica e visual.
O saneamento básico se restringe:
· abastecimento
de água às populações, com a qualidade compatível com a proteção de sua saúde
e em quantidade suficiente para a
· garantia
de condições básicas de conforto;
· coleta,
tratamento e disposição ambientalmente adequada e sanitariamente segura de
águas residuárias (esgotos sanitários, resíduos líquidos industriais e agrícola;
· acondicionamento,
coleta, transporte e/ou destino final dos resíduos sólidos (incluindo os
rejeitos provenientes das atividades doméstica, comercial e de serviços,
industrial e pública);
· coleta
de águas pluviais e controle de empoçamentos e inundações.
Outras definições:
-
Salubridade ambiental
É o estado de higidez (estado de saúde
normal) em que vive a população urbana e rural, tanto no que se refere a sua
capacidade de inibir, prevenir ou impedir a ocorrência de endemias ou
epidemias veiculadas pelo meio ambiente, como no tocante ao seu potencial de
promover o aperfeiçoamento de condições mesológicas (que diz respeito ao
clima e/ou ambiente) favoráveis ao pleno gozo de saúde e bem-estar.
-
Meio ambiente
A Lei nº 6.938, de 31/8/1981, que dispõe
sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de
formulação e aplicação no Brasil, define: Meio ambiente é o conjunto de
condições, leis, influências e interações de ordem física, química e
biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
1.3 Saúde e saneamento
Sanear quer dizer tornar são, sadio,
saudável. Pode-se concluir, portanto, que Saneamento equivale a saúde.
Entretanto, a saúde que o Saneamento proporciona difere daquela que se
procura nos hospitais e nas chamadas casas de saúde. É que para esses
estabelecimentos são encaminhadas as pessoas que já estão efetivamente
doentes ou, no mínimo, presumem que estejam. Ao contrário, o Saneamento
promove a saúde pública preventiva, reduzindo a necessidade de procura aos
hospitais e postos de saúde, porque elimina a chance de contágio por diversas
moléstias. Isto significa dizer que, onde há Saneamento, são maiores as
possibilidades de uma vida mais saudável e os índices de mortalidade -
principalmente infantil - permanecem nos mais baixos patamares.
O conceito de Promoção de Saúde proposto
pela Organização Mundial de Saúde (OMS), desde a Conferência de Ottawa, em 1986,
é visto como o princípio orientador das ações de saúde em todo o mundo. Assim
sendo, parte-se do pressuposto de que um dos mais importantes fatores
determinantes da saúde são as condições ambientais.
O conceito de saúde entendido como um
estado de completo bem-estar físico, mental e social, não restringe ao
problema sanitário ao âmbito das doenças. Hoje, além das ações de prevenção e
assistência, considera-se cada vez mais importante atuar sobre os fatores
determinantes da saúde. É este o propósito da promoção da saúde, que
constitui o elemento principal da propostas da Organização Mundial de Saúde e
da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
A utilização do saneamento como
instrumento de promoção da saúde pressupõe a superação dos entraves tecnológicos
políticos e gerenciais que têm dificultado a extensão dos benefícios aos
residentes em áreas rurais, municípios e localidades de pequeno porte.
A maioria dos problemas sanitários que
afetam a população mundial estão intrinsecamente relacionados com o meio
ambiente. Um exemplo disso é a diarréia que, com mais de quatro bilhões de
casos por ano, é uma das doenças que mais aflige a humanidade (causa de 30%
das mortes de crianças com menos de um ano de idade).
Entre as causas dessa doença destacam-se
as condições inadequadas de saneamento.
Mais de um bilhão dos habitantes da Terra
não têm acesso a habitação segura e a serviços básicos, embora todo ser
humano tenha direito a uma vida saudável e produtiva, em harmonia com a
natureza. No Brasil as doenças resultantes da falta ou de um inadequado
sistema de saneamento, especialmente em áreas pobres, têm agravado o quadro
epidemiológico.
Estudos do Banco Mundial (1993) estimam
que o ambiente doméstico inadequado é responsável por quase 30% da ocorrência
de doenças nos países em desenvolvimento. O quadro a seguir ilustra a
situação.
Dados divulgados pelo
Ministério da Saúde afirmam que para cada R$1,00 investido no setor de
saneamento, economiza-se R$ 4,00 na área de medicina curativa. Entretanto, é
preciso que se veja o outro lado da moeda, pois o homem não pode ver a natureza
como uma fonte inesgotável de recursos, que pode ser depredada em ritmo
ascendente para bancar necessidades de consumo que poderiam ser atendidas de
maneira racional, evitando a devastação da fauna, da flora, da água e de
fontes preciosas de matérias-primas.
Pode-se construir um mundo em que o homem
aprenda a conviver com seu hábitat numa relação harmônica e equilibrada, que
permita garantir alimentos a todos sem transformar as áreas agricultáveis em
futuros desertos.
Para isso, é necessário que se construa
um novo modelo de desenvolvimento em que se harmonizem a melhoria da
qualidade de vida das suas populações, a preservação do meio ambiente e a
busca de soluções criativas para atender aos anseios de seus cidadãos de ter
acesso a certos confortos da sociedade moderna.
Guimarães; Carvalho e Silva
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CAPINA
1. - DEFINIÇÃO
Capina é o serviço executado para a erradicação
da vegetação daninha nos acostamentos da rodovia, para conter sua expansão e
possibilitar a drenagem rápida das águas pluviais para as valetas e sarjetas.
Os serviços de Capina poderão ser de dois
tipos, de acordo com as seguintes especificações:
• DAER-ES-CON 019.1/07 Capina Manual
• DAER-ES-CON 019.2/07 Capina Química
2. - EQUIPAMENTO E FERRAMENTAS
O equipamento utilizado constitui-se de um
caminhão adequado para o transporte do pessoal para o local da Capina. As
ferramentas manuais necessárias para execução dos serviços são: enxada,
ancinho, garfo, pá, carrinhos de mão, etc. A responsabilidade pelo
transporte, equipamento e ferramentas é exclusiva da contratada. Quando
constatadas deficiências, mau estado ou inadequação das ferramentas, a
FISCALIZAÇÃO poderá requerer ao EXECUTANTE o incremento, os reparos, a retirada
ou as substituições necessárias dos mesmos, visando o bom desempenho dos serviços.
3. - PESSOAL
A equipe necessária para execução da Capina
deverá ser constituída de um encarregado e tantos operários quantos
sejam exigidos para uma produção satisfatória dos serviços.
A FISCALIZAÇÃO poderá requerer ao
EXECUTANTE a complementação, a retirada imediata, ou a substituição de
pessoal sempre que se verificarem fatos como deficiência numérica, comportamento
impróprio, ou falta de qualificação para o desempenho das tarefas de acordo
com o contratado ou programado.
4. - EXECUÇÃO
É conveniente a execução da Capina antes
dos períodos de chuvas, para proporcionar aos acostamentos uma superfície que
facilite o escoamento das águas pluviais.
Sempre que se verificar que a vegetação e o
acumulo de detritos possa prejudicar o acesso das águas aos dispositivos de
drenagem da rodovia, independente da época deve-se executar uma Capina em
pontos localizados.
As etapas executivas do serviço têm a
seguinte sequência:
a) - SINALIZAR o local, de acordo com o as
Instruções de Sinalização Rodoviária do DAER;
b) - DISTRIBUIR a equipe em grupos ao lado
da rodovia;
c) - EXECUTAR o serviço de capina e limpeza
dos acostamentos;
d) - AMONTOAR os resíduos da capina em
locais apropriados;
e) - TRANSPORTAR o material amontoado para
outro local, indicado pela FISCALIZAÇÃO;
f) - RETIRAR a sinalização.
Ao fazer o amontoamento do material retirado
pela capina, deve-se evitar a obstrução dos sistemas de drenagem.
Por razões ambientais e de segurança, não
será permitida a queima do material removido. Este material deve ser
transportado dos montes originados pela ação da capina para depósito em
locais adequados, preferencialmente em áreas de empréstimos, ou outras, de
materiais estéreis, onde o resíduo do material capinado possa ser utilizado posteriormente
como matéria orgânica.
Também por razões ambientais, a Capina
Química deve ser evitada tanto quanto possível, ficando limitada a sua
utilização a casos especiais em que seja impossível limpar a vegetação
existente nos acostamentos pavimentados com procedimentos não poluentes.
Assim mesmo, a utilização de produtos químicos, neste tipo de serviço, fica condicionada
a apresentação de um relatório de impacto ambiental e a aprovação dos setores
competentes, cada vez que se pretender utilizar o processo. Devido ao risco eminente,
dos produtos químicos transportados pelas águas contaminarem os córregos, a
Capina Química não poderá ser utilizada com uma frequência inferior a dois
anos.
Quando um serviço de Capina programado
deixar de ser realizado por negligência do EXECUTANTE e ocorrerem danos à
rodovia, ou aos usuários, em virtude dessa negligência, o EXECUTANTE será o
responsável direto por tais fatos.
A segurança dos usuários e dos
trabalhadores durante a execução dos serviços é de total responsabilidade do
EXECUTANTE, que também responderá por acidentes posteriores que venham a
ocorrer na via, em virtude de serviços com defeitos de execução ou em
desconformidade com as Especificações.
5. - CONTROLES
O controle será feito por inspeção visual
da qualidade da execução da Capina e em função de parâmetros especificados.
A aprovação dos serviços, baseada no
controle executado por qualquer das partes e confirmada pela FISCALIZAÇÃO,
não exime o EXECUTANTE da responsabilidade final pela qualidade da execução
dos serviços.
6. - MEDIÇÃO
A medição do serviço será executada em metro
quadrado (m²) de área efetivamente capinada, conforme atestado pela
FISCALIZAÇÃO.
A medição deve ser documentada por uma
memória de cálculo de fácil comprovação e conferência. Todo o serviço
executado que apresentar problemas de má execução não será medido, ou se o
problema executivo for detectado após o serviço estar incluído em uma medição
anterior, o serviço deverá ser retirado da medição até que o EXECUTANTE re-execute
o serviço de forma aceitável.
Não será objeto de medição a re-execução
obrigatória de serviços que decorrerem de uma má execução anterior.
7. - PAGAMENTO
Os serviços serão apropriados e pagos pelos
preços unitários contratuais, ou pela Tabela de Custos Unitários,
respectivamente, em conformidade com a medição referida no item anterior.
Os preços unitários deverão estabelecer
valores distintos, um valor para cada um dos tipos de Capina especificados no
item “1” da presente Especificação e remunerarão os materiais, os transportes
e todas as etapas do item “4” da presente Especificação.
|
Limpeza Urbana Geral de Pequenos,
Médios e Grandes Municípios
Os serviços
de capina contribuem bastante para a otimização dos resultados da limpeza
urbana. Feito de forma de forma sistematizada, atende principalmente às
prefeituras municipais.
CAPINA MANUAL
·
O capinador trabalha com
a enxada ou enxadeco cortando as gramíneas entre os poliédricos e pequenos
arbustos;
·
Os capinadores devem
ficar a uma distância de ± 5 metros um do outro, sempre de forma a proteger o
colega de algum acidente;
·
Deve ser observado se a
lâmina da enxada está presa corretamente no cabo;
·
O posicionamento do
capinador deverá ser com o movimento de cima para baixo procurando a melhor
maneira visando uma melhor produtividade de acordo com uma melhor postura;
·
O material resultante
será amontoado pelo ajudante em pequenos montes ± 2m³, utilizando carrinhos
de mão, para posterior recolhimento com caminhões basculantes;
·
Não fazer montes nas
esquinas, nem perto da fiação elétrica;
·
O encarregado da frente
de serviço deverá orientar e acompanhar a execução do trabalho.
CAPINA MECÂNICA
·
Antes de iniciar os
serviços deverão ser verificados os combustíveis, o prato rotatório com cabo
de aço, água do reservatório e protetor do prato rotatório;
·
Deverão ser obedecidas as
normas e instruções do órgão contratante;
·
O operador do trator
hidráulico auto propelido deverá operar o trator paralelo ao meio fio, com
uma velocidade máxima de operação de 20 Km/h e abaixar o prato giratório até
atingir o solo;
·
O material resultante
será amontoado pelo ajudante em pequenos montes, utilizando carrinhos de mão,
para posterior recolhimento com caminhões basculantes;
·
O encarregado da frente
de serviço deverá orientar e acompanhar a execução do trabalho.
CAPINA QUÍMICA COM BOMBA COSTAL OU BOMBA CENTRÍFUGA
·
Antes de iniciar os
serviços deverá ser verificada a utilização de todos os EPI’s necessários
para atividade, a mistura correta do herbicida sistêmico, não seletivo, de
efeito pós-emergente, com água (diluir 1 litro de herbicida Randap Original
para 80 litros de água – o rendimento desta mistura é de ± 800 m²);
·
Evitar que a população
entre em contato com o produto no momento da aplicação;
·
O capinador químico
devera trabalhar com o bico da bomba costal a 01 metro de distancia do seu
corpo e com movimentos giratórios procurando atingir a maior área possível;
·
Aplicar o produto a favor
do vento;
·
Deverão ser obedecidas as
normas e instruções do órgão contratante;
·
Para um resultado
satisfatório devemos aplicar o herbicida no horário das 15h às 19h;
·
O encarregado da frente
de serviço deverá orientar e acompanhar a execução do trabalho.
Para a preservação dos serviços executados, periodicamente,
será observada a necessidade de uma nova capina.
Para a verificação dos serviços leva-se em conta:
Altura da vegetação ± 5 cm (Capina Manual / Mecanizada); Após 24 horas da aplicação do herbicida observar se a vegetação começou a secar (Capina Química); Retirada da vegetação capinada |
Móveis fazem parte de nossa vida, fazem com que os ambientes que vivemos tenham a ver com a nossa personalidade, com o nosso jeito de ser. Com isso, a Qualytah, sempre em busca da excelência em tudo que realiza, pensando sempre em fazê-lo se sentir bem com o que adquiriu, coloca a sua disposição formas diferentes e cuidadosas para fazer com que sua aquisição tenha maior durabilidade e corresponda exatamente ao que você precisa, sem deixar a aparência interferir com o passar do tempo e pelo seu uso, pois nosso objetivo é vê-lo satisfeito.
Os móveis projetados, desenvolvidos e montados como você desejou procedem da mais alta
qualidade, confiabilidade e sofisticação. Os móveis da Qualytah são resultado de pesquisas das tendências nacionais e internacionais, da filosofia de criar produtos pensados e dedicados a você, que componham um ambiente de inconfundível beleza e funcionalidade, contando sempre com a qualidade dos materiais e acessórios das mais renomadas empresas do ramo.
Para que possa saber exatamente como cuidar dos móveis, vamos informar quais as condições,
cuidados e procedimentos para que possa garantir a aparência original por longos anos, se sentindo
satisfeito em adquirir produtos da qualidade Qualytah.
Para que possamos demonstrar como deverá proceder, algumas explicações técnicas são
necessárias para compreender a forma de conservação do móvel:
Teremos pontos principais a serem tratados, que são os materiais utilizados, pinturas e lâminas
de madeira, vidros e espelhos, melamínicos e fórmicas, puxadores, metais e acessórios cromados,
sendo que há diferenças consideráveis no tratamento de cada um desses itens que compõe seu
ambiente com propriedade e distinção.
1 - Os Materiais
Todos os móveis são confeccionados com chapas MDF (Médium Densidade Fibershape),
com o mínimo de 18 mm de espessura no corpo e portas. Em fundos de armários e gavetas é utilizado o mesmo material, na espessura de 06 mm, para que o aparecimento de fungos (denominados mofos ou bolores), que são naturalmente provenientes de ambientes úmidos, tenham uma maior dificuldade de proliferação, precisamos sempre utilizar e deixar o móvel em ambiente arejado, evitando umidade próxima para garantir sua aparência e usabilidade.
Os móveis com lâminas de madeira natural são mais suscetíveis a rachaduras devido ao calor e umidade dos ambientes, já as lâminas pré-compostas (industrializadas) são mais resistentes a intempéries.
Corrediças de deslizamento com rodízio plástico são mais resistentes aos problemas de oxidação, no entanto não resistem a cargas superiores a 10 Kg. Já as corrediças com sistema de deslizamento através de esferas metálicas, chamadas de telescópicas, suportam carga de até 25 Kg, mas são suscetíveis as oxidações.
1.1 - Pinturas e vernizes
As tintas e vernizes aplicados dando o diferencial e colorindo o móvel de acordo com o que foi desejado, tem seus fornecedores entre os melhores do mercado, com a condição de evitar amarelamentos, embora ocorra uma pequena variação de tonalidade no decorrer dos anos.
Este tipo de acabamento é um dos que requer maior cuidado na limpeza. Indica-se a utilização de um pano limpo ou tipo flanela para que o pó seja retirado, no caso de sujeiras mais pesadas, sugere-se a utilização do mesmo tipo de tecido levemente umedecido com água, um pouco de sabão ou detergente neutro. Não se recomenda a utilização de produtos denominados engordurantes, que são conhecidos comumente como lustra-móveis, óleo de peroba, entre outros com a mesma função, pois acabam impossibilitando uma repintura do móvel, ou em algum momento, se faça necessário, pois interfere diretamente na aplicação da tinta, agindo neste processo, negativamente. Outro produto que deve ser evitado são os chamados abrasivos, que possam agredir o móvel de forma a criar riscos e danificar a aparência do mesmo, dentro deste conjunto de produtos se encontram a massa de polir, sapólio, esponjas com superfícies ásperas e similares.
Outro ponto a ser considerado quando se fala da conservação de móveis em que foram aplicados pinturas e vernizes é a exposição ao sol, pois este acabamento pode ter uma tonalização amarelada, podendo ocorrer trincas no móvel em geral, que são percebidas como possíveis rachaduras e, chegando em casos de exposição exacerbada, no desprendimento das lâminas no móvel com acabamento em verniz.
1.2 - Melamínicos e fórmicas
Móveis que possuem o acabamento em fórmica e melamínicos possuem como vantagem a resistência, durabilidade, estabilidade da cor e beleza, garantindo praticidade e facilidade em sua manutenção. Os MDF decorativos ou brancos, revestidos em papel melamínico são mais resistentes
que as tintas e lâminas de madeira, inclusive em situações de pequenas batidas, derramamento de produtos químicos e agentes de limpeza. Porém, é sempre importante lembrar que também exige cuidados especiais, como segue abaixo.
Para se realizar a limpeza dos mesmos precisa-se utilizar um pano limpo ou tipo flanela para retirada do pó, no caso de sujeiras mais intensas, um pano limpo umedecido com água e sabão ou detergente neutro.
No caso das cozinhas, que acabam mais expostas a gorduras, se recomenda esporadicamente, a utilização de sapólio líquido, sendo aplicado com pano ou esponja macia, sendo que esta precisa ser lisa, evitando completamente o uso de esponja de aço ou de nylon, pela sua superfície áspera, que em atrito com o móvel, criará rasuras no mesmo, causando danos em sua aparência.
Os produtos recomendados para utilização rotineira, junto ao pano limpo e umedecido são:
- água e sabão neutro (para limpeza geral);
- água e detergente neutro (para limpeza geral);
- álcool (para manchas de tinta de caneta);
- hipoclorito de sódio a 1% (para desinfetar);
- Saponáceo/sapólio
- Atenção para os produtos “não recomendados”:
- hipoclorito de sódio puro (pode manchar o laminado);
- sapólios (abrasivo);
- varsol (engordura e mancha);
- thiner (engordura e mancha);
- aguarrás (engordura e mancha);
- querosene (engordura e mancha);
- cera (engordura e mancha);
- palha de aço (abrasivo e risca).
1.3 - Puxadores, metais e acessórios cromados.
No que tange aos acessórios utilizados junto aos produtos Qualytah, procura-se sempre as empresas referência em cada setor, primando à qualidade e durabilidade do produto, aliado a beleza e funcionalidade dos mesmos.
As dobradiças e puxadores são de metais com alta resistência à oxidação, embora o tratamento utilizado na sua elaboração não impeça a ocorrência, principalmente em ambientes que haja exposição de produtos químicos e sais em grande circulação. No que se refere aos produtos em que se utiliza perfil de alumínio, estes possuem uma anodização industrial que evita a oxidação, mas desde que também não tenha contato direto com produtos corrosivos.
Referente aos metais e acessórios cromados, sempre preocupados em ter o melhor para os produtos adquiridos pelo seu cliente, são feitas análises constantes dos fornecedores e novas tecnologias, aliando sempre a preocupação em fornecer o melhor produto ao cliente. O principal fator para a escolha são os acabamentos e as resistências à oxidação, já que na região que a maioria dos clientes Qualytah residem está na faixa litorânea, tendo inevitavelmente a ação da maresia.
Deve se ter o mesmo cuidado com os puxadores de aço cromado e alumínio escovado, e ainda pés de mesa, tubos, lixeiras e aramados diversos, limpando-os periodicamente com cuidado, utilizando um pano tipo flanela para retirada de pó, e em caso de sujeiras mais intensas, um pano limpo umedecido com água e sabão ou detergente neutro. Quando se quiser fazer a peça retornar ao seu brilho inicial e evitando em conjunto a oxidação, a utilização de silicone líquido garante esse
rejuvenescimento da peça.
Nas peças de alumínio polido recomenda-se a aplicação de produtos específicos denominados “Brasso” ou “Silvo”. Este produto também pode ser utilizado na remoção de manchas e pontos de ferrugem em peças cromadas. Faz-se desnecessária a utilização de esponjas de aço ou palha de aço para a limpeza de metais, haja visto que a possibilidade de riscar a peça é muito grande, podendo danificar a mesma.
1.4 Vidros e espelhos
Quando se trata de vidros e espelhos tem-se o mesmo cuidado na busca por fornecedores com qualidade e precisão no desenvolvimento do produto, porém no sentido de conservação, há pequenos detalhes a serem observados, por possuírem sensibilidade quando expostos em ambientes úmidos, principalmente em banheiros.
A limpeza, principalmente de espelhos, precisa ser com pano ou flanela secos, quando ocorrerem sujeiras maiores, produtos como álcool, limpa vidros e detergentes podem ser adicionados no trato ao mesmo, porém sempre evitando o contato dos produtos com as bordas do espelho, pois por esse pequeno contato pode, com o tempo, aparecer manchas e aparecimento de oxidação.
No caso dos vidros não se tem restrição quanto à utilização de produtos químicos na limpeza, apenas deve ser evitado produtos abrasivos, como sapólio em pó, massa de polir ou objetos perfurantes, que podem causar riscos no mesmo.
Um dos utensílios domésticos de limpeza que se pede para evitar na limpeza de espelhos e vidros é a esponja de aço e, até mesmo a de nylon, por ter uma parte mais áspera.
Diante destas recomendações o produto adquirido com a qualidade Qualytah terá uma durabilidade maior e responderá ao desejo de sempre se ter móveis impecáveis e renovados.
Seguindo estas orientações a Qualytah, junto a excelência de seu produto, oferece a garantia de 5 anos, possibilitando ao seu cliente comodidade e respeito em sua aquisição.
PREVENÇÃO
DE INCÊNDIOS
A prevenção
de incêndios exige educação, aplicação de recursos para instalações de
segurança e treinamento para saber agir em situações de risco e sinistro.
Sabemos que apagar incêndios é importante, prevenir é tão ou mais importante.
A missão básica do Corpo de Bombeiros é socorrer e apagar incêndios, mas,
prevenir é responsabilidade de toda a sociedade.
Quando
um incêndio é controlado desde seu início, pode-se evitar uma tragédia.
Pessoas despreparadas e afoitas para salvar vítimas podem gerar mais vítimas
e riscos para suas próprias vidas se não estiverem corretamente treinadas
para resgatar e realizar os primeiros socorros. Locais desprovidos de
instalações e equipamento de segurança contra incêndio como o extintor e a
mangueira, também se tornam mais vulneráveis a incidência de incêndios e pode
oferecer maiores dificuldades para as ações do Corpo de Bombeiros.
Os
ocupantes de uma edificação devem estar preparados perante um momento de
tumulto, vazamento de gás, fumaça, vazamento de água e fogo. Dentro de uma
empresa, o bombeiro responsável ou a comissão de biossegurança deve
estabelecer treinamento, padrões de conduta, e distribuição de informativos
sobre as principais precauções.
Leia
a seguir as principais orientações para prevenção de incêndios:
Manter a vista de todos os ocupantes
do local o telefone de emergência do Corpo de Bombeiros, no Brasil o número é
193;
Instalar e manter extintores fixados
em locais acessíveis, os extintores devem estar carregados e revisados;
As instalações elétricas da
edificação devem ser revistas e trocadas periodicamente;
Revisar as instalações de
distribuição de gás;
Evitar vazamento de líquidos
inflamáveis;
Manter o ambiente ventilado;
Não colocar trancas em porta
corta-fogo, e em portas de elevadores e demais saídas para áreas livres;
Antes de sair, desligue lâmpadas e
equipamentos eletrônicos;
Em caso de incêndio telefonar
rapidamente para o Corpo de Bombeiros;
No momento do incêndio não utilize os
elevadores;
No momento do incêndio desligue todos
os equipamentos eletrônicos de sua sala de trabalho ou cômodo doméstico;
Em casa, não esqueça o ferro de
passar roupas e o chuveiro ligados, isso pode evitar sobrecargas elétricas;
Não desligue aparelhos diretamente na
tomada, use o botão liga/desliga;
Em caso de vazamento de gás, não
acenda a luz, não risque o fósforo e não acenda isqueiros.
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