Todos os
seres vivos são formados por células, necessitam de alimento, precisam
respirar, são capazes de se reproduzir e possuem uma composição química formada
por substâncias orgânicas e inorgânicas.
As
substâncias orgânicas são produzidas somente por seres vivos. São elas:
proteínas, lipídeos, carboidratos, ácidos nucleicos e vitaminas.
As
inorgânicas estão presentes na natureza e podem ser encontradas em elementos
como o solo, rocha, etc. A água e os sais minerais (CA, I, Fé, Na, etc.) são
excelentes exemplos deste tipo de substância.
A água
tem destaque na constituição química de todos os seres vivos, ela representa de
75 a 85% de sua constituição. Ela é indispensável à vida e sua carência leva a
dificuldade e, até mesmo, a impossibilidade do organismo realizar os
transportes necessários ao seu equilíbrio e manutenção.
De
acordo com seu tipo de célula, os seres vivos podem ser procariontes (com
membrana celular, citoplasma e nucleoide) ou eucariontes (com membrana celular,
citoplasma e núcleo). São seres procariontes: as bactérias, as algas azuis ou
cianofícias. São eucariontes: os fungos, as plantas e os animais.
Quanto a sua classificação, os seres vivos estão atualmente
divididos em cinco reinos:
1. Reino Metazoa ou Animalia : composto por organismos pluricelulares e heterótrofos (não
são capazes de produzir sua própria energia). Fazem parte deste grupo: animais
invertebrados, vertebrados, aves, mamíferos, inclusive o homem.
2. Reino Metaphyta ou reino Plantae: seres pluricelulares que possuem células revestidas por uma
membrana de celulose e que são autótrofos (capazes de produzir sua própria
energia). Fazem parte deste grupo: vegetais inferiores (algas verdes, vermelhas
ou marrons), vegetais intermediários (ex. samambaia) e vegetais superiores
(plantas).
3. Reino Monera: composto por organismos unicelulares
(formados por uma única célula) e procariontes (células que não possuem um
núcleo organizado). Fazem parte deste reino: as bactérias e algas azuis ou
cianobactérias (antigamente eram consideradas como vegetais inferiores).
4. Reino Fungi: composto por seres eucariontes (núcleo
organizado e individualizado) que podem ser uni ou pluricelulares. Fazem parte
deste reino: os fungos elementares e os fungos superiores (antigamente eles
eram classificados como vegetais inferiores).
5. Reino Protista: formado por seres unicelulares e
eucariontes. Estão presentes neste reino: protozoários (giárdias, amebas,
tripanossomas) e algas inferiores ou eucariontes.
OBSERVAÇÃO: Os vírus não possuem classificação
definida pois passam a realizar funções vitais somente após invadir a estrutura
celular, sequestrando os componentes que a célula necessita para formar novos
vírus.
A Histologia é a área da Biologia responsável pelo estudo
dos tecidos: conjuntos de células que apresentam interdependência estrutural e
funcional, desempenhando funções específicas no organismo. Os órgãos são
formados pelo agrupamento de tecidos, e o conjunto destes formam sistemas.
Todos
os indivíduos que possuem tecidos são multicelulares, mas não o contrário.
Assim, de todos os seres vivos, somente alguns animais e plantas possuem essas
estruturas.
Nessa seção você encontrará textos
sobre os tecidos animais. Cada um deles varia quanto à disposição e morfologia
de suas células, origem embrionária, presença de vasos e função.
Os
tecidos são classificados em:
1. Tecidos epiteliais
Quanto à sua visão geral, podem ser:
1.1. Tecidos epiteliais simples
1.2. Tecidos epiteliais estratificados
1.3. Tecidos epiteliais pseudoestratificados
1.2. Tecidos epiteliais estratificados
1.3. Tecidos epiteliais pseudoestratificados
Quanto à forma das células, podem ser:
1.4. Tecidos epiteliais pavimentosos
1.5. Tecidos epiteliais cúbicos
1.6. Tecidos epiteliais prismáticos
1.7. Tecidos epiteliais de transição
1.5. Tecidos epiteliais cúbicos
1.6. Tecidos epiteliais prismáticos
1.7. Tecidos epiteliais de transição
Há, ainda:
1.8. Glândulas exócrinas
1.9. Glândulas endócrinas
1.9. Glândulas endócrinas
2. Tecidos
conjuntivos
2.1. Tecido conjuntivo propriamente dito
2.1.2. Tecido conjuntivo frouxo
2.1.3. Tecido conjuntivo denso
2.1.3.1. Tecido conjuntivo denso modelado
2.1.3.1. Tecido conjuntivo denso não modelado
2.1.2. Tecido conjuntivo frouxo
2.1.3. Tecido conjuntivo denso
2.1.3.1. Tecido conjuntivo denso modelado
2.1.3.1. Tecido conjuntivo denso não modelado
2.2. Tecidos conjuntivos especiais
2.2.1. Tecido conjuntivo adiposo
2.2.2. Tecido conjuntivo cartilaginoso
2.2.3. Tecido conjuntivo ósseo
2.2.4. Tecido conjuntivo hematopoiético
2.2.1. Tecido conjuntivo adiposo
2.2.2. Tecido conjuntivo cartilaginoso
2.2.3. Tecido conjuntivo ósseo
2.2.4. Tecido conjuntivo hematopoiético
3. Tecido
sanguíneo
3.1. Hemácias
3.2. Plaquetas
3.3. Leucócitos
3.3.1. Granulócitos
3.3.1.1. Neutrófilo
3.3.1.2. Eosinófilo
3.3.1.3. Basófilo
3.3.1.1. Neutrófilo
3.3.1.2. Eosinófilo
3.3.1.3. Basófilo
3.3.2. Agranulócitos
3.2.2.1. Linfócitos
3.2.2.2. Monócitos
3.2.2.1. Linfócitos
3.2.2.2. Monócitos
4. Tecidos
musculares
4.1. Tecido muscular liso
4.2. Tecido muscular estriado
4.2.1. Tecido muscular estriado esquelético
4.2.2. Tecido muscular estriado cardíaco
4.2.1. Tecido muscular estriado esquelético
4.2.2. Tecido muscular estriado cardíaco
5.
Tecido nervoso
5.1. Sistema nervoso central
5.1.1. Encéfalo
5.1.2. Medula espinhal
5.1.1. Encéfalo
5.1.2. Medula espinhal
5.2. Sistema nervoso periférico
5.2.1. Nervos
5.2.2. Gânglios
5.2.1. Nervos
5.2.2. Gânglios
Todos
os seres vivos são formados por células. Eles podem ser unicelulares (formados
por apenas uma célula) ou pluricelulares (formados por várias células).
Informações sobre a
célula animal
A
célula é a menor unidade do ser vivo. No corpo humano há diferentes tipos de
células, e cada tipo, desempenha uma função específica visando a manutenção da
vida no organismo.
Quase
todas as células possuem características comuns em relação a sua forma, tais
como: membrana plasmática, citoplasma e núcleo. Vale lembrar que estas
características estão presentes tanto na célula animal quanto na vegetal.
A
membrana plasmática é o envoltório da célula, é através dela que a célula ganha
sua forma e seleciona as substâncias que entrarão ou sairão de seu interior
(tudo que entra ou saí da célula tem que atravessar esta membrana).
O
citoplasma é composto por uma parte fluida onde ocorrem muitas reações químicas
necessárias à vida da célula, ele engloba tudo o que há na célula desde a
membrana plasmática até o núcleo, incluindo as organelas (órgãos das
células).
As organelas
presentes no citoplasma de uma célula animal são:
- Lisossomos: atuam na digestão de substâncias
orgânicas.
- Vacúolos: participam da digestão intracelular.
- Retículo endoplasmático liso: tem as funções de fazer a
síntese de lipídios, além de transportar e armazenar substâncias.
- Retículo endoplasmático rugoso: faz a síntese de
proteínas.
- Centríolos: atuam no processo de divisão celular além de
originar flagelos e cílios.
- Complexo de Golgi: executa a secreção celular, além de
formar o acrossoma e o lisossomo.
- Ribossomos: fazem a síntese de proteínas;
- Peroxissomos: processam reações oxidativas, atuando no
processo de desintoxicação celular;
- Mitocôndrias: realizam a respiração celular.
O núcleo
controla as funções das células, ele possui envoltório duplo e poros nucleares
que fazem o controle do que se dirige de dentro dele ao citoplasma ou
vice-versa. A grande maioria das células do corpo tem apenas um núcleo;
contudo, há células que não o possuem (este é caso dos glóbulos vermelhos) e há
ainda aquelas que possuem vários (células musculoesqueléticas).
O
transporte passivo é o transporte que ocorre entre duas soluções que tem por
objetivo igualar as concentrações, ele ocorre sem o gasto de energia. Ele se
divide em dois tipos: difusão e osmose.
A difusão
é a modalidade de transporte passivo, na qual, o soluto passa da solução mais
concentrada (hipertônica) para a menos concentrada (hipotônica). Isto ocorre
com o objetivo delas se tornarem iguais (isotônica).
Velocidade do
transporte e exemplos
Quanto
maior for a diferença entre as concentrações, mais rápido será o transporte.
Por exemplo, a nicotina entra mais rapidamente na corrente sanguínea do não
fumante do que na do fumante, isto ocorre devido ao fato desta substância não
estar presente na corrente sanguínea do indivíduo que não fuma.
Outro
exemplo sobre a difusão é o cloro jogado na piscina. Ele se misturará
completamente a água, deslocando-se do meio de maior concentração para o menos
concentrado até ficar distribuído homogeneamente por toda a piscina.
A
osmose é a modalidade de transporte passivo, na qual, o solvente é
transportando do meio de maior concentração para o meio menos concentrado.
Um
exemplo bem simples para entendermos a osmose é observar a ação do açúcar sobre
o morango. Quando colocado em contato com o morango, o açúcar recebe a água
contida nesta fruta.
Também
observamos a osmose quando tomamos banho de mar, uma vez que há uma
concentração de soluto (sal) bem mais elevada no mar do que aquela presente em
nosso corpo.
Difusão e osmose
simultâneas
Há
situações em que ambas (osmose e difusão) ocorrerão simultaneamente. Este é o
caso do sal que ao ir para a corrente sanguínea, passará para o liquido
intersticial (liquido de onde as células retiram seus nutrientes e depositam os
seus resíduos) por difusão. E por osmose, a água contida no líquido
intersticial passará para a corrente sanguínea. O resultado disso será a
elevação do volume de sangue e da pressão sanguínea.
Toda a
atividade celular requer energia, é através da mitocôndria que esta energia
necessária às atividades das células será gerada.
Como funciona a
mitocôndria
Para
obter energia, a célula obrigatoriamente precisa de glicose. A mitocôndria tem
a função de quebrar a glicose introduzindo oxigênio no carbono, o que resta é o
gás carbônico, que sairá através da expiração.
Este
processo realizado por esta importante organela celular é conhecido como
respiração celular. Para que as células possam desempenhar suas funções
normalmente, elas dependem de várias reações químicas que ocorrem dentro da
mitocôndria.
Apesar
de sua grande importância, a mitocôndria é uma organela celular bastante
pequena. Existem células que possuem um grande número de mitocôndrias, contudo,
a quantidade desta organela dependerá da função de cada uma.
Quanto
mais a célula necessitar de energia para realizar suas funções vitais, mais
mitocôndrias ela produzirá.
Estrutura da
mitocôndria
Com
relação a sua estrutura, de forma simplificada podemos dizer que a mitocôndria
possui duas membranas (uma externa e outra interna). Muitas das reações
químicas ocorrem em sua membrana interna. A membrana externa tem a função de
revestir e sustentar suas organelas.
Curiosidades sobre
as mitocôndrias:
- As mitocôndrias também são encontradas
nas células vegetais.
- As mitocôndrias só podem ser
visualizadas com o auxílio de microscópio profissional, pois possuem dimensão
diminutas (medem em média 0,003mm).
- As mitocôndrias não são encontradas
nas células de bactérias e algas azuis.
- A palavra mitocôndria é de origem
grega, onde “mitos” significa linha e “chondrion” significa grânulo.
- As mitocôndrias estão presentes em
maior quantidade nas células dos músculos, coração e sistema nervoso, pois
estas necessitam de grande quantidade de energia.
Eventualmente
as células necessitam se duplicar para dar origem a novas células. Esta divisão
celular ocorre de duas formas: através da mitose e da meiose. Neste texto
abordaremos a mitose.
De forma
prática, podemos entender que na mitose a célula se duplica para dar origem a
duas novas células. Estas são conhecidas como células filhas (formadas a partir
da divisão celular) e são idênticas uma da outra, uma vez que foram formadas a
partir de uma única célula.
As fases da Mitose
Agora
que sabemos disso, veremos as cinco fases que a célula atravessa em seu ciclo
de vida até completar sua divisão. São elas: prófase, metáfase, anáfase,
telófase e interfase.
Prófase
Nesta
fase, as células começam a se preparar para a divisão. É neste momento que
ocorrerá a duplicação do DNA e centríolos. Com o DNA condensado e os centríolos
em movimento, inicia-se o processo da divisão mitótica.
Metáfase
Aqui
começa o alinhamento entre os pares formados na fase anterior. Nesta etapa, o
DNA alinha-se no eixo central enquanto os centríolos iniciam sua conexão com
ele. Dois fios do cromossomo se ligam na parte central do centrômero.
Anáfase
A
divisão começa com os cromossomos migrando para lados opostos da célula, metade
vai para um lado e a outra metade vai para o outro.
Telófase
Esta é
a última fase da mitose. Nesta etapa a membrana celular se divide em duas
partes, formando, assim, duas novas células. Cada uma delas ficará com metade
do DNA original.
Interfase
Este é
o estado “normal” da célula, ou seja, aqui ela não se encontra em divisão.
Nesta fase, ela mantém o equilíbrio de todas as suas funções através da
absorção dos nutrientes necessários à sua manutenção. Ela permanecerá neste
estágio até estar preparada para uma nova divisão, que ocorrerá a partir da
duplicação dos ácidos nucléicos. A partir de então, o ciclo se reinicia.
Os
microtúbulos são estruturas (filamentos) presentes nas células dos seres
eucariontes. São formados pelo processo de polimerização de duas proteínas
globulares (alfa e beta tubulina) e um dímero. São importantes, pois estão
envolvidos em diversos processos realizados pelas células.
Funções dos Microtúbulos
- Formam o citoesqueleto em conjunto
com os filamentos intermediários e microfilamentos de actina;
- Fazem parte da estrutura interna dos
cílios e flagelos;
- Atuam na movimentação de organelas
celulares;
- Participam no processo de transporte
intracelular de substâncias, formando espécies de plataformas;
- Participam do processo de manutenção
da estrutura celular;
- Atuam no deslocamento de cromossomos
no processo de divisão celular (mitose).
Principais características:
- Possuem cerca de 25 nm (nanômetro) de
diâmetro.
- O diâmetro interno é de cerca de 12
nm.
- Possuem o formato cilíndrico.
- São estruturas rígidas.
Tipos de microtúbulos
- Microtúbulos polares
- Microtúbulo radial
- Microtúbulos cinetócoros
Você sabia ?
- Os microtúbulos não estão presentes
nas células dos seres procariontes como, por exemplo, nas bactérias.
- Muitas proteínas se ligam aos
microtúbulos como, por exemplo, as proteínas motoras.
Os
cromossomos são os responsáveis por carregar toda a informação que as células
necessitam para seu crescimento, desenvolvimento e reprodução. Localizados no
núcleo celular, eles são constituídos por DNA, que, em padrões específicos, são
denominados genes.
Informações
sobre os cromossomos
As
características próprias de cada indivíduo, como, por exemplo, a cor dos olhos,
cabelos, estatura, entre tantas outras, são hereditárias, uma vez que fazem
parte de seu código genético (DNA).
Os
cromossomos normalmente encontram-se em pares, mas nem sempre estão visíveis
desta forma, especialmente quando se encontram descondensados e desprendidos da
cromatina. Contudo, eles voltam a se condensar e se enrolar no momento da
reprodução celular, nesta fase, eles podem ser vistos em pares.
Em
nosso código genético há 46 cromossomos (23 pares); contudo, é importante saber
que o número de cromossomos não está relacionado ao nível de inteligência ou
complexidade de cada criatura, uma vez que, o ser humano, não é o ser que
possui a maior quantidade de cromossomos.
Existem
ainda, muitos organismos da mesma espécie com diferentes números de
cromossomos, um exemplo, é a freqüência com que são encontradas plantas da
mesma espécie com esta característica.
Dentro
do núcleo celular, encontramos também um outro ácido nucléico que contribui na
formação de proteína e divisão celular. Tanto o RNA quanto o DNA, são
encontrados dentro núcleo celular.
A
maioria das células humanas encontram-se em pares, e, por isso, são chamadas
diplóides (46 cromossomos). Há também as células haplóides (23 cromossomos),
estas, possuem apenas metade do número de cromossomos e normalmente são encontradas
nas células germinativas masculina e feminina. É através das células haplóides
que ocorrerá a meiose.
Na
fagocitose a célula envolve e envia partículas sólidas ao seu interior. Um
exemplo bastante clássico deste processo ocorre em nosso sistema imunológico,
quando os macrófagos (células de defesa) fagocitam os microorganismos
patogênicos (vírus, bactérias, etc).
Como
ocorre
Uma vez que
o antígeno estiver em seu interior, a célula de defesa se autodestruirá
(processo conhecido como autólise). Estas células de defesa têm a importante
função de eliminar agentes agressores ao nosso organismo.
A
fagocitose ocorre em duas fases, a primeira é o processo de ingestão, no qual a
célula gastará bastante energia até carregar a partícula ao seu interior. A
segunda é a digestão intracelular da partícula ingerida, aqui alguns
microorganismos poderão ser destruídos. Nem sempre ocorrerá autólise.
De forma
simples, podemos entender que a fagocitose é um mecanismo importantíssimo de
nosso organismo que o protege contra a invasão de agentes causadores de
doenças.
De
forma simples, podemos definir a membrana plasmática como envoltório celular.
Este envoltório será o responsável pela forma da célula e pelas substâncias que
entram e saem dela.
Composição e outras
características
Sua
composição química é lipoproteica (gordura + proteína), porém, esta não se dá
de forma homogênea.
Há
dois tipos de substância que atravessam a membrana plasmática: as
hidrossolúveis e as lipossolúveis.
As
substâncias hidrossolúveis chegam ao interior das células somente após
atravessarem os poros contidos nas proteínas transportadoras. Contudo, este
transporte somente ocorrerá se estas substâncias forem menor do que o tamanho
do poro desta proteína.
No
caso das substâncias lipossolúveis, estas atravessam a membrana plasmática bem
mais facilmente, pois a maior parte da membrana plasmática é formada por
lipídeo. Aqui, as substâncias não necessitam ser pequenas, necessariamente,
para chegarem ao interior da célula.
Este
processo de entrada e saída de substâncias através da membrana plasmática são
conhecidos como transporte passivo (difusão e osmose) e transporte ativo
(endocitose, fagocitose, exocitose).
Curiosidade:
- As
substâncias hidrossolúveis que atravessam a membrana plasmática são: água
(H2O), oxigênio (O2), gás carbônico (CO2), ureia, vitamina C, glicose, ácido
salicílico, ácido láctico, proteínas pequenas (menores que o tamanho dos poros
das proteínas transportadoras), aminoácidos e sais minerais.
Toda a
atividade da célula requer energia, e esta, é obtida através da mitocôndria.
Esta organela é a responsável pela produção de energia através de um processo
conhecido como respiração celular.
Como
ocorre
Para
obter energia, a célula obrigatoriamente precisa de glicose. Isto ocorre da
seguinte forma: a mitocôndria quebra a molécula de glicose introduzindo
oxigênio no carbono, capturando, assim, sua energia. Após este processo,
sobrará apenas o gás carbônico, que sairá na expiração.
No
caso das plantas, a glicose é produzida através da fotossíntese. Neste
processo, a planta recebe gás carbônico do ar e energia do sol para fazer esta
composição química. A medida que ela produz glicose, elimina oxigênio.
A
mitocôndria faz exatamente o contrário do que ocorre na fotossíntese, ou seja,
ela retira sua energia através da quebra da glicose e libera gás carbônico.
Em
química orgânica sabemos que a ligação de carbono com carbono é energética,
assim, em busca deste combustível indispensável às suas atividades, a
mitocôndria o retirará dos átomos de carbono.
É
importante sabermos que para se extrair energia das substâncias, é necessária a
presença de oxigênio, e é desta forma (introduzindo oxigênio no carbono) que a
mitocôndria retira a ligação energética dos átomos de carbono.
Curiosidade:
Você
sabia que 93 a 97% de nosso corpo é composto por oxigênio, hidrogênio,
nitrogênio e carbono?
Ao
contrário do que ocorre na mitose (onde há a divisão de apenas uma célula), na
meiose duas células dividem-se ao mesmo tempo.
Como
ocorre
As fases
deste processo (prófase, metáfase, anáfase, telófase, interfase) ocorrem da
mesma forma que na mitose; só que, neste caso, em dobro, pois aqui teremos duas
células passando pelo mesmo processo simultaneamente.
Na meiose,
quatro novas células serão criadas a partir de duas células. Cada uma destas
novas células carregará metade do DNA de sua célula de origem.
A
meiose se inicia quando o organismo está na fase de reprodução. As fases de
divisão celular da meiose são de fácil compreensão para aqueles que entenderam
o processo da mitose.
Enquanto
que na mitose apenas uma célula passa pelos estágios de divisão (prófase,
metáfase, anáfase, telófase, interfase) para gerar duas células filhas, na
meiose ocorrerá o mesmo, mas neste caso, duas células passarão ao mesmo tempo
por este processo, para gerar quatro células filhas.
Para
identificar os passos de cada célula durante a meiose, existe uma definição
científica conhecida como Meiose I e Meiose II. De forma mais simples podemos
entender que isto nada mais é do que duas células passando simultaneamente
pelas "mesmas" etapas que ocorrem na mitose.
Na
meiose, a fase da interfase (quando as células não se encontram em divisão)
é bastante curta e nela não há duplicação do DNA.
Como
já foi explanado anteriormente, a meiose inicia-se quando a célula está em fase
de reprodução. A partir deste momento, haverá uma mistura de genes entre as
duas células. É importante sabermos que este processo é bastante comum entre os
organismos vivos como plantas, animais, e, até mesmo, alguns tipos de fungos.
Ao
invés de criar duas novas células com números idênticos de cromossomos (como na
mitose), na meiose as células fazem uma segunda divisão (meiose II) logo após a
primeira (meiose I).
Nesta
segunda divisão o número de cromossomos é divido ao meio. Com apenas a metade
do número de cromossomos, as células são chamadas de haploides. As células diploides são exatamente o oposto das haploides. As células em seu estágio
normal são consideradas diploides.
Etapas da
meiose
Meiose I
Basicamente as fases da meiose são parecidas com a da
mitose. Em ambas, os pares de cromossomos se alinham no centro da célula e
seguem para lados opostos. A meiose difere pelo “crossing-over” que ocorre com
o DNA.
Este
“crossing over” é a troca de genes entre as células. Nesta troca, os genes são
misturados e o resultado desta troca não é uma duplicação perfeita como ocorre
na mitose. Aqui as células se dividem originando duas novas células com apenas
um par de cromossomos cada uma.
Como o
período de interfase é muito curto na meiose, as células não têm tempo de
duplicar seus cromossomos para realizar uma divisão mitótica, então, elas
novamente partem para uma divisão meiótica, dando início a meiose II.
Meiose
II
Na
prófase II o DNA restante nas células se condensa formando cromossomos curtos.
Cada par de cromossomos possui um centrômero. Os centríolos iniciam sua jornada
para lados opostos da célula.
Metáfase II : nesta etapa os
cromossomos já estão alinhados no centro da célula e os centríolos estão
preparados para duplicação.
Anáfase II : aqui os cromossomos
aparecem divididos e seguem em direção a lados opostos da célula. Eles não
dividem o DNA entre as novas células, ao invés disso, eles repartem o DNA já
existente. Cada célula filha pegará somente o necessário para suas funções
metabólicas.
Telófase II : nesta fase o DNA já foi
completamente puxado para os lados. Ao final desta fase, haverá quatro células haploides que são chamadas de gametas. O objetivo dos gametas é encontrar
outros gametas para, então, fazerem sua combinação e se tornarem um novo
organismo.
OBS: A meiose ocorre apenas nas células germinativas
masculinas e femininas.
O
núcleo é o responsável pelo controle de todas as funções celulares. A maior
parte das células de nosso corpo possui um único núcleo. Contudo, há células
que não possuem nenhum (glóbulos vermelhos maduros) e outras que possuem
vários, como, por exemplo, às células musculares esqueléticas.
Entendendo
mais sobre o núcleo celular
Como
nem todas as células possuem um núcleo definido, a biologia as dividiu em dois
grupos: as eucariontes (células com núcleo definido) e as procariontes (células
sem núcleo definido).
Dentro
destes dois grupos, é importante sabermos que mesmo as células procariontes
possuem DNA. Neste caso, ao invés de concentrar-se no núcleo, como ocorre com
as células eucariontes, o DNA geralmente se encontra no nucleoide.
O nucleoide não é um verdadeiro núcleo, uma vez que não se encontra separado do resto da célula por membrana própria. Este consiste em uma única grande molécula de DNA
com proteínas associadas.
No
caso das células eucariontes, o núcleo encontra-se separado pelo envoltório
nuclear, que, além de ter a função de separar o núcleo do citoplasma,
comunica-se com o citoplasma através dos poros nucleares. Estes poros, são os
responsáveis pelo controle da troca de substâncias entre o núcleo e o
citoplasma.
Dento
do núcleo, encontram-se corpos em formatos esféricos denominados nucléolos,
compostos proteicos, DNA e RNA e os genes nucleares, também conhecidos como
código genético. Estes genes são os responsáveis não só pelas características
hereditárias, como também, pelo controle da maioria das atividades realizadas
pelas células.
De
forma geral podemos dizer que o núcleo possui duas funções básicas: regular as
reações químicas que ocorrem dentro da célula e armazenar suas informações
genéticas.
REINO
VEGETAL
O Reino
Vegetal, conhecido cientificamente como Plantae, é formado por aproximadamente
300.000 espécies conhecidas, sendo que, entre elas, encontram-se muitos tipos
de ervas, árvores, arbustos, plantas microscópicas, etc.
Composição
Os
organismos que compõem este reino são em sua grande maioria autotróficos, ou
seja, seres cuja organização celular conta com os cloroplastos (organelas
especializadas na produção de matéria orgânica a partir de matéria inorgânica,
incluindo a energia solar). Suas células possuem uma parede celular formada por
celulose.
O
reino Plantae, é composto por organismos capazes de produzirem o seu próprio
alimento. Contudo, independente disso, eles possuem necessidades específicas de
determinados nutrientes presentes somente no solo, como os sais minerais.
Fotossíntese –
Sua
produção própria de alimento se dá através da realização da fotossíntese
(processo pelo qual as plantas absorvem energia solar para produzirem sua
própria energia). Isto ocorre através da ação da clorofila existente em seus
cloroplastos.
Plantas parasitas
Entretanto,
há muitas espécies de plantas que não são capazes de produzir seu próprio
alimento, por esta razão, elas agem de forma parasita, extraindo de outras
plantas os nutrientes necessários para sua sobrevivência.
Importância das plantas
As
plantas são extremamente importantes para a continuidade da vida em nosso
planeta, sem elas, os demais seres vivos da cadeia alimentar não seriam capazes
de obter a energia necessária para sua sobrevivência.
Elas
são consideradas o primeiro elo da cadeia, pois sustentam todos os demais
(animais, fungos, bactérias e protistas).
Você sabia?
Não
fazem parte do Reino Plantae as algas castanhas, as algas vermelhas e vários
organismos autotróficos unicelulares ou coloniais.
A
célula vegetal é muito parecida com a célula animal, ela só se difere da
segunda pelo fato de possuir algumas organelas a mais como, por exemplo, a
parede celular e os cloroplastos.
Componentes e funções
A
célula vegetal é formada por componentes protoplasmáticos (núcleo, retículo
endoplasmático, citoplasma, ribossomos, complexo de golgi, mitocôndrias,
lisossomos e plastos.) e por componentes não protoplasmáticos (vacúolos, parede
celular e substâncias ergástricas).
A parede
celular é uma característica exclusiva de células vegetais, ela tem por função
proteger e da forma às células adultas. É formada principalmente por celulose.
Os
cloroplastos são plastos de clorofila, são eles que são os responsáveis pela
fotossíntese. Eles estão presentes somente em células expostas à luz.
Assim
como na célula animal, a célula vegetal realiza vários tipos de funções com o
propósito de manter seu equilíbrio e vida.
A
fotossíntese é um processo realizado pelas plantas para produção de seu próprio
alimento. De forma simples, podemos entender que a planta retira gás carbônico
do ar e energia do Sol.
Processo
Através
deste processo, a planta produz seu próprio alimento constituído essencialmente
por glicose. À medida que a planta produz glicose, ela elimina oxigênio.
A
glicose é utilizada pela planta na realização de suas funções metabólicas, ou
seja, ela é o seu principal combustível, sem ela, seria impossível manter suas
funções vitais.
O
processo de formação da glicose se dá através de reação química, e esta,
somente é possível devido à transformação da energia solar em energia química.
Importância da fotossíntese
Sem a
fotossíntese, não existiria vida em nosso planeta, pois é através dela que se
inicia toda a cadeia alimentar. Daí a grande importância das plantas, vegetais
verdes e alguns outros organismos.
Além
disso, como já vimos, na medida em que a planta produz glicose ela elimina
oxigênio, e sem oxigênio é impossível sobreviver.
Quando
pensamos em flores, é muito comum nos lembrarmos delas em sua forma colorida e
vistosa; porém, esta característica é apresentada apenas por alguns tipos. Há
flores que ficam bem pequenas e esverdeadas, como, por exemplo, as flores de
gama.
Função das flores
Apesar
de contribuírem com a beleza da natureza, principalmente durante a estação da
primavera, a existência das flores possui um objetivo reprodutivo: contribuir
com a produção de sementes do vegetal. Desta maneira, novas plantas são capazes
de surgir e crescer.
Composição e reprodução
Uma
flor simples é composta por sépalas e pétalas. A função das sépalas é proteger
a flor quando ainda está em botão (fase inicial do desenvolvimento), ou no
momento em que se fecha, à noite. As pétalas coloridas têm o papel de atrair os
insetos para polinizar a flor, ou seja, trazer o pólen de outra flor da mesma
espécie, depositando-o no estigma.
Os
grãos do pólen são tão pequenos que não podem ser vistos a olho nu. Para
visualizá-los é preciso utilizar um microscópio, desta maneira, é possível
notar que estes podem ter diferentes formatos.
Após
serem depositados no estigma, os grãos de pólen seguem através de tubos
extremamente estreitos, seguindo do estilete ao ovário da planta. Antes do
desenvolvimento dos óvulos, no ovário, para a formação de sementes, é preciso
que sejam tocados por um desses finos tubos, para que possam ser
fertilizados.
As
flores geram seu pólen nas pontas dos estantes (chamadas anteras). Na maior
parte das vezes, é melhor para as plantas que elas sejam fertilizadas pelo
pólen de outra espécie, isto ocorre através da ajuda de insetos (abelhas,
vespas, borboletas e algumas espécies de moscas) ou pelo vento, como ocorre no
caso das gramas e algumas árvores.
As
plantas que possuem flores podem ser classificadas em famílias, de acordo com o
tipo da flor que produzem. Alguns exemplos são: o dente-de-leão, as rosáceas
(iguais às rosas), umbelíferas (parecidas com os guarda-chuvas), ranunculáceas
(família do botão-de-ouro) e as leguminosas (produzem sementes como a ervilha
ou feijão).
Curiosidade:
As
conhecidas flores de jardim devem receber um tratamento especial em sua
plantação, pois estas não podem ser plantadas antes de se conhecer a
luminosidade do ambiente, além do tipo de solo e sua umidade. Este cuidado não
é necessário no caso das flores silvestres (que se desenvolvem nas florestas),
pois estas são possuem a capacidade de se desenvolver de acordo com o solo e
clima de cada região.
Todo
organismo precisa se reproduzir, caso contrário, haveria o desaparecimento de
muitas espécies de organismos, e a vida na Terra estaria seriamente
comprometida.
Processo reprodutivo
Em
nosso planeta há uma grande variedade de organismos vivos, estas diferentes
espécies de vida são dependentes uma das outras não só para garantir sua
continuidade, como também, o equilíbrio do ecossistema.
Antes
de falarmos sobre a reprodução das plantas, é importante lembrarmos como ocorre
a reprodução celular, neste caso, lembraremos rapidamente da meiose.
Partindo
do princípio que a palavra reprodução significa a formação de novos indivíduos
a partir de um único indivíduo (reprodução assexuada) ou formação de novos
indivíduos da mesma espécie através da fusão de dois gametas (reprodução sexuada),
lembremos o que ocorre com as células.
Reprodução assexuada
Na
reprodução assexuada uma única célula se divide para formar duas células
idênticas (células filhas). Já na reprodução sexuada, duas células se unirão e
cada uma fornecerá metade de seu DNA para formar uma nova célula.
No
caso das plantas mais desenvolvidas, a reprodução sexuada ocorrerá mais
freqüentemente. Esses tipos de plantas possuem seu próprio sistema de
reprodução sexuada, sendo que alguns deles são bastante complexos.
Polinização
Por
exemplo, as plantas que produzem flores são dependentes de insetos e alguns
tipos de animais para sua reprodução, pois, com a ajuda destes seres, os polens
são transportados de uma flor a outra, garantindo assim, sua reprodução através
da polinização.
Antigamente
as algas eram classificadas como um sub-reino primitivo no reino das plantas.
Atualmente, sua maior parte está classificada dentro do reino protista, ou, em
outro grupo principal chamado eucariontes, o qual inclui animais e plantas mais
desenvolvidas.
Características principais das algas
As
algas possuem clorofila e são capazes de produzir seu próprio alimento através
do processo de fotossíntese.
Dentro
dos oceanos, elas estão espalhadas por grande parte de nosso planeta. Elas
também se encontram em água doce e, inclusive, fora da água. Entretanto, quase
todas as algas são marinhas.
As
algas que se desenvolvem em água poluída, geralmente são tóxicas e se
multiplicam muito rapidamente. Este processo provoca um aumento exagerado em
seu número e, conseqüentemente, um sério desequilíbrio no ecossistema.
As
algas marinhas são as produtoras primárias dos nutrientes que suprem todo
sistema, além disso, elas também são de grande importância por sua capacidade
de suprir com oxigênio toda vida marinha através da fotossíntese.
A evolução pode ser definida, em poucas palavras, como o
processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, podendo
inclusive provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma preexistente.
Dessa forma, a grande diversidade de organismos presentes em nosso planeta pode
ser explicada por meio dessa teoria.
Registros
escritos de grandes filósofos pré-socráticos nos mostram que o pensamento
evolucionista não se deu, basicamente, e tampouco unicamente, por Charles
Darwin. Aliás, a apresentação desta teoria à Linnean Society, em 1858, foi
feita com a coautoria de Alfred Wallace: naturalista menos abastado que, sem o
prévio conhecimento das ideias de Darwin, conseguiu compreender da mesma forma
o aparecimento e perpetuação de espécies variadas e de formas específicas.
A
evolução por meio da seleção natural, proposta por esses dois pesquisadores,
enuncia que indivíduos que possuem características específicas que os tornam
mais aptos a viver em determinado ambiente têm mais probabilidade de se
reproduzir e gerar descendentes. Quando tais vantagens são hereditárias, a
prole poderá adquiri-la, fazendo com que, ao longo do tempo, maior número de
indivíduos daquela população a possua, com consequente modificação das
características globais daquela espécie. Sob esta ótica, indivíduos menos aptos
tendem a desaparecer, resultando em uma população mais bem-adaptada ao
ambiente.
Este
fato justifica porque a evolução não deve ser vista como sinônimo de progresso,
já que uma mesma característica que garante o sucesso, em um determinado
momento, pode não ser tão favorável em outro momento. Quanto a isso, por
exemplo, acredita-se que a anemia falciforme surgiu na África, há milhões de
anos atrás. Como indivíduos com a doença falciforme eram mais
resistentes à malária; por seleção natural, aqueles com suas hemácias
normais tinham mais chances de não resistir à parasitose.
A
seleção natural é apenas um dos mecanismos evolutivos conhecidos. Seleção
sexual, deriva genética, mutação, recombinação e fluxo genético são os outros,
podendo agir de forma a reduzir ou aumentar a variação genética.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola
ECOSSISTEMA
Ecossistema é uma comunidade de
organismos que interagem entre si e com o meio ambiente ao qual pertencem.
Podemos citar como exemplo de meio ambiente: lago, floresta, savana, tundra,
etc.
Entendento o ecossistema
Também
fazem parte de um sistema todos os componentes abióticos (sem vida), como, por
exemplo, minerais, íons, compostos orgânicos e clima (temperatura,
precipitações e outros fatores físicos).
Os
componentes bióticos (seres vivos), são representados em vários níveis, eles
estão classificados da seguinte forma:
Produtores
– ex.: autótrofos – são seres vivos capazes de produzir seu próprio alimento
através de substâncias inorgânicas, como, por exemplo, as plantas que realizam
a fotossíntese através da luz solar.
Consumidores
– ex.: heterótrofos – são seres que se alimentam de outros seres, pois, ao
contrário dos autótrofos, não são capazes de produzir seu próprio alimento.
Dentro desta classificação, incluem-se todos os animais, a maioria dos fungos e
algumas plantas.
Decompositores
– ex.: saprófitos – organismos que se alimentam de outros organismos em estágio
de decomposição. Dentre eles estão os fungos e as bactérias.
Ciclo
É
importante sabermos que dentro desta classificação, um organismo depende o
outro, pois, após passar por seu “último ciclo”, os compostos orgânicos são
utilizados dentro do ecossistema como nutriente para os produtores,
iniciando-se assim, um novo ciclo.
Dentro da cadeia
alimentar ocorre a transferência de energia e nutrientes que segue a seguinte
ordem: produtores (plantas), consumidores (animais herbívoros e carnívoros) e
decompositores (fungos e bactérias).
Entendendo o
funcionamento da cadeia alimentar
No que diz
respeito aos nutrientes, este transporte é finalizado quando eles retornam aos
produtores (processo facilitado pelos decompositores) podendo ser
reaproveitados na forma de compostos mais simples. No caso da energia, esta não
pode ser reaproveitada.
O
primeiro nível da cadeia alimentar é formado por seres autotróficos
(produtores) que sintetizam a matéria orgânica a partir de substâncias minerais
e convertem a energia luminosa em energia química. Fazem parte deste primeiro
nível as plantas verdes, as cianofíceas e algumas bactérias que realizam a
fotossíntese.
Os
demais níveis são formados por seres heterotróficos. Ao contrário do primeiro
nível, estes seres não são capazes de produzir sua própria energia, por isso,
eles necessitam de substâncias orgânicas produzidas por outros organismos.
Fazem parte deste grupo todos os animais (herbívoros e carnívoros) e os
decompositores (fungos e bactérias).
Animais herbívoros - Os herbívoros pertencem ao segundo nível da teia
alimentar. Estes animais são conhecidos como consumidores primários, pois se
alimentam diretamente dos produtores.
Animais carnívoros - Os carnívoros são seres vivos que se alimentam de
outros animais. O carnívoro que se alimenta do animal herbívoro, é chamado de
consumidor secundário.
Animais
Decompositores - Os decompositores são seres
que se alimentam de matéria morta e excrementos. Eles possuem uma função muito
importante dentro do ecossistema, pois transformam as substâncias orgânicas em
substâncias minerais, sendo que estas servirão novamente de nutrientes para os
produtores como as plantas verdes.
CHUVA ÁCIDA
É um tipo
de precipitação pluviométrica com presença de gases poluentes (derivados da
queima de combustíveis fósseis) misturados com água, formando compostos ácidos
(ácido sulfúrico e nítrico, por exemplo).
Formação e
efeitos
Ela é
formada por diversos ácidos como, por exemplo, o óxido de nitrogênio e os
dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de combustíveis fósseis.
Quando chegam à terra no formato de chuva ou neve, estes ácidos danificam o
solo, as plantas, as construções históricas, os animais marinhos e terrestres
etc. A chuva ácida pode até mesmo causar o descontrole de ecossistemas, ao
exterminar algumas espécies de animais e vegetais. Causando a poluição de rios
e fontes de água, a chuva pode também prejudicar diretamente a saúde das
pessoas, provocando doenças do sistema respiratório.
Este
fenômeno tem crescido significativamente nos países em processo de
industrialização como, por exemplo, Brasil, Rússia China, México e Índia. A
setor industrial destes países tem crescido muito, porém de forma
descontrolada, afetando negativamente o meio ambiente. Nas décadas de 1970 e
1980, na cidade de Cubatão (litoral de São Paulo) a chuva ácida causou muitos
danos ao meio ambiente e aos moradores. Os ácidos poluentes lançados no ar
pelas empresas, estavam causando muitos problemas de saúde na população da
cidade. Foram relatados casos de crianças que nasciam sem cérebro ou com outros
problemas físicos. A chuva ácida também causou desmatamentos significativos na
Mata Atlântica na região da Serra do Mar.
Estudos
feitos pela WWF (Fundo Mundial para a Natureza) indicaram que nos países ricos
o problema também ocorre. No continente europeu, por exemplo, estima-se que 40%
dos ecossistemas estão sendo danificados pela chuva ácida e outros tipos de
poluição.
EFEITO ESTUFA
O fenômeno
climático conhecido por efeito estufa tem contribuído com o aumento da
temperatura no globo terrestre, nas últimas décadas. Dados de pesquisas
recentes mostram que o século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos.
Causas e
consequências
Pesquisadores
do clima mundial afirmam que, num futuro bem próximo, o aumento da temperatura,
provocado pelo efeito estufa, poderá favorecer o derretimento do gelo das
calotas polares e o aumento do nível das águas dos oceanos. Como conseqüência
deste processo, muitas cidades localizadas no litoral poderão ser alagadas e
desaparecer do mapa. O efeito estufa é ocasionado pela derrubada de florestas e
pela queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e
o nível de chuvas em várias regiões do planeta. Como as matas estão diminuindo
no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporção.
Outro
fator que está ocasionando o efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na
atmosfera, principalmente aqueles que resultam da queima de combustíveis
fósseis. A queima do óleo diesel e da gasolina pelos veículos nas grandes
cidades tem contribuído para o efeito estufa. O dióxido de carbono e o monóxido
de carbono ficam concentrados em determinadas áreas da atmosfera, formando uma
camada que bloqueia a dissipação do calor. Esta camada de poluentes, tão
visível nos grandes centros urbanos, funciona como um “isolante térmico” do planeta
Terra. O calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves
problemas climáticos e ecológicos ao planeta.
Cientistas
ligados aos temas do meio ambiente já estão prevendo os problemas futuros que
poderão atingir nosso planeta caso esta situação continue. Vários ecossistemas
poderão ser atingidos e espécies vegetais (plantas e árvores) e animais poderão
ser extintos.
Outras
catástrofes ecológicas poderão ocorrer como, por exemplo, o derretimento de
geleiras e alagamento de ilhas e regiões litorâneas, provocados pelo
aquecimento global. Tufões, furacões, maremotos e enchentes poderão devastar
áreas com mais intensidade. Estas alterações climáticas influenciarão
negativamente na produção agrícola de vários países, reduzindo a quantidade de
alimentos em nosso planeta. A elevação da temperatura nos mares poderá
ocasionar o desvio de curso de correntes marítimas, provocando a extinção de
várias espécies de animais marinhos, desequilibrando o ecossistema litorâneo.
Preocupados
com todos estes problemas, organizações ambientais internacionais, ONGS e
governos de diversos países já estão adotando medidas para reduzir a poluição e
a emissão de gases na atmosfera. O Protocolo de Quioto, assinado em 1997 no
Japão, prevê a diminuição da emissão de gases poluentes para os próximos anos.
Contudo, países como os Estados Unidos tem dificultado o progresso deste
acordo. Os Estados Unidos, maior potência industrial do mundo e também o maior
poluidor, alegam que a redução da emissão de gases poluentes poderia dificultar
o crescimento da produção industrial no país.
POLUIÇÃO DO SOLO
A poluição
do solo ocorre pela contaminação deste através de substâncias capazes de
provocar alterações significativas em sua estrutura natural.
Causas e
consequências
Substâncias
como lixo, esgoto, agrotóxicos e outros tipos de poluentes produzidos pela ação
do homem, provocam sérios efeitos no meio ambiente.
Poluentes
depositados no solo sem nenhum tipo de controle causam a contaminação dos
lençóis freáticos (ocasionando também a poluição das águas), produzem gases
tóxicos, além de provocar sérias alterações ambientais como, por exemplo, a
chuva ácida.
O lixo
depositado em aterros é responsável pela liberação uma substância poluente que
mesmo estando sob o solo, em buracos “preparados” pra este fim, vaza promovendo
a contaminação do solo.
Um
outro problema grave que ocorre nestes aterros é a mistura do lixo tóxico com o
lixo comum. Isto ocorre pelo fato de não haver um processo de separação destes
materiais. Como conseqüência disso, o solo passa a receber produtos perigosos e
com grande potencial de contaminação misturados com o lixo comum.
O solo
tem em sua composição: ar, água, matéria orgânica e mineral. Toda esta sua
estrutura é que possibilita o desenvolvimento das mais diversas espécies de
plantas que conhecemos. É do solo que retiramos a maior parte de nossa
alimentação direta ou indiretamente, se este estiver contaminado, certamente
nossa saúde estará em risco.
Principais fontes
poluidoras do solo:
- Inseticidas
- Solventes
- Detergentes
- Remédios e outros produtos
farmacêuticos
- Herbicidas
- Lâmpadas fluorescentes
- Componentes eletrônicos
- Tintas
- Gasolina, diesel e óleos automotivos
- Fluídos hidráulicos
- Fertilizantes
- Produtos químicos de pilhas e
baterias
POLUIÇÃO DO AR
Desde a
metade do século XVIII, com o início da Revolução Industrial na Inglaterra,
cresceu significativamente a poluição do ar. A queima do carvão mineral (fonte
de energia para as máquinas da época) jogava na atmosfera das cidades
industriais da Europa, toneladas de poluentes. A partir deste momento, o homem
teve que conviver com o ar poluído e com todos os danos advindos deste
"progresso" tecnológico.
Causas e
consequências da poluição do ar
Nos
dias de hoje, quase todas as grandes cidades mundiais sofrem com os efeitos da
poluição do ar. Cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Tóquio, Nova Iorque e
Cidade do México estão na relação das mais poluídas do mundo.
A
poluição gerada nos centros urbanos de hoje são resultado, principalmente, da
queima dos combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados
do petróleo (gasolina e diesel). A queima destes produtos tem lançado um alto
nível de monóxido e dióxido de carbono na atmosfera terrestre. Estes dois
combustíveis são responsáveis pela geração de energia que, alimenta os setores
industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do mundo.
Portanto, colocá-los de lado atualmente é extremamente complicado.
Este
tipo de poluição tem provocado muitos problemas nas grandes cidades. A saúde
das pessoas, por exemplo, é a mais afetada com a poluição atmosférica. Várias
doenças respiratórias como a bronquite, rinite e asma levam milhares de adultos
e crianças aos hospitais todos os anos. A poluição também tem causado danos aos
ecossistemas e ao patrimônio histórico e cultural. Resultado desta poluição, a
chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o passar do tempo,
monumentos históricos (prédios, monumentos, igrejas etc.). Nos últimos anos, a
Acrópole de Atenas passou por um processo de restauração, pois a milenar
construção grega estava sofrendo desgaste com a poluição da capital da
Grécia.
O
clima do planeta também é afetado pela poluição atmosférica. O fenômeno do
efeito estufa está aumentando a temperatura no planeta Terra. Ele ocorre da
seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera,
impedindo a dissipação do calor. Desta maneira, o calor fica concentrado nas
camadas baixas da atmosfera, provocando mudanças no clima. Pesquisadores
afirmam que já está ocorrendo a elevação do nível de água dos oceanos,
provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais
poderão entrar em extinção e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais freqüência
e intensidade.
Em busca de soluções
Diante
das notícias negativas, o homem tem procurado encontrar medidas para solucionar
estes problemas ambientais. Os sistemas tecnológicos estão avançando no sentido
de criar máquinas e combustíveis cada vez menos poluentes ou que não gerem
nenhuma poluição. Muitos automóveis já estão utilizando gás natural como
combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de automóveis movidos a
álcool, combustível renovável, não fóssil, que poluí pouco. Testes realizados com
hidrogênio tem mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão usar um
tipo de combustível que lança no ar apenas vapor de água.
POLUIÇÃO DA ÁGUA
Fundamental
para a vida em nosso planeta, a água tem se tornado uma preocupação em todas as
partes do mundo. O uso irracional e a poluição de rios, oceanos, mares e lagos,
podem ocasionar, em breve, a falta de água doce, caso não ocorra uma mudança
drástica na maneira com que o ser humano usa e trata este bem natural.
Causas e
consequências da poluição da água
Os principais
fatores de deterioração dos rios, mares, lagos e oceanos são: poluição e
contaminação por produtos químicos e esgotos. O homem tem causado, desde a
Revolução Industrial (segunda metade do século XVIII), todo este prejuízo
à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e
mineração sem controle.
Em
função destes problemas, os governos com consciência ecológica têm motivado a
exploração racional de aquíferos (grandes reservas de água doces subterrâneas).
Na América do Sul, temos o Aquífero Guarani, um dos maiores do mundo e ainda
pouco utilizado. Grande parte das águas deste aquífero situa-se em subsolo
brasileiro (região sul).
Pesquisas
realizadas pela Comissão Mundial de Água e de outros órgão ambientais internacionais
afirmam que cerca de três bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo
sem o mínimo necessário de condições sanitárias. Cerca de um milhão não tem
acesso à água potável. Em razão desses graves problemas, espalham-se diversas
epidemias de doenças como diarreia, leptospirose, esquistossomose, hepatite e
febre tifoide, que matam mais de 5 milhões de pessoas por ano, sendo que um
número maior de doentes sobrecarregam os hospitais e postos de saúde destes
países.
Busca de
soluções
Com o
intuito de buscar soluções para os problemas dos recursos hídricos da Terra,
foi realizado no Japão, entre 16 e 23 de março de 2003, o III Fórum Mundial de
Água. Políticos, pesquisadores e autoridades de diversos países aprovaram
vários documentos que visam a tomada de atitudes para resolver os problemas
hídricos mundiais. Estes documentos reafirmam que a água doce é extremamente
importante para a vida e saúde das pessoas e defende que, para que ela não
falte no século XXI, alguns desafios devem ser urgentemente superados: o
atendimento das necessidades básicas da população, a garantia do abastecimento
de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais, a administração de
riscos, a valorização da água, a divisão e a eficiente administração dos recursos
hídricos do planeta.
Embora
muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos
mundiais, no dia-a-dia todas as pessoas podem colaborar para que a água doce
não falte no futuro. A preservação, economia e o uso racional da água devem
estar presentes nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve
economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer perigosas conseqüências
num futuro pouco distante.
Curiosidade:
- Produtos que mais poluem os rios, lagos e mares: detergentes,
óleos de cozinha, óleos de automóveis, gasolina, produtos químicos usados em
indústrias, tintas, metais pesados (chumbo, zinco, alumínio e mercúrio).
AQUECIMENTO GLOBAL
Causas e
consequências do aquecimento global
As causas
apontadas pelos cientistas para justificar este fenômeno podem ser naturais ou
provocadas pelo homem. Contudo, cada vez mais as pesquisas nesta área apontam o
homem como o principal responsável.
Fatores
como a grande concentração de agentes poluente na atmosfera contribui para um
aumento bastante significativo do efeito estufa.
No
efeito estufa a radiação solar é normalmente devolvida pela Terra ao espaço em
forma de radiação de calor, contudo, parte dela é absorvida pela atmosfera, e
esta, envia quase o dobro da energia retida à superfície terrestre. Este efeito
é o responsável pelas formas de vida de nosso planeta. Entretanto, os agentes
poluentes presentes na atmosfera o intensificam ocasionando um aumento de
temperatura bem acima do “normal”.
O
fator que evidenciou este aquecimento foi à investigação das medidas de
temperatura em todo o planeta desde 1860. Alguns estudos mostram ser possível
que a variação em irradiação solar tenha contribuído significativamente para o
aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000.
Dados
recebidos de satélite indicam uma diminuição de 10% em áreas cobertas por neve
desde os anos 60. A região da cobertura de gelo no hemisfério norte na
primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950.
Estudos recentes
Estudos
recentes mostraram que a maior intensidade das tempestades ocorridas estava
relacionada com o aumento da temperatura da superfície da faixa tropical do
Atlântico. Esses fatores foram responsáveis, em grande parte, pela violenta
temporada de furações registrada nos Estados Unidos, México e países do Caribe.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Acompanhamos no dia-a-dia o quanto o
ser humano está destruindo o meio ambiente. O crescimento das cidades, as
indústrias e os veículos estão causando transtornos para o ar, o solo e as
águas. O desenvolvimento é necessário, porém, o ser humano precisa respeitar o
meio ambiente, pois dependemos dele para sobreviver neste planeta. É
importante que haja a viabilidade econômica nas ações voltadas para a produção
de bens e serviços, porém estes não devem comprometer o futuro das próximas
gerações.
Conceito
Desenvolvimento sustentável significa obter crescimento econômico necessário, garantindo a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social para o presente e gerações futuras.
Desenvolvimento sustentável significa obter crescimento econômico necessário, garantindo a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social para o presente e gerações futuras.
Portanto, para que ocorra o
desenvolvimento sustentável é necessário que haja uma harmonização entre o
desenvolvimento econômico, a preservação do meio ambiente, a justiça social
(acesso a serviços públicos de qualidade), a qualidade de vida e o uso racional
dos recursos da natureza (principalmente a água).
Sugestões para o desenvolvimento
sustentável:
-
Reciclagem de diversos tipos de materiais: reciclagem de papel, alumínio, plástico, vidro, ferro, borracha e etc.
- Coleta
seletiva de lixo.
- Tratamento
de esgotos industriais e domésticos para que não sejam jogados em rios, lagos,
córregos e mares.
- Descarte
de baterias de celulares e outros equipamentos eletrônicos em locais
especializados. Estas baterias nunca devem ser jogadas em lixo comum;
- Geração de
energia através de fontes não poluentes como, por exemplo, eólica, solar e geotérmica. .
-
Substituição, em supermercados e lojas, das sacolas plásticas pelas feitas de
papel.
- Uso racional (sem desperdício) de recursos da natureza como, por exemplo, a água.
- Diminuição na utilização de combustíveis fósseis (gasolina, diesel), substituindo-os por biocombustíveis.
- Utilização de técnicas agrícolas que não prejudiquem o solo.
- Uso racional (sem desperdício) de recursos da natureza como, por exemplo, a água.
- Diminuição na utilização de combustíveis fósseis (gasolina, diesel), substituindo-os por biocombustíveis.
- Utilização de técnicas agrícolas que não prejudiquem o solo.
-
Substituição gradual dos meios de transportes individuais (carros particulares)
por coletivos (metrô).
- Criação de
sistemas urbanos (ciclovias) capazes de permitir a utilização de bicicletas
como meio de transporte eficiente e seguro.
- Incentivo
ao transporte solidário (um veículo circulando com várias pessoas).
- Combate
ao desmatamento ilegal
de matas e florestas.
- Combate à
ocupação irregular em regiões de mananciais.
- Criação de
áreas verdes nos grandes centros urbanos.
- Manutenção
e preservação dos ecossistemas.
-
Valorização da produção e consumo de alimentos orgânicos.
- Respeito
às leis trabalhistas.
- Não
utilização de mão-de-obra infantil e trabalho escravo.
- Uso da
Gestão Ambiental nas indústrias, empresas prestadoras de serviços e órgãos
públicos.
-
Implantação, nos grandes centros urbanos, da técnica do telhado verde.
Estas são apenas algumas sugestões
para que o ser humano consiga estabelecer o equilíbrio entre o desenvolvimento
econômico e a manutenção do meio ambiente. Desenvolvimento
sustentável é o grande desafio do século XXI e todos podem colaborar para que
possamos atingir este importante objetivo.
Desenvolvimento Sustentável no Brasil
No Brasil, assim como nos outros
países emergentes, a questão do desenvolvimento sustentável tem caminhado de
forma lenta. Embora haja um despertar da consciência ambiental no país, muitas
empresas ainda buscam somente o lucro, deixando de lado as questões ambientais
e sociais. Ainda é grande no Brasil o desmatamento de florestas e uso de
combustíveis fósseis. Embora a reciclagem do lixo tenha aumentado nos últimos
anos, ainda é muito comum a existência de lixões ao ar livre. A poluição do ar,
de rios e solo ainda são problemas ambientais comuns em nosso país.
IDS (Indicadores de Desenvolvimento
Sustentável)
Desenvolvido pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2002, tem como objetivo estabelecer
comparações entre regiões do Brasil e com outros países, no tocante ao
desenvolvimento sustentável. São utilizados dados econômicos, sociais,
institucionais e ambientais. O último IDS, apresentado pelo IBGE em 2012,
mostrou avanços nos últimos anos no tocante ao desenvolvimento sustentável no
país. Porém, ainda estamos muito atrás com relação ao que tem sido feito nos
países mais desenvolvidos.
|
EUTROFIZAÇÃO
A eutrofização (ou eutroficação) é um processo normalmente de origem
antrópica (provocado pelo homem), ou raramente de ordem natural, tendo como
princípio básico a gradativa concentração de matéria orgânica acumulada nos
ambientes aquáticos.
Durante esse processo, a quantidade excessiva de minerais (fosfato e
nitrato) induz a multiplicação de micro-organismos (as algas) que habitam a
superfície da água, formando uma camada densa, impedindo a penetração da
luminosidade. Esse fato implica na redução da taxa fotossintética nas camadas
inferiores, ocasionando o déficit de oxigênio suficiente para atender a demanda
respiratória dos organismos aeróbios (os peixes e mamíferos aquáticos), que em
virtude das condições de baixo suprimento, não conseguem sobreviver, aumentando
ainda mais o teor de matéria orgânica no meio.
Em consequência, o número de agentes decompositores também se eleva
(bactérias anaeróbias facultativas), atuando na degradação da matéria morta,
liberando toxinas que agravam ainda mais a situação dos ambientes afetados,
comprometendo toda a cadeia alimentar, além de alterar a qualidade da água,
também imprópria ao consumo humano.
Por
krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola
ECOTOXICOLOGIA
Ecotoxicidade é um termo atualmente muito em
voga, dada a necessidade de se conhecer os efeitos que produtos químicos
lançados no meio ambiente podem ter sobre indivíduos, sobre populações e
comunidades de organismos, além de se conhecer como o homem pode ser afetado.
Nos últimos anos, em especial no pós-Revolução Industrial, uma imensa gama de
substâncias químicas foram produzidas de forma intencional ou como subproduto
de atividades produtivas. Algumas dessas substâncias são essencialmente
artificiais, outras, apesar de terem ocorrência natural, tiveram sua
concentração aumentada no meio ambiente.
Muitos metais, hormônios, derivados do petróleo,
dioxinas e furanos são exemplos de substâncias de ocorrência natural, mas que
são motivo de preocupação dada a alta concentração que são encontradas em
alguns locais e dada a capacidade de provocar danos aos seres vivos. Metais não
são degradáveis, e podem se acumular no tecido de organismos vivos causando
disfunções de metabólicas e até mesmo más-formações em fetos humanos. Hormônios
podem causar desregulações endócrinas com consequências no crescimento, no
desenvolvimento e na reproduções. Alguns HPAs (Hidrocarbonetos Policíclicos
Aromáticos), encontrados em combustíveis fósseis como carvão e petróleo, se
acumulam nas gorduras de animais, e são carcinogênicos, ou seja, provocam
câncer. Dioxinas e furanos são produzidos na queima de carvão e também de
florestas; são bastante tóxicas e comprovadamente carcinogênicas.
Outras substâncias como pesticidas e substâncias
farmacêuticas não existiam na natureza, mas foram criadas pelo homem. Outra
classe de substâncias com crescente preocupação são os chamados produtos de
nanotecnologia, ou simplesmente nanopartículas. Estas são definidas como
materiais particulados com pelo menos uma dimensão menos que 100 nanômetros
(nm), sendo 1 nm igual a 10-9 m. Sua aplicação tem sido desde componente
de drogas, passando por nanotubos com aplicação em ótica, eletrônica e
arquitetura. No entanto, existem relatos de danos à saúde humana e a efeitos
tóxicos em microcrustáceos e copépodas (CHAPMAN, 2006).
Ecotoxicologia pode ser entendida com a junção de
ecologia e toxicidade. Ecologia é o estudo da interação dos seres vivos entre
si e com o meio ambiente em que vivem; toxicologia é uma ciência que procura
entender os tipos de efeitos causados por substâncias químicas, bioquímicas e
os processos biológicos responsáveis por tais efeitos, levando em conta a
sensibilidade de diferentes tipos de organismos à exposição de substâncias
químicas e as relativas toxicidades de diferentes substâncias. O objetivo da
ecotoxicologia seria então entender e prever efeitos de substâncias químicas em
seres vivos e comunidades naturais (CHAPMAN, 2002).
Já há alguns anos, a ecotoxicologia tem sido usada
também como parâmetro legal de regulamentação de qualidade de água, de
efluentes e de sedimento. A Resolução Conama no 344/04 instituiu testes
ecotoxicológicos para casos de disposição de sedimento a ser dragado quando a concentração
algumas substâncias podem oferecer risco. Já a Resolução Conama no 357/05
instituiu o uso de testes ecotoxicológicos tanto como parâmetro de qualidade
das águas como de efluentes. Além dessas legislações em nível federal, diversos
estados possuem suas legislações próprias que regulamentam estes testes, como
os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, São
Paulo, dentro outros.
FITOPLÂNCTON
Microalgas, ou seja, algas unicelulares são os principais organismos que
compõem o fitoplâncton. Dentre os diversos grupos de algas presentes no
fitoplâncton, as diatomáceas e
os dinoflagelados são os
grupos de algas mais abundantes.
Alias, alguns gêneros de dinoflagelados (Alexandrium,Pyrodinium e Gymnodinium)
são os responsáveis pelo fenômeno conhecido como "maré vermelha", que
ocorre quando há um excesso de reprodução dessas (e outras) algas, causada pela
combinação de temperatura, luminosidade, salinidade ideais com excesso de
nutrientes na água (geralmente poluição). Quando o vento favorece que os
organismos de aglomerem, surgem no mar imensas manchas de coloração
avermelhada, ou seja, ocorre a maré vermelha. As consequências desse
fenômeno podem ser devastadoras para o ecossistema marinho.
O excesso de algas pode causar a morte de peixes (por falta de oxigênio ou por
intoxicação), de animais e aves que deles se alimentem, e constituem um perigo
para o homem, já que as toxinas produzidas pelas algas são mais letais que a
estriquinina e o cianureto.
Em condições normais, os fitoplânctons são
encontrados até no máximo duzentos metros de profundidade, pois necessitam da
luz para realizar a fotossíntese, ou seja,
para absorverem o gás carbônico presente na água e liberarem oxigênio. Estudos
comprovam que o fitoplâncton é responsável por 98% do oxigênio presente
na atmosfera do
planeta. São mais eficientes do que as florestas na produção de oxigênio, pois
liberam mais oxigênio do que são capazes de consumir, o que não ocorre nas
florestas, que produzem muito, mas consomem igualmente, através de animais e
plantas do próprio local.
Além da capacidade fotossintética, os fitoplânctons
são a base da cadeia alimentar, uma vez que são o alimento dos organismos de origem animal que compõem
o zooplâncton, que por
sua vez servem de alimento para peixes, e assim por diante.
ZOOPLÂNCTON
O nome zooplâncton deriva do grego zoon (animal) e
planktos (a deriva), logo, o plâncton é formado por organismos que vivem
dispersos na coluna d’água, com meios de locomoção limitados. Já o termo
zooplâncton se refere à parcela heterotrófica de organismos do plâncton.
Entretanto, apesar de muitas vezes definidos como organismos de pouca
mobilidade, diversos organismos do zooplâncton, como microcrustáceos, podem se
mover extensivamente. Sendo assim, estes organismos possuem uma heterogeneidade
tanto espacial quanto temporal em função das condições do ambiente, e não são
aleatoriamente distribuídos como poderia se pensar devido ao significado do
termo plâncton.
O zooplâncton é constituído de muitos tipos de
organismos, grande parte destes possui ciclo de vida curto, havendo uma
resposta rápida em relação a mudanças ocorridas no ambiente, como por exemplo,
mudanças climáticas (temperatura, vento), concentração de nutrientes, pH, entre
outros fatores. Assim, a composição de espécie do zooplâncton e a abundância destas
podem ser alteradas em função de variações no meio, podendo ser de grande
utilidade como indicador biológico para avaliação da qualidade da água,
mostrando, por exemplo, variações na comunidade com relação ao grau de
eutrofização do meio.
Estas variações espaciais podem ocorrer também por
questões bióticas como a competição ou a predação. É comum em diversos grupos
de organismos, por exemplo, a realização de migrações verticais, sendo este
provavelmente, embora não totalmente esclarecido, um mecanismo para evitar
predação. Mas também podem aproveitar correntes para se deslocarem.
A importância do zooplâncton reside principalmente
em seu papel de condutor do fluxo de energia, dos produtores primários para os
consumidores de níveis tróficos superiores, sendo assim um importante grupo
responsável pela produtividade secundária e também fundamental no transporte e
regeneração de nutrientes pelo seu elevado metabolismo.
Pela sua importância na cadeia trófica pode-se
notar que o zooplâncton representa uma fonte alimentar essencial e por isso é
utilizado no cultivo e produção de alimentos para o homem como peixes e
crustáceos. Algumas vantagens de se utilizar esses organismos na piscicultura
são: o curto ciclo de vida de muitos organismos como os cladóceros e os rotíferos,
o alto valor nutritivo e a fácil captura por peixes um pouco mais desenvolvidos
e no caso de peixes pequenos, os rotíferos tem tamanho ideal. Além disso, geram
um efeito menos tóxico e podem ser cultivados em larga escala com fácil
estocagem.
Os organismos do zooplâncton podem passar apenas
uma parte de seu ciclo de vida no plâncton sendo chamados de meroplâncton ou
passar todo seu ciclo de vida, sendo chamados de holoplâncton. Podem também
habitar os mais diversificados ambientes marinhos (haliplâncton) ou de água
doce (limnoplâncton).
O zooplâncton marinho é formado por muitos filos de
invertebrados pois se não estiverem presentes por toda a vida, estão presentes
em alguma fase larval. Já o zooplâncton de água doce não é formado por tantos
tipos de invertebrados, mas também é diverso, sendo que os principais grupos
presentes são os protozoários, os rotíferos e os microcrustáceos (Copepoda e
Cladocera), mas também ocorrem diversas larvas de insetos e com menos
freqüência vermes (turbelários e alguns trematódeos), cnidários e larvas de
moluscos. Outro componente também é o ictioplâncton formado por alevinos e ovos
de peixes.
SISTEMA
ESQUELÉTICO
Apesar de seu aspecto simples, o osso possui funções
bastante complexas e vitais para a manutenção e equilíbrio do corpo humano.
Ele é
formado a partir de um processo conhecido como ossificação, esta pode ser
intramembranosa (dentro das membranas do tecido conjuntivo) ou endocondral
(formação sobre um molde de cartilagem). Contudo, ambas as formas seguem os
mesmos princípios: o osso é formado a partir de membrana de tecido conjuntivo
(periósteo).
O
sistema esquelético desempenha várias funções importantes, tais como:
sustentação dos tecidos moles de nosso corpo, proteção de nossos órgãos (um
exemplo é a caixa torácica que protege o coração e os pulmões).
Além
disso, os ossos em conjunto com os músculos são responsáveis pelos movimentos,
armazenamento e liberação de vários minerais no sangue, produção de células
sanguíneas (hemácias, leucócitos e plaquetas) e armazenamento de triglicerídeos
(reserva de energia).
Um
outro dado importante, a saber, a respeito dos ossos, é que noventa e nove por
cento do cálcio que possuímos em nosso corpo está depositado neles.
Quanto
a sua formação, o esqueleto humano é formado por substâncias orgânicas (em sua
maior parte colágeno) e inorgânicas (sais minerais, especialmente cálcio e
potássio). Essa mistura é responsável pela grande resistência dos ossos.
A
maior parte dos ossos do corpo humano pode ser classificada da seguinte forma:
ossos longos (ex.: fêmur), ossos curtos (ex.: ossos do carpo), ossos planos
(ex.: costelas) e ossos irregulares (ex.: vértebras).
É
indispensável ter em mente que toda esta estrutura faz parte de um tecido vivo,
complexo e ricamente vascularizado.
Curiosidades:
- A
medula óssea vermelha é a responsável pela produção de células sanguíneas, e a
medula óssea amarela é responsável pelo armazenamento de triglicerídeos
(gorduras).
- O
corpo humano de um adulto possui 206 ossos.
- A
área da medicina que estuda e trata dos ossos se chama ortopedia.
Ossos
do corpo humano:
Ossos do crânio: frontal, parietal, temporal, occipital,
esfenóide, etmóide
Ossos da face: zigomático, maxilar, nasal, mandíbula,
palatino, lacrimal, vômer, concha nasal inferior
Nos ouvidos: martelo, bigorna, estribo
No pescoço: hióide
Na cintura escapular: clavícula, omoplata
No tórax: esterno, costelas
Na coluna vertebral: vértebras cervicais, vértebras
lombares, vértebras torácicas
Nos braços: úmero, côndilo do úmero, ulna ou cúbito, rádio,
cabeça do rádio
Nas mãos: escafoide, semilunar, piramidal , pisiforme,
trapézio, trapezoide, capitato , hamato, metacarpicos, falange proximal,
falange média , falange distal
Na cintura pélvica: osso do quadril, sacro, cóccix
Nas pernas: fêmur , articulação do quadril, grande trocânter
do fêmur, côndilo do fêmur, patela, tíbia, perônio.
No pé: ossos do tornozelo, calcâneo, tálus, navicular,
cuneiforme medial, cuneiforme intermédio, cuneiforme lateral, cuboide,
metatarsais, falanges proximais, falanges médias, falanges distais.
SISTEMA
CIRCULATÓRIO
De forma
geral, podemos dizer que o sistema circulatório é composto por sangue, coração
e vasos sanguíneos.
Funções
As funções
realizadas pela circulação do sangue são indispensáveis para o equilíbrio de
nosso corpo e vitais para a manutenção da vida.
É através
do sistema circulatório que ocorre a distribuição de nutrientes e oxigênio para
todas as células de nosso corpo, a remoção de toxinas dos tecidos, o transporte
de hormônios e a defesa imunológica de nosso organismo.
Sabendo
que a circulação sanguínea remove as toxinas dos tecidos, leva oxigênio e
nutrientes para as células, transporta hormônios e realiza a defesa de nosso
corpo, fica mais fácil entender o papel do coração e dos vasos
sanguíneos.
O
coração funciona como uma bomba, dando pressão ao sangue para que este circule
por todo nosso corpo através dos vasos sanguíneos. Quanto mais próximo do
coração, mais pressão tem o sangue, contudo; à medida que os vasos sanguíneos
vão se ramificando, sua pressão vai diminuindo.
Após
circular por todo o corpo e realizar as trocas necessárias ao equilíbrio do
organismo, o sangue retorna ao coração e aos pulmões, onde fará novas trocas
(desta vez de gás carbônico por oxigênio) para, então, refazer seu percurso.
SISTEMA DIGESTÓRIO
- DIGESTÃO
É
através da ingestão de alimentos que nosso organismo retira os nutrientes
necessários para a construção de novos tecidos e também faz a manutenção dos
tecidos danificados.
Funções
Este
processo somente é possível graças ao sistema digestório, que é o responsável
por transformar os alimentos que ingerimos em moléculas suficientemente
pequenas para penetrarem em nossas células.
Órgãos do sistema
digestório humano
Este
sistema responsável tanto pela digestão quanto pela absorção dos alimentos é
formado pela boca, esôfago, fígado, vesícula biliar, estômago, intestinos
(grosso e delgado) reto e glândulas anexas.
Processo de digestão
A
digestão tem seu início na boca onde o alimento é triturado pelos dentes e
umedecido pela saliva. O sabor dos alimentos é determinado pelas papilas
gustativas (localizadas na língua), é através delas que identificamos quando
determinado alimento é doce, salgado, azedo ou amargo.
Em
seguida o bolo alimentar segue pela faringe que o empurra para o esôfago, este,
através de seus movimentos peristálticos, empurra o alimento para o estômago.
No
estômago o alimento é dissolvido pelo suco gástrico, que é produzido por
fatores estimulantes como a visão, paladar, odor, mastigação, fome, etc. Apenas
5% da digestão ocorre no estômago.
Do
estômago, o bolo segue para o intestino delgado, onde os nutrientes serão
reduzidos a moléculas muito pequenas através do processo de digestão.
A água na digestão
Para
realizar todo este processo, o corpo utiliza em média dez litros de água. É
através do intestino grosso que a maior parte desta água é reabsorvida, apenas
uma pequena parte dela é utilizada para ajudar no deslizamento do bolo fecal.
Principais doenças e
distúrbios que afetam o sistema digestório humano:
- Úlcera péptica, câncer de estômago, câncer de intestino,
pancreatite, gastrite, gastroenterites e estomatite.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Função
O sistema
respiratório tem como principal função realizar a troca gasosa, ou seja, levar
oxigênio (O2) às células e eliminar o dióxido de carbono (CO2) produzido por
elas.
Características e
funcionamento do sistema respiratório
A
maioria das células de nosso corpo utilizam O2 na realização de suas funções
metabólicas, este processo tem como resultado final a liberação de CO2. O
excesso de dióxido de carbono tem efeito tóxico em nosso corpo, por esta razão,
ele deve ser eliminado. Isto é feito de forma rápida e eficiente pelo sistema
respiratório.
Dessa
forma, o sistema respiratório ajuda a controlar o pH do sangue, ou seja, sua
acidez. Ele também é o responsável por nosso olfato, por filtrar o ar que
inspiramos, por aquecer e umedecer o ar inspirado, pela retirada de água e
calor do organismo e também pela produção de sons.
Importância
Este
sistema tão importante e vital ao nosso corpo é constituído pelos seguintes
órgãos: nariz (responsável por captar, filtrar e umedecer o ar inspirado),
faringe (o ar segue por ela, após passar pelo nariz), laringe (retém as
partículas de pó que passaram pela filtragem do nariz), traqueia (leva o
oxigênio para os brônquios), brônquios (dois dutos curtos que entram nos
pulmões e, dentro deles, dividem-se várias vezes até ficarem microscópicos,
quando serão chamados de bronquíolos) e, finalmente, os pulmões (onde ocorre a
troca de gases).
Problemas
respiratórios
Problemas
respiratórios e respirações mal realizadas levam pouca quantidade de oxigênio
às células e, consequentemente, aumentam a quantidade de radicais livres dentro
delas, isto provoca uma aceleração no envelhecimento celular e até o
desenvolvimento de câncer. Já uma respiração bem realizada traz inúmeros
benefícios, além de ser capaz de retardar processo de envelhecimento.
SISTEMA NERVOSO
Nosso
sistema nervoso é dividido em duas partes: sistema nervoso central (composto
pelo encéfalo e medula espinal) e sistema nervoso periférico (composto pelo
tecido nervoso localizado fora do sistema nervoso central).
Entendendo o sistema
nervoso
É no
sistema nervoso central que ocorrem nossos pensamentos, emoções, ficam
arquivadas nossas memórias e ocorre todo tipo de estímulo sensitivo.
O sistema
nervoso periférico, composto pelos nervos do crânio e suas ramificações,
controla a entrada e saída de estímulos nervosos em nossos órgãos e sistemas.
Subdivide-se em sistema nervoso somático, sistema autônomo e sistema nervoso
entérico (funcionamento involuntário).
O
sistema nervoso somático é o responsável pela transmissão das informações de
nossos sentidos (audição, visão, paladar, olfato) ao SNC (sistema nervoso
central), e, também, por conduzir os impulsos nervosos do SNC aos músculos
esqueléticos. No caso das respostas motoras, esta ação será voluntária, pois,
pode ser controlada conscientemente.
O
sistema nervoso autônomo envia informações de órgãos viscerais, tais como,
pulmão e estômago, ao SNC (sistema nervoso central). Envia também impulsos
nervosos do SNC ao músculo liso, músculo cardíaco e glândulas. Sua ação é
involuntária, pois não depende de nossa vontade. Por exemplo, nosso coração continua
batendo mesmo quando estamos dormindo profundamente.
O
sistema nervoso entérico, localizado no intestino, controla todos os impulsos
nervosos que ocorrem dentro deste. Seu funcionamento também é involuntário,
pois não podemos controlá-lo.
De forma
geral, podemos entender que o sistema nervoso desempenha inúmeras tarefas em
nosso corpo, e, que, através dos impulsos elétricos que ocorrem entre seus
bilhões de neurônios, ele é capaz de se conectar com todas as partes de nosso
corpo.
SISTEMA LINFÁTICO
O que é e funções do
sistema linfático
O sistema
linfático possui a função de drenar o excesso de líquido intersticial (líquido
onde as células ficam mergulhadas e de onde elas retiram seus nutrientes e
eliminam substâncias residuais de seu metabolismo) a fim de devolvê-lo ao
sangue e assim manter o equilíbrio dos fluidos no corpo.
Ele
também transporta as vitaminas e os lipídeos, absorvidos durante o processo de
digestão, até o sangue, para que este, leve os nutrientes para todo o corpo.
Outra
função do tecido linfático é a realização de respostas imunes, ele impede que a
linfa lance microorganismos na corrente sanguínea através da retenção e
destruição destes dentro de seus linfonodos.
Para
entendermos o que são os linfonodos, uma forma bem simples é pensarmos neles
como filtros, uma vez que a linfa passa por vários deles antes de chegar à
corrente sanguínea, e, como já vimos acima, neles ficam retidos os agentes
causadores de doenças até sua eliminação.
É
importante saber que os capilares sanguíneos e os capilares linfáticos possuem
funções bem diferentes, pois no caso dos primeiros, há a entrada e saída de
substâncias, já no segundo, ocorre apenas a entrada destas.
O
capilar linfático não realiza trocas, ele somente coleta o líquido com o que
tiver nele, as trocas são realizadas pelo sangue. É o sangue que faz o
transporte de nutrientes e remoção de toxinas, ou seja, é pelo sangue que são
realizadas as trocas necessárias ao equilíbrio do organismo.
Em
suma, o sistema linfático atua na manutenção da saúde de nosso organismo
através da remoção de agentes como: bactérias, fungos, vírus (estes penetram na
corrente sanguínea), células mortas, glóbulos vermelhos que saíram da corrente
sanguínea e metástases (células sanguíneas que se soltam do tumor)
SISTEMA IMUNOLÓGICO
Fica
bem mais fácil compreender o sistema imunológico quando se entende bem a função
dos leucócitos (glóbulos brancos) dentro de nosso organismo, uma vez que eles
são nossas células de defesa.
A ação do sistema imunológico
A ação
do sistema imunológico inicia-se bem cedo, ainda na fase intrauterina. Nesta
etapa, os linfócitos do feto fazem a cópia e armazenamento de todas as sequências
de aminoácidos (proteínas) existentes em seu corpo.
É
interessante saber que um único linfócito não conhece todo o corpo, mas todos
juntos, passam a reconhecer todas as proteínas de nosso corpo. Desta forma,
fica bem mais fácil identificar a presença de alguma proteína desconhecida
para, só então, combatê-la.
O
combate contra o “corpo estranho” será iniciado imediatamente após a produção
de anticorpos, nesta fase, o linfócito passará a se chamar plasmócito.
A
reação do anticorpo contra este corpo estranho é conhecida como
antígeno-anticorpo, e tem por função atrair o maior número possível de
macrófagos. Estes, por sua vez, farão a fagocitose, destruindo não só o corpo
estranho, mas também o anticorpo que a ele está aderido.
Após
destruir os corpos estranhos, os macrófagos se autodestroem (este processo é
chamado autólise). Por fim, restarão somente seus resíduos, que serão removidos
pela corrente sanguínea. Quando isto não ocorre, o acúmulo de macrófagos mortos
passará a ter a forma de pus.
SANGUE HUMANO
O
sangue é um tecido conjuntivo líquido, produzido na medula óssea vermelha, que
flui pelas veias, artérias e capilares sanguíneos dos animais vertebrados e
invertebrados. O sangue é um dos três componentes do sistema circulatório, os
outros dois, são o coração e os vasos sanguíneos.
Funções
Ele é
responsável pelo transporte de substâncias (nutrientes, oxigênio, gás carbônico
e toxinas), regulação e proteção de nosso corpo.
Composição do sangue
Nele
encontramos o plasma sanguíneo, responsável por 66% de seu volume, além das
hemácias, dos leucócitos e das plaquetas, responsáveis por
aproximadamente 33% de sua composição.
A
maior parte do plasma sanguíneo é composta por água (93%), daí a importância de
sempre nos mantermos hidratados ingerindo bastante líquido. Nos 7% restantes
encontramos: oxigênio, glicose, proteínas, hormônios, vitaminas, gás carbônico,
sais minerais, aminoácidos, lipídios, ureia, etc.
Os glóbulos
vermelhos, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos, transportam o
oxigênio e o gás carbônico por todo o corpo. Essas células duram aproximadamente
120 dias, após isso, são repostas pela medula óssea.
Os
glóbulos brancos, também chamados de leucócitos, são responsáveis pela defesa
de nosso corpo. Eles protegem nosso organismo contra a invasão de
microorganismos indesejados (vírus, bactérias e fungos). De forma bastante
simples, podemos dizer que eles são nossos "soldadinhos de defesa".
As
plaquetas são fragmentos de células, presentes no sangue, que realizam a
coagulação, evitando assim sua perda excessiva de sangue (hemorragia).
Elas geralmente
agem quando os vasos sanguíneos sofrem danos. Um exemplo simples é o caso
de uma picada de agulha, onde observa-se uma pequena e ligeira perda de sangue
que logo é estancada, isto ocorre graças ao tampão plaquetário.
VERMINOSES HUMANAS
As
verminoses humanas são doenças causadas por vermes (platelmintos e
nematelmintos) que parasitam o corpo humano e que provocam algum problema no
funcionamento do organismo. Geralmente habitam os intestinos do ser humano,
podendo migrar para outras partes do corpo.
Formas de contágio
Estes
vermes hospedeiros podem penetrar no corpo humano das seguintes formas:
- Contato direto ou indireto com fezes humanas ou de animais
contaminadas com por vermes.
- Ingestão de água contaminada.
- Ingestão de alimentos contaminados com vermes ou seus
ovos.
Principais
verminoses e vermes causadores:
- Cisticercose – ingestão de ovos da tênia
solium. As larvas que nascem dos ovos podem migrar para várias partes do corpo,
trazendo graves problemas para a saúde do hospedeiro, inclusive a morte.
- Ascaridíase: provocada pelo verme áscaris lumbricoides. Estes vermes ficam no intestino
da pessoa doente, obtendo alimento no bolo alimentar. Pode, em grande
quantidade, obstruir o intestino ou levar a pessoa a grave desnutrição.
- Esquistossomose – doença popularmente
conhecida como “barriga d’água” é causada pelo schistosoma mansoni.
Pode provocar na pessoa doente cólicas, dores de cabeça, emagrecimento,
tonturas e diarreias.
- Enterobiose ou oxiuríase: causada pelo verme
nematódeo Enterobius vermiculares. Pode causar, na pessoa
infectada, prurido anal, diarreias, vômitos e náuseas.
- Ancilostomíase (conhecida também como
amarelão) – causada pelo verme Ancylostoma duodenale , pode provocar lesões nas
paredes dos intestinos, espoliação sanguínea e lesões nas paredes pulmonares e
na pele.
Atitudes
preventivas:
- Beber somente água filtrada, fervida ou mineral (de fonte
adequada p o consumo humano);
- Lavar e, quando necessários, esterilizar os alimentos
antes de consumi-los;
- Lavar muito bem as mãos antes das refeições;
- Lavar muito bem as mãos após usar o banheiro, para evitar
contaminar outras pessoas, caso esteja infectado com algum verme;
- Fritar, assar ou cozinhar muito bem as carnes de animais
antes de comê-las;
- Não andar descalço em locais sujos ou com possível foco de
contaminação como, por exemplo, próximos a esgotos que correm ao ar
livre.
IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte
para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para
fins de orientação médica. Para tanto, procure um médico para receber
orientações e o devido tratamento.
DENGUE
A Dengue é
classificada como uma virose, ou seja, uma enfermidade causada por vírus. O
vírus é transmitido para uma pessoa saudável através da picada da fêmea
contaminada do mosquito Aedes Aegypti.
Esta
doença pode se manifestar de duas maneiras: a dengue clássica e a dengue
hemorrágica.
Dengue Clássica
Os sintomas
são mais leves. O doente tem febre alta, dores de cabeça, nas costas e na
região atrás dos olhos. A febre começa a baixar a partir do quinto dia e os
sintomas, a partir do décimo dia. Na forma clássica, dificilmente ocorrem
complicações, porém alguns doentes podem apresentar quadros de hemorragias
leves na boca e também no nariz.
Dengue
hemorrágica (ocorre quando a pessoa pega a doença por uma segunda vez)
Neste
caso a enfermidade apresenta-se de forma mais grave. Nos cinco dias iniciais,
os sintomas são semelhantes ao do tipo clássico. Contudo, a partir do quinto
dia, alguns doentes podem apresentar hemorragias (sangramentos) em vários
órgãos do corpo e choque circulatório. Podem ocorrer também vômitos, tontura,
dificuldades de respiração, dores abdominais fortes e contínuas e presença de
sangue nas fezes. Não acontecendo um acompanhamento médico e tratamento
adequado, a pessoa doente pode falecer.
É no
verão que esta doença faz um número maior de vítimas, pois o mosquito
transmissor encontra excelentes condições de reprodução. Nesta época do ano, as
temperaturas altas e o alto índice pluviométrico (grande quantidade de chuvas),
aumentam e melhoram o habitat ideal para a reprodução do Aedes Aegypti: a água
parada. Lata, pneus velhos, vasos de plantas, caixas d’água e outros locais
deste tipo são usados para fêmea deste inseto depositar seus ovos. Outro fator
que torna os grandes centros urbanos locais preferidos deste tipo de inseto é a
grande quantidade de seu principal alimento: o sangue humano.
Como
não existem formas de acabar totalmente com o mosquito, a única maneira de
combater a doença é por fim aos locais onde a fêmea se reproduz.
Tratamento:
No caso da
dengue clássica, não há um tratamento específico. Os sintomas são tratados e
recomenda-se descanso e alimentação baseada em frutas, legumes e líquidos. Os
doentes não podem tomar analgésicos ou antitérmicos com base de ácido
acetil-salicílico (Aspirina, AAS, Melhoral, Doril, etc.), pois estes favorecem
o surgimento e desenvolvimento de hemorragias no organismo.
No
caso mais grave, a hemorrágica, deve haver um rigoroso acompanhamento médico em
função dos possíveis casos de agravamento, com perdas de sangue e até mesmo
choque circulatório.
Curiosidades:
- O ovo de Aedes Aegypti pode permanecer vivo em ambiente
seco por quase um ano. Se neste período ele entrar em contato com água, poderá
nascer uma larva e, logo em seguida, o mosquito.
- A dengue não passa de pessoa para
pessoa, nem mesmo através de frutas, legumes, outros alimentos ou uso de
objetos.
ESQUISTOSSOMOSE
A
esquistossomose, também conhecida como bilharzíase, é uma doença provocada por
parasitas humanos, os trematódeos, do gênero Schistosoma.
Causadores da
doença
Existem
três tipos de vermes: Schistosoma haematobium, que causa a esquistossomose vesical,
existente na África, Austrália, Ásia e Sul da Europa; o Schistosoma japonicum
(provoca a doença de katayama) encontrado na China, Japão, Filipinas e Formosa
e, ainda, o Schistosoma Mansoni, responsável pela causa da esquistossomose
intestinal; este último é encontrado na América Central, Índia, Antilhas e
Brasil.
Ciclo
evolutivo
O
ciclo evolutivo deste parasita passa por duas fases: 1ª) desenvolvimento da
larva após esta penetrar em alguns tipos de moluscos que vivem em lugares
úmidos; 2ª) ocorre em seguida ao abandono desses hospedeiros, que, livres podem
penetrar no homem através da pele. A penetração ocorre em lugares úmidos, como,
por exemplo, córregos, lagoas, riachos, etc.
Quando
este parasita começa a habitar no interior do hospedeiro definitivo, ele pode
se fixar no fígado, na vesícula, no intestino ou bexiga do homem, causando,
desta forma, vários problemas nos órgãos.
Sintomas
Os
sintomas mais comuns da esquistossomose são: diarreia, febres, cólicas, dores
de cabeça, náuseas, tonturas, sonolência, emagrecimento, endurecimento e o
aumento de volume do fígado e hemorragias que causam vômitos e fezes
escurecidos. Ao surgir estes sintomas, o indivíduo precisa procurar
imediatamente um atendimento médico para que todos os procedimentos necessários
sejam tomados. Assim como em qualquer outro problema de saúde, a automedicação
não deve ser adotada pelo doente.
As
crianças são as mais atingidas por este parasita, pois elas são mais
vulneráveis por brincarem em locais úmidos sem saber que lá podem estar estes
parasitas a espera de um hospedeiro. Já os adultos comumente se protegem com o
uso de botas de borracha.
Combate
O
combate a esta doença passa necessariamente por medidas de saneamento básico.
Águas e sistemas de esgoto devem ter sempre as águas tratadas. Os caramujos,
hospedeiros intermediários do parasita, devem ser eliminados. Ao entrar em
águas paradas ou sujas, deve haver uma proteção nos pés com botas de borracha.
IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte
para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para
fins de orientação médica. Para tanto, procure um médico para receber
orientações e o devido tratamento.
TUBERCULOSE
A
tuberculose é uma doença causada através da infecção pelo Mycrobacterium
tuberculosis , também chamado bacilo de Koch, que recebeu este nome em
homenagem ao médico alemão que o descobriu: Heinrich Hermann Robert Koch.
Características da
doença
Esta
doença é altamente contagiosa e se espalha através de gotículas que são
expelidas por pessoas infectadas enquanto falam, espirram ou tossem.
Entretanto, a transmissão somente ocorre nos casos de pessoas com a tuberculose
infecciosa ativa.
Esta
infecção tem seu início a partir do momento em que o bacilo alcança os alvéolos
pulmonares e de lá, começa a se espalhar para os nódulos linfáticos e, em
seguida, utiliza-se da corrente sanguínea para alcançar os tecidos mais
distantes. A partir deste momento, a doença pode começar a se desenvolver.
Entretanto,
nosso sistema imunológico é capaz de eliminar a maioria dos bacilos,
normalmente ele consegue evitar a multiplicação deste microorganismo em 90% dos
casos.
Nos
casos em que o bacilo de Koch escapa das defesas do sistema imunológico, a
tuberculose poderá se manifestar logo após a infecção, ou após vários anos.
Sintomas
Na
grande maioria dos casos, a tuberculose afeta principalmente os pulmões. Seus
principais sintomas são tosse prolongada, dor no peito, febre, calafrios,
fadiga, suores noturnos, perda de peso e de apetite.
IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte
para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para
fins de orientação médica. Para tanto, procure um médico para receber
orientações e o devido tratamento.
FEBRE AMARELA
A
febre amarela é uma doença que faz milhares de vítimas no Brasil. Ela é
provocada por um vírus, que é transmitido ao homem pela fêmea do mosquito
“Aedes Aegypti”.
Áreas mais
afetadas
Esta
enfermidade está presente, principalmente, nas áreas tropicais e subtropicais,
em função das condições climáticas favoráveis para a o desenvolvimento deste
tipo de inseto. A região amazônica, por exemplo, é um importante local de
desenvolvimento da doença, pois o clima quente, as chuvas (alto índice
pluviométrico) e a grande quantidade de rios facilitam a reprodução deste do
mosquito e o alastramento da enfermidade.
Após
ser picado pelo mosquito, o indivíduo contaminado começa a apresentar uma série
de sintomas: febre alta (podendo chegar a 40 graus centígrados), fortes dores
de cabeça, vômitos, problemas no fígado e hemorragias (sangramentos).
Nome da doença
O nome
desta doença está relacionado à coloração a qual a pele da pessoa fica após
pegar a doença. O doente fica com icterícia, pois ocorre o derramamento da
bilirrubina em vários tecidos do corpo. Quando se espalha pela corrente
sanguínea, a pessoa fica com uma cor amarelada na pele e também nos
olhos.
Consequências
Esta
doença infecciosa pode permanecer no corpo do indivíduo doente por
aproximadamente duas semanas. Em alguns casos, o doente pode morrer, em função
do agravamento da doença e dos danos provocados pelo vírus no corpo e nos
órgãos.
Vacina
A
vacina contra a febre amarela foi descoberta, no começo do século XX, pelo
médico e sanitarista brasileiro Osvaldo Cruz. Os médicos recomendam tomar esta
vacina antes de viajar para as regiões norte e centro-oeste do país (locais em
que o risco de contrair a doença é maior).
Curiosidade:
- Após a picada pelo Aedes Aegypti, o período de
incubação do vírus é de três a sete dias.
IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte
para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para
fins de orientação médica. Para tanto, procure um médico para receber
orientações e o devido tratamento.
GRIPE AVIÁRIA
A
doença Gripe Aviária, também conhecida como Gripe do Frango, Gripe das Aves ou
Gripe Asiática é uma moléstia típica das aves. Esta doença, em função de suas
características, pode ser transmitida das aves para certas espécies de
mamíferos como, por exemplo, o gato doméstico e até mesmo o ser humano. Até o
momento, há poucos indícios de que a doença pode passar de humano para humano.
Esta
enfermidade é provocada pelo vírus influenza aviário H5N1, da mesma família dos
vírus que provocam a gripe humana, tão comum nos meses de inverno.
A
gripe das aves foi identificada pela primeira vez nos últimos anos do século
XIX, na região da Lombardia (Itália). Mas, foi somente no ano de 1955 que ela
foi analisada e descrita como uma enfermidade provocada pelo vírus da família
Influenza A.
Atualmente,
é na Ásia, principalmente na China, que a doença espalha-se com mais rapidez.
Em Hong Kong, no ano de 1997, 18 casos foram identificados, apresentando
quadros graves de complicações do sistema respiratório. Nesta situação, uma
simples epidemia, provocou a morte de 33% das pessoas contaminadas, ou seja, um
elevado índice de mortalidade para uma doença. Este fato tem feito com que as
autoridades de saúde de vários países tomem medidas importantes, a fim de
evitarem uma epidemia de grande intensidade.
Este
vírus também leva à morte rápida muitas espécies de aves. Muitos animais morrem
vinte e quatro horas após o contágio inicial. Muitos produtores de frangos,
gansos e patos podem perder toda a produção em poucos dias, caso as aves
contaminadas não sejam sacrificadas. Em caso de uma epidemia de grandes
proporções, os prejuízos comerciais e financeiros provocados por esta doença
podem ser elevados, prejudicando, inclusive, a produção de carne de aves e ovos
no mercado mundial.
O medo
de que a doença possa sair do continente asiático, espalhando-se pelos quatro
cantos do mundo é grande, pois o pato selvagem, hospedeiro natural da doença,
pode espalhar o vírus durante a fase de migração. Esta espécie de pato é muito
resistente à doença e dificilmente apresenta sintomas, fator que dificulta a
localização das rotas de transmissão.
Principais formas de
contágio em seres humanos:
- contato direto com secreções de aves infectadas pelo
influenza aviário H5N1;
- através do ar;
- água, comidas e roupas contaminadas.
Principais sintomas
da gripe aviária em seres humanos:
- febre alta
- dores nos músculos do corpo
- problemas respiratórios
- ressecamento da garganta
As
pesquisas médicas ainda não resultaram num medicamento capaz de curar uma
pessoa com esta enfermidade. Alguns remédios podem diminuir a intensidade da
doença e evitar contágios. Várias vacinas estão em fase de testes em vários
laboratórios.
Importante:
Somente um médico, através de exames detalhados e específicos, é capaz de
identificar se uma pessoa está com a gripe das aves. Os sintomas deste tipo de
enfermidade são semelhantes ao de uma gripe comum. Logo, qualquer pessoa ao
apresentar os sintomas deve procurar auxílio médico imediatamente.
Curiosidade:
- As aves aquáticas são hospedeiras naturais deste
tipo de vírus, porém não apresentando sintomas.
IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte
para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para
fins de orientação médica. Para tanto, procure um médico para receber
orientações e o devido tratamento.
CANDIDÍASE
Candidíase
é uma doença causada por fungos que pode afetar tanto a pele quanto as
membranas mucosas. Dependendo da região afetada ela poderá ser classificada
como candidíase oral, intertrigo, vaginal, onicomicose ou paroníquia.
Causa
Esta doença
é causada pelos microorganismos Cândida albicans, Cândida tropicalis e outros
tipos de Cândida. Quando apresentada na forma vaginal, ela afeta com maior
freqüência as mulheres que vivem em regiões de clima quente e úmido.
Sintomas
Na
forma oral, que é a mais comum, ela apresenta como característica principal
placas brancas removíveis (aftas), ou ainda, placas vermelhas e lisas na região
do palato.
Na sua
forma intertrigo, ela afeta mais comumente as regiões das dobras cutâneas, tais
como axilas, virilha e nuca.
Complicações
Quando
espalhada pelo corpo ou sistêmica, principalmente em hospedeiros com
comprometimento do sistema imunológico, ela é perfeitamente capaz de atingir
qualquer órgão e, inclusive, gerar complicações que podem levar a óbito. Suas
principais complicações são esofagite, endocardite, ou infecção sistêmica (mais
frequente em pacientes imunodeprimidos).
Transmissão
Sua
transmissão se dá pelo contato com a mucosa lesionada ou através do contato com
secreção de pele de seus portadores.
IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte
para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para
fins de orientação médica. Para tanto, procure um médico para receber
orientações e o devido tratamento.
AIDS
A AIDS,
também definida como SIDA, é a síndrome da imunodeficiência adquirida. Seus
portadores apresentam inúmeros sintomas e infecções, o que resulta no dano ao
sistema imunológico.
Como ataca o
organismo
Este
vírus ataca principalmente os linfócitos que comandam a defesa de nosso
organismo.
Como consequência
do ataque pelo vírus HIV, o número de linfócitos é diminuído drasticamente e o
organismo humano fica completamente desprotegido contra uma série de doenças
oportunistas e infecções.
Para
entendermos um pouco mais sobre esta doença, é interessante sabermos que o HIV
é um retrovírus (vírus com genoma de RNA) que age infectando nossas células e,
uma vez dentro delas, multiplica-se rapidamente.
Este
vírus provoca a morte dos linfócitos (células de defesa) devido a grande
quantidade de novos vírus que produz em seu interior. Quando infectadas, as
células de defesa são atacadas pelo sistema imunológico, pois, por apresentarem
proteínas do vírus em sua membrana, nosso organismo não é mais capaz de reconhecê-las.
Há
ainda linfócitos infectados pelo HIV que não apresentam replicação de vírus,
contudo, mesmo nestes casos, a célula perde suas funções devido a presença
deste invasor em seu núcleo.
Transmissão / contágio
Seu
contágio se dá através da contaminação pelo Vírus da Imunodeficiência Humana
(HIV).
O
vírus da AIDS geralmente é transmitido através de secreções genitais ou pelo
sangue. Seu contágio ocorre via sexual, intravenosa (compartilhamento de
seringas contaminadas, por exemplo) ou de mãe para filho.
Tratamentos
Apesar
de ainda não existir cura para esta doença, há tratamentos muito eficazes que
diminuem a proliferação do vírus.
IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como
fonte para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas
para fins de orientação médica. Para tanto, procure um médico para
receber orientações e o devido tratamento.
OSTEOPOROSE -
OSSOS POROSOS
A
osteoporose é uma doença que diminui a massa óssea a tal ponto que os ossos
passam a fraturar-se espontaneamente em atividades comuns do cotidiano, como,
por exemplo, o ato de sentar-se com rapidez, que pode levar a uma fratura no
quadril.
Características e causas da doença
Além
das fraturas, ela causa o encolhimento das vértebras, redução de estatura,
ossos doloridos e costas corcundas.
Esta
doença ocorre principalmente durante o processo normal de envelhecimento,
atingindo com mais frequência às mulheres, uma vez que estas, possuem ossos
menos maciços em relação aos homens.
Outro
fator que torna as mulheres mais suscetíveis a esta doença, é a queda bastante
acentuada de estrogênio que elas sofrem durante a menopausa.
A
queda acentuada deste hormônio faz com que os ossos passem a absorver menos
cálcio do que o necessário para seu equilíbrio e manutenção, tornando-os
porosos, e, consequentemente, extremamente frágeis.
A
osteoporose avança lentamente e dificilmente apresenta sintomas. Por esta sua
característica silenciosa, ela pode passar completamente despercebida se não
forem realizados exames para detectá-la.
IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte
para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para
fins de orientação médica. Para tanto, procure um médico para receber
orientações e o devido tratamento.
DIABETES
Diabetes
é uma doença do metabolismo, ou seja, ela surge por uma falha de nosso
organismo.
Deficiência na produção de insulina
Nesta
enfermidade, o pâncreas, órgão responsável pela produção de insulina (hormônio
que permite entrada de glicose nas células), apresenta produção insuficiente,
ou, nenhuma, deste hormônio. Consequentemente, pouca glicose entra nas células
e muita glicose permanece no sangue.
Uma
vez que a glicose funciona como fonte de energia para as células, fazendo com
que elas produzam energia através da respiração celular, sua deficiência é
extremamente prejudicial ao seu metabolismo.
Problemas causados
Quando
esta doença não é tratada, seus portadores possuem um maior risco de
desenvolver outras doenças como: hipertensão, arteriosclerose, problemas na
visão, doenças renais, etc.
Além
destes problemas, em muitos casos, os diabéticos também sofrem com lesões de
difícil cicatrização em determinadas regiões do corpo, sendo que estas, em
alguns casos, podem levar a amputação.
Grupos
Segundo
sua classificação, o diabetes pode ser divido em quatro tipos: Diabetes
Mellitus tipo 1 (quando o portador necessita de injeções diárias de insulina),
Diabetes Mellitus tipo 2 (não há a necessidade de injeções de insulina),
Diabetes gestacional (ocorre durante a gravidez) e outros tipos mais
específicos (ocorre a partir de doenças de origem genética, do pâncreas,
hormonais, etc.).
IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte
para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para
fins de orientação médica. Para tanto, procure um médico para receber
orientações e o devido tratamento.
GENES
O gene
é a unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma sequência
específica de ácidos nucléicos (biomoléculas mais importantes do controle
celular, pois contêm a informação genética. Existem dois tipos de ácidos
nucléicos: ácido desoxirribonucleico – DNA- e ácido ribonucleico – RNA).
Funções, localização e outras informações
Os genes
controlam não só a estrutura e as funções metabólicas das células, mas também
todo o organismo.
Quando
localizados em células reprodutivas, eles passam sua informação para a próxima
geração.
Quimicamente,
cada gene é constituído por uma sequência de DNA que forma nucleotídeos
(compostos ricos em energia e que auxiliam os processos metabólicos,
principalmente, as biossínteses na maioria das células).
Os nucleotídeos
são compostos por uma base nitrogenada, uma pentose (açúcar com cinco átomos de
carbono) e um grupo fosfato. As bases nitrogenadas podem ser classificadas em:
pirimidinas e purinas.
O gene
geralmente localiza-se intercalado com as sequências de DNA não codificado por
proteínas. Estas sequências são designadas como “DNA inútil”. Quando este tipo
de DNA ocorre dentro de um gene, a porção codificada é classificada como parte
não codificada.
O DNA
inútil compõe 97% do genoma humano e, apesar de seu nome, ele é necessário para
o funcionamento adequado dos genes.
Em
cada espécie há um número definido de cromossomos. Alterações em seu número ou
disposição de genes pode resultar em mutações genéticas.
Quando
ocorrem mutações em células germinativas (óvulo ou espermatozoide), as mudanças
podem ser transmitidas para as gerações futuras. As mutações que afetam as
células somáticas podem resultar em certos tipos de câncer.
A
constituição genética própria de um organismo (genótipo) mais a influência recebida
do meio ambiente será responsável pelo fenótipo, ou seja, pelas características
observáveis do indivíduo.
A soma
total dos genes é chamada de genoma. As pesquisas realizadas como o objetivo de
identificar a localização e função de cada gene, é conhecida como genoma
humano.
GENOMA HUMANO E
PROJETO GENOMA
De
forma simples, podemos dizer que genoma é o código genético do ser humano, ou
seja, o conjunto dos genes humanos. No material genético podemos obter todas as
informações para o desenvolvimento e funcionamento do organismo do ser humano.
Este código genético está presente em cada uma das células humanas.
Cromossomos e DNA
O
genoma humano apresenta-se em 23 pares de cromossomos que contem interiormente
os genes. Todas as informações são codificadas pelo DNA (ácido desoxirribonucleico).
O DNA, que possui um formato de dupla hélice é constituído por quatro bases que
se juntam aos pares: adenina com timina e citosina com guanima.
Projeto Genoma e seus benefícios
O
fator que mais tem despertado interesse é que através do mapeamento genético do
genoma humano será possível, muito em breve, encontrar as causas de muitas
enfermidades. Muitos medicamentos e vacinas poderão ser elaborados a partir das
informações obtidas por estas pesquisas. Descobrindo o motivo de várias
doenças, o ser humano poderá adotar medidas e comportamentos de prevenção. Uma
pessoa poderá, por exemplo, saber que é geneticamente predisposta a desenvolver
câncer de pulmão. Diante desta informação, poderá deixar de fumar e adotar
medidas que previnam esta enfermidade.
Utilizando
as pesquisas genéticas e exames especializados, já é possível detectar se um
embrião herdou doenças graves, possibilitando um tratamento adequado desde os
primeiros dias de vida. Este procedimento reduz o impacto da doença sobre o
organismo, assim como suas sequelas. Futuramente, quando forem descobertas as
funções de todos os genes humanos, muitos outros benefícios virão.
Um dos
mais importantes cientistas da atualidade, o geneticista Craig Venture,
proprietário da empresa de pesquisas genéticas Ventura, completou no ano de
2000 o sequenciamento genético de todos os genes humanos. Foram identificadas
todas as bases (moléculas químicas que formam o DNA).
Paralelamente
o Projeto Genoma, que contou com a participação de várias universidades e
instituições de pesquisa do mundo todo (inclusive da USP – Universidade de São
Paulo), também concluiu este mapeamento genético.
SÍNDROME DE DOWN
A Síndrome de Down consiste em um grupo de alterações genéticas,
em que há a presença de um cromossomo a mais no cromossomo 21. Em genética este
fenômeno é conhecido como trissomia .
Informações
Os
portadores desta síndrome possuem dificuldades na aprendizagem e incapacidade
física bastante variável. O médico que descreveu esta doença genética foi o
britânico John Langdon Haydon Down.
|
As
crianças portadoras desta deficiência apresentam desvantagens em níveis
variáveis se comparadas a crianças sem a síndrome.
Uma
delas é seu QI, que raramente é superior a 60. Outra característica bastante frequente
é a microcefalia (redução no peso e no tamanho do cérebro).
Outros
fatores que dificultam a aprendizagem destas crianças são deficiências motoras,
maior suscetibilidade a doenças infecciosas recorrentes, problemas no coração,
problemas na visão e na audição.
É
sempre importante lembrarmos que ao receberem todo o apoio necessário, como o
empenho individual dos pais, professores e terapeutas, estas crianças são
capazes de apresentar resultados muito bons e, em alguns casos, até
surpreendentes.
Características do albinismo
A
melanina desempenha um papel muito importante, pois é ela que forma uma
barreira natural contra as radiações solares. Ela se distribui pelo corpo
inteiro, sendo a responsável não só pela cor, como também pela proteção da
pele.
Esta
alteração genética na produção de melanina é a responsável pela ausência
parcial ou total da pigmentação dos olhos, pele, cabelos e pêlos dos albinos,
podendo ocorrer tanto em seres humanos, como também em animais e plantas.
Num
organismo que não possui esta falha genética, a melanina é produzida através de
um aminoácido conhecido como tirosina. No caso dos albinos, a tirosinase
apresenta-se inativa, consequentemente, não ocorrerá a produção de
pigmento.
A pele
do albino é branca, frágil e fotossensível, por esta razão, não deve ser
exposta a radiação solar. Nestes indivíduos, a exposição ao sol não produz
bronzeamento, ao invés disso, pode causar queimaduras de graus variados.
Pessoas com essa falha na pigmentação são mais suscetíveis a desenvolver câncer
de pele precocemente.
Há
ainda o albinismo ocular, este, é menos severo do que o albinismo tirosinase
negativo, pois, neste caso, a única região afetada é os olhos, que, diante
desta falha, apresentarão uma variação na cor da íris.
DALTONISMO
O
daltonismo é, na maioria das vezes, uma alteração de origem genética onde o
indivíduo não é capaz de identificar as cores. Uma característica bastante
comum deste distúrbio é a grande dificuldade que seus portadores possuem em
diferenciar o verde do vermelho.
Informações sobre o daltonismo
Origem do nome
John
Dalton foi o primeiro cientista a estudar este distúrbio, uma vez que ele mesmo
era portador desta alteração visual. Em homenagem a este químico, esta
dificuldade de percepção das cores passou a ser chamada de daltonismo.
Mais comum nos homens
Diretamente
relacionada ao cromossomo X, esta “disfunção visual” é bem mais comum em homens
do que em mulheres. Acredita-se que 8% da população seja portadora deste
distúrbio, dentro deste percentual, apenas 1 % inclui as mulheres, os 7%
restantes incluem o sexo masculino.
Vantagens sobre os não daltônicos
A
mutação genética que provoca o daltonismo, dá aos daltônicos algumas vantagens
como: uma visão noturna bem mais apurada em relação àqueles que não a possuem,
e também, uma maior capacidade de reconhecerem elementos semi-ocultos que
passariam despercebidos para os não daltônicos.
Ainda sem tratamentos
Atualmente
não se conhece tratamentos para esse distúrbio; contudo, sendo conhecedora de
suas limitações visuais, uma pessoa portadora de daltonismo pode ajustar-se a
elas e levar uma vida normal.
FATOR RH
O
grupo sanguíneo Rh é assim conhecido pelo fato do antígeno Rh ter sido
identificado primeiramente através de pesquisas no sangue de um macaco Rhesus.
Informações sobre o fator Rh
As
pessoas que apresentam o fator Rh em seus glóbulos vermelhos são identificadas
como Rh+ (Rh positivas). Aquelas que não apresentam o antígeno Rh são
denominados Rhֿ (Rh negativas).
Quando
se procede a uma transfusão sanguínea é necessário verificar se o receptor tem
Rh-, pois, se assim for, ele não poderá receber sangue do tipo Rh+, uma vez
que, seu sistema imune produzirá anticorpos anti-Rh.
Uma
pessoa do grupo sanguíneo Rh+ pode receber transfusão de sangue tanto do fator
Rh+ quanto do Rhֿ; já as pessoas do fator Rh- podem
somente receber sangue Rh-.
Apesar
destas diferenças importantes, o sangue é o tecido humano mais compartilhado
entre as pessoas. As transfusões de sangue, que é a transferência total ou
parcial (apenas componentes do sangue como plasma ou glóbulos vermelhos) é
capaz de salvar muitas vidas.
HEMOFILIA
A
hemofilia é uma doença congênita e hereditária. Seus portadores sofrem de hemorragias
de difícil controle, e, estas, podem ocorrer tanto de forma espontânea como
através de pequenos traumatismos.
Entendendo mais sobre hemofilia
Estas
hemorragias ocorrem devido a uma deficiência na coagulação existente no sangue
dos hemofílicos. Esta deficiência genética costuma afetar mais comumente os
homens.
Pessoas
com esta deficiência necessitam passar por constantes transfusões de sangue
para garantirem sua sobrevivência. Os três tipos mais comuns de hemofilia são a
hemofilia A, B, e C.
A
hemofilia A é conhecida como uma doença recessiva ligada ao cromossomo X, ou
seja, o gene causador desta deficiência está localizado no cromossomo X. No
caso das hemofilias A e B, estas atuam como caracteres recessivos ligados ao
sexo.
A
filha de um homem hemofílico apresentará sintomas de hemofilia caso carregue o
gene defeituoso em seus dois cromossomos X, o que é bem mais difícil de
ocorrer, pois, para isso, seria necessário que sua mãe também fosse portadora
de um gene com esta deficiência.
Caso
sua mãe não possua este gene, ela apenas será portadora do gene que recebido do
pai, sendo que seu outro cromossomo X (recebido de sua mãe) estará livre desta
deficiência. Consequentemente, ela não apresentará os sintomas da hemofilia;
contudo, seus filhos (no caso de serem meninos) terão uma chance de 50% de
sofrerem com esta doença.
ALIMENTOS
TRANSGÊNICOS
Nos
últimos anos, com o desenvolvimento das pesquisas na área de engenharia
genética, diversos estudos e trabalhos científicos têm demonstrado progressos
importantes na manipulação de material genético de planta, animais e seres
humanos. Alvos de discussões polêmicas sobre suas vantagens e desvantagens, a
ciência dos transgênicos está em pleno avanço nos grandes laboratórios e
universidades do mundo todo. Ambientalistas apontam afirmam que os alimentos
transgênicos podem causar impactos irreversíveis ao meio ambiente.
Polêmica
Dentro
deste debate científico, os alimentos transgênicos têm despertado grande
interesse. Eles são modificados geneticamente em laboratórios e centros de
pesquisa com o propósito de conseguir aprimorar a qualidade do produto (animal,
vegetal, grão, fruta etc.). Os materiais genéticos de plantas e animais são
manipulados e muitas vezes combinados sucessivamente. Os organismos
geneticamente modificados, depois da etapa laboratorial, são implantados na
agricultura ou na pecuária. Várias nações estão adotando este método como forma
de aumentar a produção e abaixar os custos com defensivos agrícolas e
desperdício.
Exemplos
Na
agricultura, por exemplo, uma técnica muito adotada é a introdução de gene
inseticida em plantas. Desta maneira, a planta consegue produzir resistências a
determinadas doenças da lavoura. As pesquisas de engenharia genética têm obtido
muitos avanços na manipulação de DNA e RNA.
Biotecnologia
A
biotecnologia (tecnologia aplicada às pesquisas nos reinos vegetal e animal)
adota essas técnicas também na produção de alimentos. Enquanto a engenharia
genética tem usado e determinados métodos e procedimentos de produção de
tecidos e órgãos humanos. Até mesmo seres vivos (animais até o momento) tem
surgido destas pesquisas. O exemplo mais conhecido foi da ovelha Dolly. A
técnica da clonagem foi usada gerando um novo ser vivo.
CÉLULAS-TRONCO
Células-tronco,
também chamadas de células estaminais, são indiferenciadas, ou seja, não
possuem uma função determinada. Sua principal característica é a capacidade de
se transformar em vários tipos de tecidos que constituem o corpo humano.
Elas podem ser de dois tipos:
- Células-tronco embrionárias: são aquelas retiradas do animal ainda
na fase do embrião. Como característica principal apresentam uma enorme
capacidade de se transformar em qualquer outro tipo de célula. Embora
apresentem esta significativa capacidade, as pesquisas genéticas com estes
tipos de células ainda encontram-se em processo de testes.
- Células-tronco adultas: podem ser encontradas em várias partes
do corpo humano. Porém, são mais usadas para fins medicinais as células de
cordão umbilical, da placenta e medula óssea. Pelo fato de serem extraídas da
próprio paciente, oferecem pequeno risco de rejeição nos tratamentos médicos.
Possuem uma desvantagem em relação às células-tronco embrionárias: a capacidade
de transformação é bem pequena.
O uso pela Medicina e Genética
Geneticistas
acreditam que no futuro próximo as células-tronco possam ser usadas na cura de
diversas doenças como, por exemplo, leucemia, mal de Alzheimer, doença de
Parkinson e até diabetes. Usando o método da clonagem terapêutica, várias
lesões e enfermidades degenerativas seriam solucionadas. Músculos, tecidos,
nervos e até mesmo órgãos poderão ser, em breve, reconstituídos com a aplicação
deste tipo de tratamento, combatendo diversas doenças crônicas.
Polêmica do uso das células-tronco
Os
estudos genéticos e os tratamentos com células-tronco recebem fortes objeções
de diversos setores da sociedade, principalmente dos religiosos. Por
considerarem os embriões como sendo uma vida em formação, religiosos
conservadores defendem que manipular ou inutilizar embriões de seres humanos
constitui um assassinato. Em nações mais conservadoras, as experiências estão
paradas ou reduzidas à utilização das células adultas.
CLONAGEM
Em
genética, define-se a clonagem como o processo de se produzir cópias idênticas
de seres vivos através de um fragmento específico do DNA.
Informações e exemplos de clonagem
Em
biologia, um clone é um organismo multicelular geneticamente idêntico a outro.
Gêmeos univitelinos (formados a partir de um mesmo zigoto) são clones naturais,
que, por compartilharem do mesmo DNA, são geneticamente iguais.
Pesquisas: o caso da ovelha Dolly
A
ciência tem realizado muitas pesquisas através da clonagem artificial. Neste
método, ao invés de células sexuais (óvulo e espermatozoide) são utilizadas
células somáticas (responsáveis pela formação de órgãos, pele e ossos).
Um
exemplo deste tipo de experimento foi o processo de clonagem da ovelha Dolly,
que foi gerada a partir de células somáticas retiradas de um animal adulto.
Contudo, este clone apresentou alguns inconvenientes que resultaram na morte da
ovelha.
Produção de cópias idênticas
De
forma geral, podemos definir clonagem como um processo natural (como é o caso
de gêmeos idênticos) ou artificial (quanto há a utilização de células
somáticas) em que são produzidas cópias geneticamente idênticas de outro ser,
através de reprodução assexuada.
Através
deste processo, são obtidos indivíduos geneticamente iguais a partir de uma
célula-mãe. Este é um método bastante comum de propagação de espécies de plantas, bactérias e protozoários.
ANTICORPOS
O
anticorpo é uma proteína específica que reage apenas com o corpo estranho
contra o qual foi produzido.
Ação, função dos anticorpos e outras informações
No
caso de uma picada de inseto, o corpo produzirá anticorpos contra os antígenos
deste, ou seja, se você for picado por um borrachudo, os anticorpos produzidos
combaterão somente os efeitos causados pelo borrachudo, não servindo para
picadas de nenhum outro inseto.
Os
anticorpos agem aderindo à superfície do corpo estranho, isto impede a
multiplicação dos microorganismos e inibe a ação das toxinas.
A
reação do anticorpo contra o corpo estranho chama-se reação antígeno-anticorpo,
esta, atrai macrófagos que fagocitam tanto o anticorpo quanto o corpo estranho.
Após este procedimento, o macrófago se autodestrói (este processo é conhecido
como autólise).
A ação
dos anticorpos começa bem cedo, ainda na fase intrauterina eles já começam a
trabalhar copiando e armazenando todas as sequências de aminoácidos existentes
no corpo do feto.
Como atua no organismo
Após o
nascimento, ele atuará na defesa de nosso organismo da seguinte forma: através
da ação vigia do linfócito C, que após ser atraído para os locais onde houve
morte celular, fará o reconhecimento de todas as proteínas (aminoácidos).
No
caso de um trauma físico, os linfócitos não encontrarão proteínas
desconhecidas, e, só então, atrairão neutrófilos (células responsáveis pela
reparação tecidual) para a região.
Contudo,
se alguma proteína desconhecida for encontra, o linfócito liberará histamina
para atrair outros linfócitos à região (este processo é conhecido como
quimiotaxia). Isto ocorre, pois, um único linfócito não conhece todas as
proteínas de nosso corpo, mas vários, juntos, conhecem toda a sequência de
aminoácidos de nosso corpo.
Se
após esta junta a proteína ainda permanecer desconhecida, um outro tipo de
linfócito (linfócito T) será atraído para a região com a finalidade de elaborar
o protótipo de um anticorpo, contudo, este processo nem sempre será rápido.
Após a
criação do protótipo, o linfócito T passa a se multiplicar com bastante rapidez
e a produzir uma enorme quantidade de anticorpos. Nesta etapa, o linfócito
passará a se chamar plasmócito.
Após
todo esse processo, ocorrerá a etapa já citada no terceiro e no quarto
parágrafo deste texto, quando a finalidade inicial era fazer uma introdução a
todo este percurso descrito.
O MÉTODO CIENTÍFICO
"O método científico é um conjunto de técnicas para
investigar fenômenos e para a construção de novos conhecimentos, bem como para corrigir e integrar conhecimentos
prévios em bases mais amplas. É fundamentado na acumulação de evidências
observáveis, empíricas e mensuráveis subordinadas a um determinado princípio de
reflexão: a problematização, a coleta de dados através da
observação, a experimentação e a formulação e verificação das hipóteses.
Embora os procedimentos variem de uma área para
outra, características significativas distinguem a investigação científica de
outras metodologias do conhecimento. Os cientistas propõem hipóteses para
explicar fenômenos, e projetam experimentos para testar a validade
das hipóteses. As teorias relacionadas a domínios mais amplos da investigação
devem articular muitas hipóteses em uma única e coerente estrutura, isto por
sua vez leva à formação de novas hipóteses, bem como na inserção de grupos de
hipóteses em um contexto mais amplo do entendimento.
Entre os aspectos compartilhados pelos vários
campos de investigação é a convicção que o processo deve
ser objetivo para reduzir interpretações pessoais dos
resultados. Uma outra expectativa básica é com a documentação e
o compartilhamento de todos os dados e da metodologia, possibilitando,
assim, o exame cuidadoso por outros cientistas. Isto permite a outros
pesquisadores a oportunidade de verificar os resultados tentando reproduzi-los.
Esta prática, chamada “revelação completa” permite, também, avaliações
estatísticas da confiabilidade desses dados..."
O conceito atual de ciência surge com as
aplicações do método experimental aperfeiçoado por Galileu, caracterizando não
apenas conhecimento mas, fundamentalmente, pesquisa. Nos principais ramos da
ciência, o processo de pesquisa, investigação e de descobertas científicas é
basicamente o mesmo: são aplicações do método científico:
I - Toda investigação parte de algum problema. A definição do problema deve permitir a formulação de perguntas específicas que sirvam de guia para sua solução.
I - Toda investigação parte de algum problema. A definição do problema deve permitir a formulação de perguntas específicas que sirvam de guia para sua solução.
II- Observação significa ir além da aparência penetrando, mesmo, na essência do
fenômeno. Observar é aplicar atentamente os sentidos (instrumentos) a
um objeto para dele extrair evidências reveladoras.
III- A hipótese é a suposição de uma causa destinada a explicar provisoriamente um
fenômeno até que os fatos a venham contradizer ou confirmar. "
V- A Indução da Lei completa o processo de
investigação. Leis científicas podem ser definidas como generalizações
de ocorrências repetitivas e possuem valor preditivo, tais como, a lei da
gravitação de Newton.
VI- A Teoria insere o assunto tratado num contexto mais amplo. As teorias
científicas reúnem um determinado número de leis particulares sob a forma de
uma lei superior e mais geral.
COMPOSIÇÃO DO AR
O ar atmosférico é formado por vários
gases, vapor d água, microorganismos e impurezas (poeira e fuligem).
Observe a tabela a seguir:
GÁS
|
QUANTIDADE EM %
|
OXIGÊNIO
|
21
|
GASES NOBRES
|
0,91
|
NITROGÊNIO
|
78
|
GÁS CARBÔNICO
|
0,03
|
Observando o gráfico, podemos ver que
na atmosfera há vários gases: oxigênio, gases nobres (hélio, neônio, argônio,
criptônio, radônio, xenônio), nitrogênio e gás carbônico. Podemos ver a
quantidade (percentagem) de cada gás na atmosfera, sendo o nitrogênio em maior
quantidade. Estes são os componentes constantes no ar atmosférico.
A quantidade de vapor d água,
microorganismos e impurezas dependem de alguns fatores como, por exemplo, o
clima, a poluição e os ventos. Então estes são componentes variáveis do ar
atmosférico.
Componentes Constantes do Ar
Nitrogênio - É o gás mais abundante do ar
(78%). Sua fórmula química é N2, ou seja, uma molécula de nitrogênio é formada
por dois átomos de nitrogênio.
Os animais e as plantas não aproveitam o nitrogênio do ar, mas existem alguns seres vivos que conseguem aproveitá-lo e transformá-lo em sais nitrogenados, como os nitratos. Estes seres vivos são as bactérias que vivem em raízes de plantas leguminosas (feijão, soja e ervilha).
Os animais e as plantas não aproveitam o nitrogênio do ar, mas existem alguns seres vivos que conseguem aproveitá-lo e transformá-lo em sais nitrogenados, como os nitratos. Estes seres vivos são as bactérias que vivem em raízes de plantas leguminosas (feijão, soja e ervilha).
O ciclo começa com o gás nitrogênio
penetrando no solo. As bactérias o absorvem, transformando em nitratos que são
cedidos, em partes para as plantas. Estas plantas utilizam os nitratos para
produzir proteínas, que fazem parte do corpo vegetal. Animais herbívoros comem
estas plantas adquirindo para si as proteínas. Animais carnívoros comem os
herbívoros, transferindo para eles as suas proteínas. Quando um animal morre é
decomposto por bactérias e fungos, que retornam ao solo e mais tarde absorvidos
por outra planta. E assim, iniciando o ciclo do nitrogênio novamente.
Oxigênio – Cerca de 21% do ar da
atmosfera é de gás oxigênio. Nosso organismo não consegue ficar muito tempo sem
respirar. Precisamos do ar atmosférico porque contém oxigênio, responsável para
a respiração. O oxigênio atua na “queima” dos alimentos, produzindo energia
necessária para o funcionamento dos nossos órgãos assim, eles conseguem se
manter em atividade.
Também serve como gás comburente, que
alimenta a combustão (queima). Quando um ser vivo utiliza o gás oxigênio para a
respiração damos o nome de seres aeróbicos (plantas e animais).
Quando não usam o gás oxigênio para a
respiração ou “queimar” seus alimentos, damos o nome de seres anaeróbicos
(algumas bactérias).
O O2 pode, no entanto, causar danos
ao homem. Quando entra em contato com o ferro (Fe) provoca a chamada ferrugem,
que destrói carros, máquinas portões, navios e etc.
4Fe +3 O2 →2
Fe2O3
Gás Carbônico – Este gás, com fórmula química
CO2, é essencial para a vida dos vegetais na realização da fotossíntese, que
produz glicose e energia.
A glicose é armazenada em forma de
amido e pode ser utilizada na produção de celulose.
Para a realização da fotossíntese é
necessário:
- clorofila (substância de cor verde
que absorve energia luminosa);
- luz do Sol;
- água;
- gás carbônico
Quando há presença de luz solar
(absorvida pela clorofila), o gás carbônico do ar e a água do solo retirado
pelas raízes é levada até as folhas se transforma em glicose e gás oxigênio. A
glicose é usada como fonte de energia ou para fazer outra substância e o
oxigênio é liberado para o meio ambiente.
Gases Nobres – Dificilmente se combinam com
outras substâncias, por isso são nobres. São eles: hélio (He), Neônio (Ne),
Argônio (Ar), criptônio (Kr), Xenônio (Xe) e Radônio (Rn). São isolados e
utilizados pelo homem:
- em flashes, máquinas fotográficas
(Xe);
- em letreiros luminosos (Ne, Kr);
- para encher balões (He);
- em aparelhos utilizados para
tratamento de câncer (Rn);
- no interior de lâmpadas (Ar).
O gás Hélio é muito leve.
O gás neônio também é chamado de
gás-neon. Ele produz luz vermelha e laranja. O criptônio produz uma luz
verde-azulada.
Componentes Variáveis do Ar
Vapor d água – O vapor d água da atmosfera
vem da evaporação da água dos mares, rios e lagos; respiração dos seres vivos;
transpiração das plantas; evaporação da água do solo e evaporação da água de
dejetos (fezes e urina de animais).
Esta umidade (vapor d água) é
importante para os seres vivos porque ajuda na formação das nuvens. Em alguns
locais, onde há baixa umidade, muitas pessoas apresentam dificuldade na
respiração. É o caso da região centro-oeste do Brasil. Nestes casos, é
recomendado colocar recipientes com água perto da cama. Isto acontece para que
o vapor d água umedeça a mucosa das vias respiratórias (nariz, faringe).
Poeira – é formada por várias
partículas sólidas que se depositam nos móveis, utensílios domésticos,
estradas, telhados, etc. Na atmosfera, é possível ver a poeira.
Fumaça – Quem mais produz fumaça com
fuligem são as fábricas que não em filtros nas suas chaminés.
A fuligem, que tem cor escura, é
formada por substâncias como chumbo (Pb). Causa sérios danos ao aparelho
respiratório.
A fumaça que sai de automóveis,
ônibus e caminhões contêm dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO),
dióxido de nitrogênio (NO2) e hidrocarbonetos.
PROPRIEDADES DO AR
Não se pode pegar ou ver o ar, mas
sabemos que ele existe. Através de suas propriedades é possível comprovar a sua
existência.
O ar é matéria e ocupa todo o espaço
do ambiente que não exista outra matéria. Por exemplo, em uma garrafa com água
pela metade, o ar ocupa a outra metade (superior) desta garrafa.
O ar tem massa. Na Terra, tudo o que
tem massa também tem peso, ou seja, é atraído pela gravidade terrestre, que é a
força que puxa todas as coisas para o seu centro.
O ar é compressível. Apresenta
então compressibilidade. É a propriedade que o ar tem de diminuir de volume
quando comprimido. Podemos demonstrar esta propriedade fazendo a experiência da
seringa. Quando tapamos o seu orifício fica difícil de empurra o êmbolo até o
fim. Mas podemos ver que o ar dentro da seringa diminui de volume, comprovando
a sua compressibilidade.
O Solo
O solo é a camada
superficial da crosta terrestre, sendo formado basicamente por aglomerados
minerais e matéria orgânica oriunda da decomposição de animais e plantas.
Esse
elemento natural é de fundamental importância para a vida de várias espécies. O solo serve de fonte de nutrientes para as plantas, e a sua composição
interfere diretamente na produção agrícola.
Entre os fatores que
contribuem para a caracterização do solo estão o clima, a incidência solar, a
rocha que originou o solo, matéria orgânica, cobertura vegetal, etc. O solo pode ser
classificado em arenoso, argiloso, humoso e calcário.
Solo arenoso: possui grande quantidade de areia. Esse tipo de solo é
muito permeável, pois a água infiltra facilmente pelos espaços formados entre
os grãos de areia. Normalmente ele é pobre em nutrientes.
Solo argiloso: é formado por grãos pequenos e compactos, sendo
impermeável e apresentando grande quantidade de nutrientes, característica
essencial para a prática da atividade agrícola.
Solo humoso: chamado em alguns lugares de terra preta, esse tipo de
solo é bastante fértil, pois contém grande concentração de material orgânico em
decomposição. O solo humoso é muito adequado para a realização da atividade
agrícola.
Solo calcário: com pouco nutriente e grande quantidade de partículas
rochosas em sua composição, o solo calcário é inadequado para o cultivo de
plantas. Ele é típico de regiões desérticas.
Portanto,
as características do
solo influenciam diretamente na prática da agricultura e no desenvolvimento
socioeconômico de um determinado lugar. Porém, é importante
destacar que técnicas agrícolas têm adaptado alguns solos para o cultivo,
através da introdução de nutrientes.
Ciclo Hidrológico
O ciclo da água começa com a evaporação das
águas dos oceanos, lagos e rios (estado líquido), por culpa do calor do sol e
pela ação dos ventos. A partir daí, a água vai para o estado gasoso.
Esse vapor de água é mais leve que o ar, por isso
sobe até a atmosfera, transformando-se em nuvens, que são as nuvens com
aparência mais “pesada”, mais acinzentada.
Quando as temperaturas mais baixas atingem essas
nuvens, o vapor de água contido nelas se condensa, transformando-se em
gotículas de água que voltam à superfície em forma de chuva (em locais muito
frios, essas gotículas acabam se tornando flocos de neve).
Após cair, a água da chuva fica no solo onde há
vegetação, para ser utilizada pelas plantas. A parte que não é utilizada dessa
água, vai para os rios e os lagos. É daí também que são formados os lençóis de
água, já que a água da chuva também escorre entre pedras permeáveis. Estes
lençóis fluem de volta para os oceanos.
A partir daí, o ciclo recomeça.
Às vezes, a água acumulada nas nuvens pode esfriar
tanto que chega ao estado sólido, congelada. Esta é a explicação por trás das
chuvas de granizo e das nevascas.
Outros
elementos também possuem influência sobre o ciclo da água: o homem, os animais
e as plantas, que acabam contribuindo para a formação de vapor, por causa da
expiração proveniente do processo de respiração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário