segunda-feira, 25 de abril de 2016

Ciências - Apostila de Biologia

            Todos os seres vivos são formados por células, necessitam de alimento, precisam respirar, são capazes de se reproduzir e possuem uma composição química formada por substâncias orgânicas e inorgânicas.
            As substâncias orgânicas são produzidas somente por seres vivos. São elas: proteínas, lipídeos, carboidratos, ácidos nucleicos e vitaminas.
            As inorgânicas estão presentes na natureza e podem ser encontradas em elementos como o solo, rocha, etc. A água e os sais minerais (CA, I, Fé, Na, etc.) são excelentes exemplos deste tipo de substância.
            A água tem destaque na constituição química de todos os seres vivos, ela representa de 75 a 85% de sua constituição. Ela é indispensável à vida e sua carência leva a dificuldade e, até mesmo, a impossibilidade do organismo realizar os transportes necessários ao seu equilíbrio e manutenção.
            De acordo com seu tipo de célula, os seres vivos podem ser procariontes (com membrana celular, citoplasma e nucleoide) ou eucariontes (com membrana celular, citoplasma e núcleo). São seres procariontes: as bactérias, as algas azuis ou cianofícias. São eucariontes: os fungos, as plantas e os animais.
Quanto a sua classificação, os seres vivos estão atualmente divididos em cinco reinos: 
1. Reino Metazoa ou Animalia : composto por organismos pluricelulares e heterótrofos (não são capazes de produzir sua própria energia). Fazem parte deste grupo: animais invertebrados, vertebrados, aves, mamíferos, inclusive o homem.
2. Reino Metaphyta ou reino Plantae: seres pluricelulares que possuem células revestidas por uma membrana de celulose e que são autótrofos (capazes de produzir sua própria energia). Fazem parte deste grupo: vegetais inferiores (algas verdes, vermelhas ou marrons), vegetais intermediários (ex. samambaia) e vegetais superiores (plantas).
3. Reino Monera: composto por organismos unicelulares (formados por uma única célula) e procariontes (células que não possuem um núcleo organizado). Fazem parte deste reino: as bactérias e algas azuis ou cianobactérias (antigamente eram consideradas como vegetais inferiores).
4. Reino Fungi: composto por seres eucariontes (núcleo organizado e individualizado) que podem ser uni ou pluricelulares. Fazem parte deste reino: os fungos elementares e os fungos superiores (antigamente eles eram classificados como vegetais inferiores).
5. Reino Protista: formado por seres unicelulares e eucariontes. Estão presentes neste reino: protozoários (giárdias, amebas, tripanossomas) e algas inferiores ou eucariontes.
OBSERVAÇÃO: Os vírus não possuem classificação definida pois passam a realizar funções vitais somente após invadir a estrutura celular, sequestrando os componentes que a célula necessita para formar novos vírus.
         HISTOLOGIA ANIMAL
            A Histologia é a área da Biologia responsável pelo estudo dos tecidos: conjuntos de células que apresentam interdependência estrutural e funcional, desempenhando funções específicas no organismo. Os órgãos são formados pelo agrupamento de tecidos, e o conjunto destes formam sistemas.
            Todos os indivíduos que possuem tecidos são multicelulares, mas não o contrário. Assim, de todos os seres vivos, somente alguns animais e plantas possuem essas estruturas.
Nessa seção você encontrará textos sobre os tecidos animais. Cada um deles varia quanto à disposição e morfologia de suas células, origem embrionária, presença de vasos e função.
            Os tecidos são classificados em:
1. Tecidos epiteliais
Quanto à sua visão geral, podem ser:
1.1. Tecidos epiteliais simples
1.2. Tecidos epiteliais estratificados
1.3. Tecidos epiteliais pseudoestratificados
Quanto à forma das células, podem ser:
1.4. Tecidos epiteliais pavimentosos
1.5. Tecidos epiteliais cúbicos
1.6. Tecidos epiteliais prismáticos
1.7. Tecidos epiteliais de transição
Há, ainda:
1.8. Glândulas exócrinas
1.9. Glândulas endócrinas
         2. Tecidos conjuntivos
2.1. Tecido conjuntivo propriamente dito
2.1.2. Tecido conjuntivo frouxo
2.1.3. Tecido conjuntivo denso
2.1.3.1. Tecido conjuntivo denso modelado
2.1.3.1. Tecido conjuntivo denso não modelado
2.2. Tecidos conjuntivos especiais
2.2.1. Tecido conjuntivo adiposo
2.2.2. Tecido conjuntivo cartilaginoso
2.2.3. Tecido conjuntivo ósseo
2.2.4. Tecido conjuntivo hematopoiético
         3. Tecido sanguíneo
3.1. Hemácias
3.2. Plaquetas
3.3. Leucócitos
3.3.1. Granulócitos
3.3.1.1. Neutrófilo
3.3.1.2. Eosinófilo
3.3.1.3. Basófilo
3.3.2. Agranulócitos
3.2.2.1. Linfócitos
3.2.2.2. Monócitos
         4. Tecidos musculares
4.1. Tecido muscular liso
4.2. Tecido muscular estriado
4.2.1. Tecido muscular estriado esquelético
4.2.2. Tecido muscular estriado cardíaco

         5. Tecido nervoso
5.1. Sistema nervoso central
5.1.1. Encéfalo
5.1.2. Medula espinhal
5.2. Sistema nervoso periférico
5.2.1. Nervos
5.2.2. Gânglios
            Todos os seres vivos são formados por células. Eles podem ser unicelulares (formados por apenas uma célula) ou pluricelulares (formados por várias células).
         Informações sobre a célula animal 
            A célula é a menor unidade do ser vivo. No corpo humano há diferentes tipos de células, e cada tipo, desempenha uma função específica visando a manutenção da vida no organismo.
            Quase todas as células possuem características comuns em relação a sua forma, tais como: membrana plasmática, citoplasma e núcleo. Vale lembrar que estas características estão presentes tanto na célula animal quanto na vegetal.
            A membrana plasmática é o envoltório da célula, é através dela que a célula ganha sua forma e seleciona as substâncias que entrarão ou sairão de seu interior (tudo que entra ou saí da célula tem que atravessar esta membrana). 
            O citoplasma é composto por uma parte fluida onde ocorrem muitas reações químicas necessárias à vida da célula, ele engloba tudo o que há na célula desde a membrana plasmática até o núcleo, incluindo as organelas (órgãos das células). 
         As organelas presentes no citoplasma de uma célula animal são:
 - Lisossomos: atuam na digestão de substâncias orgânicas.
- Vacúolos: participam da digestão intracelular.
- Retículo endoplasmático liso: tem as funções de fazer a síntese de lipídios, além de transportar e armazenar substâncias.
- Retículo endoplasmático rugoso: faz a síntese de proteínas.
- Centríolos: atuam no processo de divisão celular além de originar flagelos e cílios.
- Complexo de Golgi: executa a secreção celular, além de formar o acrossoma e o lisossomo.
- Ribossomos: fazem a síntese de proteínas;
- Peroxissomos: processam reações oxidativas, atuando no processo de desintoxicação celular;
- Mitocôndrias: realizam a respiração celular.
            O núcleo controla as funções das células, ele possui envoltório duplo e poros nucleares que fazem o controle do que se dirige de dentro dele ao citoplasma ou vice-versa. A grande maioria das células do corpo tem apenas um núcleo; contudo, há células que não o possuem (este é caso dos glóbulos vermelhos) e há ainda aquelas que possuem vários (células musculoesqueléticas).
            O transporte passivo é o transporte que ocorre entre duas soluções que tem por objetivo igualar as concentrações, ele ocorre sem o gasto de energia. Ele se divide em dois tipos: difusão e osmose.
            A difusão é a modalidade de transporte passivo, na qual, o soluto passa da solução mais concentrada (hipertônica) para a menos concentrada (hipotônica). Isto ocorre com o objetivo delas se tornarem iguais (isotônica). 
         Velocidade do transporte e exemplos
            Quanto maior for a diferença entre as concentrações, mais rápido será o transporte. Por exemplo, a nicotina entra mais rapidamente na corrente sanguínea do não fumante do que na do fumante, isto ocorre devido ao fato desta substância não estar presente na corrente sanguínea do indivíduo que não fuma. 
            Outro exemplo sobre a difusão é o cloro jogado na piscina. Ele se misturará completamente a água, deslocando-se do meio de maior concentração para o menos concentrado até ficar distribuído homogeneamente por toda a piscina.
            A osmose é a modalidade de transporte passivo, na qual, o solvente é transportando do meio de maior concentração para o meio menos concentrado.
            Um exemplo bem simples para entendermos a osmose é observar a ação do açúcar sobre o morango. Quando colocado em contato com o morango, o açúcar recebe a água contida nesta fruta. 
            Também observamos a osmose quando tomamos banho de mar, uma vez que há uma concentração de soluto (sal) bem mais elevada no mar do que aquela presente em nosso corpo.
         Difusão e osmose simultâneas
            Há situações em que ambas (osmose e difusão) ocorrerão simultaneamente. Este é o caso do sal que ao ir para a corrente sanguínea, passará para o liquido intersticial (liquido de onde as células retiram seus nutrientes e depositam os seus resíduos) por difusão. E por osmose, a água contida no líquido intersticial passará para a corrente sanguínea. O resultado disso será a elevação do volume de sangue e da pressão sanguínea.
         MITOCÔNDRIA
            Toda a atividade celular requer energia, é através da mitocôndria que esta energia necessária às atividades das células será gerada.
         Como funciona a mitocôndria 
            Para obter energia, a célula obrigatoriamente precisa de glicose. A mitocôndria tem a função de quebrar a glicose introduzindo oxigênio no carbono, o que resta é o gás carbônico, que sairá através da expiração.
            Este processo realizado por esta importante organela celular é conhecido como respiração celular. Para que as células possam desempenhar suas funções normalmente, elas dependem de várias reações químicas que ocorrem dentro da mitocôndria.
            Apesar de sua grande importância, a mitocôndria é uma organela celular bastante pequena. Existem células que possuem um grande número de mitocôndrias, contudo, a quantidade desta organela dependerá da função de cada uma. 
            Quanto mais a célula necessitar de energia para realizar suas funções vitais, mais mitocôndrias ela produzirá. 
         Estrutura da mitocôndria
            Com relação a sua estrutura, de forma simplificada podemos dizer que a mitocôndria possui duas membranas (uma externa e outra interna). Muitas das reações químicas ocorrem em sua membrana interna. A membrana externa tem a função de revestir e sustentar suas organelas.
         Curiosidades sobre as mitocôndrias:
- As mitocôndrias também são encontradas nas células vegetais.
- As mitocôndrias só podem ser visualizadas com o auxílio de microscópio profissional, pois possuem dimensão diminutas (medem em média 0,003mm).
- As mitocôndrias não são encontradas nas células de bactérias e algas azuis.
- A palavra mitocôndria é de origem grega, onde “mitos” significa linha e “chondrion” significa grânulo.
- As mitocôndrias estão presentes em maior quantidade nas células dos músculos, coração e sistema nervoso, pois estas necessitam de grande quantidade de energia.
         MITOSE - DIVISÃO CELULAR
            Eventualmente as células necessitam se duplicar para dar origem a novas células. Esta divisão celular ocorre de duas formas: através da mitose e da meiose. Neste texto abordaremos a mitose.
            De forma prática, podemos entender que na mitose a célula se duplica para dar origem a duas novas células. Estas são conhecidas como células filhas (formadas a partir da divisão celular) e são idênticas uma da outra, uma vez que foram formadas a partir de uma única célula. 
            As fases da Mitose 
            Agora que sabemos disso, veremos as cinco fases que a célula atravessa em seu ciclo de vida até completar sua divisão. São elas: prófase, metáfase, anáfase, telófase e interfase. 
         Prófase
            Nesta fase, as células começam a se preparar para a divisão. É neste momento que ocorrerá a duplicação do DNA e centríolos. Com o DNA condensado e os centríolos em movimento, inicia-se o processo da divisão mitótica.
         Metáfase
            Aqui começa o alinhamento entre os pares formados na fase anterior. Nesta etapa, o DNA alinha-se no eixo central enquanto os centríolos iniciam sua conexão com ele. Dois fios do cromossomo se ligam na parte central do centrômero. 
         Anáfase
            A divisão começa com os cromossomos migrando para lados opostos da célula, metade vai para um lado e a outra metade vai para o outro. 
         Telófase
            Esta é a última fase da mitose. Nesta etapa a membrana celular se divide em duas partes, formando, assim, duas novas células. Cada uma delas ficará com metade do DNA original.
         Interfase
            Este é o estado “normal” da célula, ou seja, aqui ela não se encontra em divisão. Nesta fase, ela  mantém o equilíbrio de todas as suas funções através da absorção dos nutrientes necessários à sua manutenção. Ela permanecerá neste estágio até estar preparada para uma nova divisão, que ocorrerá a partir da duplicação dos ácidos nucléicos. A partir de então, o ciclo se reinicia.
         MICROTÚBULOS
            Os microtúbulos são estruturas (filamentos) presentes nas células dos seres eucariontes. São formados pelo processo de polimerização de duas proteínas globulares (alfa e beta tubulina) e um dímero. São importantes, pois estão envolvidos em diversos processos realizados pelas células.
         Funções dos Microtúbulos
- Formam o citoesqueleto em conjunto com os filamentos intermediários e microfilamentos de actina;
- Fazem parte da estrutura interna dos cílios e flagelos;
- Atuam na movimentação de organelas celulares;
- Participam no processo de transporte intracelular de substâncias, formando espécies de plataformas;
- Participam do processo de manutenção da estrutura celular;
- Atuam no deslocamento de cromossomos no processo de divisão celular (mitose).
         Principais características:
- Possuem cerca de 25 nm (nanômetro) de diâmetro.
- O diâmetro interno é de cerca de 12 nm.
- Possuem o formato cilíndrico.
- São estruturas rígidas. 
         Tipos de microtúbulos
- Microtúbulos polares
- Microtúbulo radial
- Microtúbulos cinetócoros
         Você sabia ?
- Os microtúbulos não estão presentes nas células dos seres procariontes como, por exemplo, nas bactérias.
- Muitas proteínas se ligam aos microtúbulos como, por exemplo, as proteínas motoras.
         CROMOSSOMOS
            Os cromossomos são os responsáveis por carregar toda a informação que as células necessitam para seu crescimento, desenvolvimento e reprodução. Localizados no núcleo celular, eles são constituídos por DNA, que, em padrões específicos, são denominados genes.
         Informações sobre os cromossomos 
            As características próprias de cada indivíduo, como, por exemplo, a cor dos olhos, cabelos, estatura, entre tantas outras, são hereditárias, uma vez que fazem parte de seu código genético (DNA). 
            Os cromossomos normalmente encontram-se em pares, mas nem sempre estão visíveis desta forma, especialmente quando se encontram descondensados e desprendidos da cromatina. Contudo, eles voltam a se condensar e se enrolar no momento da reprodução celular, nesta fase, eles podem ser vistos em pares.
            Em nosso código genético há 46 cromossomos (23 pares); contudo, é importante saber que o número de cromossomos não está relacionado ao nível de inteligência ou complexidade de cada criatura, uma vez que, o ser humano, não é o ser que possui a maior quantidade de cromossomos.
            Existem ainda, muitos organismos da mesma espécie com diferentes números de cromossomos, um exemplo, é a freqüência com que são encontradas plantas da mesma espécie com esta característica.
            Dentro do núcleo celular, encontramos também um outro ácido nucléico que contribui na formação de proteína e divisão celular. Tanto o RNA quanto o DNA, são encontrados dentro núcleo celular.
            A maioria das células humanas encontram-se em pares, e, por isso, são chamadas diplóides (46 cromossomos). Há também as células haplóides (23 cromossomos), estas, possuem apenas metade do número de cromossomos e normalmente são encontradas nas células germinativas masculina e feminina. É através das células haplóides que ocorrerá a meiose.
         FAGOCITOSE
            Na fagocitose a célula envolve e envia partículas sólidas ao seu interior. Um exemplo bastante clássico deste processo ocorre em nosso sistema imunológico, quando os macrófagos (células de defesa) fagocitam os microorganismos patogênicos (vírus, bactérias, etc).
         Como ocorre 
            Uma vez que o antígeno estiver em seu interior, a célula de defesa se autodestruirá (processo conhecido como autólise). Estas células de defesa têm a importante função de eliminar agentes agressores ao nosso organismo.
            A fagocitose ocorre em duas fases, a primeira é o processo de ingestão, no qual a célula gastará bastante energia até carregar a partícula ao seu interior. A segunda é a digestão intracelular da partícula ingerida, aqui alguns microorganismos poderão ser destruídos. Nem sempre ocorrerá autólise.
            De forma simples, podemos entender que a fagocitose é um mecanismo importantíssimo de nosso organismo que o protege contra a invasão de agentes causadores de doenças.
         MEMBRANA PLASMÁTICA
            De forma simples, podemos definir a membrana plasmática como envoltório celular. Este envoltório será o responsável pela forma da célula e pelas substâncias que entram e saem dela.
         Composição e outras características 
            Sua composição química é lipoproteica (gordura + proteína), porém, esta não se dá de forma homogênea.
            Há dois tipos de substância que atravessam a membrana plasmática: as hidrossolúveis e as lipossolúveis. 
            As substâncias hidrossolúveis chegam ao interior das células somente após atravessarem os poros contidos nas proteínas transportadoras. Contudo, este transporte somente ocorrerá se estas substâncias forem menor do que o tamanho do poro desta proteína.
            No caso das substâncias lipossolúveis, estas atravessam a membrana plasmática bem mais facilmente, pois a maior parte da membrana plasmática é formada por lipídeo. Aqui, as substâncias não necessitam ser pequenas, necessariamente, para chegarem ao interior da célula.
            Este processo de entrada e saída de substâncias através da membrana plasmática são conhecidos como transporte passivo (difusão e osmose) e transporte ativo (endocitose, fagocitose, exocitose).
         Curiosidade:
            - As substâncias hidrossolúveis que atravessam a membrana plasmática são: água (H2O), oxigênio (O2), gás carbônico (CO2), ureia, vitamina C, glicose, ácido salicílico, ácido láctico, proteínas pequenas (menores que o tamanho dos poros das proteínas transportadoras), aminoácidos e sais minerais.
         RESPIRAÇÃO CELULAR
            Toda a atividade da célula requer energia, e esta, é obtida através da mitocôndria. Esta organela é a responsável pela produção de energia através de um processo conhecido como respiração celular.      
         Como ocorre 
            Para obter energia, a célula obrigatoriamente precisa de glicose. Isto ocorre da seguinte forma: a mitocôndria quebra a molécula de glicose introduzindo oxigênio no carbono, capturando, assim, sua energia. Após este processo, sobrará apenas o gás carbônico, que sairá na expiração.
            No caso das plantas, a glicose é produzida através da fotossíntese. Neste processo, a planta recebe gás carbônico do ar e energia do sol para fazer esta composição química. A medida que ela produz glicose, elimina oxigênio.
            A mitocôndria faz exatamente o contrário do que ocorre na fotossíntese, ou seja, ela retira sua energia através da quebra da glicose e libera gás carbônico.
            Em química orgânica sabemos que a ligação de carbono com carbono é energética, assim, em busca deste combustível indispensável às suas atividades, a mitocôndria o retirará dos átomos de carbono. 
            É importante sabermos que para se extrair energia das substâncias, é necessária a presença de oxigênio, e é desta forma (introduzindo oxigênio no carbono) que a mitocôndria retira a ligação energética dos átomos de carbono.
         Curiosidade
            Você sabia que 93 a 97% de nosso corpo é composto por oxigênio, hidrogênio, nitrogênio e carbono?
            Ao contrário do que ocorre na mitose (onde há a divisão de apenas uma célula), na meiose duas células dividem-se ao mesmo tempo.
         Como ocorre 
            As fases deste processo (prófase, metáfase, anáfase, telófase, interfase) ocorrem da mesma forma que na mitose; só que, neste caso, em dobro, pois aqui teremos duas células passando pelo mesmo processo simultaneamente.
            Na meiose, quatro novas células serão criadas a partir de duas células. Cada uma destas novas células carregará metade do DNA de sua célula de origem.
            A meiose se inicia quando o organismo está na fase de reprodução. As fases de divisão celular da meiose são de fácil compreensão para aqueles que entenderam o processo da mitose. 
            Enquanto que na mitose apenas uma célula passa pelos estágios de divisão (prófase, metáfase, anáfase, telófase, interfase) para gerar duas células filhas, na meiose ocorrerá o mesmo, mas neste caso, duas células passarão ao mesmo tempo por este processo, para gerar quatro células filhas. 
            Para identificar os passos de cada célula durante a meiose, existe uma definição científica conhecida como Meiose I e Meiose II. De forma mais simples podemos entender que isto nada mais é do que duas células passando simultaneamente pelas "mesmas" etapas que ocorrem na mitose.
            Na meiose, a fase da interfase (quando as células não se encontram em divisão)  é bastante curta e nela não há duplicação do DNA.
            Como já foi explanado anteriormente, a meiose inicia-se quando a célula está em fase de reprodução. A partir deste momento, haverá uma mistura de genes entre as duas células. É importante sabermos que este processo é bastante comum entre os organismos vivos como plantas, animais, e, até mesmo, alguns tipos de fungos.
            Ao invés de criar duas novas células com números idênticos de cromossomos (como na mitose), na meiose as células fazem uma segunda divisão (meiose II) logo após a primeira (meiose I).
            Nesta segunda divisão o número de cromossomos é divido ao meio. Com apenas a metade do número de cromossomos, as células são chamadas de haploides. As células diploides são exatamente o oposto das haploides. As células em seu estágio normal são consideradas diploides.
         Etapas da meiose
         Meiose I
         Basicamente as fases da meiose são parecidas com a da mitose. Em ambas, os pares de cromossomos se alinham no centro da célula e seguem para lados opostos. A meiose difere pelo “crossing-over” que ocorre com o DNA.
            Este “crossing over” é a troca de genes entre as células. Nesta troca, os genes são misturados e o resultado desta troca não é uma duplicação perfeita como ocorre na mitose. Aqui as células se dividem originando duas novas células com apenas um par de cromossomos cada uma. 
            Como o período de interfase é muito curto na meiose, as células não têm tempo de duplicar seus cromossomos para realizar uma divisão mitótica, então, elas novamente partem para uma divisão meiótica, dando início a meiose II.
         Meiose II 
            Na prófase II o DNA restante nas células se condensa formando cromossomos curtos. Cada par de cromossomos possui um centrômero. Os centríolos iniciam sua jornada para lados opostos da célula.
            Metáfase II : nesta etapa os cromossomos já estão alinhados no centro da célula e os centríolos estão preparados para duplicação.
            Anáfase II : aqui os cromossomos aparecem divididos e seguem em direção a lados opostos da célula. Eles não dividem o DNA entre as novas células, ao invés disso, eles repartem o DNA já existente. Cada célula filha pegará somente o necessário para suas funções metabólicas.
            Telófase II : nesta fase o DNA já foi completamente puxado para os lados. Ao final desta fase, haverá quatro células haploides que são chamadas de gametas. O objetivo dos gametas é encontrar outros gametas para, então, fazerem sua combinação e se tornarem um novo organismo.
OBS: A meiose ocorre apenas nas células germinativas masculinas e femininas.
         NÚCLEO CELULAR
            O núcleo é o responsável pelo controle de todas as funções celulares. A maior parte das células de nosso corpo possui um único núcleo. Contudo, há células que não possuem nenhum (glóbulos vermelhos maduros) e outras que possuem vários, como, por exemplo, às células musculares esqueléticas.
            Entendendo mais sobre o núcleo celular 
            Como nem todas as células possuem um núcleo definido, a biologia as dividiu em dois grupos: as eucariontes (células com núcleo definido) e as procariontes (células sem núcleo definido).
            Dentro destes dois grupos, é importante sabermos que mesmo as células procariontes possuem DNA. Neste caso, ao invés de concentrar-se no núcleo, como ocorre com as células eucariontes, o DNA geralmente se encontra no nucleoide.
            O nucleoide não é um verdadeiro núcleo, uma vez que não se encontra separado do resto da célula por membrana própria. Este consiste em uma única grande molécula de DNA com proteínas associadas.
            No caso das células eucariontes, o núcleo encontra-se separado pelo envoltório nuclear, que, além de ter a função de separar o núcleo do citoplasma, comunica-se com o citoplasma através dos poros nucleares. Estes poros, são os responsáveis pelo controle da troca de substâncias entre o núcleo e o citoplasma.
            Dento do núcleo, encontram-se corpos em formatos esféricos denominados nucléolos, compostos proteicos, DNA e RNA e os genes nucleares, também conhecidos como código genético. Estes genes são os responsáveis não só pelas características hereditárias, como também, pelo controle da maioria das atividades realizadas pelas células.
            De forma geral podemos dizer que o núcleo possui duas funções básicas: regular as reações químicas que ocorrem dentro da célula e armazenar suas informações genéticas.
REINO VEGETAL
            O Reino Vegetal, conhecido cientificamente como Plantae, é formado por aproximadamente 300.000 espécies conhecidas, sendo que, entre elas, encontram-se muitos tipos de ervas, árvores, arbustos, plantas microscópicas, etc.
            Composição
            Os organismos que compõem este reino são em sua grande maioria autotróficos, ou seja, seres cuja organização celular conta com os cloroplastos (organelas especializadas na produção de matéria orgânica a partir de matéria inorgânica, incluindo a energia solar). Suas células possuem uma parede celular formada por celulose. 
            O reino Plantae, é composto por organismos capazes de produzirem o seu próprio alimento. Contudo, independente disso, eles possuem necessidades específicas de determinados nutrientes presentes somente no solo, como os sais minerais.
            Fotossíntese
            Sua produção própria de alimento se dá através da realização da fotossíntese (processo pelo qual as plantas absorvem energia solar para produzirem sua própria energia). Isto ocorre através da ação da clorofila existente em seus cloroplastos. 
            Plantas parasitas
            Entretanto, há muitas espécies de plantas que não são capazes de produzir seu próprio alimento, por esta razão, elas agem de forma parasita, extraindo de outras plantas os nutrientes necessários para sua sobrevivência.
            Importância das plantas
            As plantas são extremamente importantes para a continuidade da vida em nosso planeta, sem elas, os demais seres vivos da cadeia alimentar não seriam capazes de obter a energia necessária para sua sobrevivência.
            Elas são consideradas o primeiro elo da cadeia, pois sustentam todos os demais (animais, fungos, bactérias e protistas).
            Você sabia?
            Não fazem parte do Reino Plantae as algas castanhas, as algas vermelhas e vários organismos autotróficos unicelulares ou coloniais.
            CÉLULA VEGETAL
            A célula vegetal é muito parecida com a célula animal, ela só se difere da segunda pelo fato de possuir algumas organelas a mais como, por exemplo, a parede celular e os cloroplastos.
            Componentes e funções
            A célula vegetal é formada por componentes protoplasmáticos (núcleo, retículo endoplasmático, citoplasma, ribossomos, complexo de golgi, mitocôndrias, lisossomos e plastos.) e por componentes não protoplasmáticos (vacúolos, parede celular e substâncias ergástricas).
            A parede celular é uma característica exclusiva de células vegetais, ela tem por função proteger e da forma às células adultas. É formada principalmente por celulose.
            Os cloroplastos são plastos de clorofila, são eles que são os responsáveis pela fotossíntese. Eles estão presentes somente em células expostas à luz. 
            Assim como na célula animal, a célula vegetal realiza vários tipos de funções com o propósito de manter seu equilíbrio e vida.
            A fotossíntese é um processo realizado pelas plantas para produção de seu próprio alimento. De forma simples, podemos entender que a planta retira gás carbônico do ar e energia do Sol.
            Processo 
            Através deste processo, a planta produz seu próprio alimento constituído essencialmente por glicose. À medida que a planta produz glicose, ela elimina oxigênio.
            A glicose é utilizada pela planta na realização de suas funções metabólicas, ou seja, ela é o seu principal combustível, sem ela, seria impossível manter suas funções vitais.
            O processo de formação da glicose se dá através de reação química, e esta, somente é possível devido à transformação da energia solar em energia química.
            Importância da fotossíntese
            Sem a fotossíntese, não existiria vida em nosso planeta, pois é através dela que se inicia toda a cadeia alimentar. Daí a grande importância das plantas, vegetais verdes e alguns outros organismos.
            Além disso, como já vimos, na medida em que a planta produz glicose ela elimina oxigênio, e sem oxigênio é impossível sobreviver.
            Quando pensamos em flores, é muito comum nos lembrarmos delas em sua forma colorida e vistosa; porém, esta característica é apresentada apenas por alguns tipos. Há flores que ficam bem pequenas e esverdeadas, como, por exemplo, as flores de gama.
            Função das flores
            Apesar de contribuírem com a beleza da natureza, principalmente durante a estação da primavera, a existência das flores possui um objetivo reprodutivo: contribuir com a produção de sementes do vegetal. Desta maneira, novas plantas são capazes de surgir e crescer. 
            Composição e reprodução
            Uma flor simples é composta por sépalas e pétalas. A função das sépalas é proteger a flor quando ainda está em botão (fase inicial do desenvolvimento), ou no momento em que se fecha, à noite. As pétalas coloridas têm o papel de atrair os insetos para polinizar a flor, ou seja, trazer o pólen de outra flor da mesma espécie, depositando-o no estigma. 
            Os grãos do pólen são tão pequenos que não podem ser vistos a olho nu. Para visualizá-los é preciso utilizar um microscópio, desta maneira, é possível notar que estes podem ter diferentes formatos. 
            Após serem depositados no estigma, os grãos de pólen seguem através de tubos extremamente estreitos, seguindo do estilete ao ovário da planta. Antes do desenvolvimento dos óvulos, no ovário, para a formação de sementes, é preciso que sejam tocados por um desses finos tubos, para que possam ser fertilizados. 
            As flores geram seu pólen nas pontas dos estantes (chamadas anteras). Na maior parte das vezes, é melhor para as plantas que elas sejam fertilizadas pelo pólen de outra espécie, isto ocorre através da ajuda de insetos (abelhas, vespas, borboletas e algumas espécies de moscas) ou pelo vento, como ocorre no caso das gramas e algumas árvores. 
            As plantas que possuem flores podem ser classificadas em famílias, de acordo com o tipo da flor que produzem. Alguns exemplos são: o dente-de-leão, as rosáceas (iguais às rosas), umbelíferas (pareci­das com os guarda-chuvas), ranunculáceas (família do botão-de-ouro) e as leguminosas (produzem sementes como a ervilha ou feijão). 
            Curiosidade:
            As conhecidas flores de jardim devem receber um tratamento especial em sua plantação, pois estas não podem ser plantadas antes de se conhecer a luminosidade do ambiente, além do tipo de solo e sua umidade. Este cuidado não é necessário no caso das flores silvestres (que se desenvolvem nas florestas), pois estas são possuem a capacidade de se desenvolver de acordo com o solo e clima de cada região.
            Todo organismo precisa se reproduzir, caso contrário, haveria o desaparecimento de muitas espécies de organismos, e a vida na Terra estaria seriamente comprometida. 
            Processo reprodutivo 
            Em nosso planeta há uma grande variedade de organismos vivos, estas diferentes espécies de vida são dependentes uma das outras não só para garantir sua continuidade, como também, o equilíbrio do ecossistema.
            Antes de falarmos sobre a reprodução das plantas, é importante lembrarmos como ocorre a reprodução celular, neste caso, lembraremos rapidamente da meiose.
            Partindo do princípio que a palavra reprodução significa a formação de novos indivíduos a partir de um único indivíduo (reprodução assexuada) ou formação de novos indivíduos da mesma espécie através da fusão de dois gametas (reprodução sexuada), lembremos o que ocorre com as células.
            Reprodução assexuada 
            Na reprodução assexuada uma única célula se divide para formar duas células idênticas (células filhas). Já na reprodução sexuada, duas células se unirão e cada uma fornecerá metade de seu DNA para formar uma nova célula. 
            No caso das plantas mais desenvolvidas, a reprodução sexuada ocorrerá mais freqüentemente. Esses tipos de plantas possuem seu próprio sistema de reprodução sexuada, sendo que alguns deles são bastante complexos. 
            Polinização
            Por exemplo, as plantas que produzem flores são dependentes de insetos e alguns tipos de animais para sua reprodução, pois, com a ajuda destes seres, os polens são transportados de uma flor a outra, garantindo assim, sua reprodução através da polinização.
            Antigamente as algas eram classificadas como um sub-reino primitivo no reino das plantas. Atualmente, sua maior parte está classificada dentro do reino protista, ou, em outro grupo principal chamado eucariontes, o qual inclui animais e plantas mais desenvolvidas.
            Características principais das algas
            As algas possuem clorofila e são capazes de produzir seu próprio alimento através do processo de fotossíntese.
            Dentro dos oceanos, elas estão espalhadas por grande parte de nosso planeta. Elas também se encontram em água doce e, inclusive, fora da água. Entretanto, quase todas as algas são marinhas.
            As algas que se desenvolvem em água poluída, geralmente são tóxicas e se multiplicam muito rapidamente. Este processo provoca um aumento exagerado em seu número e, conseqüentemente, um sério desequilíbrio no ecossistema.
            As algas marinhas são as produtoras primárias dos nutrientes que suprem todo sistema, além disso, elas também são de grande importância por sua capacidade de suprir com oxigênio toda vida marinha através da fotossíntese.
         EVOLUÇÃO
            A evolução pode ser definida, em poucas palavras, como o processo de variação e adaptação de populações ao longo do tempo, podendo inclusive provocar o surgimento de novas espécies a partir de uma preexistente. Dessa forma, a grande diversidade de organismos presentes em nosso planeta pode ser explicada por meio dessa teoria.
            Registros escritos de grandes filósofos pré-socráticos nos mostram que o pensamento evolucionista não se deu, basicamente, e tampouco unicamente, por Charles Darwin. Aliás, a apresentação desta teoria à Linnean Society, em 1858, foi feita com a coautoria de Alfred Wallace: naturalista menos abastado que, sem o prévio conhecimento das ideias de Darwin, conseguiu compreender da mesma forma o aparecimento e perpetuação de espécies variadas e de formas específicas.
            A evolução por meio da seleção natural, proposta por esses dois pesquisadores, enuncia que indivíduos que possuem características específicas que os tornam mais aptos a viver em determinado ambiente têm mais probabilidade de se reproduzir e gerar descendentes. Quando tais vantagens são hereditárias, a prole poderá adquiri-la, fazendo com que, ao longo do tempo, maior número de indivíduos daquela população a possua, com consequente modificação das características globais daquela espécie. Sob esta ótica, indivíduos menos aptos tendem a desaparecer, resultando em uma população mais bem-adaptada ao ambiente.
            Este fato justifica porque a evolução não deve ser vista como sinônimo de progresso, já que uma mesma característica que garante o sucesso, em um determinado momento, pode não ser tão favorável em outro momento. Quanto a isso, por exemplo, acredita-se que a anemia falciforme surgiu na África, há milhões de anos atrás. Como indivíduos com a doença falciforme eram mais resistentes à malária; por seleção natural, aqueles com suas hemácias normais tinham mais chances de não resistir à parasitose. 
            A seleção natural é apenas um dos mecanismos evolutivos conhecidos. Seleção sexual, deriva genética, mutação, recombinação e fluxo genético são os outros, podendo agir de forma a reduzir ou aumentar a variação genética.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola
ECOSSISTEMA
 Ecossistema é uma comunidade de organismos que interagem entre si e com o meio ambiente ao qual pertencem. Podemos citar como exemplo de meio ambiente: lago, floresta, savana, tundra, etc.
Entendento o ecossistema 
            Também fazem parte de um sistema todos os componentes abióticos (sem vida), como, por exemplo, minerais, íons, compostos orgânicos e clima (temperatura, precipitações e outros fatores físicos). 
            Os componentes bióticos (seres vivos), são representados em vários níveis, eles estão classificados da seguinte forma:
            Produtores – ex.: autótrofos – são seres vivos capazes de produzir seu próprio alimento através de substâncias inorgânicas, como, por exemplo, as plantas que realizam a fotossíntese através da luz solar.
            Consumidores – ex.: heterótrofos – são seres que se alimentam de outros seres, pois, ao contrário dos autótrofos, não são capazes de produzir seu próprio alimento. Dentro desta classificação, incluem-se todos os animais, a maioria dos fungos e algumas plantas.
            Decompositores – ex.: saprófitos – organismos que se alimentam de outros organismos em estágio de decomposição. Dentre eles estão os fungos e as bactérias.
         Ciclo
            É importante sabermos que dentro desta classificação, um organismo depende o outro, pois, após passar por seu “último ciclo”, os compostos orgânicos são utilizados dentro do ecossistema como nutriente para os produtores, iniciando-se assim, um novo ciclo.
             CADEIA ALIMENTAR
            Dentro da cadeia alimentar ocorre a transferência de energia e nutrientes que segue a seguinte ordem: produtores (plantas), consumidores (animais herbívoros e carnívoros) e decompositores (fungos e bactérias). 
         Entendendo o funcionamento da cadeia alimentar  
            No que diz respeito aos nutrientes, este transporte é finalizado quando eles retornam aos produtores (processo facilitado pelos decompositores) podendo ser reaproveitados na forma de compostos mais simples. No caso da energia, esta não pode ser reaproveitada.
            O primeiro nível da cadeia alimentar é formado por seres autotróficos (produtores) que sintetizam a matéria orgânica a partir de substâncias minerais e convertem a energia luminosa em energia química. Fazem parte deste primeiro nível as plantas verdes, as cianofíceas e algumas bactérias que realizam a fotossíntese. 
            Os demais níveis são formados por seres heterotróficos. Ao contrário do primeiro nível, estes seres não são capazes de produzir sua própria energia, por isso, eles necessitam de substâncias orgânicas produzidas por outros organismos. Fazem parte deste grupo todos os animais (herbívoros e carnívoros) e os decompositores (fungos e bactérias).
         Animais herbívoros - Os herbívoros pertencem ao segundo nível da teia alimentar. Estes animais são conhecidos como consumidores primários, pois se alimentam diretamente dos produtores.
         Animais carnívoros  - Os carnívoros são seres vivos que se alimentam de outros animais. O carnívoro que se alimenta do animal herbívoro, é chamado de consumidor secundário. 
         Animais Decompositores  - Os decompositores são seres que se alimentam de matéria morta e excrementos. Eles possuem uma função muito importante dentro do ecossistema, pois transformam as substâncias orgânicas em substâncias minerais, sendo que estas servirão novamente de nutrientes para os produtores como as plantas verdes.

         CHUVA ÁCIDA

            É um tipo de precipitação pluviométrica com presença de gases poluentes (derivados da queima de combustíveis fósseis) misturados com água, formando compostos ácidos (ácido sulfúrico e nítrico, por exemplo).
         Formação e efeitos 
            Ela é formada por diversos ácidos como, por exemplo, o óxido de nitrogênio e os dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de combustíveis fósseis. Quando chegam à terra no formato de chuva ou neve, estes ácidos danificam o solo, as plantas, as construções históricas, os animais marinhos e terrestres etc. A chuva ácida pode até mesmo causar o descontrole de ecossistemas, ao exterminar algumas espécies de animais e vegetais. Causando a poluição de rios e fontes de água, a chuva pode também prejudicar diretamente a saúde das pessoas, provocando doenças do sistema respiratório.
            Este fenômeno tem crescido significativamente nos países em processo de industrialização como, por exemplo, Brasil, Rússia China, México e Índia. A setor industrial destes países tem crescido muito, porém de forma descontrolada, afetando negativamente o meio ambiente. Nas décadas de 1970 e 1980, na cidade de Cubatão (litoral de São Paulo) a chuva ácida causou muitos danos ao meio ambiente e aos moradores. Os ácidos poluentes lançados no ar pelas empresas, estavam causando muitos problemas de saúde na população da cidade. Foram relatados casos de crianças que nasciam sem cérebro ou com outros problemas físicos. A chuva ácida também causou desmatamentos significativos na Mata Atlântica na região da Serra do Mar.
            Estudos feitos pela WWF (Fundo Mundial para a Natureza) indicaram que nos países ricos o problema também ocorre. No continente europeu, por exemplo, estima-se que 40% dos ecossistemas estão sendo danificados pela chuva ácida e outros tipos de poluição.

         EFEITO ESTUFA

            O fenômeno climático conhecido por efeito estufa tem contribuído com o aumento da temperatura no globo terrestre, nas últimas décadas. Dados de pesquisas recentes mostram que o século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos. 
         Causas e consequências 
            Pesquisadores do clima mundial afirmam que, num futuro bem próximo, o aumento da temperatura, provocado pelo efeito estufa, poderá favorecer o derretimento do gelo das calotas polares e o aumento do nível das águas dos oceanos. Como conseqüência deste processo, muitas cidades localizadas no litoral poderão ser alagadas e desaparecer do mapa. O efeito estufa é ocasionado pela derrubada de florestas e pela queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e o nível de chuvas em várias regiões do planeta. Como as matas estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporção. 
            Outro fator que está ocasionando o efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente aqueles que resultam da queima de combustíveis fósseis. A queima do óleo diesel e da gasolina pelos veículos nas grandes cidades tem contribuído para o efeito estufa. O dióxido de carbono e o monóxido de carbono ficam concentrados em determinadas áreas da atmosfera, formando uma camada que bloqueia a dissipação do calor. Esta camada de poluentes, tão visível nos grandes centros urbanos, funciona como um “isolante térmico” do planeta Terra. O calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves problemas climáticos e ecológicos ao planeta.
            Cientistas ligados aos temas do meio ambiente já estão prevendo os problemas futuros que poderão atingir nosso planeta caso esta situação continue. Vários ecossistemas poderão ser atingidos e espécies vegetais (plantas e árvores) e animais poderão ser extintos. 
            Outras catástrofes ecológicas poderão ocorrer como, por exemplo, o derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regiões litorâneas, provocados pelo aquecimento global. Tufões, furacões, maremotos e enchentes poderão devastar áreas com mais intensidade. Estas alterações climáticas influenciarão negativamente na produção agrícola de vários países, reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta. A elevação da temperatura nos mares poderá ocasionar o desvio de curso de correntes marítimas, provocando a extinção de várias espécies de animais marinhos, desequilibrando o ecossistema litorâneo.
            Preocupados com todos estes problemas, organizações ambientais internacionais, ONGS e governos de diversos países já estão adotando medidas para reduzir a poluição e a emissão de gases na atmosfera. O Protocolo de Quioto, assinado em 1997 no Japão, prevê a diminuição da emissão de gases poluentes para os próximos anos. Contudo, países como os Estados Unidos tem dificultado o progresso deste acordo. Os Estados Unidos, maior potência industrial do mundo e também o maior poluidor, alegam que a redução da emissão de gases poluentes poderia dificultar o crescimento da produção industrial no país.

         POLUIÇÃO DO SOLO

            A poluição do solo ocorre pela contaminação deste através de substâncias capazes de provocar alterações significativas em sua estrutura natural.
         Causas e consequências 
            Substâncias como lixo, esgoto, agrotóxicos e outros tipos de poluentes produzidos pela ação do homem, provocam sérios efeitos no meio ambiente.
            Poluentes depositados no solo sem nenhum tipo de controle causam a contaminação dos lençóis freáticos (ocasionando também a poluição das águas), produzem gases tóxicos, além de provocar sérias alterações ambientais como, por exemplo, a chuva ácida.
            O lixo depositado em aterros é responsável pela liberação uma substância poluente que mesmo estando sob o solo, em buracos “preparados” pra este fim, vaza promovendo a contaminação do solo.
            Um outro problema grave que ocorre nestes aterros é a mistura do lixo tóxico com o lixo comum. Isto ocorre pelo fato de não haver um processo de separação destes materiais. Como conseqüência disso, o solo passa a receber produtos perigosos e com grande potencial de contaminação misturados com o lixo comum.
            O solo tem em sua composição: ar, água, matéria orgânica e mineral. Toda esta sua estrutura é que possibilita o desenvolvimento das mais diversas espécies de plantas que conhecemos. É do solo que retiramos a maior parte de nossa alimentação direta ou indiretamente, se este estiver contaminado, certamente nossa saúde estará em risco.
         Principais fontes poluidoras do solo:
- Inseticidas
- Solventes
- Detergentes
- Remédios e outros produtos farmacêuticos
- Herbicidas
- Lâmpadas fluorescentes
- Componentes eletrônicos
- Tintas
- Gasolina, diesel e óleos automotivos
- Fluídos hidráulicos
- Fertilizantes
- Produtos químicos de pilhas e baterias

         POLUIÇÃO DO AR

            Desde a metade do século XVIII, com o início da Revolução Industrial na Inglaterra, cresceu significativamente a poluição do ar. A queima do carvão mineral (fonte de energia para as máquinas da época) jogava na atmosfera das cidades industriais da Europa, toneladas de poluentes. A partir deste momento, o homem teve que conviver com o ar poluído e com todos os danos advindos deste "progresso" tecnológico.
         Causas e consequências da poluição do ar
            Nos dias de hoje, quase todas as grandes cidades mundiais sofrem com os efeitos da poluição do ar. Cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Tóquio, Nova Iorque e Cidade do México estão na relação das mais poluídas do mundo.
            A poluição gerada nos centros urbanos de hoje são resultado, principalmente, da queima dos combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo (gasolina e diesel). A queima destes produtos tem lançado um alto nível de monóxido e dióxido de carbono na atmosfera terrestre. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que, alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Portanto, colocá-los de lado atualmente é extremamente complicado.
            Este tipo de poluição tem provocado muitos problemas nas grandes cidades. A saúde das pessoas, por exemplo, é a mais afetada com a poluição atmosférica. Várias doenças respiratórias como a bronquite, rinite e asma levam milhares de adultos e crianças aos hospitais todos os anos. A poluição também tem causado danos aos ecossistemas e ao patrimônio histórico e cultural. Resultado desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o passar do tempo, monumentos históricos (prédios, monumentos, igrejas etc.). Nos últimos anos, a Acrópole de Atenas passou por um processo de restauração, pois a milenar construção grega estava sofrendo desgaste com a poluição da capital da Grécia. 
            O clima do planeta também é afetado pela poluição atmosférica. O fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura no planeta Terra. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, impedindo a dissipação do calor. Desta maneira, o calor fica concentrado nas camadas baixas da atmosfera, provocando mudanças no clima. Pesquisadores afirmam que já está ocorrendo a elevação do nível de água dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais poderão entrar em extinção e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais freqüência e intensidade.
         Em busca de soluções
            Diante das notícias negativas, o homem tem procurado encontrar medidas para solucionar estes problemas ambientais. Os sistemas tecnológicos estão avançando no sentido de criar máquinas e combustíveis cada vez menos poluentes ou que não gerem nenhuma poluição. Muitos automóveis já estão utilizando gás natural como combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de automóveis movidos a álcool, combustível renovável, não fóssil, que poluí pouco. Testes realizados com hidrogênio tem mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão usar um tipo de combustível que lança no ar apenas vapor de água.

         POLUIÇÃO DA ÁGUA

            Fundamental para a vida em nosso planeta, a água tem se tornado uma preocupação em todas as partes do mundo. O uso irracional e a poluição de rios, oceanos, mares e lagos, podem ocasionar, em breve, a falta de água doce, caso não ocorra uma mudança drástica na maneira com que o ser humano usa e trata este bem natural. 
         Causas e consequências da poluição da água
            Os principais fatores de deterioração dos rios, mares,  lagos e oceanos são: poluição e contaminação por produtos químicos e esgotos. O homem tem causado, desde a Revolução Industrial (segunda metade do século XVIII),  todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.
            Em função destes problemas, os governos com consciência ecológica têm motivado a exploração racional de aquíferos (grandes reservas de água doces subterrâneas). Na América do Sul, temos o Aquífero Guarani, um dos maiores do mundo e ainda pouco utilizado. Grande parte das águas deste aquífero situa-se em subsolo brasileiro (região sul).
            Pesquisas realizadas pela Comissão Mundial de Água e de outros órgão ambientais internacionais afirmam que cerca de três bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias. Cerca de um milhão não tem acesso à água potável. Em razão desses graves problemas, espalham-se diversas epidemias de doenças como diarreia, leptospirose, esquistossomose, hepatite e febre tifoide, que matam mais de 5 milhões de pessoas por ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os hospitais e postos de saúde destes países.
         Busca de soluções 
            Com o intuito de buscar soluções para os problemas dos recursos hídricos da Terra, foi realizado no Japão, entre 16 e 23 de março de 2003, o III Fórum Mundial de Água. Políticos, pesquisadores e autoridades de diversos países aprovaram vários documentos que visam a tomada de atitudes para resolver os problemas hídricos mundiais. Estes documentos reafirmam que a água doce é extremamente importante para a vida e saúde das pessoas e defende que, para que ela não falte no século XXI, alguns desafios devem ser urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas da população, a garantia do abastecimento de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais, a administração de riscos, a valorização da água, a divisão e a eficiente administração dos recursos hídricos do planeta.
            Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no dia-a-dia todas as pessoas podem colaborar para que a água doce não falte no futuro. A preservação, economia e o uso racional da água devem estar presentes nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer perigosas conseqüências num futuro pouco distante.
         Curiosidade:
- Produtos que mais poluem os rios, lagos e mares: detergentes, óleos de cozinha, óleos de automóveis, gasolina, produtos químicos usados em indústrias, tintas, metais pesados (chumbo, zinco, alumínio e mercúrio).

         AQUECIMENTO GLOBAL

         Causas e consequências do aquecimento global
            As causas apontadas pelos cientistas para justificar este fenômeno podem ser naturais ou provocadas pelo homem. Contudo, cada vez mais as pesquisas nesta área apontam o homem como o principal responsável.
            Fatores como a grande concentração de agentes poluente na atmosfera contribui para um aumento bastante significativo do efeito estufa.
            No efeito estufa a radiação solar é normalmente devolvida pela Terra ao espaço em forma de radiação de calor, contudo, parte dela é absorvida pela atmosfera, e esta, envia quase o dobro da energia retida à superfície terrestre. Este efeito é o responsável pelas formas de vida de nosso planeta. Entretanto, os agentes poluentes presentes na atmosfera o intensificam ocasionando um aumento de temperatura bem acima do “normal”.
            O fator que evidenciou este aquecimento foi à investigação das medidas de temperatura em todo o planeta desde 1860. Alguns estudos mostram ser possível que a variação em irradiação solar tenha contribuído significativamente para o aquecimento global ocorrido entre 1900 e 2000.
            Dados recebidos de satélite indicam uma diminuição de 10% em áreas cobertas por neve desde os anos 60. A região da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950. 
         Estudos recentes
            Estudos recentes mostraram que a maior intensidade das tempestades ocorridas estava relacionada com o aumento da temperatura da superfície da faixa tropical do Atlântico. Esses fatores foram responsáveis, em grande parte, pela violenta temporada de furações registrada nos Estados Unidos, México e países do Caribe.

         DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

            Acompanhamos no dia-a-dia o quanto o ser humano está destruindo o meio ambiente. O crescimento das cidades, as indústrias e os veículos estão causando transtornos para o ar, o solo e as águas. O desenvolvimento é necessário, porém, o ser humano precisa respeitar o meio ambiente, pois dependemos dele para sobreviver neste planeta. É importante que haja a viabilidade econômica nas ações voltadas para a produção de bens e serviços, porém estes não devem comprometer o futuro das próximas gerações.
         Conceito
            Desenvolvimento sustentável significa obter crescimento econômico necessário, garantindo a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social para o presente e gerações futuras. 
            Portanto, para que ocorra o desenvolvimento sustentável é necessário que haja uma harmonização entre o desenvolvimento econômico, a preservação do meio ambiente, a justiça social (acesso a serviços públicos de qualidade), a qualidade de vida e o uso racional dos recursos da natureza (principalmente a água).
         Sugestões para o desenvolvimento sustentável:
-  Reciclagem de diversos tipos de materiais: reciclagem de papel, alumínio, plástico, vidro, ferro, borracha e etc.
- Coleta seletiva de lixo.
- Tratamento de esgotos industriais e domésticos para que não sejam jogados em rios, lagos, córregos e mares.
- Descarte de baterias de celulares e outros equipamentos eletrônicos em locais especializados. Estas baterias nunca devem ser jogadas em lixo comum;
- Geração de energia através de fontes não poluentes como, por exemplo, eólica, solar e geotérmica. .
- Substituição, em supermercados e lojas, das sacolas plásticas pelas feitas de papel.
- Uso racional (sem desperdício) de recursos da natureza como, por exemplo, a água.
- Diminuição na utilização de combustíveis fósseis (gasolina, diesel), substituindo-os por biocombustíveis.

- Utilização de técnicas agrícolas que não prejudiquem o solo.
- Substituição gradual dos meios de transportes individuais (carros particulares) por coletivos (metrô).
- Criação de sistemas urbanos (ciclovias) capazes de permitir a utilização de bicicletas como meio de transporte eficiente e seguro.
- Incentivo ao transporte solidário (um veículo circulando com várias pessoas).
- Combate ao desmatamento ilegal de matas e florestas.
- Combate à ocupação irregular em regiões de mananciais.
- Criação de áreas verdes nos grandes centros urbanos.
- Manutenção e preservação dos ecossistemas.
- Valorização da produção e consumo de alimentos orgânicos.
- Respeito às leis trabalhistas.
- Não utilização de mão-de-obra infantil e trabalho escravo.
- Uso da Gestão Ambiental nas indústrias, empresas prestadoras de serviços e órgãos públicos.
- Implantação, nos grandes centros urbanos, da técnica do telhado verde. 
            Estas são apenas algumas sugestões para que o ser humano consiga estabelecer o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a manutenção do meio ambiente.     Desenvolvimento sustentável é o grande desafio do século XXI e todos podem colaborar para que possamos atingir este importante objetivo.
         Desenvolvimento Sustentável no Brasil
            No Brasil, assim como nos outros países emergentes, a questão do desenvolvimento sustentável tem caminhado de forma lenta. Embora haja um despertar da consciência ambiental no país, muitas empresas ainda buscam somente o lucro, deixando de lado as questões ambientais e sociais. Ainda é grande no Brasil o desmatamento de florestas e uso de combustíveis fósseis. Embora a reciclagem do lixo tenha aumentado nos últimos anos, ainda é muito comum a existência de lixões ao ar livre. A poluição do ar, de rios e solo ainda são problemas ambientais comuns em nosso país.
         IDS (Indicadores de Desenvolvimento Sustentável)
            Desenvolvido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2002, tem como objetivo estabelecer comparações entre regiões do Brasil e com outros países, no tocante ao desenvolvimento sustentável. São utilizados dados econômicos, sociais, institucionais e ambientais. O último IDS, apresentado pelo IBGE em 2012, mostrou avanços nos últimos anos no tocante ao desenvolvimento sustentável no país. Porém, ainda estamos muito atrás com relação ao que tem sido feito nos países mais desenvolvidos.


EUTROFIZAÇÃO

A eutrofização (ou eutroficação) é um processo normalmente de origem antrópica (provocado pelo homem), ou raramente de ordem natural, tendo como princípio básico a gradativa concentração de matéria orgânica acumulada nos ambientes aquáticos.
Entre os fatores impactantes, contribuindo com a crescente taxa de poluição neste ecossistema, estão: os dejetos domésticos (esgoto), fertilizantes agrícolas e efluentes industriais, diretamente despejados ou percolados em direção aos cursos hídricos (rios e lagos, por exemplo).
Durante esse processo, a quantidade excessiva de minerais (fosfato e nitrato) induz a multiplicação de micro-organismos (as algas) que habitam a superfície da água, formando uma camada densa, impedindo a penetração da luminosidade. Esse fato implica na redução da taxa fotossintética nas camadas inferiores, ocasionando o déficit de oxigênio suficiente para atender a demanda respiratória dos organismos aeróbios (os peixes e mamíferos aquáticos), que em virtude das condições de baixo suprimento, não conseguem sobreviver, aumentando ainda mais o teor de matéria orgânica no meio.
Em consequência, o número de agentes decompositores também se eleva (bactérias anaeróbias facultativas), atuando na degradação da matéria morta, liberando toxinas que agravam ainda mais a situação dos ambientes afetados, comprometendo toda a cadeia alimentar, além de alterar a qualidade da água, também imprópria ao consumo humano.
Por krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola

ECOTOXICOLOGIA

Ecotoxicidade é um termo atualmente muito em voga, dada a necessidade de se conhecer os efeitos que produtos químicos lançados no meio ambiente podem ter sobre indivíduos, sobre populações e comunidades de organismos, além de se conhecer como o homem pode ser afetado. Nos últimos anos, em especial no pós-Revolução Industrial, uma imensa gama de substâncias químicas foram produzidas de forma intencional ou como subproduto de atividades produtivas. Algumas dessas substâncias são essencialmente artificiais, outras, apesar de terem ocorrência natural, tiveram sua concentração aumentada no meio ambiente.
Muitos metais, hormônios, derivados do petróleo, dioxinas e furanos são exemplos de substâncias de ocorrência natural, mas que são motivo de preocupação dada a alta concentração que são encontradas em alguns locais e dada a capacidade de provocar danos aos seres vivos. Metais não são degradáveis, e podem se acumular no tecido de organismos vivos causando disfunções de metabólicas e até mesmo más-formações em fetos humanos. Hormônios podem causar desregulações endócrinas com consequências no crescimento, no desenvolvimento e na reproduções. Alguns HPAs (Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos), encontrados em combustíveis fósseis como carvão e petróleo, se acumulam nas gorduras de animais, e são carcinogênicos, ou seja, provocam câncer. Dioxinas e furanos são produzidos na queima de carvão e também de florestas; são bastante tóxicas e comprovadamente carcinogênicas.   
Outras substâncias como pesticidas e substâncias farmacêuticas não existiam na natureza, mas foram criadas pelo homem. Outra classe de substâncias com crescente preocupação são os chamados produtos de nanotecnologia, ou simplesmente nanopartículas. Estas são definidas como materiais particulados com pelo menos uma dimensão menos que 100 nanômetros (nm), sendo 1 nm igual a 10-9 m. Sua aplicação tem sido desde componente de drogas, passando por nanotubos com aplicação em ótica, eletrônica e arquitetura. No entanto, existem relatos de danos à saúde humana e a efeitos tóxicos em microcrustáceos e copépodas (CHAPMAN, 2006).
Ecotoxicologia pode ser entendida com a junção de ecologia e toxicidade. Ecologia é o estudo da interação dos seres vivos entre si e com o meio ambiente em que vivem; toxicologia é uma ciência que procura entender os tipos de efeitos causados por substâncias químicas, bioquímicas e os processos biológicos responsáveis por tais efeitos, levando em conta a sensibilidade de diferentes tipos de organismos à exposição de substâncias químicas e as relativas toxicidades de diferentes substâncias. O objetivo da ecotoxicologia seria então entender e prever efeitos de substâncias químicas em seres vivos e comunidades naturais (CHAPMAN, 2002).
Já há alguns anos, a ecotoxicologia tem sido usada também como parâmetro legal de regulamentação de qualidade de água, de efluentes e de sedimento. A Resolução Conama no 344/04 instituiu testes ecotoxicológicos para casos de disposição de sedimento a ser dragado quando a concentração algumas substâncias podem oferecer risco. Já a Resolução Conama no 357/05 instituiu o uso de testes ecotoxicológicos tanto como parâmetro de qualidade das águas como de efluentes. Além dessas legislações em nível federal, diversos estados possuem suas legislações próprias que regulamentam estes testes, como os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, dentro outros.

FITOPLÂNCTON

Fitoplâncton é um dos tipos de plâcton, formado por organismos vegetais, em sua grande maioria microscópica, que flutuam com pouca capacidade de locomoção nos oceanos e mares, na superfície de águas salobras, doces ou lagos.
Microalgas, ou seja, algas unicelulares são os principais organismos que compõem o fitoplâncton.  Dentre os diversos grupos de algas presentes no fitoplâncton, as diatomáceas e os dinoflagelados são os grupos de algas mais abundantes.
Alias, alguns gêneros de dinoflagelados (Alexandrium,Pyrodinium e Gymnodinium) são os responsáveis pelo fenômeno conhecido como "maré vermelha", que ocorre quando há um excesso de reprodução dessas (e outras) algas, causada pela combinação de temperatura, luminosidade, salinidade ideais com excesso de nutrientes na água (geralmente poluição). Quando o vento favorece que os organismos de aglomerem, surgem no mar imensas manchas de coloração avermelhada, ou seja, ocorre a maré vermelha.  As consequências desse fenômeno podem ser devastadoras para o ecossistema marinho. O excesso de algas pode causar a morte de peixes (por falta de oxigênio ou por intoxicação), de animais e aves que deles se alimentem, e constituem um perigo para o homem, já que as toxinas produzidas pelas algas são mais letais que a estriquinina e o cianureto.
Em condições normais, os fitoplânctons são encontrados até no máximo duzentos metros de profundidade, pois necessitam da luz para realizar a fotossíntese, ou seja, para absorverem o gás carbônico presente na água e liberarem oxigênio. Estudos comprovam que o fitoplâncton é responsável por 98% do oxigênio presente na atmosfera do planeta. São mais eficientes do que as florestas na produção de oxigênio, pois liberam mais oxigênio do que são capazes de consumir, o que não ocorre nas florestas, que produzem muito, mas consomem igualmente, através de animais e plantas do próprio local.
Além da capacidade fotossintética, os fitoplânctons são a base da cadeia alimentar, uma vez que são o alimento dos organismos de origem animal que compõem o zooplâncton, que por sua vez servem de alimento para peixes, e assim por diante.

ZOOPLÂNCTON

O nome zooplâncton deriva do grego zoon (animal) e planktos (a deriva), logo, o plâncton é formado por organismos que vivem dispersos na coluna d’água, com meios de locomoção limitados. Já o termo zooplâncton se refere à parcela heterotrófica de organismos do plâncton. Entretanto, apesar de muitas vezes definidos como organismos de pouca mobilidade, diversos organismos do zooplâncton, como microcrustáceos, podem se mover extensivamente. Sendo assim, estes organismos possuem uma heterogeneidade tanto espacial quanto temporal em função das condições do ambiente, e não são aleatoriamente distribuídos como poderia se pensar devido ao significado do termo plâncton.
O zooplâncton é constituído de muitos tipos de organismos, grande parte destes possui ciclo de vida curto, havendo uma resposta rápida em relação a mudanças ocorridas no ambiente, como por exemplo, mudanças climáticas (temperatura, vento), concentração de nutrientes, pH, entre outros fatores. Assim, a composição de espécie do zooplâncton e a abundância destas podem ser alteradas em função de variações no meio, podendo ser de grande utilidade como indicador biológico para avaliação da qualidade da água, mostrando, por exemplo, variações na comunidade com relação ao grau de eutrofização do meio.
Estas variações espaciais podem ocorrer também por questões bióticas como a competição ou a predação. É comum em diversos grupos de organismos, por exemplo, a realização de migrações verticais, sendo este provavelmente, embora não totalmente esclarecido, um mecanismo para evitar predação. Mas também podem aproveitar correntes para se deslocarem.
A importância do zooplâncton reside principalmente em seu papel de condutor do fluxo de energia, dos produtores primários para os consumidores de níveis tróficos superiores, sendo assim um importante grupo responsável pela produtividade secundária e também fundamental no transporte e regeneração de nutrientes pelo seu elevado metabolismo.
Pela sua importância na cadeia trófica pode-se notar que o zooplâncton representa uma fonte alimentar essencial e por isso é utilizado no cultivo e produção de alimentos para o homem como peixes e crustáceos. Algumas vantagens de se utilizar esses organismos na piscicultura são: o curto ciclo de vida de muitos organismos como os cladóceros e os rotíferos, o alto valor nutritivo e a fácil captura por peixes um pouco mais desenvolvidos e no caso de peixes pequenos, os rotíferos tem tamanho ideal. Além disso, geram um efeito menos tóxico e podem ser cultivados em larga escala com fácil estocagem.
Os organismos do zooplâncton podem passar apenas uma parte de seu ciclo de vida no plâncton sendo chamados de meroplâncton ou passar todo seu ciclo de vida, sendo chamados de holoplâncton. Podem também habitar os mais diversificados ambientes marinhos (haliplâncton) ou de água doce (limnoplâncton).
O zooplâncton marinho é formado por muitos filos de invertebrados pois se não estiverem presentes por toda a vida, estão presentes em alguma fase larval. Já o zooplâncton de água doce não é formado por tantos tipos de invertebrados, mas também é diverso, sendo que os principais grupos presentes são os protozoários, os rotíferos e os microcrustáceos (Copepoda e Cladocera), mas também ocorrem diversas larvas de insetos e com menos freqüência vermes (turbelários e alguns trematódeos), cnidários e larvas de moluscos. Outro componente também é o ictioplâncton formado por alevinos e ovos de peixes.

SISTEMA ESQUELÉTICO

         Apesar de seu aspecto simples, o osso possui funções bastante complexas e vitais para a manutenção e equilíbrio do corpo humano.
            Ele é formado a partir de um processo conhecido como ossificação, esta pode ser intramembranosa (dentro das membranas do tecido conjuntivo) ou endocondral (formação sobre um molde de cartilagem). Contudo, ambas as formas seguem os mesmos princípios: o osso é formado a partir de membrana de tecido conjuntivo (periósteo). 
            O sistema esquelético desempenha várias funções importantes, tais como: sustentação dos tecidos moles de nosso corpo, proteção de nossos órgãos (um exemplo é a caixa torácica que protege o coração e os pulmões). 
            Além disso, os ossos em conjunto com os músculos são responsáveis pelos movimentos, armazenamento e liberação de vários minerais no sangue, produção de células sanguíneas (hemácias, leucócitos e plaquetas) e armazenamento de triglicerídeos (reserva de energia). 
            Um outro dado importante, a saber, a respeito dos ossos, é que noventa e nove por cento do cálcio que possuímos em nosso corpo está depositado neles. 
            Quanto a sua formação, o esqueleto humano é formado por substâncias orgânicas (em sua maior parte colágeno) e inorgânicas (sais minerais, especialmente cálcio e potássio). Essa mistura é responsável pela grande resistência dos ossos. 
            A maior parte dos ossos do corpo humano pode ser classificada da seguinte forma: ossos longos (ex.: fêmur), ossos curtos (ex.: ossos do carpo), ossos planos (ex.: costelas) e ossos irregulares (ex.: vértebras). 
            É indispensável ter em mente que toda esta estrutura faz parte de um tecido vivo, complexo e ricamente vascularizado. 
         Curiosidades:
            - A medula óssea vermelha é a responsável pela produção de células sanguíneas, e a medula óssea amarela é responsável pelo armazenamento de triglicerídeos (gorduras).
            - O corpo humano de um adulto possui 206 ossos.
            - A área da medicina que estuda e trata dos ossos se chama ortopedia.
         Ossos do corpo humano:
Ossos do crânio: frontal, parietal, temporal, occipital,  esfenóide, etmóide
Ossos da face: zigomático, maxilar, nasal, mandíbula, palatino, lacrimal, vômer, concha nasal inferior
Nos ouvidos: martelo, bigorna, estribo
No pescoço: hióide
Na cintura escapular: clavícula, omoplata
No tórax: esterno, costelas
Na coluna vertebral: vértebras cervicais, vértebras lombares, vértebras torácicas 
Nos braços: úmero, côndilo do úmero, ulna ou cúbito, rádio, cabeça do rádio
Nas mãos: escafoide, semilunar, piramidal , pisiforme, trapézio, trapezoide, capitato , hamato, metacarpicos, falange proximal, falange média , falange distal
Na cintura pélvica: osso do quadril, sacro, cóccix
Nas pernas: fêmur , articulação do quadril, grande trocânter do fêmur, côndilo do fêmur, patela, tíbia, perônio.
No pé: ossos do tornozelo, calcâneo, tálus, navicular, cuneiforme medial, cuneiforme intermédio, cuneiforme lateral, cuboide,  metatarsais, falanges proximais, falanges médias, falanges distais.

         SISTEMA CIRCULATÓRIO

            De forma geral, podemos dizer que o sistema circulatório é composto por sangue, coração e vasos sanguíneos.
         Funções
            As funções realizadas pela circulação do sangue são indispensáveis para o equilíbrio de nosso corpo e vitais para a manutenção da vida. 
            É através do sistema circulatório que ocorre a distribuição de nutrientes e oxigênio para todas as células de nosso corpo, a remoção de toxinas dos tecidos, o transporte de hormônios e a defesa imunológica de nosso organismo. 
            Sabendo que a circulação sanguínea remove as toxinas dos tecidos, leva oxigênio e nutrientes para as células, transporta hormônios e realiza a defesa de nosso corpo, fica mais fácil entender o papel do coração e dos vasos sanguíneos. 
            O coração funciona como uma bomba, dando pressão ao sangue para que este circule por todo nosso corpo através dos vasos sanguíneos. Quanto mais próximo do coração, mais pressão tem o sangue, contudo; à medida que os vasos sanguíneos vão se ramificando, sua pressão vai diminuindo. 
            Após circular por todo o corpo e realizar as trocas necessárias ao equilíbrio do organismo, o sangue retorna ao coração e aos pulmões, onde fará novas trocas (desta vez de gás carbônico por oxigênio) para, então, refazer seu percurso.

         SISTEMA DIGESTÓRIO - DIGESTÃO

            É através da ingestão de alimentos que nosso organismo retira os nutrientes necessários para a construção de novos tecidos e também faz a manutenção dos tecidos danificados.
         Funções
            Este processo somente é possível graças ao sistema digestório, que é o responsável por transformar os alimentos que ingerimos em moléculas suficientemente pequenas para penetrarem em nossas células.
         Órgãos do sistema digestório humano
            Este sistema responsável tanto pela digestão quanto pela absorção dos alimentos é formado pela boca, esôfago, fígado, vesícula biliar, estômago, intestinos (grosso e delgado) reto e glândulas anexas.
         Processo de digestão
            A digestão tem seu início na boca onde o alimento é triturado pelos dentes e umedecido pela saliva. O sabor dos alimentos é determinado pelas papilas gustativas (localizadas na língua), é através delas que identificamos quando determinado alimento é doce, salgado, azedo ou amargo.
            Em seguida o bolo alimentar segue pela faringe que o empurra para o esôfago, este, através de seus movimentos peristálticos, empurra o alimento para o estômago.
            No estômago o alimento é dissolvido pelo suco gástrico, que é produzido por fatores estimulantes como a visão, paladar, odor, mastigação, fome, etc. Apenas 5% da digestão ocorre no estômago.
            Do estômago, o bolo segue para o intestino delgado, onde os nutrientes serão reduzidos a moléculas muito pequenas através do processo de digestão.
         A água na digestão
            Para realizar todo este processo, o corpo utiliza em média dez litros de água. É através do intestino grosso que a maior parte desta água é reabsorvida, apenas uma pequena parte dela é utilizada para ajudar no deslizamento do bolo fecal.
         Principais doenças e distúrbios que afetam o sistema digestório humano:
- Úlcera péptica, câncer de estômago, câncer de intestino, pancreatite, gastrite, gastroenterites e estomatite.

SISTEMA RESPIRATÓRIO

         Função 
            O sistema respiratório tem como principal função realizar a troca gasosa, ou seja, levar oxigênio (O2) às células e eliminar o dióxido de carbono (CO2) produzido por elas. 
         Características e funcionamento do sistema respiratório 
            A maioria das células de nosso corpo utilizam O2 na realização de suas funções metabólicas, este processo tem como resultado final a liberação de CO2. O excesso de dióxido de carbono tem efeito tóxico em nosso corpo, por esta razão, ele deve ser eliminado. Isto é feito de forma rápida e eficiente pelo sistema respiratório.
            Dessa forma, o sistema respiratório ajuda a controlar o pH do sangue, ou seja, sua acidez. Ele também é o responsável por nosso olfato, por filtrar o ar que inspiramos, por aquecer e umedecer o ar inspirado, pela retirada de água e calor do organismo e também pela produção de sons. 
         Importância 
            Este sistema tão importante e vital ao nosso corpo é constituído pelos seguintes órgãos: nariz (responsável por captar, filtrar e umedecer o ar inspirado), faringe (o ar segue por ela, após passar pelo nariz), laringe (retém as partículas de pó que passaram pela filtragem do nariz), traqueia (leva o oxigênio para os brônquios), brônquios (dois dutos curtos que entram nos pulmões e, dentro deles, dividem-se várias vezes até ficarem microscópicos, quando serão chamados de bronquíolos) e, finalmente, os pulmões (onde ocorre a troca de gases).
         Problemas respiratórios 
            Problemas respiratórios e respirações mal realizadas levam pouca quantidade de oxigênio às células e, consequentemente, aumentam a quantidade de radicais livres dentro delas, isto provoca uma aceleração no envelhecimento celular e até o desenvolvimento de câncer. Já uma respiração bem realizada traz inúmeros benefícios, além de ser capaz de retardar processo de envelhecimento.

            SISTEMA NERVOSO

            Nosso sistema nervoso é dividido em duas partes: sistema nervoso central (composto pelo encéfalo e medula espinal) e sistema nervoso periférico (composto pelo tecido nervoso localizado fora do sistema nervoso central).
         Entendendo o sistema nervoso 
            É no sistema nervoso central que ocorrem nossos pensamentos, emoções, ficam arquivadas nossas memórias e ocorre todo tipo de estímulo sensitivo.
            O sistema nervoso periférico, composto pelos nervos do crânio e suas ramificações, controla a entrada e saída de estímulos nervosos em nossos órgãos e sistemas. Subdivide-se em sistema nervoso somático, sistema autônomo e sistema nervoso entérico (funcionamento involuntário).
            O sistema nervoso somático é o responsável pela transmissão das informações de nossos sentidos (audição, visão, paladar, olfato) ao SNC (sistema nervoso central), e, também, por conduzir os impulsos nervosos do SNC aos músculos esqueléticos. No caso das respostas motoras, esta ação será voluntária, pois, pode ser controlada conscientemente.
            O sistema nervoso autônomo envia informações de órgãos viscerais, tais como, pulmão e estômago, ao SNC (sistema nervoso central). Envia também impulsos nervosos do SNC ao músculo liso, músculo cardíaco e glândulas. Sua ação é involuntária, pois não depende de nossa vontade. Por exemplo, nosso coração continua batendo mesmo quando estamos dormindo profundamente.
            O sistema nervoso entérico, localizado no intestino, controla todos os impulsos nervosos que ocorrem dentro deste. Seu funcionamento também é involuntário, pois não podemos controlá-lo.
            De forma geral, podemos entender que o sistema nervoso desempenha inúmeras tarefas em nosso corpo, e, que, através dos impulsos elétricos que ocorrem entre seus bilhões de neurônios, ele é capaz de se conectar com todas as partes de nosso corpo.

         SISTEMA LINFÁTICO

         O que é e funções do sistema linfático
            O sistema linfático possui a função de drenar o excesso de líquido intersticial (líquido onde as células ficam mergulhadas e de onde elas retiram seus nutrientes e eliminam substâncias residuais de seu metabolismo) a fim de devolvê-lo ao sangue e assim manter o equilíbrio dos fluidos no corpo.
            Ele também transporta as vitaminas e os lipídeos, absorvidos durante o processo de digestão, até o sangue, para que este, leve os nutrientes para todo o corpo.
            Outra função do tecido linfático é a realização de respostas imunes, ele impede que a linfa lance microorganismos na corrente sanguínea através da retenção e destruição destes dentro de seus linfonodos.
            Para entendermos o que são os linfonodos, uma forma bem simples é pensarmos neles como filtros, uma vez que a linfa passa por vários deles antes de chegar à corrente sanguínea, e, como já vimos acima, neles ficam retidos os agentes causadores de doenças até sua eliminação.
            É importante saber que os capilares sanguíneos e os capilares linfáticos possuem funções bem diferentes, pois no caso dos primeiros, há a entrada e saída de substâncias, já no segundo, ocorre apenas a entrada destas. 
            O capilar linfático não realiza trocas, ele somente coleta o líquido com o que tiver nele, as trocas são realizadas pelo sangue. É o sangue que faz o transporte de nutrientes e remoção de toxinas, ou seja, é pelo sangue que são realizadas as trocas necessárias ao equilíbrio do organismo.
            Em suma, o sistema linfático atua na manutenção da saúde de nosso organismo através da remoção de agentes como: bactérias, fungos, vírus (estes penetram na corrente sanguínea), células mortas, glóbulos vermelhos que saíram da corrente sanguínea e metástases (células sanguíneas que se soltam do tumor)

            SISTEMA IMUNOLÓGICO

            Fica bem mais fácil compreender o sistema imunológico quando se entende bem a função dos leucócitos (glóbulos brancos) dentro de nosso organismo, uma vez que eles são nossas células de defesa.
         A ação do sistema imunológico 
            A ação do sistema imunológico inicia-se bem cedo, ainda na fase intrauterina. Nesta etapa, os linfócitos do feto fazem a cópia e armazenamento de todas as sequências de aminoácidos (proteínas) existentes em seu corpo.
            É interessante saber que um único linfócito não conhece todo o corpo, mas todos juntos, passam a reconhecer todas as proteínas de nosso corpo. Desta forma, fica bem mais fácil identificar a presença de alguma proteína desconhecida para, só então, combatê-la.
            O combate contra o “corpo estranho” será iniciado imediatamente após a produção de anticorpos, nesta fase, o linfócito passará a se chamar plasmócito. 
            A reação do anticorpo contra este corpo estranho é conhecida como antígeno-anticorpo, e tem por função atrair o maior número possível de macrófagos. Estes, por sua vez, farão a fagocitose, destruindo não só o corpo estranho, mas também o anticorpo que a ele está aderido.
            Após destruir os corpos estranhos, os macrófagos se autodestroem (este processo é chamado autólise). Por fim, restarão somente seus resíduos, que serão removidos pela corrente sanguínea. Quando isto não ocorre, o acúmulo de macrófagos mortos passará a ter a forma de pus.

SANGUE HUMANO

            O sangue é um tecido conjuntivo líquido, produzido na medula óssea vermelha, que flui pelas veias, artérias e capilares sanguíneos dos animais vertebrados e invertebrados. O sangue é um dos três componentes do sistema circulatório, os outros dois, são o coração e os vasos sanguíneos. 
         Funções
            Ele é responsável pelo transporte de substâncias (nutrientes, oxigênio, gás carbônico e toxinas), regulação e proteção de nosso corpo.
         Composição do sangue
            Nele encontramos o plasma sanguíneo, responsável por 66% de seu volume, além das  hemácias, dos leucócitos e das plaquetas, responsáveis por aproximadamente 33% de sua composição.
            A maior parte do plasma sanguíneo é composta por água (93%), daí a importância de sempre nos mantermos hidratados ingerindo bastante líquido. Nos 7% restantes encontramos: oxigênio, glicose, proteínas, hormônios, vitaminas, gás carbônico, sais minerais, aminoácidos, lipídios, ureia, etc.
            Os glóbulos vermelhos, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos, transportam o oxigênio e o gás carbônico por todo o corpo.  Essas células duram aproximadamente 120 dias, após isso, são repostas pela medula óssea.
            Os glóbulos brancos, também chamados de leucócitos, são responsáveis pela defesa de nosso corpo. Eles protegem nosso organismo contra a invasão de microorganismos indesejados (vírus, bactérias e fungos). De forma bastante simples, podemos dizer que eles são nossos "soldadinhos de defesa".
            As plaquetas são fragmentos de células, presentes no sangue, que realizam a coagulação, evitando assim sua perda excessiva de sangue (hemorragia).
            Elas geralmente agem quando os vasos sanguíneos sofrem danos. Um exemplo  simples é o caso de uma picada de agulha, onde observa-se uma pequena e ligeira perda de sangue que logo é estancada, isto ocorre graças ao tampão plaquetário.

VERMINOSES HUMANAS

            As verminoses humanas são doenças causadas por vermes (platelmintos e nematelmintos) que parasitam o corpo humano e que provocam algum problema no funcionamento do organismo. Geralmente habitam os intestinos do ser humano, podendo migrar para outras partes do corpo.
Formas de contágio
            Estes vermes hospedeiros podem penetrar no corpo humano das seguintes formas:
- Contato direto ou indireto com fezes humanas ou de animais contaminadas com por vermes.
- Ingestão de água contaminada.
- Ingestão de alimentos contaminados com vermes ou seus ovos.
         Principais verminoses e vermes causadores:
Cisticercose – ingestão de ovos da tênia solium. As larvas que nascem dos ovos podem migrar para várias partes do corpo, trazendo graves problemas para a saúde do hospedeiro, inclusive a morte.
Ascaridíase: provocada pelo verme áscaris lumbricoides. Estes vermes ficam no intestino da pessoa doente, obtendo alimento no bolo alimentar. Pode, em grande quantidade, obstruir o intestino ou levar a pessoa a grave desnutrição.
Esquistossomose – doença popularmente conhecida como “barriga d’água” é causada pelo schistosoma mansoni. Pode provocar na pessoa doente cólicas, dores de cabeça, emagrecimento, tonturas e diarreias.
Enterobiose ou oxiuríase: causada pelo verme nematódeo Enterobius vermiculares. Pode causar, na pessoa infectada, prurido anal, diarreias, vômitos e náuseas.
Ancilostomíase (conhecida também como amarelão) – causada pelo verme Ancylostoma duodenale , pode provocar lesões nas paredes dos intestinos, espoliação sanguínea e lesões nas paredes pulmonares e na pele.  
         Atitudes preventivas:
- Beber somente água filtrada, fervida ou mineral (de fonte adequada p o consumo humano);
- Lavar e, quando necessários, esterilizar os alimentos antes de consumi-los;
- Lavar muito bem as mãos antes das refeições;
- Lavar muito bem as mãos após usar o banheiro, para evitar contaminar outras pessoas, caso esteja infectado com algum verme;
- Fritar, assar ou cozinhar muito bem as carnes de animais antes de comê-las;
- Não andar descalço em locais sujos ou com possível foco de contaminação como, por exemplo, próximos a esgotos que correm ao ar livre. 
IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para fins de orientação médica. Para tanto, procure um  médico para receber orientações e o devido tratamento.

DENGUE

            A Dengue é classificada como uma virose, ou seja, uma enfermidade causada por vírus. O vírus é transmitido para uma pessoa saudável através da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes Aegypti.
            Esta doença pode se manifestar de duas maneiras: a dengue clássica e a dengue hemorrágica. 
         Dengue Clássica 
            Os sintomas são mais leves. O doente tem febre alta, dores de cabeça, nas costas e na região atrás dos olhos. A febre começa a baixar a partir do quinto dia e os sintomas, a partir do décimo dia. Na forma clássica, dificilmente ocorrem complicações, porém alguns doentes podem apresentar quadros de hemorragias leves na boca e também no nariz. 
            Dengue hemorrágica (ocorre quando a pessoa pega a doença por uma segunda vez)
            Neste caso a enfermidade apresenta-se de forma mais grave. Nos cinco dias iniciais, os sintomas são semelhantes ao do tipo clássico. Contudo, a partir do quinto dia, alguns doentes podem apresentar hemorragias (sangramentos) em vários órgãos do corpo e choque circulatório. Podem ocorrer também vômitos, tontura, dificuldades de respiração, dores abdominais fortes e contínuas e presença de sangue nas fezes. Não acontecendo um acompanhamento médico e tratamento adequado, a pessoa doente pode falecer. 
            É no verão que esta doença faz um número maior de vítimas, pois o mosquito transmissor encontra excelentes condições de reprodução. Nesta época do ano, as temperaturas altas e o alto índice pluviométrico (grande quantidade de chuvas), aumentam e melhoram o habitat ideal para a reprodução do Aedes Aegypti: a água parada. Lata, pneus velhos, vasos de plantas, caixas d’água e outros locais deste tipo são usados para fêmea deste inseto depositar seus ovos. Outro fator que torna os grandes centros urbanos locais preferidos deste tipo de inseto é a grande quantidade de seu principal alimento: o sangue humano. 
            Como não existem formas de acabar totalmente com o mosquito, a única maneira de combater a doença é por fim aos locais onde a fêmea se reproduz. 
         Tratamento: 
            No caso da dengue clássica, não há um tratamento específico. Os sintomas são tratados e recomenda-se descanso e alimentação baseada em frutas, legumes e líquidos. Os doentes não podem tomar analgésicos ou antitérmicos com base de ácido acetil-salicílico (Aspirina, AAS, Melhoral, Doril, etc.), pois estes favorecem o surgimento e desenvolvimento de hemorragias no organismo. 
            No caso mais grave, a hemorrágica, deve haver um rigoroso acompanhamento médico em função dos possíveis casos de agravamento, com perdas de sangue e até mesmo choque circulatório.
         Curiosidades:
- O ovo de Aedes Aegypti pode permanecer vivo em ambiente seco por quase um ano. Se neste período ele entrar em contato com água, poderá nascer uma larva e, logo em seguida, o mosquito. 
- A dengue não passa de pessoa para pessoa, nem mesmo através de frutas, legumes, outros alimentos ou uso de objetos.

ESQUISTOSSOMOSE

            A esquistossomose, também conhecida como bilharzíase, é uma doença provocada por parasitas humanos, os trematódeos, do gênero Schistosoma.
         Causadores da doença 
            Existem três tipos de vermes: Schistosoma haematobium, que causa a esquistossomose vesical, existente na África, Austrália, Ásia e Sul da Europa; o Schistosoma japonicum (provoca a doença de katayama) encontrado na China, Japão, Filipinas e Formosa e, ainda, o Schistosoma Mansoni, responsável pela causa da esquistossomose intestinal; este último é encontrado na América Central, Índia, Antilhas e Brasil.
         Ciclo evolutivo 
            O ciclo evolutivo deste parasita passa por duas fases: 1ª) desenvolvimento da larva após esta penetrar em alguns tipos de moluscos que vivem em lugares úmidos; 2ª) ocorre em seguida ao abandono desses hospedeiros, que, livres podem penetrar no homem através da pele. A penetração ocorre em lugares úmidos, como, por exemplo, córregos, lagoas, riachos, etc.
            Quando este parasita começa a habitar no interior do hospedeiro definitivo, ele pode se fixar no fígado, na vesícula, no intestino ou bexiga do homem, causando, desta forma, vários problemas nos órgãos. 
         Sintomas 
            Os sintomas mais comuns da esquistossomose são: diarreia, febres, cólicas, dores de cabeça, náuseas, tonturas, sonolência, emagrecimento, endurecimento e o aumento de volume do fígado e hemorragias que causam vômitos e fezes escurecidos. Ao surgir estes sintomas, o indivíduo precisa procurar imediatamente um atendimento médico para que todos os procedimentos necessários sejam tomados. Assim como em qualquer outro problema de saúde, a automedicação não deve ser adotada pelo doente.
            As crianças são as mais atingidas por este parasita, pois elas são mais vulneráveis por brincarem em locais úmidos sem saber que lá podem estar estes parasitas a espera de um hospedeiro. Já os adultos comumente se protegem com o uso de botas de borracha.
         Combate 
            O combate a esta doença passa necessariamente por medidas de saneamento básico. Águas e sistemas de esgoto devem ter sempre as águas tratadas. Os caramujos, hospedeiros intermediários do parasita, devem ser eliminados. Ao entrar em águas paradas ou sujas, deve haver uma proteção nos pés com botas de borracha.
IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para fins de orientação médica. Para tanto, procure um  médico para receber orientações e o devido tratamento.

TUBERCULOSE

            A tuberculose é uma doença causada através da infecção pelo Mycrobacterium tuberculosis , também chamado bacilo de Koch, que recebeu este nome em homenagem ao médico alemão que o descobriu: Heinrich Hermann Robert Koch.
         Características da doença 
            Esta doença é altamente contagiosa e se espalha através de gotículas que são expelidas por pessoas infectadas enquanto falam, espirram ou tossem. Entretanto, a transmissão somente ocorre nos casos de pessoas com a tuberculose infecciosa ativa.
            Esta infecção tem seu início a partir do momento em que o bacilo alcança os alvéolos pulmonares e de lá, começa a se espalhar para os nódulos linfáticos e, em seguida, utiliza-se da corrente sanguínea para alcançar os tecidos mais distantes. A partir deste momento, a doença pode começar a se desenvolver.
            Entretanto, nosso sistema imunológico é capaz de eliminar a maioria dos bacilos, normalmente ele consegue evitar a multiplicação deste microorganismo em 90% dos casos.
            Nos casos em que o bacilo de Koch escapa das defesas do sistema imunológico, a tuberculose poderá se manifestar logo após a infecção, ou após vários anos.
         Sintomas
            Na grande maioria dos casos, a tuberculose afeta principalmente os pulmões. Seus principais sintomas são tosse prolongada, dor no peito, febre, calafrios, fadiga, suores noturnos, perda de peso e de apetite.
IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para fins de orientação médica. Para tanto, procure um  médico para receber orientações e o devido tratamento.

FEBRE AMARELA

            A febre amarela é uma doença que faz milhares de vítimas no Brasil. Ela é provocada por um vírus, que é transmitido ao homem pela fêmea do mosquito “Aedes Aegypti”.
         Áreas mais afetadas 
            Esta enfermidade está presente, principalmente, nas áreas tropicais e subtropicais, em função das condições climáticas favoráveis para a o desenvolvimento deste tipo de inseto. A região amazônica, por exemplo, é um importante local de desenvolvimento da doença, pois o clima quente, as chuvas (alto índice pluviométrico) e a grande quantidade de rios facilitam a reprodução deste do mosquito e o alastramento da enfermidade.
            Após ser picado pelo mosquito, o indivíduo contaminado começa a apresentar uma série de sintomas: febre alta (podendo chegar a 40 graus centígrados), fortes dores de cabeça, vômitos, problemas no fígado e hemorragias (sangramentos). 
         Nome da doença 
            O nome desta doença está relacionado à coloração a qual a pele da pessoa fica após pegar a doença. O doente fica com icterícia, pois ocorre o derramamento da bilirrubina em vários tecidos do corpo. Quando se espalha pela corrente sanguínea, a pessoa fica com uma cor amarelada na pele e também nos olhos. 
         Consequências 
            Esta doença infecciosa pode permanecer no corpo do indivíduo doente por aproximadamente duas semanas. Em alguns casos, o doente pode morrer, em função do agravamento da doença e dos danos provocados pelo vírus no corpo e nos órgãos. 
         Vacina 
            A vacina contra a febre amarela foi descoberta, no começo do século XX, pelo médico e sanitarista brasileiro Osvaldo Cruz. Os médicos recomendam tomar esta vacina antes de viajar para as regiões norte e centro-oeste do país (locais em que o risco de contrair a doença é maior).
         Curiosidade:
 - Após a picada pelo Aedes Aegypti, o período de incubação do vírus é de três a sete dias.
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GRIPE AVIÁRIA

            A doença Gripe Aviária, também conhecida como Gripe do Frango, Gripe das Aves ou Gripe Asiática é uma moléstia típica das aves. Esta doença, em função de suas características, pode ser transmitida das aves para certas espécies de mamíferos como, por exemplo, o gato doméstico e até mesmo o ser humano. Até o momento, há poucos indícios de que a doença pode passar de humano para humano.
            Esta enfermidade é provocada pelo vírus influenza aviário H5N1, da mesma família dos vírus que provocam a gripe humana, tão comum nos meses de inverno.
            A gripe das aves foi identificada pela primeira vez nos últimos anos do século XIX, na região da Lombardia (Itália). Mas, foi somente no ano de 1955 que ela foi analisada e descrita como uma enfermidade provocada pelo vírus da família Influenza A. 
            Atualmente, é na Ásia, principalmente na China, que a doença espalha-se com mais rapidez. Em Hong Kong, no ano de 1997, 18 casos foram identificados, apresentando quadros graves de complicações do sistema respiratório. Nesta situação, uma simples epidemia, provocou a morte de 33% das pessoas contaminadas, ou seja, um elevado índice de mortalidade para uma doença. Este fato tem feito com que as autoridades de saúde de vários países tomem medidas importantes, a fim de evitarem uma epidemia de grande intensidade. 
            Este vírus também leva à morte rápida muitas espécies de aves. Muitos animais morrem vinte e quatro horas após o contágio inicial. Muitos produtores de frangos, gansos e patos podem perder toda a produção em poucos dias, caso as aves contaminadas não sejam sacrificadas. Em caso de uma epidemia de grandes proporções, os prejuízos comerciais e financeiros provocados por esta doença podem ser elevados, prejudicando, inclusive, a produção de carne de aves e ovos no mercado mundial.
            O medo de que a doença possa sair do continente asiático, espalhando-se pelos quatro cantos do mundo é grande, pois o pato selvagem, hospedeiro natural da doença, pode espalhar o vírus durante a fase de migração. Esta espécie de pato é muito resistente à doença e dificilmente apresenta sintomas, fator que dificulta a localização das rotas de transmissão. 
         Principais formas de contágio em seres humanos:
- contato direto com secreções de aves infectadas pelo influenza aviário H5N1;
- através do ar;
- água, comidas e roupas contaminadas. 
         Principais sintomas da gripe aviária em seres humanos:
- febre alta
- dores nos músculos do corpo
- problemas respiratórios
- ressecamento da garganta 
            As pesquisas médicas ainda não resultaram num medicamento capaz de curar uma pessoa com esta enfermidade. Alguns remédios podem diminuir a intensidade da doença e evitar contágios. Várias vacinas estão em fase de testes em vários laboratórios.
            Importante: Somente um médico, através de exames detalhados e específicos, é capaz de identificar se uma pessoa está com a gripe das aves. Os sintomas deste tipo de enfermidade são semelhantes ao de uma gripe comum. Logo, qualquer pessoa ao apresentar os sintomas deve procurar auxílio médico imediatamente.
            Curiosidade:
 - As aves aquáticas são hospedeiras naturais deste tipo de vírus, porém não apresentando sintomas. 
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CANDIDÍASE

            Candidíase é uma doença causada por fungos que pode afetar tanto a pele quanto as membranas mucosas. Dependendo da região afetada ela poderá ser classificada como candidíase oral, intertrigo, vaginal, onicomicose ou paroníquia.
         Causa            
            Esta doença é causada pelos microorganismos Cândida albicans, Cândida tropicalis e outros tipos de Cândida. Quando apresentada na forma vaginal, ela afeta com maior freqüência as mulheres que vivem em regiões de clima quente e úmido.
            Sintomas 
            Na forma oral, que é a mais comum, ela apresenta como característica principal placas brancas removíveis (aftas), ou ainda, placas vermelhas e lisas na região do palato.
            Na sua forma intertrigo, ela afeta mais comumente as regiões das dobras cutâneas, tais como axilas, virilha e nuca.
            Complicações 
            Quando espalhada pelo corpo ou sistêmica, principalmente em hospedeiros com comprometimento do sistema imunológico, ela é perfeitamente capaz de atingir qualquer órgão e, inclusive, gerar complicações que podem levar a óbito. Suas principais complicações são esofagite, endocardite, ou infecção sistêmica (mais frequente em pacientes imunodeprimidos).
            Transmissão 
            Sua transmissão se dá pelo contato com a mucosa lesionada ou através do contato com secreção de pele de seus portadores.
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AIDS

            A AIDS, também definida como SIDA, é a síndrome da imunodeficiência adquirida. Seus portadores apresentam inúmeros sintomas e infecções, o que resulta no dano ao sistema imunológico.
         Como ataca o organismo
            Este vírus ataca principalmente os linfócitos que comandam a defesa de nosso organismo. 
            Como consequência do ataque pelo vírus HIV, o número de linfócitos é diminuído drasticamente e o organismo humano fica completamente desprotegido contra uma série de doenças oportunistas e infecções.      
            Para entendermos um pouco mais sobre esta doença, é interessante sabermos que o HIV é um retrovírus (vírus com genoma de RNA) que age infectando nossas células e, uma vez dentro delas, multiplica-se rapidamente. 
            Este vírus provoca a morte dos linfócitos (células de defesa) devido a grande quantidade de novos vírus que produz em seu interior. Quando infectadas, as células de defesa são atacadas pelo sistema imunológico, pois, por apresentarem proteínas do vírus em sua membrana, nosso organismo não é mais capaz de  reconhecê-las.
            Há ainda linfócitos infectados pelo HIV que não apresentam replicação de vírus, contudo, mesmo nestes casos, a célula perde suas funções devido a presença deste invasor em seu núcleo.
            Transmissão / contágio
            Seu contágio se dá através da contaminação pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).
            O vírus da AIDS geralmente é transmitido através de secreções genitais ou pelo sangue. Seu contágio ocorre via sexual, intravenosa (compartilhamento de seringas contaminadas, por exemplo) ou de mãe para filho.
            Tratamentos
            Apesar de ainda não existir cura para esta doença, há tratamentos muito eficazes que diminuem a proliferação do vírus.
            IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para fins de orientação médica. Para tanto, procure um  médico para receber orientações e o devido tratamento.

OSTEOPOROSE - OSSOS POROSOS

            A osteoporose é uma doença que diminui a massa óssea a tal ponto que os ossos passam a fraturar-se espontaneamente em atividades comuns do cotidiano, como, por exemplo, o ato de sentar-se com rapidez, que pode levar a uma fratura no quadril. 
            Características e causas da doença 
            Além das fraturas, ela causa o encolhimento das vértebras, redução de estatura, ossos doloridos e costas corcundas.
            Esta doença ocorre principalmente durante o processo normal de envelhecimento, atingindo com mais frequência às mulheres, uma vez que estas, possuem ossos menos maciços em relação aos homens. 
            Outro fator que torna as mulheres mais suscetíveis a esta doença, é a queda bastante acentuada de estrogênio que elas sofrem durante a menopausa. 
            A queda acentuada deste hormônio faz com que os ossos passem a absorver menos cálcio do que o necessário para seu equilíbrio e manutenção, tornando-os porosos, e, consequentemente, extremamente frágeis. 
            A osteoporose avança lentamente e dificilmente apresenta sintomas. Por esta sua característica silenciosa, ela pode passar completamente despercebida se não forem realizados exames para detectá-la.
 IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para fins de orientação médica. Para tanto, procure um  médico para receber orientações e o devido tratamento.

DIABETES

            Diabetes é uma doença do metabolismo, ou seja, ela surge por uma falha de nosso organismo. 
            Deficiência na produção de insulina
            Nesta enfermidade, o pâncreas, órgão responsável pela produção de insulina (hormônio que permite entrada de glicose nas células), apresenta produção insuficiente, ou, nenhuma, deste hormônio. Consequentemente, pouca glicose entra nas células e muita glicose permanece no sangue.
            Uma vez que a glicose funciona como fonte de energia para as células, fazendo com que elas produzam energia através da respiração celular, sua deficiência é extremamente prejudicial ao seu metabolismo.
            Problemas causados
            Quando esta doença não é tratada, seus portadores possuem um maior risco de desenvolver outras doenças como: hipertensão, arteriosclerose, problemas na visão, doenças renais, etc. 
            Além destes problemas, em muitos casos, os diabéticos também sofrem com lesões de difícil cicatrização em determinadas regiões do corpo, sendo que estas, em alguns casos, podem levar a amputação.
            Grupos 
            Segundo sua classificação, o diabetes pode ser divido em quatro tipos: Diabetes Mellitus tipo 1 (quando o portador necessita de injeções diárias de insulina), Diabetes Mellitus tipo 2 (não há a necessidade de injeções de insulina), Diabetes gestacional (ocorre durante a gravidez) e outros tipos mais específicos (ocorre a partir de doenças de origem genética, do pâncreas, hormonais, etc.).
IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para fins de orientação médica. Para tanto, procure um  médico para receber orientações e o devido tratamento.

GENES

            O gene é a unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma sequência específica de ácidos nucléicos (biomoléculas mais importantes do controle celular, pois contêm a informação genética. Existem dois tipos de ácidos nucléicos: ácido desoxirribonucleico – DNA- e ácido ribonucleico – RNA).
            Funções, localização e outras informações 
            Os genes controlam não só a estrutura e as funções metabólicas das células, mas também todo o organismo.
            Quando localizados em células reprodutivas, eles passam sua informação para a próxima geração.
            Quimicamente, cada gene é constituído por uma sequência de DNA que forma nucleotídeos (compostos ricos em energia e que auxiliam os processos metabólicos, principalmente, as biossínteses na maioria das células).
            Os nucleotídeos são compostos por uma base nitrogenada, uma pentose (açúcar com cinco átomos de carbono) e um grupo fosfato. As bases nitrogenadas podem ser classificadas em: pirimidinas e purinas. 
            O gene geralmente localiza-se intercalado com as sequências de DNA não codificado por proteínas. Estas sequências são designadas como “DNA inútil”. Quando este tipo de DNA ocorre dentro de um gene, a porção codificada é classificada como parte não codificada.
            O DNA inútil compõe 97% do genoma humano e, apesar de seu nome, ele é necessário para o funcionamento adequado dos genes.
            Em cada espécie há um número definido de cromossomos. Alterações em seu número ou disposição de genes pode resultar em mutações genéticas. 
            Quando ocorrem mutações em células germinativas (óvulo ou espermatozoide), as mudanças podem ser transmitidas para as gerações futuras. As mutações que afetam as células somáticas podem resultar em certos tipos de câncer.
            A constituição genética própria de um organismo (genótipo) mais a influência recebida do meio ambiente será responsável pelo fenótipo, ou seja, pelas características observáveis do indivíduo. 
            A soma total dos genes é chamada de genoma. As pesquisas realizadas como o objetivo de identificar a localização e função de cada gene, é conhecida como genoma humano.
GENOMA HUMANO E PROJETO GENOMA
            De forma simples, podemos dizer que genoma é o código genético do ser humano, ou seja, o conjunto dos genes humanos. No material genético podemos obter todas as informações para o desenvolvimento e funcionamento do organismo do ser humano. Este código genético está presente em cada uma das células humanas.
            Cromossomos e DNA
            O genoma humano apresenta-se em 23 pares de cromossomos que contem interiormente os genes. Todas as informações são codificadas pelo DNA (ácido desoxirribonucleico). O DNA, que possui um formato de dupla hélice é constituído por quatro bases que se juntam aos pares: adenina com timina e citosina com guanima. 
            Projeto Genoma e seus benefícios
            O fator que mais tem despertado interesse é que através do mapeamento genético do genoma humano será possível, muito em breve, encontrar as causas de muitas enfermidades. Muitos medicamentos e vacinas poderão ser elaborados a partir das informações obtidas por estas pesquisas. Descobrindo o motivo de várias doenças, o ser humano poderá adotar medidas e comportamentos de prevenção. Uma pessoa poderá, por exemplo, saber que é geneticamente predisposta a desenvolver câncer de pulmão. Diante desta informação, poderá deixar de fumar e adotar medidas que previnam esta enfermidade.
            Utilizando as pesquisas genéticas e exames especializados, já é possível detectar se um embrião herdou doenças graves, possibilitando um tratamento adequado desde os primeiros dias de vida. Este procedimento reduz o impacto da doença sobre o organismo, assim como suas sequelas. Futuramente, quando forem descobertas as funções de todos os genes humanos, muitos outros benefícios virão. 
            Um dos mais importantes cientistas da atualidade, o geneticista Craig Venture, proprietário da empresa de pesquisas genéticas Ventura, completou no ano de 2000 o sequenciamento genético de todos os genes humanos. Foram identificadas todas as bases (moléculas químicas que formam o DNA).
            Paralelamente o Projeto Genoma, que contou com a participação de várias universidades e instituições de pesquisa do mundo todo (inclusive da USP – Universidade de São Paulo), também concluiu este mapeamento genético.
             SÍNDROME DE DOWN
         A Síndrome de Down consiste em um grupo de alterações genéticas, em que há a presença de um cromossomo a mais no cromossomo 21. Em genética este fenômeno é conhecido como trissomia .
         Informações 
            Os portadores desta síndrome possuem dificuldades na aprendizagem e incapacidade física bastante variável. O médico que descreveu esta doença genética foi o britânico John Langdon Haydon Down.

            Esta deficiência é uma das mais comuns dentro da genética. Um dos fatores que mais influenciam esta síndrome é a idade da mãe. As chances de um bebê ser portador da síndrome de down é bem maior quando sua mãe tem mais de 40 anos de idade.
            As crianças portadoras desta deficiência apresentam desvantagens em níveis variáveis se comparadas a crianças sem a síndrome.
            Uma delas é seu QI, que raramente é superior a 60. Outra característica bastante frequente é a microcefalia (redução no peso e no tamanho do cérebro). 
            Outros fatores que dificultam a aprendizagem destas crianças são deficiências motoras, maior suscetibilidade a doenças infecciosas recorrentes, problemas no coração, problemas na visão e na audição.
            Aspectos como intervenção na aprendizagem, monitoração de problemas comuns aos indivíduos portadores desta síndrome, ambiente familiar estável e muitos outros, contribuem não só para o bem estar, como também para o desenvolvimento da criança com síndrome de Down.
            É sempre importante lembrarmos que ao receberem todo o apoio necessário, como o empenho individual dos pais, professores e terapeutas, estas crianças são capazes de apresentar resultados muito bons e, em alguns casos, até surpreendentes.

ALBINISMO
            O albinismo é uma condição de natureza genética em que ocorre uma falha na produção de melanina. Ele é hereditário e pode ser classificado em dois tipos: tirosinase-negativo (quando não há produção de melanina) e tirosinase-positivo (quando há pequena produção de melanina).
            Características do albinismo 
            A melanina desempenha um papel muito importante, pois é ela que forma uma barreira natural contra as radiações solares. Ela se distribui pelo corpo inteiro, sendo a responsável não só pela cor, como também pela proteção da pele.
            Esta alteração genética na produção de melanina é a responsável pela ausência parcial ou total da pigmentação dos olhos, pele, cabelos e pêlos dos albinos, podendo ocorrer tanto em seres humanos, como também em animais e plantas.
            Num organismo que não possui esta falha genética, a melanina é produzida através de um aminoácido conhecido como tirosina. No caso dos albinos, a tirosinase apresenta-se inativa, consequentemente, não ocorrerá a produção de pigmento. 
            A pele do albino é branca, frágil e fotossensível, por esta razão, não deve ser exposta a radiação solar. Nestes indivíduos, a exposição ao sol não produz bronzeamento, ao invés disso, pode causar queimaduras de graus variados. Pessoas com essa falha na pigmentação são mais suscetíveis a desenvolver câncer de pele precocemente.
            Há ainda o albinismo ocular, este, é menos severo do que o albinismo tirosinase negativo, pois, neste caso, a única região afetada é os olhos, que, diante desta falha, apresentarão uma variação na cor da íris.
DALTONISMO
            O daltonismo é, na maioria das vezes, uma alteração de origem genética onde o indivíduo não é capaz de identificar as cores. Uma característica bastante comum deste distúrbio é a grande dificuldade que seus portadores possuem em diferenciar o verde do vermelho. 
            Informações sobre o daltonismo 
            Origem do nome
            John Dalton foi o primeiro cientista a estudar este distúrbio, uma vez que ele mesmo era portador desta alteração visual. Em homenagem a este químico, esta dificuldade de percepção das cores passou a ser chamada de daltonismo.
            Mais comum nos homens
            Diretamente relacionada ao cromossomo X, esta “disfunção visual” é bem mais comum em homens do que em mulheres. Acredita-se que 8% da população seja portadora deste distúrbio, dentro deste percentual, apenas 1 % inclui as mulheres, os 7% restantes incluem o sexo masculino.
            Vantagens sobre os não daltônicos
            A mutação genética que provoca o daltonismo, dá aos daltônicos algumas vantagens como: uma visão noturna bem mais apurada em relação àqueles que não a possuem, e também, uma maior capacidade de reconhecerem elementos semi-ocultos que passariam despercebidos para os não daltônicos.
            Ainda sem tratamentos
            Atualmente não se conhece tratamentos para esse distúrbio; contudo, sendo conhecedora de suas limitações visuais, uma pessoa portadora de daltonismo pode ajustar-se a elas e levar uma vida normal.
FATOR RH
            O grupo sanguíneo Rh é assim conhecido pelo fato do antígeno Rh ter sido identificado primeiramente através de pesquisas no sangue de um macaco Rhesus.
            Informações sobre o fator Rh 
            As pessoas que apresentam o fator Rh em seus glóbulos vermelhos são identificadas como Rh+ (Rh positivas). Aquelas que não apresentam o antígeno Rh são denominados Rhֿ (Rh negativas).
            Quando se procede a uma transfusão sanguínea é necessário verificar se o receptor tem Rh-, pois, se assim for, ele não poderá receber sangue do tipo Rh+, uma vez que, seu sistema imune produzirá anticorpos anti-Rh.
            Uma pessoa do grupo sanguíneo Rh+ pode receber transfusão de sangue tanto do fator Rh+ quanto do Rhֿ; já as pessoas do fator Rh- podem somente receber sangue Rh-.
            Apesar destas diferenças importantes, o sangue é o tecido humano mais compartilhado entre as pessoas. As transfusões de sangue, que é a transferência total ou parcial (apenas componentes do sangue como plasma ou glóbulos vermelhos) é capaz de salvar muitas vidas.
HEMOFILIA
            A hemofilia é uma doença congênita e hereditária. Seus portadores sofrem de hemorragias de difícil controle, e, estas, podem ocorrer tanto de forma espontânea como através de pequenos traumatismos.
            Entendendo mais sobre hemofilia 
            Estas hemorragias ocorrem devido a uma deficiência na coagulação existente no sangue dos hemofílicos. Esta deficiência genética costuma afetar mais comumente os homens. 
            Pessoas com esta deficiência necessitam passar por constantes transfusões de sangue para garantirem sua sobrevivência. Os três tipos mais comuns de hemofilia são a hemofilia A, B, e C.
            A hemofilia A é conhecida como uma doença recessiva ligada ao cromossomo X, ou seja, o gene causador desta deficiência está localizado no cromossomo X. No caso das hemofilias A e B, estas atuam como caracteres recessivos ligados ao sexo. 
            A filha de um homem hemofílico apresentará sintomas de hemofilia caso carregue o gene defeituoso em seus dois cromossomos X, o que é bem mais difícil de ocorrer, pois, para isso, seria necessário que sua mãe também fosse portadora de um gene com esta deficiência. 
            Caso sua mãe não possua este gene, ela apenas será portadora do gene que recebido do pai, sendo que seu outro cromossomo X (recebido de sua mãe) estará livre desta deficiência. Consequentemente, ela não apresentará os sintomas da hemofilia; contudo, seus filhos (no caso de serem meninos) terão uma chance de 50% de sofrerem com esta doença.
ALIMENTOS TRANSGÊNICOS
            Nos últimos anos, com o desenvolvimento das pesquisas na área de engenharia genética, diversos estudos e trabalhos científicos têm demonstrado progressos importantes na manipulação de material genético de planta, animais e seres humanos. Alvos de discussões polêmicas sobre suas vantagens e desvantagens, a ciência dos transgênicos está em pleno avanço nos grandes laboratórios e universidades do mundo todo. Ambientalistas apontam afirmam que os alimentos transgênicos podem causar impactos irreversíveis ao meio ambiente. 
            Polêmica 
            Dentro deste debate científico, os alimentos transgênicos têm despertado grande interesse. Eles são modificados geneticamente em laboratórios e centros de pesquisa com o propósito de conseguir aprimorar a qualidade do produto (animal, vegetal, grão, fruta etc.). Os materiais genéticos de plantas e animais são manipulados e muitas vezes combinados sucessivamente. Os organismos geneticamente modificados, depois da etapa laboratorial, são implantados na agricultura ou na pecuária. Várias nações estão adotando este método como forma de aumentar a produção e abaixar os custos com defensivos agrícolas e desperdício. 
            Exemplos
            Na agricultura, por exemplo, uma técnica muito adotada é a introdução de gene inseticida em plantas. Desta maneira, a planta consegue produzir resistências a determinadas doenças da lavoura. As pesquisas de engenharia genética têm obtido muitos avanços na manipulação de DNA e RNA.
            Biotecnologia 
            A biotecnologia (tecnologia aplicada às pesquisas nos reinos vegetal e animal) adota essas técnicas também na produção de alimentos. Enquanto a engenharia genética tem usado e determinados métodos e procedimentos de produção de tecidos e órgãos humanos. Até mesmo seres vivos (animais até o momento) tem surgido destas pesquisas. O exemplo mais conhecido foi da ovelha Dolly. A técnica da clonagem foi usada gerando um novo ser vivo.
CÉLULAS-TRONCO
            Células-tronco, também chamadas de células estaminais, são indiferenciadas, ou seja, não possuem uma função determinada. Sua principal característica é a capacidade de se transformar em vários tipos de tecidos que constituem o corpo humano.
            Elas podem ser de dois tipos:
            - Células-tronco embrionárias: são aquelas retiradas do animal ainda na fase do embrião. Como característica principal apresentam uma enorme capacidade de se transformar em qualquer outro tipo de célula. Embora apresentem esta significativa capacidade, as pesquisas genéticas com estes tipos de células ainda encontram-se em processo de testes.
            - Células-tronco adultas: podem ser encontradas em várias partes do corpo humano. Porém, são mais usadas para fins medicinais as células de cordão umbilical, da placenta e medula óssea. Pelo fato de serem extraídas da próprio paciente, oferecem pequeno risco de rejeição nos tratamentos médicos. Possuem uma desvantagem em relação às células-tronco embrionárias: a capacidade de transformação é bem pequena.
            O uso pela Medicina e Genética
            Geneticistas acreditam que no futuro próximo as células-tronco possam ser usadas na cura de diversas doenças como, por exemplo, leucemia, mal de Alzheimer, doença de Parkinson e até diabetes. Usando o método da clonagem terapêutica, várias lesões e enfermidades degenerativas seriam solucionadas. Músculos, tecidos, nervos e até mesmo órgãos poderão ser, em breve, reconstituídos com a aplicação deste tipo de tratamento, combatendo diversas doenças crônicas.
            Polêmica do uso das células-tronco
            Os estudos genéticos e os tratamentos com células-tronco recebem fortes objeções de diversos setores da sociedade, principalmente dos religiosos. Por considerarem os embriões como sendo uma vida em formação, religiosos conservadores defendem que manipular ou inutilizar embriões de seres humanos constitui um assassinato. Em nações mais conservadoras, as experiências estão paradas ou reduzidas à utilização das células adultas.
CLONAGEM
            Em genética, define-se a clonagem como o processo de se produzir cópias idênticas de seres vivos através de um fragmento específico do DNA.
            Informações e exemplos de clonagem 
            Em biologia, um clone é um organismo multicelular geneticamente idêntico a outro. Gêmeos univitelinos (formados a partir de um mesmo zigoto) são clones naturais, que, por compartilharem do mesmo DNA, são geneticamente iguais.
            Pesquisas: o caso da ovelha Dolly
            A ciência tem realizado muitas pesquisas através da clonagem artificial. Neste método, ao invés de células sexuais (óvulo e espermatozoide) são utilizadas células somáticas (responsáveis pela formação de órgãos, pele e ossos). 
            Um exemplo deste tipo de experimento foi o processo de clonagem da ovelha Dolly, que foi gerada a partir de células somáticas retiradas de um animal adulto. Contudo, este clone apresentou alguns inconvenientes que resultaram na morte da ovelha.
            Produção de cópias idênticas
            De forma geral, podemos definir clonagem como um processo natural (como é o caso de gêmeos idênticos) ou artificial (quanto há a utilização de células somáticas) em que são produzidas cópias geneticamente idênticas de outro ser, através de reprodução assexuada.
            Através deste processo, são obtidos indivíduos geneticamente iguais a partir de uma célula-mãe. Este é um método bastante comum de propagação de espécies de plantas, bactérias e protozoários.
ANTICORPOS
            O anticorpo é uma proteína específica que reage apenas com o corpo estranho contra o qual foi produzido.
            Ação, função dos anticorpos e outras informações
            No caso de uma picada de inseto, o corpo produzirá anticorpos contra os antígenos deste, ou seja, se você for picado por um borrachudo, os anticorpos produzidos combaterão somente os efeitos causados pelo borrachudo, não servindo para picadas de nenhum outro inseto.
            Os anticorpos agem aderindo à superfície do corpo estranho, isto impede a multiplicação dos microorganismos e inibe a ação das toxinas.
            A reação do anticorpo contra o corpo estranho chama-se reação antígeno-anticorpo, esta, atrai macrófagos que fagocitam tanto o anticorpo quanto o corpo estranho. Após este procedimento, o macrófago se autodestrói (este processo é conhecido como autólise).
            A ação dos anticorpos começa bem cedo, ainda na fase intrauterina eles já começam a trabalhar copiando e armazenando todas as sequências de aminoácidos existentes no corpo do feto.
            Como atua no organismo
            Após o nascimento, ele atuará na defesa de nosso organismo da seguinte forma: através da ação vigia do linfócito C, que após ser atraído para os locais onde houve morte celular, fará o reconhecimento de todas as proteínas (aminoácidos). 
            No caso de um trauma físico, os linfócitos não encontrarão proteínas desconhecidas, e, só então, atrairão neutrófilos (células responsáveis pela reparação tecidual) para a região.
            Contudo, se alguma proteína desconhecida for encontra, o linfócito liberará histamina para atrair outros linfócitos à região (este processo é conhecido como quimiotaxia). Isto ocorre, pois, um único linfócito não conhece todas as proteínas de nosso corpo, mas vários, juntos, conhecem toda a sequência de aminoácidos de nosso corpo. 
            Se após esta junta a proteína ainda permanecer desconhecida, um outro tipo de linfócito (linfócito T) será atraído para a região com a finalidade de elaborar o protótipo de um anticorpo, contudo, este processo nem sempre será rápido.
            Após a criação do protótipo, o linfócito T passa a se multiplicar com bastante rapidez e a produzir uma enorme quantidade de anticorpos. Nesta etapa, o linfócito passará a se chamar plasmócito.
            Após todo esse processo, ocorrerá a etapa já citada no terceiro e no quarto parágrafo deste texto, quando a finalidade inicial era fazer uma introdução a todo este percurso descrito.
O MÉTODO CIENTÍFICO
"O método científico é um conjunto de técnicas para investigar fenômenos e para a construção de novos conhecimentos, bem como para corrigir e integrar conhecimentos prévios em bases mais amplas. É fundamentado na acumulação de evidências observáveis, empíricas e mensuráveis subordinadas a um determinado princípio de reflexão: a problematização, a coleta de dados através da observação, a experimentação e a formulação e verificação das hipóteses
Embora os procedimentos variem de uma área para outra, características significativas distinguem a investigação científica de outras metodologias do conhecimento. Os cientistas propõem hipóteses para explicar fenômenos, e projetam experimentos para testar a validade das hipóteses. As teorias relacionadas a domínios mais amplos da investigação devem articular muitas hipóteses em uma única e coerente estrutura, isto por sua vez leva à formação de novas hipóteses, bem como na inserção de grupos de hipóteses em um contexto mais amplo do entendimento. 
Entre os aspectos compartilhados pelos vários campos de investigação é a convicção que o processo deve ser objetivo para reduzir interpretações pessoais dos resultados. Uma outra expectativa básica é com a documentação e o compartilhamento de todos os dados e da metodologia, possibilitando, assim, o exame cuidadoso por outros cientistas. Isto permite a outros pesquisadores a oportunidade de verificar os resultados tentando reproduzi-los. Esta prática, chamada “revelação completa” permite, também, avaliações estatísticas da confiabilidade desses dados..." 
O conceito atual de ciência surge com as aplicações do método experimental aperfeiçoado por Galileu, caracterizando não apenas conhecimento mas, fundamentalmente, pesquisa. Nos principais ramos da ciência, o processo de pesquisa, investigação e de descobertas científicas é basicamente o mesmo: são aplicações do método científico:
I - Toda investigação parte de algum 
problema. A definição do problema deve permitir a formulação de perguntas específicas que sirvam de guia para sua solução.
IIObservação significa ir além da aparência penetrando, mesmo, na essência do fenômeno. Observar é aplicar atentamente os sentidos (instrumentos) a um objeto para dele extrair evidências reveladoras.
III- A hipótese é a suposição de uma causa destinada a explicar provisoriamente um fenômeno até que os fatos a venham contradizer ou confirmar. "
IV- "Com a experimentação, podemos testar a validade das hipóteses”. “
V- A Indução da Lei completa o processo de investigação. Leis científicas podem ser definidas como generalizações de ocorrências repetitivas e possuem valor preditivo, tais como, a lei da gravitação de Newton.
VI- A Teoria insere o assunto tratado num contexto mais amplo. As teorias científicas reúnem um determinado número de leis particulares sob a forma de uma lei superior e mais geral.
COMPOSIÇÃO DO AR
O ar atmosférico é formado por vários gases, vapor d água, microorganismos e impurezas (poeira e fuligem).
Observe a tabela a seguir:
GÁS
QUANTIDADE EM %
OXIGÊNIO
21
GASES NOBRES
0,91
NITROGÊNIO
78
GÁS CARBÔNICO
0,03
Observando o gráfico, podemos ver que na atmosfera há vários gases: oxigênio, gases nobres (hélio, neônio, argônio, criptônio, radônio, xenônio), nitrogênio e gás carbônico. Podemos ver a quantidade (percentagem) de cada gás na atmosfera, sendo o nitrogênio em maior quantidade. Estes são os componentes constantes no ar atmosférico.
A quantidade de vapor d água, microorganismos e impurezas dependem de alguns fatores como, por exemplo, o clima, a poluição e os ventos. Então estes são componentes variáveis do ar atmosférico.
Componentes Constantes do Ar
Nitrogênio - É o gás mais abundante do ar (78%). Sua fórmula química é N2, ou seja, uma molécula de nitrogênio é formada por dois átomos de nitrogênio.
Os animais e as plantas não aproveitam o nitrogênio do ar, mas existem alguns seres vivos que conseguem aproveitá-lo e transformá-lo em sais nitrogenados, como os nitratos. Estes seres vivos são as bactérias que vivem em raízes de plantas leguminosas (feijão, soja e ervilha).
O ciclo começa com o gás nitrogênio penetrando no solo. As bactérias o absorvem, transformando em nitratos que são cedidos, em partes para as plantas. Estas plantas utilizam os nitratos para produzir proteínas, que fazem parte do corpo vegetal. Animais herbívoros comem estas plantas adquirindo para si as proteínas. Animais carnívoros comem os herbívoros, transferindo para eles as suas proteínas. Quando um animal morre é decomposto por bactérias e fungos, que retornam ao solo e mais tarde absorvidos por outra planta. E assim, iniciando o ciclo do nitrogênio novamente.
Oxigênio – Cerca de 21% do ar da atmosfera é de gás oxigênio. Nosso organismo não consegue ficar muito tempo sem respirar. Precisamos do ar atmosférico porque contém oxigênio, responsável para a respiração. O oxigênio atua na “queima” dos alimentos, produzindo energia necessária para o funcionamento dos nossos órgãos assim, eles conseguem se manter em atividade.
Também serve como gás comburente, que alimenta a combustão (queima). Quando um ser vivo utiliza o gás oxigênio para a respiração damos o nome de seres aeróbicos (plantas e animais).
Quando não usam o gás oxigênio para a respiração ou “queimar” seus alimentos, damos o nome de seres anaeróbicos (algumas bactérias).
O O2 pode, no entanto, causar danos ao homem. Quando entra em contato com o ferro (Fe) provoca a chamada ferrugem, que destrói carros, máquinas portões, navios e etc.
4Fe +3 O2   2 Fe2O3
Gás Carbônico – Este gás, com fórmula química CO2, é essencial para a vida dos vegetais na realização da fotossíntese, que produz glicose e energia.
A glicose é armazenada em forma de amido e pode ser utilizada na produção de celulose.
Para a realização da fotossíntese é necessário:  
- clorofila (substância de cor verde que absorve energia luminosa);
- luz do Sol;
- água;
- gás carbônico
Quando há presença de luz solar (absorvida pela clorofila), o gás carbônico do ar e a água do solo retirado pelas raízes é levada até as folhas se transforma em glicose e gás oxigênio. A glicose é usada como fonte de energia ou para fazer outra substância e o oxigênio é liberado para o meio ambiente.
Gases Nobres – Dificilmente se combinam com outras substâncias, por isso são nobres. São eles: hélio (He), Neônio (Ne), Argônio (Ar), criptônio (Kr), Xenônio (Xe) e Radônio (Rn). São isolados e utilizados pelo homem:
- em flashes, máquinas fotográficas (Xe);
- em letreiros luminosos (Ne, Kr);
- para encher balões (He);
- em aparelhos utilizados para tratamento de câncer (Rn);
- no interior de lâmpadas (Ar).
O gás Hélio é muito leve.
O gás neônio também é chamado de gás-neon. Ele produz luz vermelha e laranja. O criptônio produz uma luz verde-azulada.
Componentes Variáveis do Ar
Vapor d água – O vapor d água da atmosfera vem da evaporação da água dos mares, rios e lagos; respiração dos seres vivos; transpiração das plantas; evaporação da água do solo e evaporação da água de dejetos (fezes e urina de animais).
Esta umidade (vapor d água) é importante para os seres vivos porque ajuda na formação das nuvens. Em alguns locais, onde há baixa umidade, muitas pessoas apresentam dificuldade na respiração. É o caso da região centro-oeste do Brasil. Nestes casos, é recomendado colocar recipientes com água perto da cama. Isto acontece para que o vapor d água umedeça a mucosa das vias respiratórias (nariz, faringe).
Poeira – é formada por várias partículas sólidas que se depositam nos móveis, utensílios domésticos, estradas, telhados, etc. Na atmosfera, é possível ver a poeira.
Fumaça – Quem mais produz fumaça com fuligem são as fábricas que não em filtros nas suas chaminés.
A fuligem, que tem cor escura, é formada por substâncias como chumbo (Pb). Causa sérios danos ao aparelho respiratório.
A fumaça que sai de automóveis, ônibus e caminhões contêm dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO), dióxido de nitrogênio (NO2) e hidrocarbonetos.
PROPRIEDADES DO AR
Não se pode pegar ou ver o ar, mas sabemos que ele existe. Através de suas propriedades é possível comprovar a sua existência.
O ar é matéria e ocupa todo o espaço do ambiente que não exista outra matéria. Por exemplo, em uma garrafa com água pela metade, o ar ocupa a outra metade (superior) desta garrafa.
O ar tem massa. Na Terra, tudo o que tem massa também tem peso, ou seja, é atraído pela gravidade terrestre, que é a força que puxa todas as coisas para o seu centro.
O ar é compressível. Apresenta então compressibilidade. É a propriedade que o ar tem de diminuir de volume quando comprimido. Podemos demonstrar esta propriedade fazendo a experiência da seringa. Quando tapamos o seu orifício fica difícil de empurra o êmbolo até o fim. Mas podemos ver que o ar dentro da seringa diminui de volume, comprovando a sua compressibilidade.
O Solo
O solo é a camada superficial da crosta terrestre, sendo formado basicamente por aglomerados minerais e matéria orgânica oriunda da decomposição de animais e plantas. 
Esse elemento natural é de fundamental importância para a vida de várias espécies. O solo serve de fonte de nutrientes para as plantas, e a sua composição interfere diretamente na produção agrícola.
Entre os fatores que contribuem para a caracterização do solo estão o clima, a incidência solar, a rocha que originou o solo, matéria orgânica, cobertura vegetal, etc. O solo pode ser classificado em arenoso, argiloso, humoso e calcário.
Solo arenoso: possui grande quantidade de areia. Esse tipo de solo é muito permeável, pois a água infiltra facilmente pelos espaços formados entre os grãos de areia. Normalmente ele é pobre em nutrientes.
Solo argiloso: é formado por grãos pequenos e compactos, sendo impermeável e apresentando grande quantidade de nutrientes, característica essencial para a prática da atividade agrícola. 
Solo humoso: chamado em alguns lugares de terra preta, esse tipo de solo é bastante fértil, pois contém grande concentração de material orgânico em decomposição. O solo humoso é muito adequado para a realização da atividade agrícola.
Solo calcário: com pouco nutriente e grande quantidade de partículas rochosas em sua composição, o solo calcário é inadequado para o cultivo de plantas. Ele é típico de regiões desérticas.
Portanto, as características do solo influenciam diretamente na prática da agricultura e no desenvolvimento socioeconômico de um determinado lugar. Porém, é importante destacar que técnicas agrícolas têm adaptado alguns solos para o cultivo, através da introdução de nutrientes.
Ciclo Hidrológico
O ciclo da água começa com a evaporação das águas dos oceanos, lagos e rios (estado líquido), por culpa do calor do sol e pela ação dos ventos. A partir daí, a água vai para o estado gasoso.
Esse vapor de água é mais leve que o ar, por isso sobe até a atmosfera, transformando-se em nuvens, que são as nuvens com aparência mais “pesada”, mais acinzentada.
Quando as temperaturas mais baixas atingem essas nuvens, o vapor de água contido nelas se condensa, transformando-se em gotículas de água que voltam à superfície em forma de chuva (em locais muito frios, essas gotículas acabam se tornando flocos de neve).
Após cair, a água da chuva fica no solo onde há vegetação, para ser utilizada pelas plantas. A parte que não é utilizada dessa água, vai para os rios e os lagos. É daí também que são formados os lençóis de água, já que a água da chuva também escorre entre pedras permeáveis. Estes lençóis fluem de volta para os oceanos.
A partir daí, o ciclo recomeça.
Às vezes, a água acumulada nas nuvens pode esfriar tanto que chega ao estado sólido, congelada. Esta é a explicação por trás das chuvas de granizo e das nevascas.
Outros elementos também possuem influência sobre o ciclo da água: o homem, os animais e as plantas, que acabam contribuindo para a formação de vapor, por causa da expiração proveniente do processo de respiração.

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