sábado, 14 de maio de 2016

Gestão Administrativa - Artigos



1.     BERGAMINI  Cecília.  Motivação nas Organizações
2.     BLANCHARD Ken. O coração de um líder, a arte de influir
3.     Código de Ética do Profissional de Secretariado
4.     Empatia
5.     Estratégias Organizacionais
6.     Glossário de Terminologia Arquivística
7.     Higiene e Segurança no Trabalho
8.     Meio Ambiente do Trabalho – Segurança e Saúde do Trabalhador
9.     Números de Emergência
10.  Clientes Internos
11.  Sigilo de Correspondência e de Comunicação
12.  Tecnologia da Informação e Comunicação/Sistemas operacionais: uma visão geral
13.  Teoria da Comunicação: Emissor, Mensagem e Receptor


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MOTIVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Cecília Bergamini 
Antigamente a motivação era por meio de punições, os funcionários trabalhavam em um ambiente de medo generalizado. Com o aumento da eficiência nos processos industriais passou a exigir melhorias nas formas de trabalho, buscando delinear planos salariais, ou seja, adotou-se a ideia de que o dinheiro seria a principal fonte de incentivo à motivação, porém tornaram-se direitos, em vez de recompensas.
Muitas empresas perceberam que o desempenho do funcionário está ligado ao seu rendimento no trabalho. Para melhorar a produção, passaram a incentivar e fazer com que os empregados sentissem a sua utilidade e importância pessoal no trabalho. A estratégia era promover o reconhecimento do valor de cada pessoa, além de buscar, a satisfação das suas necessidades sociais.
A partir desse novo modelo, a motivação é considerada essencial. As organizações passaram a valorizar as diferenças individuais dos funcionários, suas habilidades e talentos pessoais em situação de trabalho, o que contribui de maneira diferente para alcançar os objetivos organizacionais.
Pra quem tiver curiosidade em saber mais sobre o assunto, vale como dica o livro Motivação nas Organizações de Cecília Bergamini :"...
Nesta obra, buscou-se comprovar por que promessas de prêmios ou ameaças de punições podem comprometer perigosamente o bom desempenho das pessoas no trabalho, bem como gerar problemas à continuidade e à eficácia nos negócios. No mundo globalizado e em perpétua mudança, cada vez mais o potencial produtivo de cada pessoa representa o diferencial entre as empresas. Esse diferencial só existe caso se possa contar com pessoas verdadeiramente motivadas. A motivação das pessoas é, dessa forma, mais valiosa para as empresas do que para essas próprias pessoas que precisam trabalhar, quer estejam motivadas ou não. Portanto, é preciso guiar-se por novos parâmetros e reformular velhos paradigmas na administração do potencial energético representado pela busca da satisfação motivacional. A motivação depende tão-somente da pessoa e do trabalho que faz, não daquelas coisas que cercam esse trabalho."


                                 Ken Blanchard
O coração de um líder, a arte de influir
Este livro é uma recopilação de frases e comentários sobre como adquirir não só as atitudes que todo homem de negócios precisa para influir na gente, senão também para tomar as melhores decisões e exercer as ações corretas dentro da empresa.
Ao empregar estas estratégias descritas no livro, o líder saberá como guiar a seu pessoal para que possam cumprir com satisfação e entusiasmo seu trabalho e conseguir assim as metas organizacionais.
A estratégia mais importante descrita no livro que a cada gerente deve tomar em conta, é surpreender a seus empregados quando fazem bem seu trabalho, já que quando uma pessoa faz algo corretamente e recebe um estimulo positivo por parte de seu superior, lhe brindará satisfação e o estimulará a seguir o fazendo muito melhor, em mudança se não recebe nenhum estímulo o empregado deixará de se esforçar por fazer as coisas bem, por que assumirá que a ninguém lhe importa.
Frequentemente os gerentes só premiam aquilo empregados que fazem seu labor à perfeição, sem saber que o caminho à perfeição se chega por médio dos erros, bem diz um dito “jogando a perder se aprende”. É por isso que ao momento de que um empregado cometa um erro deve lhes lhe dizer à pessoa que fez mau e como afetou a organização, lhe fazendo saber ao indivíduo que ainda se confia em o, para que este a sua vez se siga esforçando pelas fazer bem. A cada esforço empregado para fazer as coisas bem, é um avanço para a perfeição, como o expõem os autores no texto: “Se não busca a perfeição, nunca poderá atingir a excelência”
Uma das chaves para o bom funcionamento de qualquer organização é o trabalho em equipe, “duas cabeças pensam mais que uma”. é por isso que há que fomentar que dentro da organização se trabalhe em equipe e para que se trabalhe em equipe é necessário que exista a comunicação entre todos.
Para que um empregado de seu máximo potencial à hora de realizar seu trabalho, o gerente deva de encontrar a maneira dos motivar, não só no plano econômico, senão reconhecendo seu trabalho lhes outorgando uma ascensão ou aumentando-lhe suas responsabilidades. O líder deva de estabelecer limite claros que lhes permitam a estes tomar decisões em determinados momentos, ter iniciativa (se levar do que lhe dita seu interior), já que isto estimula bastante ao empregado por que sente que seus chefes confiam plenamente nele, quando isto ocorre o empregado lutará por manter no caminho correto se esforçando a cada vez mais em seu trabalho e não defraudará a seu líder.
É importante que além da motivação o líder preste especial importância ao que é a autoestima de seu empregados. Quando um empregado possui alta sua estima se mostra mais aberto à aprendizagem e escutam os comentários dos demais sem estar à defensiva, ademais não se pararão ante os obstáculos que se lhes apresentem. A estratégia mais rápida e poderosa para que os indivíduos aumentem significativamente sua autoestima é que estes experimentem um “acordar espiritual”.
O líder eficaz deve de tratar que o empregado este comprometido com seu trabalho de, que se senta a gosto no e que o leve a cabo sem importar os obstáculos que se lhe apresentem, persistindo e, sobretudo tendo paciência, lhes #salientar que se fracassam devem voltar a se levantar e se obtêm o triunfo devem o manter.
As pessoas bem-sucedidas são aquelas que não deixam que as decepções os parem, é por é que há que lhes ensinar aos empregados a viver de conformidade com uma regra: manter sempre a cabeça em alto apesar de que fracassem em uma tentativa, buscando sempre a seguinte oportunidade.
Outra das coisas mais gratificantes que um líder pode fazer com seu pessoal é admitir sua ignorância ou vulnerabilidade, já que isto implicará a que se acha confiança, e os empregados aprendam e cresçam. Outra das coisas que implica a que os empregados possam confiar nos líderes é quando estes negociam honestamente com eles, quando se lhes fala de frente e com a verdade.
Toda empresa almeja ter clientes delirantes que são aqueles que se sentem satisfeitos da maneira em que são tratados pela empresa de maneira que se convertem em parte ativa das vendas e portanto não elegem a concorrência senão que se convertem em clientes habituais da empresa, mas para ter esta classe de clientes deve ser motivado ao pessoal em que se esforce em agradar ao cliente.
Algo que não traz benefícios para a empresa é quando todas a tática e objetivos desta aponta unicamente ao sucesso financeiro e se esquece dos empregados e clientes. Isto não dá resultado por que o sucesso financeiro se dá quando os clientes se sentem satisfeitos e utilizam os serviços da empresa, mas para que os clientes estejam satisfeitos, os empregados devem ser esforçado por satisfazer ou superar as expectativas do cliente e para que isto ocorra os empregados devem de se sentir a gosto com seu trabalho, portanto devem de se pôr em um primeiro plano aos empregados e aos clientes por que destes dependerá o sucesso financeiro da empresa.
A visão é o sonho mais poderoso de um líder, é o que impulsiona à cada membro da empresa a lutar por que se torne realidade esta visão, nela se estabelecem as pautas de para onde quer chegar a empresa e que expectativas pensam superar, é com ela que se identificam os clientes. Se os líderes carecem desta visão, seus empregados não terão por que lutar e, portanto quando surjam as dificuldades, seus talentos não estarão à altura dos reptos.
Mas sempre deve ser tido em conta que planejar o futuro é bom, mas se é mais feliz e mais produtivo quando se vive no presente, já que as bases para sentar o futuro se impõem no presente. Isto é podemos ter uma visão do que queremos, lutar pelo conseguir, mas desfrutar o presente, já que a cada dia é uma experiência única e irrepetível.
Segundo expõem os autores no livro a função mais importante da liderança para obter o apoio dos empregados, radica em identificar os valores da organização, que não são mais que firmes rochas sobre as quais um pode ser apoiado, os quais devem de ser comunicadas constantemente e que tanto seu pessoal como seus clientes possam constatar seu compromisso total com eles. Quando os empregados se identificam com valores, os benefícios são enormes.
Outra das frases importantes que #salientar o livro é “diferentes golpes para diferentes homens” que não é mais que liderança situacional, isto é adotar um estilo segundo as necessidades de crescimento da pessoa (principiante entusiasta, o trabalhador capaz mas cauto e o vencedor auto motivado), portanto precisará de diferentes estilos de liderança para a cada tarefa. Às vezes requerem-se diferentes estilos para as mesmas pessoas.
Outro a ponto é destacar é o de saber escutar, é bem como se aprende das pessoas. A maioria dos líderes atuais não gosta de escutar a seus subalternos, sem se imaginar o grave erro que estão cometendo, já que escutando a seus empregados, estes não só podem ajudar a corrigir e evitar conflitos, senão também ajudar a implementar muitas pautas para obter benefícios dentro da empresa.
É sumamente importante que os empregados tenham bem definidas as metas da empresa. “a gente desinformada não pode atuar responsavelmente. A gente informada está obrigada a atuar responsavelmente”.
Algo que devem de implementar os líderes é responder sempre ao pessoal da mesma maneira baixo circunstâncias familiares, o qual estimula sempre um bom desempenho.
Uma das últimas frases citadas no livro que me parece que é uma das mais importantes é a seguinte: “Liderança não é algo que se lhe imponha à gente, é algo que se faz com a gente “. O líder é aquele que guia a seus empregados a converter em realidade a visão da empresa, é por isso que a liderança deve ser compartilhada com seus empregados já que não somente compreenderão melhor o que se persegue senão que também poderão lhe ajudar. É por isso que outra das chaves sumamente importante é a retroalimentación, a interação entre gerentes e subordinados.



CÓDIGO DE ÉTICA DO PROFISSIONAL DE SECRETARIADO
O Código de Ética é um dos instrumentos básicos para o direcionamento correto da atuação como profissionais. Se você ainda não o conhece, invista cinco minutos na sua leitura. Se você já o conhece, aproveite para reler. Deixe-o sempre à mão, divulgue-o entre colegas de profissão, mostre-o ao setor de RH de sua empresa e aos executivos.
Publicado no Diário Oficial de 7 de junho de 1989.
Capitulo I - Dos Princípios Fundamentais
Art.1º. - Considera-se Secretário ou Secretária, com direito ao exercício da profissão, a pessoa legalmente credenciada nos termos da lei em vigor.
Art.2º. - O presente Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar normas de procedimentos dos Profissionais quando no exercício de sua profissão, regulando¬Ihes as relações com a própria categoria, com os poderes públicos e com a sociedade.
Art.3º. - Cabe ao profissional zelar pelo prestígio e responsabilidade de sua profissão, tratando-a sempre como um dos bens mais nobres, contribuindo, através do exemplo de seus atos, para elevar a categoria, obedecendo aos preceitos morais e legais.
Capítulo II - Dos Direitos
Art.4º. - Constituem-se direitos dos Secretários e Secretárias:
1.        Garantir e defender as atribuições estabelecidas na Lei de Regulamentação;
2.        Participar de entidades representativas da categoria;
3.        Participar de atividades públicas ou não, que visem defender os direitos da categoria;
4.        Defender a integridade moral e social da profissão, denunciando às entidades da categoria qualquer tipo de alusão desmoralizadora;
5.        Receber remuneração equiparada à dos profissionais de seu nível de escolaridade;
6.        Ter acesso a cursos de treinamento e a outros Eventos/Cursos cuja finalidade seja o aprimoramento profissional;
7.        Jornada de trabalho compatível com a legislação trabalhista em vigor.
Capítulo III - Dos Deveres Fundamentais
Art.5º. - Constituem-se deveres fundamentais das Secretárias e Secretários:
1.        Considerar a profissão como um fim para a realização profissional;
2.        Direcionar seu comportamento profissional, sempre a bem da verdade, da moral e da ética;
3.        Respeitar sua profissão e exercer suas atividades, sempre procurando aperfeiçoamento;
4.        Operacionalizar e canalizar adequadamente o processo de comunicação com o público;
5.        Ser positivo em seus pronunciamentos e tomadas de decisões, sabendo colocar e expressar suas atividades;
6.        Procurar informar-se de todos os assuntos a respeito de sua profissão e dos avanços tecnológicos, que poderão facilitar o desempenho de suas atividades;
7.        Lutar pelo progresso da profissão;
8.        Combater o exercício ilegal da profissão;
9.        Colaborar com as instituições que ministram cursos específicos, oferecendo-Ihes subsídios e orientações.
Capítulo IV - Do Sigilo Profissional
Art.6º. - A Secretária e o Secretário, no exercício de sua profissão, deve guardar absoluto sigilo sobre assuntos e documentos que lhe são confiados.
Art.7º. - É vedado ao Profissional assinar documentos que possam resultar no comprometimento da dignidade profissional da categoria.
Capítulo V - Das Relações entre Profissionais Secretários
Art.8º. - Compete às Secretárias e Secretários:
1.        Manter entre si a solidariedade e o intercâmbio, como forma de fortalecimento da categoria;
2.        Estabelecer e manter um clima profissional cortês, no ambiente de trabalho, não alimentando discórdia e desentendimento profissionais;
3.        Respeitar a capacidade e as limitações individuais, sem preconceito de cor, religião, cunho político ou posição social;
4.        Estabelecer um clima de respeito à hierarquia com liderança e competência.
Art.9º. - É vedado aos profissionais:
1.        Usar de amizades, posição e influências obtidas no exercício de sua função, para conseguir qualquer tipo de favoritismo pessoal ou facilidades, em detrimento de outros profissionais;
2.        Prejudicar deliberada mente a reputação profissional de outro secretário;
3.        Ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro, contravenção penal ou infração a este Código de Ética.
Capítulo VI - Das Relações com a Empresa
Art.10º. - Compete ao Profissional, no pleno exercício de suas atividades:
1.        Identificar-se com a filosofia empresarial, sendo um agente facilitador e colaborador na implantação de mudanças administrativas e políticas;
2.        Agir como elemento facilitador das relações interpessoais na sua área de atuação;
3.        Atuar como figura-chave no fluxo de informações desenvolvendo e mantendo de forma dinâmica e contínua os sistemas de comunicação.
Art.11º. – É vedado aos Profissionais:
1.        Utilizar-se da proximidade com o superior imediato para obter favores pessoais ou estabelecer uma rotina de trabalho diferenciada em relação aos demais;
2.        Prejudicar deliberadamente outros profissionais, no ambiente de trabalho.
Capitulo VII - Das Relações com as Entidades da Categoria
Art.12º. - A Secretária e o Secretário devem participar ativamente de suas entidades representativas, colaborando e apoiando os movimentos que tenham por finalidade defender os direitos profissionais.
Art.13º. - Acatar as resoluções aprovadas pelas entidades de classe.
Art.14º. - Quando no desempenho de qualquer cargo diretivo, em entidades da categoria, não se utilizar dessa posição em proveito próprio.
Art.15º. - Participar dos movimentos sociais e/ou estudos que se relacionem com o seu campo de atividade profissional.
Art.16º. - As Secretárias e Secretários deverão cumprir suas obrigações, tais como mensalidades e taxas, legalmente estabelecidas, junto às entidades de classes a que pertencem.
Capítulo VIII - Da Obediência, Aplicação e Vigência do Código de Ética
Art.17º. - Cumprir e fazer cumprir este Código é dever de todo Secretário.
Art.18º. - Cabe aos Secretários docentes informar, esclarecer e orientar os estudantes, quanto aos princípios e normas contidas neste Código.
Art.19º. - As infrações deste Código de Ética Profissional acarretarão penalidades, desde a advertência à cassação do Registro Profissional na forma dos dispositivos legais e/ou regimentais, através da Federação Nacional das Secretárias e Secretários.
Art.20º. - Constituem infrações:
1.        Transgredir preceitos deste Código;
2.        Exercer a profissão sem que esteja devidamente habilitado nos termos da legislação específica;
3.        Utilizar o nome da Categoria Profissional das Secretárias e/ou Secretários para quaisquer fins, sem o endosso dos Sindicatos de Classe, em nível Estadual e da Federação Nacional nas localidades inorganizadas em Sindicatos e/ou em nível Nacional.


                                           
                                                  EMPATIA
           
Empatia é a capacidade que possuímos de entender a emoção dos outros. É a compaixão pela dor psicológica do outro, é o saber ouvir sem julgar, é ter paciência mesmo cansados, é o estar perto muitas vezes em silêncio, mas é necessário sempre que seja de coração para coração.
            A habilidade de lidar com a dor alheia é a arte de sair do egocentrismo de um mundo solitário e entrar num mundo solidário, onde se exerce a generosidade e a tolerância.
            Muitas vezes a decepção em um processo de empatia não compreendida está relacionada ao nosso grau de ilusão que ultrapassou os limites.
            Outro fator que bloqueia a empatia são os vícios que levam a pessoa a se fixar apenas no objeto de desejo, impedindo-a dessa forma de abrir-se para o outro.
            Outro fator é a "invisibilidade pública", estudo feito pelo psicólogo Fernando Braga da USP. Em que percebe-se o outro de acordo com o status social de trabalho. De como o cérebro processa a admiração e a empatia. O varredor de rua não receberá a mesma empatia que o músico.
            Numa sociedade em que os jovens fixam-se em suas máquinas computadorizadas e mal cumprimentam as pessoas, mal se socializam, o que dirá, então, esperar empatia da parte deles?
            Quando se diz que as palavras passam mas que o exemplo arrasta, vemos aí a única saída para os cuidadores, ou seja, ser o exemplo contrário.
            Qual o propósito da dor no processo da empatia?
            Nos afastamos de tudo o que incomoda, o que dói física e emocionalmente.
            Mas o que seria de nós sem o alerta da dor?
            Não saberíamos piscar para expulsar o cisco do olho, nem saberíamos a melhor posição para respirar, e muito menos saberíamos a dor da perda, enfim, a dor é o alerta natural.
            A empatia simplesmente não existiria se já não houvéssemos passado pela mesma dor ou dor parecida.
            Vamos aproveitar este início de ano para avaliar nosso grau de empatia com os outros, principalmente nossos próximos mais próximos e, no final das contas, nós mesmos!


ESTRATÉGIAS ORGANIZACIONAIS
Os estruturalistas desenvolveram conceitos sobre estratégia organizacional, tendo ênfase no ambiente e na interdependência entre organização e ambiente. A estratégia é conceituada como a maneira pela qual uma organização lida com seu ambiente para atingir seus objetivos.
As estratégias interorganizacionais estudadas pelos estruturalistas, e que constituem numa das bases do planejamento estratégico, são:
COMPETIÇÃO: forma de “rivalidade” entre duas ou mais organizações frente à mediação de terceiro grupo. No caso de organizações industriais, o terceiro grupo pode ser o fornecedor, o comprador ou outros. A competição nem sempre envolve interação direta entre as partes rivais. Pode ser dos seguintes tipos:
®  OFENSIVA: busca frequente de novas oportunidades de mercado e reação ao meio ambiente; criação de mudanças e incertezas principalmente na concorrência; pouca eficiência caso aconteçam constantes mudanças.
® DEFENSIVA: Mantém os domínios bem definidos de produtos / mercados; perfil conservador evita mudanças significativas em tecnologia, estrutura ou métodos de operação; concentra atenção na manutenção ou no aumento seguro das operações atuais, o que torna a empresa eficiente em suas operações. Mudanças substanciais no ambiente prejudicam e ameaçam perigosamente a empresa defensiva; a ideia é defender e garantir a fatia atual do mercado na busca da estabilidade.
® REATIVA: Reação atrasada aos acontecimentos do ambiente; a empresa é despreparada e improvisada, instável; pode melhorar ou mascarar uma situação adversa por pouco tempo; eficiência e eficácia reduzidas.
®     ANALÍTICA ESTRATÉGIA DUPLA: enquanto tem certa estabilidade num domínio de produto/mercado e pode até ser defensiva, busca novas oportunidades de produto e ou mercado, adotando um comportamento inovador, ofensivo.
®     COOPTAÇÃO COMPETITIVA OU COOPÇÃO COMPETITIVA: busca profissionais que tragam para os seus domínios novos clientes para explicitamente enfraquecer determinados concorrentes; utilizam essa prática as áreas de marketing, bancos, seguradoras, rádio e TV – SBT contratou o apresentador Ratinho quando este tinha um ótimo IBOPE na Record, esta contratou Boris Casoy; a TV Globo no final de 1999 foi buscar os melhores índices de audiência de suas concorrentes: Jô Soares, Ana Maria Braga, Luciano Hulk, Sergio Groisman; clubes esportivos que trazem para seus quadros jogador ou técnico ainda com contrato vigente com outro clube.
COOPERAÇÃO: estratégias que requerem interação direta entre organizações do ambiente.
Apresenta três subtipos:
®     AJUSTE OU NEGOCIAÇÃO: busca negociações para um acordo quanto à troca de bens ou serviços entre duas ou mais organizações. Ao contrário da competição, o ajuste envolve interação direta com outras organizações do ambiente e não com um terceiro partido. Exemplos: contratos, pedidos de compras, contratos de qualidade assegurada, contratos de exclusividade, convenções coletivas ou acordos sindicais, indústrias de pneus e amortecedores trabalhando na linha de montagem das montadoras, convênio entre instituições de ensino para benefício mútuo.
®     COOPTAÇÃO ou COOPÇÃO: é um processo para absorver elementos “estranhos” (ou seja, pessoas de fora da organização) na liderança ou no esquema de tomada de decisão de uma organização. Por meio da cooptação, a organização traz para dentro de si elementos vindos de outras organizações potencialmente ameaçadoras para compartilhar seu processo político de tomada de decisões e afastar possíveis pressões ou retaliações. A cooptação é a aceitação de representantes de outras organizações pelo grupo dirigente de uma organização. Exemplos: especialista da receita federal ou de outro órgão fiscalizador fazendo levantamento da empresa com todos os recursos disponíveis; representantes dos credores - bancos, auditores, fornecedores - na estrutura decisória da empresa (Diretoria financeira da Mesbla dirigida por representante dos credores); “entregar” a administração das subprefeituras aos políticos de vários partidos, associações entre empresas de uma mesma área de atuação (como lojistas, supermercadistas, etc.), onde seus representantes tomam em conjunto decisões que influenciarão nos objetivos de cada uma das participantes.
®  COALIZÃO: refere-se à união de duas ou mais organizações para alcançar um objetivo comum. Duas ou mais organizações agem com uma só em relação a determinados objetivos, principalmente quando há necessidade de mais apoio ou recursos que não são possíveis para cada organização isoladamente. A coalizão exige o compromisso de decisão conjunta de atividades futuras e, assim, limita decisões arbitrárias ou unilaterais. Exemplos: empreendimentos conjuntos com surgimento de uma terceira empresa (joint ventures) - Grupo Folhas e Editora Abril criaram a UOL; fusão de empresas com desaparecimento das empresas componentes e surgimento de uma nova empresa  Ambev (Brahma e Antarctica); participação acionária de uma empresa em outra; aquisição de empresa com a manutenção operacional da marca adquirida ou com o desaparecimento da marca adquirida.



GLOSSÁRIO DE TERMINOLOGIA ARQUIVÍSTICA
ACESSO
Possibilidade de consulta a documentos e informações.
Função arquivística destinada a tornar acessíveis os documentos e a promover sua utilização.
ACONDICIONAMENTO
Embalagem ou guarda de documentos visando à sua preservação e acesso.
ARQUIVAMENTO
Sequência de operações intelectuais e físicas que visam à guarda ordenada de documentos.
Ação pela qual uma autoridade determina a guarda de um documento cessada a sua tramitação.
ARQUIVISTA
Profissional de nível superior, com formação em arquivologia ou experiência reconhecida pelo Estado.
ARQUIVO
Conjunto de documentos produzidos e acumulados por uma entidade coletiva pública ou privada, pessoa ou família, no desempenho de suas atividades, independentemente da natureza do suporte.
Instituição ou serviço que tem por finalidade a custódia o processamento técnico a custódia, o processamento técnico a conservação e o acesso a documentos.
Instalações onde funcionam arquivos.
Móvel destinado à guarda de documentos.
ARQUIVO ADMINISTRATIVO
Arquivo com predominância de documentos decorrentes do exercício das atividades-meio de uma instituição ou unidade administrativa.
ARQUIVO CENTRAL
Arquivo responsável pela normalização dos procedimentos técnicos aplicados aos arquivos de uma administração, podendo ou não assumir a centralização do armazenamento. Também chamado arquivo geral.
ARQUIVO CORRENTE
Conjunto de documentos em tramitação ou não, que, pelo seu valor primário é objeto de consultas frequentes pela entidade que o produziu, a quem compete a sua administração.
Arquivo responsável pelo arquivo corrente.
ARQUIVO INTERMEDIÁRIO
Conjunto de documentos originários de arquivos correntes com uso pouco frequente, que aguarda destinação.
Arquivo responsável pelo arquivo intermediário. Também chamado pré-arquivo.
Depósito de arquivos intermediários.
ARQUIVO PERMANENTE
Conjunto de documentos preservados em caráter definitivo em função de seu valor.
Arquivo responsável pelo arquivo permanente. Também chamado arquivo histórico.
ARQUIVOLOGIA
Disciplina que estuda as funções do arquivo e os princípios e técnicas a serem observados na produção, organização, guarda, preservação e utilização dos arquivos. Também chamada arquivística.
ARRANJO
Sequência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um arquivo ou coleção de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido.
ASSINATURA DIGITAL
Assinatura em meio eletrônico, que permite aferir a origem e a integridade do documento.
ATIVIDADE-FIM
Atividade desenvolvida em decorrência da finalidade de uma instituição. Também chamada atividade finalística.
ATIVIDADE-MEIO
Atividade que dá apoio à consecução das atividades-fim de uma instituição. Também chamada atividade mantenedora.
AVALIAÇÃO
Processo de análise de documentos de arquivo que estabelece os prazos de guarda e a destinação de acordo com os valores que lhes são atribuídos.
CATÁLOGO
Instrumento de pesquisa organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticos ou toponímicos, reunindo a descrição individualizada de documentos pertencentes a um ou mais fundos de forma sumária ou analítica.
CICLO VITAL DOS DOCUMENTOS
Sucessivas fases por que passam os documentos de um arquivo da sua produção à guarda permanente ou eliminação.
CLASSIFICAÇÃO
Organização dos documentos de um arquivo ou coleção de acordo com um plano de classificação, código de classificação ou quadro de arranjo.
Análise e identificação do conteúdo de documentos seleção da categoria de assunto sob documentos, a qual sejam recuperados, podendo-se-lhes atribuir códigos.
Atribuição a documentos ou às informações neles contidas, de graus de sigilo conforme legislação específica. Também chamada classificação de segurança.
CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO
Código derivado de um plano de classificação.
CÓDIGO DE REFERÊNCIA
Código elaborado de acordo com a Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística –ISAD(G), destinado a identificar qualquer unidade de descrição.
COLEÇÃO
Conjunto de documentos com características comuns, reunidos intencionalmente.
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO E DESTINAÇÃO
Grupo multidisciplinar encarregado da avaliação de documentos de um arquivo responsável pela elaboração de tabela de temporalidade.
CONSERVAÇÃO
Promoção da preservação e da restauração dos documentos.
CONSULTA
Busca direta ou indireta de informações.
Responsabilidade jurídica de guarda e proteção de arquivos independentemente de vínculo de propriedade.
DESCARTE
Exclusão de documentos de um arquivo após avaliação.
DESCLASSIFICAÇÃO
Ato pelo qual a autoridade competente libera à consulta no todo ou em parte, documento anteriormente sujeito a grau de sigilo.
DESCRIÇÃO
Conjunto de procedimentos que leva em conta os elementos formais e de conteúdo dos documentos para elaboração de instrumentos de pesquisa.
DESINFESTAÇÃO
Processo de destruição ou inibição da atividade de insetos.
DESTINAÇÃO
Decisão, com base na avaliação, quanto ao encaminhamento de documentos para guarda permanente, descarte ou eliminação.
DOCUMENTAÇÃO
Conjunto de documentos.
Ato ou serviço de coleta, processamento técnico e disseminação de informações e documentos.
DOCUMENTO
Unidade de registro de informações qualquer que seja o suporte ou formato.
DOCUMENTO ESPECIAL
Documento em linguagem não-textual, em suporte não convencional, ou, no caso de papel, em formato e dimensões excepcionais, que exige procedimentos específicos para seu processamento técnico, guarda e preservação e cujo acesso depende, na maioria das vezes, intermediação tecnológica.
DOCUMENTO PESSOAL
Documento cujo teor é de caráter estritamente particular.
Documento que serve à identificação de uma pessoa.
DOCUMENTO PÚBLICO
Do ponto de vista da acumulação, documento de arquivo público.
Do ponto de vista da propriedade, documento pertencente ao poder público.
Do ponto de vista da produção, documento emanado do poder público.
DOSSIÊ
Conjunto de documentos relacionados entre si por assunto (ação, evento, pessoa, lugar, projeto), que constitui uma unidade de arquivamento.
EDITAL DE CIÊNCIA DE ELIMINAÇÃO
Ato publicado em periódicos oficiais que tem por objetivo anunciar e tornar pública a eliminação.
ELIMINAÇÃO
Destruição de documentos que, na avaliação foram considerados sem valor permanente. Também chamada expurgo de documentos.
EMPRÉSTIMO
Transferência física e temporária de documentos para locação interna ou externa, com fins de referência, consulta reprodução pesquisa ou exposição.
FUNDO
Conjunto de documentos de uma mesma proveniência. Termo que equivale a arquivo.
FUNDO ABERTO
Fundo ao qual podem ser acrescentados novos documentos em função do fato de a entidade produtora continuar em atividade.
FUNDO FECHADO
Fundo que não recebe acréscimos de documentos, em função de a entidade produtora não se encontrar mais em atividade.
GESTÃO DE DOCUMENTOS
Conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação uso, avaliação e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, visando sua eliminação ou recolhimento.
GRAU DE SIGILO
Gradação de sigilo atribuída a um documento em razão da natureza de seu conteúdo e com o objetivo de limitar sua divulgação a quem tenha necessidade de conhecê-lo.
GUIA
Instrumento de pesquisa que oferece informações gerais sobre fundos e coleções existentes em um ou mais arquivos.
HIGIENIZAÇÃO
Retirada, por meio de técnicas apropriadas, de poeira e outros resíduos, com vistas à preservação dos documentos.
INDEXAÇÃO
Processo pelo qual documentos ou informações são representados por termos, palavras-chave ou descritores propiciando a recuperação da informação.
ÍNDICE
Relação sistemática de nomes de pessoas, lugares, assuntos ou datas contidos em documentos ou em instrumentos de pesquisa acompanhados das referências para sua localização.
INSTRUMENTO DE PESQUISA
Meio que permite a identificação localização ou consulta a documentos ou a informações neles contidas. Expressão normalmente empregada em arquivos permanentes.
INVENTÁRIO
Instrumento de pesquisa que descreve, sumária ou analiticamente, as unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos.
ITEM DOCUMENTAL
Menor unidade documental, intelectualmente indivisível, integrante de dossiês ou processos.
Unidade documental fisicamente indivisível. Também chamada peça.
LISTAGEM DE ELIMINAÇÃO
Relação de documentos cuja eliminação foi autorizada por autoridade competente. Também chamada lista de eliminação.
LISTAGEM DESCRITIVA DO ACERVO
Relação elaborada com o objetivo de controlar a entrada de documentos em arquivos intermediários e em arquivos permanentes.
MICROFILMAGEM
Produção de imagens fotográficas de um documento em formato altamente reduzido.
ORGANICIDADE
Relação natural entre documentos de um arquivo em decorrência das atividades da entidade produtora.
PLANO DE CLASSIFICAÇÃO
Esquema de distribuição de documentos em classes de acordo com métodos de arquivamento específicos, elaborado a partir do estudo das estruturas e funções de uma instituição e da análise do arquivo por ela produzido. Expressão geralmente adotada em arquivos correntes.
PRAZO DE ELIMINAÇÃO
Prazo fixado em tabela de temporalidade ao fim do qual os documentos não considerados de valor permanente deverão ser eliminados.
PRAZO DE GUARDA
Prazo, definido na tabela de temporalidade e baseado em estimativas de uso, em que documentos deverão ser mantidos no arquivo corrente ou no arquivo intermediário ao fim do qual a destinação é efetivada. Também chamado período de retenção ou prazo de retenção.
PRESERVAÇÃO
Prevenção da deterioração e danos em documentos por meio de adequado controle ambiental e/ou tratamento físico e/ou químico.
PROCESSAMENTO TÉCNICO
Expressão utilizada para indicar as atividades de identificação classificação, arranjo, descrição e conservação de arquivos. Também chamado processamento arquivístico, tratamento arquivístico ou tratamento técnico.
PROTOCOLO
Serviço encarregado do recebimento, registro, classificação, distribuição, controle da tramitação e expedição de documentos.
QUADRO DE ARRANJO
Esquema estabelecido para o arranjo dos documentos de um arquivo a partir do estudo das estruturas, funções ou atividades da entidade produtora e da análise do acervo. Expressão adotada em arquivos permanentes.
RECOLHIMENTO
Entrada de documentos públicos em arquivos permanentes com competência formalmente estabelecida.
Operação pela qual um conjunto de documentos passa do arquivo intermediário para o arquivo permanente.
RELAÇÃO DE RECOLHIMENTO
Listagem descritiva do acervo adotada em arquivos permanentes.
RELAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA
Listagem descritiva do acervo adotada em arquivos intermediários.
REPRODUÇÃO
Processo de produção de cópia de um documento no conteúdo e na forma, mas não necessariamente em suas dimensões.
REPROGRAFIA
Conjunto dos processos e técnicas de duplicação e reprodução de documentos que não recorrem à impressão tais como fotocópia processo eletrostático termografia e microfilmagem.
RESTAURAÇÃO
Conjunto de procedimentos específicos para recuperação e reforço de documentos deteriorados ou danificados.
RESTRIÇÃO DE ACESSO
Limitação do acesso em virtude do estado de conservação do estágio de organização ou da natureza do conteúdo.
SEÇÃO
Subdivisão do quadro de arranjo que corresponde a uma primeira fração lógica do fundo em geral reunindo documentos produzidos e acumulados por unidade(s) administrativa(s) com competências específicas. Também chamada subfundo.
SÉRIE
Subdivisão do quadro de arranjo que corresponde a uma sequência de documentos relativos a uma mesma função, atividade, tipo documental ou assunto.
SERVIÇO DE REFERÊNCIA
Conjunto de atividades destinadas a orientar o usuário quanto aos documentos relativos ao tema de seu interesse, aos instrumentos de pesquisa disponíveis e às condições de reprodução.
Unidade administrativa responsável pelo serviço de referência.
SISTEMA DE ARQUIVOS
Conjunto de arquivos que, independentemente da posição que ocupam nas respectivas estruturas administrativas, funcionam de modo integrado e articulado na persecução de objetivos comuns.
SISTEMA DE GESTÃO DE DOCUMENTOS
Conjunto de procedimentos e operações técnicas cuja interação permite a eficiência e a eficácia na produção, tramitação uso, avaliação arquivamento e destinação de documentos.
SUBSÉRIE
Num quadro de arranjo a subdivisão da série.
TABELA DE TEMPORALIDADE
Instrumento de destinação aprovado por autoridade competente, que determina prazos e condições de guarda tendo em vista a transferência, recolhimento, descarte ou eliminação de documentos.
TÉCNICO DE ARQUIVO
Profissional de arquivo de nível médio, por formação ou experiência reconhecida pelo Estado.
TERMO DE DOAÇÃO
Instrumento legal particular que define e formaliza uma doação a arquivo.
TERMO DE ELIMINAÇÃO
Instrumento do qual consta o registro de informações sobre documentos eliminados após terem cumprido o prazo de guarda.
TERMO DE RECOLHIMENTO
Instrumento legal que define e formaliza o recolhimento de documentos ao arquivo permanente.
TERMO DE TRANSFERÊNCIA
Instrumento legal que define e formaliza a transferência de documentos para o arquivo intermediário.
USUÁRIO
Pessoa física ou jurídica que consulta arquivos. Também chamada consulente, leitor ou pesquisador.
VOCABULÁRIO CONTROLADO
Conjunto normalizado de termos que serve à indexação e à recuperação da informação.


Higiene e Segurança no Trabalho

   O que é higiene no trabalho?
   Higiene do trabalho é um conjunto de normas e procedimentos que visa à
proteção da integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos
riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são
executadas.
   Quais são os objetivos da higiene no trabalho?
   A higiene do trabalho tem caráter eminentemente preventivo, pois objetiva a
saúde e o conforto do trabalhador, evitando que adoeça e se ausente
provisória ou definitivamente do trabalho. 
Os principais objetivos são:
1 - Eliminação das causas das doenças profissionais
2 - Redução dos efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas
doentes ou portadoras de defeitos físicos
3 - Prevenção de agravamento de doenças e de lesões
4 - Manutenção da saúde dos trabalhadores e aumento da produtividade por
meio de controle do ambiente de trabalho
O que envolve a higiene no trabalho?
O programa de higiene no trabalho envolve:
1-Ambiente físico de trabalho: a iluminação, ventilação, temperatura e
ruídos
2-Ambiente psicológico: os relacionamentos humanos agradáveis, tipos de
atividade agradável e motivadora, estilo de gerência democrático e
participativo e eliminação de possíveis fontes de estresse
3-Aplicação de princípios de ergonomia: máquinas e equipamentos
adequados às características humanas, mesas e instalações ajustadas ao
tamanho das pessoas e ferramentas que reduzam a necessidade de esforço
físico humano
4-Saúde ocupacional: ausência de doenças por meio da assistência médica
preventiva.
   É necessário a empresa ter um programa de saúde ocupacional?
   A Lei Nº 24/94 instituiu o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – PCMSO. Através do PCMSO é exigido o exame médico préadmissional,
o exame médico periódico. Os exames médicos são exigidos
quando houver retorno ao trabalho, no caso de afastamento superior a 30
dias, e também quando ocorrer a mudança efetiva de função (deve ser feito
antes de ocorrer a transferência). No caso de afastamento definitivo da
empresa, deve-se exigir o exame médico demissional, nos 15 dias que
antecedem o desligamento do funcionário.
   O que é segurança no trabalho?
   A segurança do trabalho é o conjunto de medidas técnicas, administrativas,
educacionais, médicas e psicológicas, empregadas para prevenir acidentes,
seja pela eliminação de condições inseguras do ambiente, seja pela instrução
ou pelo convencimento das pessoas para a implementação de práticas
preventivas.
   Qual a relação entre higiene e segurança no trabalho?
   A saúde e segurança dos empregados constituem uma das principais bases
para a preservação da força de trabalho adequada. De modo genérico,
higiene e segurança do trabalho constituem duas atividades intimamente
relacionadas, no sentido de garantir condições pessoais e materiais de
trabalho capazes de manter certo nível de saúde dos empregados.
   Por que se deve investir em saúde e segurança no trabalho?
   Algumas pessoas menos esclarecidas sobre o assunto, procuram em
determinadas circunstâncias, justificar de várias maneiras a ausência da
segurança em algumas indústrias, ou o pouco interesse de outras para a
prevenção de acidentes. No entanto, nada justifica tal omissão. Entre
pessoas, algumas costumam afirmar: “Sem acidentes ou com acidentes o
trabalho é realizado”. Não importa quem diz isso ou pensa dessa maneira.
   Trata-se de uma afirmação ou de um pensamento infeliz, embora não possa
ser integralmente contestado. Realmente, o trabalho poderá ser executado
mesmo que ocorram acidentes. Porém, nesses casos, jamais a sua realização
poderá ser considerada satisfatória. A dor e a infelicidade de quem sofre
ferimentos somam-se a muitos outros fatores danosos ao trabalho, tanto sob
o aspecto técnico como econômico. Isso nem sempre é percebido por quem
não entende e não interpreta os acidentes do trabalho em toda a sua
extensão e profundidade.
   O que pode promover os acidentes de trabalho?
   As condições inseguras e os atos inseguros são as causas básicas de acidentes
no trabalho. Segundo este autor, condições inseguras e atos inseguros são:
   1 - Condições inseguras: equipamentos sem proteção, procedimentos
arriscados em máquinas ou equipamentos, armazenamento inseguro,
iluminação deficiente, ventilação imprópria, temperatura elevada ou baixa
no local e condições físicas ou mecânicas inseguras que constituem zonas de
perigo.
   2 - Atos inseguros: carregar materiais pesados de maneira inadequada,
trabalhar em velocidades inseguras, utilizar esquemas de segurança que não
funcionam, usar equipamento inseguro ou usá-lo inadequadamente, não
usar procedimentos seguros, assumir posições inseguras, subir escadas ou
degraus depressa, distrair, negligenciar, brincar, arriscar, correr, pular, saltar e
abusar.
   Como diminuir os acidentes de trabalho?
   Algumas medidas simples ajudariam a diminuir o número de acidentes,
alguns exemplos são:
1 - Sinalizar toda a empresa
2 - Empregados novos, usar capacete de cor diferente
3 - Uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) atuante
4 - Campanhas de prevenção de acidentes
5 - Kit de primeiros socorros
6 - Realização periódica da Semana Interna de Acidentes no Trabalho (SIPAT)
7 - Treinamento da brigada de incêndio
8 - Revisar extintores
9 - Chaves de segurança
10 - Treinamentos para prevenir acidentes
11 - Apoio da direção e das chefias.
   Como realizar a prevenção de acidentes?
   Prevenção de acidentes e administração de riscos ocupacionais relacionam-se
com segurança do trabalho, sua finalidade e antecipar os riscos de acidentes e
com isso minimizá-los. A prevenção de acidentes é a eliminação das condições
inseguras e isso se dá através do mapeamento de áreas de riscos, uma análise
profunda dos acidentes e apoio irrestrito da alta administração. A informação,
o treinamento e a capacitação de todos os envolvidos no processo são
elementos-chave para empreendimentos seguros e saudáveis, com produtividade e qualidade.
   As empresas são obrigadas a investir em higiene e segurança no trabalho?
   As Normas Regulamentadoras –NR, a segurança e medicina do trabalho são
de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos
públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos
poderes legislativo e judiciário, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do trabalho – CLT .
   O que é uma Norma Regulamentadora (NR)?
   Uma Norma Regulamentadora (NR) objetiva explicitar as determinações
contidas nos artigos 154 a 201 da CLT, para que sirvam de balizamento, de
parâmetro técnico às pessoas ou empresas que devem atender aos ditames
legais e que, também, devem observar o pactuado nas Convenções e nos
Acordos Coletivos de Trabalho de cada categoria e nas Convenções Coletivas
sobre Prevenção de Acidentes.
   O que é Equipamento de Proteção Individual (EPI’s)?
   Equipamento de Proteção Individual é todo dispositivo ou produto, de uso
individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
   Alguns tipos de EPI são: capacete, capuz, óculos, protetor facial (creme água
resistente, creme óleo resistente e cremes especiais), luvas de proteção,
dedeiras, proteção de mãos, dedos e braços de riscos mecânicos, térmicos e
químicos, calçados de segurança, botas e botinas, cintos de segurança, trava
quedas, cadeiras suspensas, etc.
   É necessário a empresa ter uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes?
   A segurança do trabalho no Brasil é regida pela própria CLT, que no seu artigo
163 dispõe o seguinte:
Art.163. Será obrigatória a constituição da Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes – CIPA – de conformidade com instruções expedidas pelo
Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas
especificadas”.
Parágrafo único. O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a
composição e o funcionamento das CIPAs”.
   A regulamentação citada no caput do artigo 163 está consubstanciada no
conjunto de normas conhecido como NRs (Normas Regulamentadoras). As
Nrs representam, na verdade, uma legislação complementar que rege todas
as ações no campo da Higiene Segurança e Medicina do Trabalho (HSMT).
   Qual o objetivo dessa Comissão Interna de Prevenção de Acidentes?
   Cabe à CIPA apontar os atos inseguros dos trabalhadores e as condições de
insegurança, uma vez que o órgão de segurança aponta soluções. Alguns
requisitos de um plano de segurança:
1 - A segurança em si é uma responsabilidade de linha e uma função de staff
2 - De acordo com as especificações da empresa são os meios materiais
preventivos
3 - A segurança deve abranger todos os locais da empresa
4 - O plano de segurança envolve pessoal e trabalho, além dos fatores sóciopsicológicos
5 – A segurança do trabalho treina técnicos e operários, cumpre normas de
segurança, simula acidentes, inspeciona equipamentos, roupagem adequada, etc.
   Quais são os princípios que regem a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes?
   É importante a aplicação dos seguintes princípios:
1 - Apoio ativo da administração
2 - Manutenção de pessoal dedicado exclusivamente à segurança
3 - Instruções de segurança para cada trabalho
4 - Instruções de segurança a empregados novos
5 - Integração de todos os empregados no espírito de segurança
6 - Extensão do Programa de Segurança fora da companhia
7 - Não deve haver confusão entre CIPA e o Órgão de segurança.



SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA E DE COMUNICAÇÃO
É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. 
Pela leitura e interpretação literal desse dispositivo depreende-se que o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas e de dados estão absolutamente protegidas, sendo passível de violação por ordem judicial somente as comunicações telefônicas.
Porém, nenhuma liberdade individual é absoluta. O STF já decidiu, em acordo com relatoria do Ministro Celso de Mello, que, “sendo possível, respeitados certos parâmetros, a interceptação das correspondências e comunicações telegráficas e de dados sempre que as liberdades públicas estiverem sendo utilizadas como instrumento de salvaguarda de práticas ilícitas”. E mais “a inviolabilidade do sigilo epistolar não pode constituir instrumento de salvaguarda de práticas ilícitas”.
O inciso supracitado pode ser classificado como norma de eficácia limitada, dependendo de lei para a perfeita eficácia técnica e assim produzir seus efeitos no caso concreto. O legislador regulamentando esse dispositivo publicou a Lei n.º 9296/96, conhecida como a Lei das interceptações telefônicas.
O conceito de interceptação telefônica é na definição de Alexandre de Morais (Direito Constitucional, 15º edição) a captação e gravação de conversa telefônica, no mesmo momento em que ela se realiza, por terceira pessoa sem o conhecimento de qualquer dos interlocutores. 
Assim, os requisitos estabelecidos pelo constituinte são os seguintes:
Ordem judicial; para fins de investigação criminal ou instrução processual penal e nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer.
Como já foi dito, a lei foi publicada em 1996. Antes dessa publicação o Supremo entendia que era impossível a interceptação telefônica em face de ausência legislativa.
Um dado importante que não pode ser desprezado é a utilização da interceptação telefônica somente para crimes punidos com a pena de reclusão
Dessa forma a interceptação telefônica será determinada de ofício pelo juiz ou a requerimento de autoridade policial ou de representante do Ministério público. Descrevendo com clareza o objeto da investigação e a qualificação dos investigados, salvo na absoluta impossibilidade de fazê-lo. 
A prova colhida através desse meio permanecerá em segredo de justiça. Caso possa ser gravada e transcrita, será dada oportunidade ao  investigado para conhecer seu conteúdo e se defender, em respeito ao princípio do contraditório e da ampla defesa. 
Em todo caso, o Ministério Público deverá tomar ciência quando da interceptação e acompanhá-la se entender necessário.
Não será possível, em hipótese alguma, a interceptação e gravação telefônica da conversa entre advogado e acusado, em respeito ao sigilo profissional do advogado, no exercício da profissão. É a própria garantia do devido processo legal. Tudo muda, porém, se o advogado estiver envolvido na prática do crime, pois se age assim, não está atuando como defensor, e sim como participante da infração penal.
A interceptação telefônica e a gravação clandestina.
A grande diferença entre essas espécies de gravação é o conhecimento dos interlocutores.
Na interceptação telefônica nenhum dos interlocutores tem ciência de que suas conversas estão sendo gravadas. Na gravação clandestina um deles tem esse conhecimento. Sendo tais gravações consideradas ilícitas, pois foi gravada com invasão da privacidade alheia, sem respaldo judicial, sendo assim rejeitada como prova, por se tratar de prova ilícita.
A decisão que condena o réu baseado somente nessa prova obtida clandestinamente é nula.
Porém, excepcionalmente, e bem excepcionalmente mesmo, admite-se a possibilidade da gravação clandestina se tornar lícita desde que se faça com autorização judicial. A diferença aqui também se estabelece pelo modo como a gravação é feita, de maneira mais simples, podendo ser através de simples gravador, câmera filmadora etc.
A interceptação telefônica requer trabalho mais detalhado, com a freqüente necessidade de auxílio técnico especializado das concessionárias de serviço público, para que se intercepte uma linha telefônica.


Tecnologia da Informação e Comunicação
Por Thaís Pacievitch  
Tecnologia da informação e comunicação (TIC) pode ser definida como um conjunto de recursos tecnológicos, utilizados de forma integrada, com um objetivo comum. As TICs são utilizadas das mais diversas formas, na indústria (no processo de automação), no comércio (no gerenciamento, nas diversas formas de publicidade), no setor de investimentos (informação simultânea, comunicação imediata) e na educação (no processo de ensino aprendizagem, na Educação à Distância).
O desenvolvimento de hardwares e softwares garante a operacionalização da comunicação e dos processos decorrentes em meios virtuais. No entanto, foi a popularização da internet que potencializou o uso das TICs em diversos campos.
Através da internet, novos sistemas de comunicação e informação foram criados, formando uma verdadeira rede. Criações como o e-mail, o chat, os fóruns, a agenda de grupo online, comunidades virtuais, web cam, entre outros, revolucionaram os relacionamentos humanos.
Através do trabalho colaborativo, profissionais distantes geograficamente trabalham em equipe. O intercâmbio de informações gera novos conhecimentos e competências entre os profissionais.
Novas formas de integração das TICs são criadas. Uma das áreas mais favorecidas com as TICs é a educacional. Na educação presencial, as TICs são vistas como potencializadoras dos processos de ensino – aprendizagem. Além disso, a tecnologia traz a possibilidade de maior desenvolvimento – aprendizagem - comunicação entre as pessoas com necessidades educacionais especiais.
As TICs representam ainda um avanço na educação a distância. Com a criação de ambientes virtuais de aprendizagem, os alunos têm a possibilidade de se relacionar, trocando informações e experiências. Os professores e/ou tutores tem a possibilidade de realizar trabalhos em grupos, debates, fóruns, dentre outras formas de tornar a aprendizagem mais significativa. Nesse sentido, a gestão do próprio conhecimento depende da infraestrutura e da vontade de cada indivíduo.
A democratização da informação, aliada a inclusão digital, pode se tornar um marco dessa civilização. Contudo, é necessário que se diferencie informação de conhecimento. Sem dúvida, vivemos na Era da Informação.
Sistemas operacionais: uma visão geral
Os sistemas operacionais (OS, na sigla em inglês e SO, em português) são os softwares básicos de um computador. São eles que regulam as trocas de informação entre os componentes internos do computador, como a placa de vídeo, a memória RAM e o processador, os periféricos (impressoras, câmeras digitais) e os outros programas que rodam sobre o SO, chamados de aplicativos.
O SO de um computador pode ser comparado com os alicerces de uma construção: não determinam o uso final do produto, mas condicionam uma série de características, possibilidades e limitações. Entre as características mais marcantes de um sistema operacional está a interface com o usuário.
Todo equipamento que possua uma interface gráfica, aceite outros programas e maneje hardware interno ou externo tem um SO, apesar de nem sempre isso ser notado.
Aparelhos de TV via satélite digitais, telefones celulares, computadores de mão, servidores de Internet e outros têm seus próprios sistemas operacionais ou equivalentes.
Um dos primeiros sistemas operacionais para computadores pessoais, surgido em 1981 (versão 1.0), foi o MS-DOS. Criado pela Microsoft, tornou-se muito popular e levou a empresa a uma posição de destaque comercial. Sem uma interface gráfica, foi a base dos primeiros Windows e manteve-se presente nas versões 95, 98 e Me desse sistema. Até o atual XP apresenta uma simulação desse SO, o "prompt de comando".
Os Macintosh foram os primeiros computadores pessoais a ter uma interface gráfica, devido ao SO utilizado. Já em 1984 os Macs traziam mouse, janelas, menus e ícones para acionar os comandos dos softwares.
O Unix é outro SO bastante conhecido e utilizado até hoje. O primeiro Unix data de 1969, mas vem sendo desenvolvido por diversos grupos desde então. Financiado originalmente por verbas públicas, o código-fonte do sistema foi liberado e deu origem, entre outros, ao Linux. Esses sistemas possuem versões tanto gráficas como com linha de comando.



TEORIA DA COMUNICAÇÃO: EMISSOR, MENSAGEM E RECEPTOR
Nas situações de comunicação, alguns elementos são sempre identificados. Isto é, sem eles, pode-se dizer que não há comunicação. É o que diz a teoria da comunicação.
Os elementos da comunicação são:
Emissor ou destinador: alguém que emite a mensagem. Pode ser uma pessoa, um grupo, uma empresa, uma instituição.
Receptor ou destinatário: a quem se destina a mensagem. Pode ser uma pessoa, um grupo ou mesmo um animal, como um cão, por exemplo.
Código: a maneira pela qual a mensagem se organiza. O código é formado por um conjunto de sinais, organizados de acordo com determinadas regras, em que cada um dos elementos tem significado em relação com os demais. Pode ser a língua, oral ou escrita, gestos, código Morse, sons etc. O código deve ser de conhecimento de ambos os envolvidos: emissor e destinatário.
Canal de comunicação: meio físico ou virtual, que assegura a circulação da mensagem, por exemplo, ondas sonoras, no caso da voz. O canal deve garantir o contato entre emissor e receptor.
Mensagem: é o objeto da comunicação, é constituída pelo conteúdo das informações transmitidas.
Referente: o contexto, a situação aos quais a mensagem se refere. O contexto pode se constituir na situação, nas circunstâncias de espaço e tempo em que se encontra o destinador da mensagem. Pode também dizer respeito aos aspectos do mundo textual da mensagem.
Veja os dois 
textos a seguir:
Nos dois exemplos de comunicação, podemos perceber que uma pessoa (o emissor) escreveu alguma coisa a outra ou outras (o destinatário), dando uma informação (a mensagem). Para isso precisou de papel ou da tela do computador, transformou o que tinha a dizer em um código, (a língua - no texto A, a língua portuguesa; no texto B, a língua russa). Além disso, o emissor, precisou selecionar um conjunto de vocábulos (ou de sinais) no código que escolheu.
            Todo sistema de comunicação é constituído por esse conjunto de elementos, que entra em jogo em cada ato de comunicação para assegurar a troca de informações. Em um esquema, os elementos da comunicação podem ser representados assim:
            Nem sempre a troca de informações é bem sucedida. Denomina-se ruído aos elementos que perturbam, dificultam a compreensão pelo destinador, como por exemplo, o barulho ou mesmo uma voz muito baixa. O ruído pode ser também de ordem visual, como borrões, rabiscos etc.

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